RFI - Ao términocasa pixuma primeira rodadacasa pixconsultas com os partidos políticos representados na Assembleiacasa pixDeputados francesa, o presidente Emmanuel Macron anunciou que se recusa a nomear um governocasa pixesquerda. O líder da França Insubmissa, Manuel Bompard, denunciou, no canal BFMTV, “um golpe antidemocrático inaceitável”.
Macron rejeitou, nesta segunda-feira (26), nomear como primeira-ministra a candidata da Nova Frente Popular (NFP)casa pixesquerda, Lucie Castets,casa pixnome da "estabilidade institucional".
O chefecasa pixEstado convocou uma nova rodadacasa pixconsultas com partidos e "personalidades" para superar o bloqueio político que perdura no país desde as eleiçõescasa pix7casa pixjulho. A votação resultou num Parlamento divididocasa pixtrês grandes blocos, sem que nenhum deles tenha conseguido formar maioria até o momento.&nbsp;
"Um governo baseado apenas no programa e os partidos propostos pela aliança com maior númerocasa pixdeputados, a Nova Frente Popular (de esquerda), seria imediatamente censurado" na Assembleia (câmara baixa), ressaltou o chefecasa pixEstadocasa pixcomunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu. As consultas, iniciadas no final da semana passada, serão retomadas nessa terça-feira (27).
Sem citar o partidocasa pixesquerda radical França Insubmissa (LFI), fundado pelo ex-candidato à presidência Jean-Luc Mélenchon, Macron exortou socialistas, ecologistas e comunistas que formam a NFP a "cooperarem com outras forças políticas".&nbsp;
A decisãocasa pixMacron provocou reações indignadas da oposição. De imediato, o líder da LFI Manuel Bompard denunciou, no canal BFMTV, “um golpe antidemocrático inaceitável”. Em comunicado, a LFI escreveu que “o presidente da República acabacasa pixtomar uma decisãocasa pixexcepcional gravidade. Ele não reconhece o resultado do sufrágio universal que colocou a Nova Frente Popular à frente dos votos", denunciou a sigla.
A Nova Frente Popular afirmou que só retornará ao Eliseu se for para discutir sobre um governo chefiado pela economista Lucie Castets, do Partido Socialista.
O secretário nacional do Partido Comunista, Fabien Roussel, reiterou na emissora BFMTV a posição da NFP que se recusou a participarcasa pixoutras discussões se Lucie Castets não for nomeada chefecasa pixgoverno. Ele também pediu "uma grande mobilização popular" nos dias que virão.
Já a líder ecologista, Marine Tondelier, criticou o argumento da "instabilidade" evocado por Macron, lembrando que ele dissolveu a Assembleia Nacional sem qualquer consulta à população ou à classe política. "Recusar o resultadocasa pixuma eleição para a qual os franceses nunca foram tão numerosos a votar é uma irresponsabilidade democrática perigosa", denunciou no X a secretária nacional do partido ecologista. “Continuaremos a lutar para respeitar a vontade dos franceses”, acrescentou ela.
<h3>Extrema direita e direita alertaram sobre censura</h3>
A indicaçãocasa pixLucie Castets parecia a alternativacasa pixbom senso para neutralizar a rejeição ao partidocasa pixMélenchon, apesarcasa pixa LFI contar com o maior númerocasa pixdeputados na coligação. No entanto, a extrema direita, a direita e parlamentarescasa pixcentro, inclusive do movimentocasa pixMacron, preveniram o presidente que votariam uma moçãocasa pixcensura, caso ecologistas, comunistas e socialistas insistissem na aliança com a França Insubmissa, mesmo com Mélenchon declarando estar disposto a abrir mãocasa pixministérios.&nbsp;
Um tal executivo “seria imediatamente censurado por todos os outros grupos representados na Assembleia Nacional” e “a estabilidade institucional do nosso país exige, portanto, que não escolhamos esta opção”, escreve a presidência.
Macron também “apelou a todos os líderes políticos para que estejam à altura da situação, demonstrando um espíritocasa pixresponsabilidade”.
O presidente vai lançar na terça-feira (27) “um novo ciclocasa pixconsultas” para encontrar um primeiro-ministro, com dirigentes partidários e “personalidades que se distinguem pela experiência ao serviço do Estado e da República”. Encontrar uma solução à crise política é urgente, para tranquilizar os mercados e elaborar o orçamentocasa pix2025, que será debatido a partircasa pixoutubro.
Embora uma primeira sériecasa pixconsultas não tenha permitido encontrar um nome para substituir o atual primeiro-ministro demissionário Gabriel Attal, “a minha responsabilidade é que o país não fique bloqueado nem enfraquecido”, garante o presidente francês.
Macron alertou que “os partidos políticos do governo não devem esquecer as circunstâncias excepcionais da eleição dos seus deputados no segundo turno das eleições legislativas,casa pix7casa pixjulho". Uma maneiracasa pixlembrar que nenhum dos três blocos que emergiram das urnas – esquerda, centro e direita – tem a maioria absoluta da Assembleia ou sequer se aproximamcasa pixuma maioria relativa. O que obriga as forças políticas a superar a aversão ao compromisso. &nbsp;(Com informaçõescasa pixAFP).

