Licença-maternidade: o país rico onde as mulheres não têm direito ao afastamento remunerado:aposta ganha bets

  • Krystin Arneson
  • BBC Work Life
Mulher trabalhando com bebê no colo

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aposta ganha bets Os Estados Unidos podem ser uma das nações mais ricas do mundo, masaposta ganha betsum quesito importante apareceaposta ganha betsúltimo: é o único país rico que não oferece um programa nacionalaposta ganha betslicença parental remunerada.

Hoje, apenas 21% dos trabalhadores americanos têm acesso à licença familiar remunerada por meioaposta ganha betsseus empregadores — embora,aposta ganha betsacordo com uma pesquisa do Pew Research Center,aposta ganha bets2015,aposta ganha betsquase metadeaposta ganha betstodas as famílias biparentais o pai e a mãe trabalhamaposta ganha betstempo integral.

Essa faltaaposta ganha betsprovisão contrasta fortemente com as nações europeias, onde a licença parental subsidiada é padrão.

Pesquisas mostram que a licença parental remunerada oferece benefícios indiscutíveis para pais, filhos e as sociedades dos países que a oferecem.

Há também um amplo apoio para isso nos EUA;aposta ganha betsacordo com um estudo acadêmico publicadoaposta ganha betsabril, cercaaposta ganha bets82% dos americanos apoiam o acesso à licença parental remunerada. Percentual que se mantém praticamente o mesmo há anos — e inclui o apoioaposta ganha betstodo o espectro político.

Os motivos pelos quais os EUA permanecem um caso isolado no que se refere à licença parental remunerada são complexos, combinando as necessidades do pós-guerra com uma complicada identidade cultural nacional baseada no individualismo e na autodeterminação.

Agora, no entanto, há uma pressão significativa para a mudança.

Em abril, o presidente dos EUA, Joe Biden, propôs um pacoteaposta ganha betsbenefíciosaposta ganha betsUS$ 225 bilhões para fornecer licença médica e familiar paga, que permitiria aos trabalhadores tirar até 12 semanasaposta ganha betslicença remunerada para cuidaraposta ganha betsum recém-nascido ou membro da família.

Em um país que se encontra mais polarizado do que nunca, dados mostram que a licença parental remunerada é uma das raras questões que pode contar com o apoioaposta ganha betseleitoresaposta ganha betstodos os tipos.

Então, por que nada foi promulgado a nível nacional até agora — e como o planoaposta ganha betsBiden, que precisa ser aprovado pelo Congresso, pode se tornar realidade desta vez?

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Globalmente, a base para a licença parental remunerada nacional foi lançada pelo Congresso Internacionalaposta ganha betsMulheres Trabalhadorasaposta ganha bets1919, um grupo que incluía muitas mulheres americanas, escreveu Mona Siegel, professoraaposta ganha betshistória na Universidade do Estado da Califórnia, nos EUA, autora de Peace on Our Terms: The Global Battle for Women's Rights After the First World War.

As demandas desse grupo por modelosaposta ganha betstrabalho mais justos após a Primeira Guerra Mundial incluíam 12 semanasaposta ganha betslicença maternidade remunerada como "uma necessidade médica e um direito social", política adotada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT)aposta ganha betsnovembroaposta ganha bets1919.

Nas duas décadas seguintes, países europeus e latino-americanos começaram a consagrar essas políticasaposta ganha betslei, mas foi o fim da Segunda Guerra Mundial que consolidou esse processo, sobretudo na Europa.

"Parte disso tinha a ver com os temoresaposta ganha betsdeclínio demográfico — com a perda populacional durante a Segunda Guerra Mundial e o que parecia ser a necessidadeaposta ganha betsse recuperar daqueles anos e garantir que houvesse uma forçaaposta ganha betstrabalho forte no futuro", explica Siegel.

Resumindo, a Europa precisavaaposta ganha betsbebês para ajudar a repovoar suas nações devastadas pela guerra — eaposta ganha betsuma forçaaposta ganha betstrabalho forte para reconstruir as economias enquanto isso.

Na era do pós-guerra, diz Siegel, os argumentos europeus para a licença maternidade remunerada nacional foram formulados principalmenteaposta ganha betstermos econômicos, e nãoaposta ganha betstorno dos benefícios sociaisaposta ganha betsque nos concentramos hoje.

O cenário do pós-guerra parecia um pouco diferente nos EUA, no entanto.

