O que é melhor para a saúde, leitecupom betsulvaca ou ‘alternativos’?:cupom betsul

cupom betsul Os humanos são os únicos seres vivos que bebem o leitecupom betsuloutra espécie. A maioria dos animais paracupom betsultomar leite ainda filhotes, quando começam a precisarcupom betsulalimentos mais complexos.

Por que com os humanos é diferente?

As pessoas que vivemcupom betsulpartes do mundo onde as vacas foram domesticadas - começando no sudoeste da Ásia e se espalhando pela Europa - só passaram a serem capazescupom betsuldigerir a lactose cercacupom betsul10 mil anos atrás.

O resultado é que apenas cercacupom betsul30% da população mundial continua produzindo lactase, a enzima necessária para ser capazcupom betsuldigerir lactose até a idade adulta. O restante reduzcupom betsulprodução após a fasecupom betsuldesmame da infância.

A maioria das pessoas torna-se intolerante à lactose, tornando os europeus que bebem leite, junto com algumas populações africanas, do Oriente Médio e do sul da Ásia, a exceção - e não a regra.

Mesmo aqueles que conseguem digeri-la podem querer reduzir a ingestãocupom betsulleite por causacupom betsuloutras preocupações, como saúde e os custos ambientais da pecuária, que têm impulsionado o crescimento do consumocupom betsulalternativas ao leitecupom betsulvaca.

Mas existem benefícios para a saúdecupom betsultrocar o leitecupom betsulvaca por outra bebida, ou o leitecupom betsulvaca fornece nutrientes vitais que não podemos obtercupom betsuloutras fontes? E o leite realmente agrava a intolerância à lactose da maioria das pessoas?

O leitecupom betsulvaca é uma boa fontecupom betsulproteína e cálcio, alémcupom betsulnutrientes, incluindo vitamina B12 e iodo. Ele também contém magnésio, que é importante para o desenvolvimento ósseo e para a função muscular, e soro e caseína, que desempenham um papel importante na redução da pressão arterial.

O Serviço Nacionalcupom betsulSaúde do Reino Unido recomenda que crianças entre um e três anos consumam 350 miligramascupom betsulcálcio por dia, o que significa pouco maiscupom betsulmeio litrocupom betsulleite.

Mas quando se tratacupom betsuladultos, as pesquisas sobre o efeito do leitecupom betsulvaca são conflitantes.

Embora o cálcio seja necessário para manter os ossos saudáveis, não está claro se uma dieta ricacupom betsulcálcio aumenta a resistência a fraturas, por exemplo.

Vários estudos não encontraram redução significativa no riscocupom betsulfratura por beber leite, enquanto alguns indicam que o leite pode, na verdade, aumentar a probabilidade.

Uma pesquisa realizada na Suécia descobriu que mulheres que bebiam maiscupom betsul200 mililitroscupom betsulleite por dia - menoscupom betsulum copo - apresentavam maior riscocupom betsulfraturas. Nesse caso, entretanto, os autores ponderaram que as descobertas não necessariamente indicavam uma relaçãocupom betsulcausalidade. Pode ser que pessoas mais propensas a fraturas tendam a beber mais leite, alertam.

Mas o cálcio é crucial durante a adolescência para o desenvolvimento da força óssea, diz Ian Givens, especialistacupom betsulnutrição da Universidadecupom betsulReading, na Inglaterra.

"Se você não tem o desenvolvimento ósseo correto na adolescência, corre um risco maiorcupom betsulter fraqueza óssea mais adiante na vida, principalmente mulheres após a menopausa, quando perdem os benefícios do estrogênio", diz Givens.

Preocupações com a saúde

Outra preocupação com o leite nas últimas décadas são os hormônios que ele tem.

As vacas são ordenhadas durante a gravidez, quando seus níveiscupom betsulestrogênio aumentam 20 vezes. Embora um estudo tenha vinculado esses níveiscupom betsulestrogênio ao câncercupom betsulmama,cupom betsulovário e uterino, Laura Hernandez, que estuda biologia da lactação na Universidadecupom betsulWisconsin, nos EUA, diz que a ingestãocupom betsulhormônios através do leitecupom betsulvaca não é motivocupom betsulpreocupação.

