Por que a evolução levou as preguiças a viveremgrupo de sinais luva betcâmera lenta:grupo de sinais luva bet

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grupo de sinais luva bet Bichos-preguiça, como o nome sugere, não têm nenhuma pressa. Na maioria das vezes, vivem no alto das árvoresgrupo de sinais luva betflorestas que se estendem pela América Central e do Sul, descendo apenas para defecar.
O motivo pelo qual as preguiças se movem tão lentamente é devido a alguns aspectos evolutivos peculiares.
As preguiças modernas -grupo de sinais luva bettrês dedos egrupo de sinais luva betdois dedos - são versões muito menores das preguiças que habitavam o mundo pré-histórico. Preguiças gigantes, algumas das quais pesavam várias toneladas, caminharam sobre o chão durante a última era glacial até cercagrupo de sinais luva bet11 mil anos atrás, levantando-se sobre as patas traseiras para alcançar a folhagemgrupo de sinais luva betárvores.
"O que mudou foi que elas passaram a subir nas árvores e a ter uma dieta quase inteiramente baseadagrupo de sinais luva betfolhas", diz Camila Mazzoni, do Instituto Leibnizgrupo de sinais luva betPesquisagrupo de sinais luva betVida Zoológica e Selvagem, na Alemanha.
"Essa dieta é muito pobregrupo de sinais luva betnutrientes, com uma ingestãogrupo de sinais luva betcalorias muito baixa. Por causa disso, precisam ter uma taxa metabólica muito lenta para lidar com isso."
E parte disso tem a ver com o lugar onde moram. Todas as seis espécies vivemgrupo de sinais luva betflorestas tropicais, um ambiente quente e úmido.

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Isso significa que algumas das vantagens normaisgrupo de sinais luva betum sistema endotérmico não são necessárias. Como o ambiente já é quente, não é preciso gastar uma quantidade enormegrupo de sinais luva betenergia para manter aquecidos os músculos e o sistema cardiovascular.
Então, as preguiças não têm essa característica que confere tantos benefícios a mamíferos. Capazesgrupo de sinais luva betregular internamente a temperatura corporal, mamíferos podem vivergrupo de sinais luva betclimas mais frios - muito mais frios que répteis ou outros animaisgrupo de sinais luva betsangue frio.
Mas isso também tem desvantagens. Manter esse sistema consome muita energia, e os mamíferos precisam comer muito mais para manter os músculos necessários para o movimento aquecidos. É por isso que estes animais podem corrergrupo de sinais luva betum dia frio, enquanto os lagartos permanecem lentos - se é que se se mexem.
Essa adaptação endotérmica permitiu que os mamíferos colonizassem a maior parte dos ambientes da Terra - incluindo os polos.
Um relacionamento íntimo com as árvores
Mas,grupo de sinais luva betoutros lugares, alguns mamíferos abandonaram traços endotérmicos que a evolução lhes deu. Ao fazerem isso, adotaram um estilogrupo de sinais luva betvida lento para economizar energia, semelhantemente aos animaisgrupo de sinais luva betsangue frio.
"Como as preguiças não têm a termorregulação da maioria dos mamíferos, elas precisamgrupo de sinais luva betmuito menos energia", diz Mazzoni.
"Mas isso significa que eles só podem viver nos trópicos e não no alto das montanhas, onde a temperatura fica bastante baixa. Dito isto, a preguiçagrupo de sinais luva betdois dedos é um pouco mais flexível e pode subir um pouco mais nas montanhas da Costa Rica."

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A vidagrupo de sinais luva betárvores das preguiças significa que passam muito pouco tempo sob riscogrupo de sinais luva betserem atacadas por predadores, como a onça-pintada. Essa é outra razão pela qual as reações extremamente rápidas - e a enorme quantidadegrupo de sinais luva betenergia que isso exige - simplesmente não são necessárias. "Eles têm um relacionamento íntimo com as árvores, dependem delas", diz Mazzoni.
A especialista explica que as preguiças costumam "subir ao topo do dossel pela manhã para obter energia do sol e, quando fica muito quente, voltam para a sombra". Esse comportamento é mais típicogrupo de sinais luva betanimaisgrupo de sinais luva betsangue frio - lagartos e outros répteis - do quegrupo de sinais luva betmamíferos.
Becky Cliffe, zoóloga britânica que trabalha na Fundaçãogrupo de sinais luva betPreservaçãogrupo de sinais luva betPreguiças da Costa Rica, diz somente quando vemos preguiças na natureza que realmente entendemos como elas são lentas.
"Você sabe que elas se movem devagar, mas então olha para toda e qualquer parte do seu corpo - quando viram a cabeça ou mesmo quando piscam - e vê que tudo é feito muito devagar. Você tem que gastar muito tempogrupo de sinais luva betcampo para observá-las."
Algas e fungos nos pelos
Olhe atentamente para a preguiça e você notará que seu pelo tem uma tonalidade verde. Pode ser tentador supor que estes animais se tornaram tão sedentários que viraram o largrupo de sinais luva betalgas verdes e musgos ao seu redor. Mas há algo muito mais fascinante por trás disso.
"O pelo delas tem um tipogrupo de sinais luva betabertura na qual as algas e fungos podem crescer. Não é porque são lentas. Há algum tipogrupo de sinais luva betrelacionamento simbiótico acontecendo aí", diz Mazzoni.
Para que servem essas algas? Muitos cientistas estão tentando descobrir. "Pode ser que seja bom para camuflagem", acrescenta Mazzoni. As algas verdes e os fungos podem ajudar as preguiças a se misturarem com o dossel da floresta.
"Também pode ser uma maneiragrupo de sinais luva betobterem proteína extra", diz a especialista, observando que, às vezes, se vê preguiças lambendo as algas que crescemgrupo de sinais luva betseus pelos.
O crescimentogrupo de sinais luva betfungos também pode ajudar a reduzir o númerogrupo de sinais luva betparasitas. "Seu pelo é quase completamente à prova d'água e afasta muitos parasitas. Preguiças têm menos parasitas que outros mamíferosgrupo de sinais luva bettamanho semelhante."

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Leite a conta-gotas
Outra característica que distinguem preguiçasgrupo de sinais luva betrelação a outros mamíferos é a quantidadegrupo de sinais luva betleite que produzem para seus filhotes.
"As mães não armazenam grandes quantidadesgrupo de sinais luva betleite, então, sai gota a gota", diz Cliffe. Os filhotes se prendem perto do mamilo e se alimentam quando o leite escorre.
Os anosgrupo de sinais luva betCliffe observando preguiças na selva da Costa Rica forneceram a ela muitas informações sobre seu comportamento.
"Elas não pulam ou correm. Mas têm braços incrivelmente fortes. Se um humano e uma preguiça travassem uma luta, a preguiça definitivamente venceria."
Só que as pernas da preguiça - que não são necessárias para se movimentargrupo de sinais luva betuma velocidade vertiginosa ou mesmo para sustentar todo seu peso na maior parte do tempo - não têm a mesma massa muscular.
Se as preguiças não tivessem passado a vivergrupo de sinais luva betambientes quentes e úmidos cobertos por árvores, elas poderiam se movimentar mais rapidamente. Mas, ao longogrupo de sinais luva betinúmeras gerações, atingiram a um ritmogrupo de sinais luva betvida perfeitamente adequado ao seu ambiente.
"Eles mostram que você não precisa correr contra o tempo para buscar comida", diz Cliffe.
Leia aqui a versão original deste texto,grupo de sinais luva betinglês, na BBC Future.

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