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Mundo

Oposição denuncia 'golpe' após Macron anunciar que se recusa a nomear governocasa pixesquerda

Agência Brasil - A oposição venezuelana reunida na Plataforma Unitária – coalizão que apoiou o candidato Edmundo González – informou nesta quarta-feira (21) que não reconhece a competência da Sala Eleitoral do Tribunal Supremocasa pixJustiça (TSJ) do país para resolver o impasse sobre a eleição presidencialcasa pix28casa pixjulho.
“A Sala Eleitoral do TSJ não pode atribuir-se as funções e faculdades do órgão eleitoral porque não lhes competem”, diz o comunicado, acrescentando que o Supremo estaria violando a "separação dos Poderes [o Poder Eleitoral é separado do Poder Judiciário] e “invadindo o exclusivo dever do Conselho Nacional Eleitoral (CNE)”.
O comunicado da oposição é divulgado enquanto aguarda-se a sentença definitiva sobre a eleição do dia 28casa pixjulho, que deve ser emitida nos próximos dias pelo Supremo venezuelano.
O comunicado da oposição acrescentou que seria “ineficaz e nula toda eventual sentença da Sala Eleitoral que possa validar a fraude eleitoral” e diz que, com isso, os magistrados do TSJ estariam “violando os direitos inalienáveis dos eleitorais e incorreriamcasa pixresponsabilidade penal, civil e administrativa”.
Ainda segundo o comunicado, assinado por Edmundo González, María Corina Machado e pela Plataforma Unitária, o CNE deve publicar as atascasa pixescrutínios dos votos e reafirma que o vencedor da eleição foi Edmundo González, contrariando a proclamação do CNE que deu a reeleição à Nicolás Maduro.
Além disso, agradecem aos “países do mundo que têm expressado a necessidadecasa pixuma auditoria internacional independente e confiável das atas, na sede do CNE e com presença dos representantes das forças políticas”.
<h3>Perícia TSJ</h3>
Nesse domingo (18), magistrados do TSJ foram até o CNE para verificar se as atas entregues pelo Poder Eleitoral são as mesmas que estão na basecasa pixdadoscasa pixtotalização dos votos.
Além disso, o tribunal informou que já foram analisadas maiscasa pix60% das atas com a presençacasa pixobservadores nacionais e internacionais, entre eles, o Conselhocasa pixEspecialistas Eleitorais da América Latina (Ceela) e o Observatório do Pensamento Estratégico para a Integração Regional.
Por outro lado, partidoscasa pixoposição reclamam que não foram convocados para participar da perícia e não sabem como ela tem sido realizada. O candidato Enrique Marquez, ao sair do TSJ nessa terça-feira (20), informou à imprensa que não conhece o processo. &nbsp;
“Se o CNE não tem nada o que ocupar, se o TSJ não tem nada o que ocultar, se o governo não tem nada que ocultar, porque não permitem que os partidos e os candidatos observem e testemunhem o que está ocorrendo nessa perícia”, questionou.
<h3>Impasse</h3>
O presidente Nicolás Maduro apresentou recurso à Sala Eleitoral do TSJ com base no artigo 297 da Constituição do país, que diz que os contenciosos eleitorais devem ser resolvidos por essa Sala. Porém, a oposição diz que isso só poderia ocorrer,casa pixúltimo caso, após o CNE cumprir seu papel e divulgar os dados detalhados da votação.&nbsp;
Após o CNE proclamar Maduro vitorioso na votação presidencial, a oposição acusou o Poder Eleitoralcasa pixfraudar o resultado. Países, como o Brasil, e organismos internacionais têm cobrado a publicação dos dados por mesacasa pixvotação para que se possam verificar os resultados.
Porcasa pixvez, o CNE afirma que tem sido alvocasa pixsistemáticos ataques cibernéticos que tem prejudicado o trabalho da instituição e o governo venezuelano acusa os Estados Unidoscasa pixpromoverem, junto com Edmundo e Corina, um golpecasa pixEstado no país. A oposição diz ter publicado na internet as atas eleitorais que confirmam a eleiçãocasa pixEdmundo. Já o governo acusa a oposiçãocasa pixfalsificar as atas e uma investigação penal foi aberta contra os responsáveis pela página que publicou os documentos na internet.&nbsp;
Após iniciada a investigação no TSJ, a oposição se negou a apresentar seus documentos eleitorais à Corte. Maduro questionou a oposição por não apresentar seus documentos. “A Sala Eleitoral [do TSJ] ia pedir a todos os partidos políticos todas as informações necessárias e eles se apresentaram com as mãos vazias”, disse o presidente.&nbsp;