Afinal, "o leite humano também contém hormônios - faz partecupom betsulser um mamífero", diz ela.

Uma revisão mais recentecupom betsulestudos que investigam se a quantidadecupom betsulestrogênio consumida via leite é prejudicial não encontrou motivo para preocupação.

Os pesquisadores descobriram que os níveiscupom betsulestrogênio só começam a afetar os sistemas reprodutivos dos ratos quando estão presentescupom betsul100 vezes os níveis encontrados no leitecupom betsulvaca. Os pesquisadores só detectaram um aumento nos níveiscupom betsulestrogêniocupom betsulcamundongos fêmeas e uma diminuição dos níveiscupom betsultestosteronacupom betsulcamundongos machos após a dosagem atingir mil vezes os níveis normais.

É muito improvável que os humanos sejam mil vezes mais sensíveis aos níveiscupom betsulestrogênio no leite do que os ratos, diz o autor do estudo, Gregor Majdic, pesquisador do Centrocupom betsulGenômica Animal da Universidadecupom betsulLiubliana, na Eslovênia.

Estudos também descobriram uma ligação entre a ingestãocupom betsulleite e doenças cardíacas, devido ao conteúdocupom betsulgordura saturada. Mas o leite integral contém apenas cercacupom betsul3,5%cupom betsulgordura, o semidesnatado,cupom betsultornocupom betsul1,5% e o leite desnatado, 0,3%. As bebidas sem açúcar feitascupom betsulsoja, amêndoa, cânhamo, coco, aveia e arroz têm níveis mais baixoscupom betsulgordura que o leite integral.

Em um estudo, os pesquisadores dividiram os participantescupom betsulquatro grupos com base na quantidadecupom betsulleite que consumiam e descobriram que apenas aqueles que bebiam mais - quase um litro por dia - tinham um risco aumentadocupom betsuldoença cardíaca. A associação pode ser porque aqueles que bebem tanto leite não têm uma dieta saudável, diz Jyrkia Virtanen, epidemiologista nutricional da Universidade do Leste da Finlândia.

"Apenas uma ingestão muito altacupom betsulleite pode ser ruim, não há pesquisas sugerindo que a ingestão moderada seja prejudicial", diz ele.

Também é possível que aqueles com intolerância à lactose possam beber pequenas quantidadescupom betsulleitecupom betsulvaca. Alguns especialistas argumentam que sintomas adversos - como inchaço e cólicas estomacais - são uma resposta ao acúmulocupom betsullactose no corpo, e cada indivíduo tem um limiar diferente antescupom betsulsentir os sintomas.

Christopher Gardner, cientistacupom betsulnutrição do Stanford Prevention Research Center, na Califórnia, realizou um estudo comparando os sintomascupom betsulpessoas com intolerância à lactose quando bebiam duas xícarascupom betsulleitecupom betsulsoja, leite cru ou leite comum todos os dias. Ele descobriu que muitos deles não apresentavam sintomas graves.

"Descobrimos que a intolerância à lactose é menos uma dicotomia do que uma coisa gradual, e que muitas pessoas podem tolerar quantidades modestascupom betsullaticínios", diz ele.

A crescente demanda por alternativas

Embora existam muitas pesquisas analisando os efeitos do leitecupom betsulvacacupom betsulnossa saúde, há menos pesquisas sobre alternativas ao leite.

Uma olhada no corredorcupom betsulleitecupom betsulqualquer supermercado sugere uma demanda crescente por essas alternativas, feitas com soja, amêndoas, castanhacupom betsulcaju, avelã, coco, macadâmia, arroz, aveia ou cânhamo. O ingrediente principal é processado e diluído com água e outros ingredientes, incluindo estabilizadores, como gomacupom betsulgelana e gomacupom betsulalfarroba.