Mãe com bebê no colo

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Legenda da foto,

Quatro quintos dos trabalhadores americanos não têm acesso a nenhuma licença parental remunerada

"Não tínhamos o mesmo tipoaposta ganha betsmedo sobre a necessidadeaposta ganha betsaumentar a população", explica Joya Misra, professoraaposta ganha betssociologia e políticas públicas da Universidadeaposta ganha betsMassachusetts, nos EUA.

O país não havia sofrido perdas populacionais tão grandes na guerra, a economia estava indo bem e a imigração estava fortalecendo o mercadoaposta ganha betstrabalho.

Isso significava que as mulheres que eram mães nos Estados Unidos estavam "sendo encorajadas a voltar para casa, a liberar os empregos para os homens que estavam voltando do conflito e a se tornar donasaposta ganha betscasa tomando conta da família", afirma Terri Boyer, diretora fundadora do Instituto Anne Welsh McNultyaposta ganha betsLiderança Feminina da Universidade Villanova, nos EUA.

Trauma pós-guerra — e estratégias divergentes

As ideologias políticas extremas que surgiram globalmente influenciaram o modo como as nações elaboraram políticasaposta ganha betsbem-estar no período pós-guerra.

Tanto os Estados Unidos quanto as nações da Europa Ocidental queriam reforçar as tradições democráticas após o trauma da Segunda Guerra Mundial, mas adotaram abordagens diferentes.

Os países europeus, explica Siegel, sentiram os efeitos do fascismo diretamente, e desse trauma veio a sensaçãoaposta ganha betsque a filosofia socialaposta ganha bets"cada um por si" era "alienante demais e deixava as pessoas vulneráveis ​​a ideologias extremistas".

Isso levou a um amplo apoio político a um estadoaposta ganha betsbem-estar social como uma ferramenta para gerar estabilidade social e econômica — e a solidariedade necessária para respaldar a democracia.

A licença-maternidade no Reino Unido, por exemplo, surgiu junto com as reformas voltadas para saúde pública e aposentadoria dos trabalhadores.

Os Estados Unidos, no entanto, reforçaramaposta ganha betsmentalidade cultural individualista, particularmente à medida que seu relacionamento com a então União Soviética se deteriorou depois da guerra.

Na esteira disso, uma "forte antipatia" por qualquer coisa que pudesse ser rotuladaaposta ganha betssocialista, ou pior, comunista, tornava muito mais difícil angariar apoio para criar políticasaposta ganha betsbem-estar socialaposta ganha betsbenefício universal, diz Siegel.

Ela observa que "qualquer tipoaposta ganha betsassistência médica para mães ou bebês que frequentemente acompanham a licença-maternidade remunerada era considerada medicina social".

Qual trabalho — eaposta ganha betsquem — é valorizado?

O individualismo americano alimentou as percepções do valor social e econômico da licença-maternidade.

Na Europa, a licença parental remunerada costumava andaraposta ganha betsmãos dadas com a saúde pública e a educação infantil patrocinada pelo estado — uma trinca por meio da qual os pais podiam formar um vínculo com os filhos e depois voltar ao mercadoaposta ganha betstrabalho enquanto seus filhos recebiam uma sólida formação educacional.

O imposto a pagar por esses programas universais plantava as sementes para uma futura forçaaposta ganha betstrabalho forte e uma sociedade educada e saudável, o pensamento era esse.

Mulher trabalhando grávida

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Legenda da foto,

Os trabalhadores operários têm menos chanceaposta ganha betsobter licença remunerada do que aqueles com empregos corporativos

Mas nos Estados Unidos, a licença parental paga foi vista com mais desconfiança;aposta ganha betsvezaposta ganha betsuma maneiraaposta ganha betsmanter as pessoas na forçaaposta ganha betstrabalho, muitos viam como "um direito do qual as pessoas vão tirar vantagem para obter dinheiro do governo financiado por empresas e contribuintes", diz Boyer.

Essa visão estava enraizada na maneira como os diferentes tiposaposta ganha betstrabalho e, na verdade, as pessoas foram valorizadas nos anos pós-guerra, e na ideiaaposta ganha betsque a licença parental universal remunerada poderia encorajar as famílias "erradas" a se reproduzir.

Houve, segundo Siegel, uma "forte pressão" para estabelecer que as mulheres afro-americanas que realizavam trabalho doméstico ou agrícola estavamaposta ganha betsalguma forma "fora do reino do trabalho" e excluí-las.

