Como o bullying no trabalho pode afetar aquero jogos de tirosaúde:quero jogos de tiro

quero jogos de tiro Em 2015, pouco depoisquero jogos de tiroSoma Ghosh começar um novo emprego como consultoraquero jogos de tirocarreiras, começou a sentir medo todos os dias no escritório.

Um colega criticava constantemente seu desempenho, culpando-a pelos erros dos outros e a humilhando. O bullying constante logo começou a pesar sobre ela.

Ghosh desenvolveu ansiedade e depressão, mas também houve efeitos emquero jogos de tirosaúde física, incluindo problemas para dormir, sintomas recorrentesquero jogos de tirogripes e resfriados, o surgimentoquero jogos de tiroum caroço na axila e dores nos dedos, mãos e ombros, causadas pela pressãoquero jogos de tirotrabalhar horas extras sem os intervalos adequados.

Pesquisadores sabem há muito tempo quais são os efeitos adversos à saúde mental do bullying no localquero jogos de tirotrabalho. Mas apenas recentemente — graças a estudos que utilizam os registrosquero jogos de tirosaúde pública dos países escandinavos — eles começaram a fazer descobertas que indicam que esse bullying também pode ter efeitos sérios na saúde física.

Perigo para o coração

Um artigoquero jogos de tiro2018, escrito por um grupo liderado por Tianwei Xu, da Universidadequero jogos de tiroCopenhague, analisou dadosquero jogos de tiroquase 80 mil trabalhadores na Suécia e na Dinamarca.

Os pesquisadores acessaram relatórios para averiguar se os participantes sofreram bullying no trabalho e,quero jogos de tiroseguida, procuraram registrosquero jogos de tirosaúde para ver se haviam desenvolvido alguma doença cardiovascular nos quatro anos seguintes.

Um padrão claro emergiu dos dados daqueles milharesquero jogos de tirohomens e mulheres. Os 8% a 13% dos entrevistados que disseram que sofreram bullying tiveram 1,59 vezes mais chances do que os outros participantesquero jogos de tirodesenvolver uma doença cardíaca ou ter um derrame.

A incidênciaquero jogos de tiroproblemas relacionados ao coração aumentouquero jogos de tiro59% nos que foram vítimasquero jogos de tirobullying,quero jogos de tirocomparação com os que não haviam sido intimidados.

Isso se manteve mesmo depois que os pesquisadores controlaram fatores que poderiam gerar confusão, como índicequero jogos de tiromassa corporal e tabagismo. Eles também descobriram uma relação dose-resposta: quanto mais os participantes disseram que haviam sido intimidados, maior o riscoquero jogos de tirodesenvolver problemas cardíacos.

Ao traduzir suas descobertas para toda a população, Xu explica que, se houver um nexoquero jogos de tirocausalidade entre o assédio moral no trabalho e as doenças cardíacas, "a remoção do assédio moral no localquero jogos de tirotrabalho significaria que poderíamos evitar 5%quero jogos de tirotodos os casosquero jogos de tirodoenças cardiovasculares". Embora o estudo não prove isso, seria uma perspectiva impressionante.

O coração não é a única parte do corpo que pode ser afetada pelo assédio moral no localquero jogos de tirotrabalho. Em um estudo semelhante com participantes da Suécia, Dinamarca e Finlândia, os pesquisadores descobriram que um histórico recentequero jogos de tirointimidação no trabalho estava associado a um risco 1,46 vezes maiorquero jogos de tirodesenvolver diabetes tipo 2 na década seguinte.

É verdade que esses estudos observacionais não podem provar totalmente que o assédio moral no localquero jogos de tirotrabalho causa problemas cardíacos e diabetes. É possível, por exemplo, que vulnerabilidades preexistentes aumentem o riscoquero jogos de tirouma pessoa sofrer bullying e o riscoquero jogos de tirodesenvolver problemasquero jogos de tirosaúde mais tarde.

No entanto, Xu e seus colegas acreditam que existem mecanismos plausíveis que poderiam explicar como o bullying leva diretamente a doenças físicas. Isso inclui níveis altosquero jogos de tirohormônios do estresse e a reaçãoquero jogos de tirovítimasquero jogos de tirobullying, que podem adotar comportamentos prejudiciais, como comerquero jogos de tiroexcesso ou beber muito álcool.

Os pesquisadores planejam explorar essas possibilidadesquero jogos de tirotrabalhos futuros.

Por enquanto, porém, Xu diz que "os empregadores devem estar cientes das consequências adversas para seus funcionários ao sofrerem bullying no localquero jogos de tirotrabalho".

Ela aconselha as vítimasquero jogos de tirobullying a "procurar ajuda o mais rápido possível".

Não é apenas para o bem da vítima que os empregadores criam programas e sistemas para impedir o assédio moral no localquero jogos de tirotrabalho. Os funcionários que testemunham bullying com outros colegas também podem sofrer efeitos adversos na saúde.

Pesquisadores do Institutoquero jogos de tiroPsicologia do Trabalho da Universidadequero jogos de tiroSheffield descobriram que, mesmo sem sofrer bullying direto, a equipe que observou o comportamento sofreu um declínio no seu bem-estar relacionado ao trabalho, se sentindo mais deprimida.

Pesquisas anteriores da Singapore Management University também concluíram que a estarquero jogos de tirocontato, mesmo que indireto, com o assédio moral afeta a saúde mental, o que, porquero jogos de tirovez, afetaquero jogos de tirosaúde física.

Outra pesquisa da Universidadequero jogos de tiroSheffield também mostra que testemunhar o bullying pode prejudicar funcionários que não têm apoio social ou que têm tendência ao pessimismo.

O professor Jeremy Dawson, coautor do estudo, aconselha que, se você observou o assédio moral no localquero jogos de tirotrabalho, deve falar a respeito.

"Isso pode ser com a vítima (por exemplo, perguntando como ela está) ou com outras pessoas (e as conversas podem ser sobre a formaçãoquero jogos de tiroum plano para abordar o problema ou apenas uma trocaquero jogos de tiroexperiências)", ele escreve.

Ele também incentiva os funcionários a denunciar o bullyingquero jogos de tirotodas as maneiras possíveis — por meioquero jogos de tirocanais oficiais, chefes ou outros colegasquero jogos de tiroconfiança.

Dados os efeitos aparentemente amplos e prejudiciais do assédio moral no localquero jogos de tirotrabalho — tanto para vítimas quanto para testemunhas —, é mais importante do que nunca criar uma cultura colaborativa na qual o assédio moral seja eliminado antesquero jogos de tirose enraizar.

Soma Ghosh, que desde então estabeleceu seu próprio negócio como consultoraquero jogos de tirocarreira para mulheres, diz que os empregadores deveriam fazer mais para proteger seus funcionários do assédio moral no localquero jogos de tirotrabalho e que, se soubesse dessas descobertas, teria largado o emprego ainda mais cedo.

Ela incentiva qualquer pessoa que acredite estar passando por problemasquero jogos de tirosaúde mental ou física como resultado do bullying a falar com alguém, como um clínico geral ou um psicólogo.

"Não é algo que vai desaparecer", alerta ela.

Este artigo não foi escrito por um funcionário da BBC. Seu autor é o dr. Christian Jarrett, editor sênior da revista Aeon. Seu próximo livro, sobre mudançaquero jogos de tiropersonalidade, será publicadoquero jogos de tiro2021. Veja a versão original aqui, no site da BBC Worklife.

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