O leitecupom betsulsoja é o melhor substituto para o leitecupom betsulvacacupom betsultermoscupom betsulproteína, pois é o único com conteúdocupom betsulproteína comparável. Mas as proteínascupom betsulbebidas alternativas podem não ser proteínas "verdadeiras", diz Givens.

"Pode ser uma proteínacupom betsulqualidade substancialmente mais baixa que o leite, que é um ponto crítico para crianças e idososcupom betsulparticular, que têm uma necessidade absolutacupom betsulproteínacupom betsulalta qualidade para o desenvolvimento ósseo", diz ele.

Não há pesquisas que sugiram que possamos obter muita nutrição dos principais ingredientes dessas bebidas, diz Sina Gallo, cientistacupom betsulnutrição do departamentocupom betsulestudos nutricionais e alimentares da George Mason University, na Virgínia, EUA. Eles podem conter outros micronutrientes, ela acrescenta, mas você não obtém os mesmos benefícioscupom betsuluma bebidacupom betsulamêndoa que obteria se comesse amêndoas.

As alternativas ao leite geralmente são enriquecidas com os nutrientes que ocorrem naturalmente no leitecupom betsulvaca, como o cálcio. Mas os cientistas não sabem se vitaminas e minerais enriquecidos nos dão os mesmos benefícios à saúde que os que ocorrem naturalmente no leitecupom betsulvaca e afirmam que são necessárias mais pesquisas para estabelecer as consequências da adiçãocupom betsulcálcio.

Nos EUA, no entanto, o leitecupom betsulvaca é enriquecido com vitamina D, e as pesquisas sugerem que isso pode ter efeitos benéficos semelhantes ao obter a vitamina naturalmente da exposição ao sol.

No entanto, especialistas recomendam que não acreditemos que essas alternativas sejam iguais para crianças, diz a nutricionista Charlotte Stirling-Reed - mesmo quando fortificadas. "O leitecupom betsulvaca é um alimento muito densocupom betsulnutrientes, e o leite vegetal enriquecido nem sempre cobre todos os nutrientes", diz ela.

Stirling-Reed argumenta que precisamoscupom betsulorientaçõescupom betsulsaúde pública sobre se bebidas alternativas podem ser usadas como substituto do leitecupom betsulvaca para crianças e idosos.

"Mudar as crianças do leitecupom betsulvaca para outras bebidas pode gerar um problemacupom betsulsaúde pública, mas ainda não temos muita pesquisa sobre isso."

Também há preocupações sobre o que as alternativas ao leite contêm e o que elas não têm. Embora o leitecupom betsulvaca contenha lactose, um açúcar que ocorre naturalmente, as alternativas ao leite geralmente contêm açúcar adicionado, o que é mais prejudicial à nossa saúde.

Decidir beber leitecupom betsulvaca ou uma das muitas alternativas pode nos deixar confusos -cupom betsulparte porque existem muitas opções. Escolhercupom betsulalternativa ao leite deve envolver analisar as informações nutricionaiscupom betsulcada uma e decidir qual bebida é melhor para você individualmente.

Alguém que não é intolerante à lactose, com alto riscocupom betsuldesenvolver osteoporose ou doença cardíaca, por exemplo, pode escolher o leitecupom betsulvaca com baixo teorcupom betsulgordura, enquanto alguém que se preocupa com o meio ambiente pode escolher aquele com o menor custo ambiental.

"Você pode decidir qual bebida combina com você e continuar a refinarcupom betsuldieta e tomar as decisões certas para o seu contexto", diz Gardner.

Qualquer que sejacupom betsuldecisão, você não estará perdendo nutrientes vitais se seguir uma dieta equilibrada. Na maioria dos casos, um substituto pode ser usado no lugar do leite. "Embora não seja necessário evitar o leite, também não é necessário que bebamos leite", diz Virtanen.

"Ele pode ser substituído por outros produtos - não há um componente alimentar ou alimento absolutamente necessário para a nossa saúde."

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