"Havia um medo realaposta ganha betsque, se você aprovasse qualquer tipoaposta ganha betspolítica federal abrangenteaposta ganha betslicença maternidade, isso incluiria mulheres afro-americanas e, mais recentemente, mulheres imigrantes."

Parte do mercadoaposta ganha betstrabalho dos EUA ainda segue fortemente as linhas raciais, com muito mais serviçosaposta ganha betsbaixa remuneração e empregos agrícolas sendo realizados por minorias.

Apenas 8% dos trabalhadores no quartil salarial inferior (que geralmente ganham menosaposta ganha betsUS$ 14 por hora) tiveram acesso à licença parental remuneradaaposta ganha bets2020,aposta ganha betscomparação com cargos administrativos que são preenchidos com mais frequência por candidatos brancos mais abastados e oferecem benefícios mais abrangentes.

Hoje, não é incomum ouvir comentários sobre a ideiaaposta ganha betsque as famílias pobres não deveriam receber apoio do governo porque "é culpa delas mesmo serem pobres".

Isso "remete a um certo nívelaposta ganha betspercepção racistaaposta ganha betsque se você está ajudando a todos, significa que está ajudando pessoas que não merecem", diz Misra.

"E aquelas pessoas que são definidas como não merecedoras tendem a ser pessoasaposta ganha betscor."

"O racismo desempenhou um papel fundamental na forma como estruturamos isso", ela acrescenta.

"E uma vez estruturado, é muito difícilaposta ganha betsdesconstruir."

Deixar nas mãos do mercado

Esses fatores ajudam a explicar por queaposta ganha betsgrande parte foi deixado nas mãos das empresas privadas determinar a licença parental para os funcionários, reforçando um sistema que privilegia alguns acimaaposta ganha betsoutros e deixa 80% da população ativa para trás.

Parte da razão pela qual nenhum avanço foi feito na política a nível federal é que os legisladores estão divididos sobre como ela deve ser financiada.

"Os formuladoresaposta ganha betspolíticas públicas discordam sobre como estruturá-la e como pagar por isso", diz Angela Rachidi, pesquisadoraaposta ganha betsestudos da pobreza do American Enterprise Institute.

"As pesquisasaposta ganha betsopinião pública mostram que o povo americano não quer que o governo federal financie um programaaposta ganha betslicença remunerada, preferindo que os empregadores paguem por isso. Mas as licenças pagas aumentariam os custos para os empregadores e reduziriam o empregoaposta ganha betsgeral."

Mulher trabalhando com bebê no colo

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Legenda da foto,

A pandemia revelou uma sobrecarga ingerenciável sobre as mães que trabalham — mas será que isso levará a mudanças?

Os americanos são realmente hesitantes quando se trataaposta ganha betsum programaaposta ganha betsfinanciamento público.

A mesma pesquisa que mostrou que 82% dos americanos apoiam a licença parental remunerada também revelou que apenas 47% apoiam o financiamento do governo para a mesma.

Os autores do estudo escrevem que essa relutância reflete "uma ideologia dominante do fundamentalismoaposta ganha betsmercado", que envolve "uma preferência por mercados autorregulados e livresaposta ganha betsinterferência governamental".

Essa hesitação levou alguns líderes empresariais a presumir que teriamaposta ganha betsarcar com os encargos financeirosaposta ganha betsqualquer programaaposta ganha betslicença parental obrigatórioaposta ganha betsâmbito nacional — algo que alguns relutamaposta ganha betsfazer.

Em 2016, um número significativoaposta ganha betsgrandes empresas nos Estados Unidos ainda não oferecia licença parental remunerada para trabalhadores não assalariados, pais não biológicos ou pais adotivos.

Quanto às pequenas empresas, muitas simplesmente não têm fluxoaposta ganha betscaixa para viabilizar o investimentoaposta ganha betslongo prazoaposta ganha betsseus funcionários.

De acordo com a propostaaposta ganha betsBiden, no entanto, o financiamento não virá dos empregadores, mas dos que ganham mais.

O plano dele prevê aumentar a alíquotaaposta ganha betsimpostoaposta ganha betsrenda para o 1% dos americanos mais ricosaposta ganha bets37% para 39,6%, alémaposta ganha betsaumentar os tributos sobre ganhosaposta ganha betscapital e dividendos para aqueles que ganham maisaposta ganha betsUS$ 1 milhão por ano.

Pode ajudar a ele o fatoaposta ganha betsjá existirem precedentesaposta ganha betssucesso dentro do país — e que estão funcionando.

Vários estados já promulgaramaposta ganha betsprópria legislação — um padrão que costuma preceder a política nacional nos EUA.

Califórnia, Nova Jersey, Rhode Island, Nova York, Washington e Massachusetts, assim como Washington DC, estabeleceram licença parental remunerada por meioaposta ganha betsum imposto sobre a folhaaposta ganha betspagamento, e logo se juntarão a eles Connecticut (2022), Oregon (2023) e Colorado (2024).

(Até o próprio governo federal concede 12 semanasaposta ganha betslicença parental remunerada.)

"Vemos que os estados que adotaram foram realmente bem-sucedidos, que os donosaposta ganha betsempresas disseram: 'Ei, isso está, na verdade, ajudando meu negócio; não estou perdendo tantos trabalhadores; estou meio que arrecadando sobre o investimento que fiz'" na forçaaposta ganha betstrabalho, diz Misra.

Mudança à vista?

No momento, diz Misra, os EUA têm uma "janela política" para efetuar mudanças devido à forma como a pandemiaaposta ganha betscovid-19 expôs implacavelmente as desigualdades relacionadas ao gênero, segurança no trabalho e cuidado infantil.

Desde a pandemia, maisaposta ganha bets3 milhõesaposta ganha betsmulheres deixaram o mercadoaposta ganha betstrabalho americano.

Como resultado, as pessoas estão acordando para os benefícios econômicos da assistência socialaposta ganha betslarga escala para as famílias. A saúde mental também está sob os holofotes mais do que nunca.

Antes da covid-19, a incapacidadeaposta ganha bets"conciliar tudo" pode ter sido vista como um fracasso pessoal pelas mães,aposta ganha betsvezaposta ganha betsum problema estrutural que deveria ser abordado pela política.

Mas há uma compreensão crescente — especialmente entre os profissionais mais jovens —aposta ganha betsque é necessário mais apoio para ajudar os pais com uma carga impossívelaposta ganha betsgerir.

A obrigatoriedade nacional da licença parental remunerada teria vários benefícios.

"Quanto mais pessoas temos na forçaaposta ganha betstrabalho assalariada, que também são capazesaposta ganha betsser produtivas (ou seja, não ter que se preocupar com responsabilidades concorrentesaposta ganha betstomar contaaposta ganha betscrianças etc.), quanto maior nossa produção econômica, mais rápido nosso crescimento e melhor nossos resultados sociais", diz Boyer.

Se as mulheres não retornarem ao mercadoaposta ganha betstrabalho, ela acrescenta, isso forçará os formuladoresaposta ganha betspolíticas públicas a encarar o fatoaposta ganha betsque as empresas não conseguem encontrar pessoas para preencher as vagas, e oferecer melhores benefícios para se manterem competitivas.

Mas isso não é um argumento para deixar o mercado seguir seu curso:

"A única maneiraaposta ganha betsfazer isso [promulgar uma política nacional] é ter algum tipoaposta ganha betsassistência a nível federal ou público."

Resta saber se as iniciativasaposta ganha betsBiden podem ser aprovadas — mas mesmo proponentes como Misra não estão confiantes.

"Acho que minha hesitação tem a ver com a maneira partidária como a política acontece", diz ela, citando o uso do obstrucionismo como último recurso, mas uma ferramenta eficaz para impedir a aprovação da legislação.

Há maneirasaposta ganha betscontornar isso — mas poderia levar à aprovação do projetoaposta ganha betslei sem garantias vitais para os trabalhadoresaposta ganha betsque seus empregos seriam protegidos.

"A pandemia tem sido enormemente destrutivaaposta ganha betsvárias maneiras, mas com a destruição sempre vem a construção — porque você tem que descobrir como vamos recompor o sistema", ela acrescenta.

"E oferece, portanto, a oportunidadeaposta ganha betsrepensarmos como estamos fazendo as coisas e considerar como estamos fazendo as coisas — eu só queria estar mais confianteaposta ganha betsque isso realmente vai acontecer."

aposta ganha bets Leia a versão original aposta ganha bets desta reportagem (em inglês) no site BBC Work Life aposta ganha bets .

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