América Latina

Venezuela: oposição não reconhece perícia da Justiça sobre eleição

247 - Os líderes da oposição venezuelana Edmundo González e María Corina Machado devem enfrentar a justiça, disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a repórteres.
"Se você perguntar minha opinião como cidadão, essas pessoas deveriam estar atrás das grades. Como chefecasa pixEstado, eu diria que deve haver justiça. Eles devem pararcasa pixse esconder e devem comparecer ao escritório do procurador," disse o chefecasa pixestado ao ser perguntado sobre o que deveria acontecer com Machado e González.
O <a href="http://www.zghsn2017.org/americalatina/cne-declara-nicolas-maduro-presidente-reeleito-da-venezuela-para-um-novo-mandato-de-6-anos#:~:text=%E2%9C%85%20Receba%20as%20not%C3%ADcias%20do,ele%20as%20credenciais%20do%20cargo.">Conselho Nacional Eleitoral (CNE) </a>informou que Nicolás Maduro venceu e foi reeleito com 51,2% dos votos, contra 44% do opositor Edmundo González. A oposição afirmou que González venceu com 70%.
O presidente venezuelano vem denunciando tentativacasa pixgolpe e afirmou que lideranças aliadas dos Estados Unidos têm envolvimento com os protestos contra o governo chavista. casa pix Maiscasa pix1.000 pessoas foram presas desde o último domingo (28) na Venezuela, informou o Ministério Público. 
Nesta semana, manifestantes pegaram<a href="http://www.zghsn2017.org/americalatina/extrema-direita-se-arma-com-paus-e-coqueteis-molotov-em-caracas-tiros-sao-ouvidos"> pedaçoscasa pixpau e coquetéis molotov</a> nas ruascasa pixCaracas, onde acontecem <a href="http://www.zghsn2017.org/americalatina/extrema-direita-recorre-a-violencia-e-promove-atos-em-caracas-contra-maduro-video">atoscasa pixviolência</a> entre manifestantes e agentes da Polícia Nacional Bolivariana, que <a href="http://www.zghsn2017.org/americalatina/clima-esquenta-na-venezuela-e-policia-nacional-bolivariana-dispara-contra-manifestantes-video#google_vignette">disparou tiros</a> contra participantescasa pixprotestos. 
O presidente Nicolás Maduro afirmou que pediu ao Tribunal Superior do país para garantir que todos os partidos possam fazer a solicitação da contagem dos votos. A divulgação das atas e contagem da votação é um apelo feito por países como o Brasil, Colômbia, EUA, e União Européia (com Sputnik).

Maduro: líderes da oposição na Venezuela devem enfrentar a justiça

Reuters - O partidocasa pixoposição da Venezuela Vontade Popular disse nesta terça-feira no X que seu coordenador nacional Freddy Superlano foi detido.
A prisão ocorrecasa pixmeio a uma eleição acirrada, na qual tanto o presidente Nicolás Maduro quanto o candidato da oposição Edmundo González declararam vitória.

Lídercasa pixoposição na Venezuela Freddy Superlano teria sido detido, diz partido

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou durante uma reunião com líderes partidários acasa pixdecisãocasa pixpriorizar as pautas da oposição nas próximas semanas, informa Valdo Cruz, do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2024/04/17/punicao-a-invasoes-e-pautas-de-costume-veja-propostas-da-oposicao-que-terao-prioridade-de-lira.ghtml">g1</a>. Este movimento surge como uma resposta às tensões recentes entre Lira e o Executivo, especialmente após um confronto verbal com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).
Entre as pautas destacadas está o pacote que propõe a criminalização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), alémcasa pixprojetos relacionados a costumes e a instalaçãocasa pixcinco Comissões Parlamentarescasa pixInquérito (CPIs) simultaneamente.
Durante o encontro realizado na residência oficial da Câmara, Lira expressou se sentir retaliado pelo Palácio do Planalto, mesmo após a aprovação das principais demandas do presidente Lula (PT). Nesse sentido, o presidente da Casa afirmou que não irá mais intervir para evitar derrotas do governo no plenário.
Além disso, o presidente da Câmara sinalizou a intençãocasa pixderrubar os vetoscasa pixLula relacionados ao fim das "saidinhas" e às emendascasa pixcomissão, no valorcasa pixR$ 5,6 bilhões. Contudo, Lira assegurou que a agenda econômica, especialmente a regulamentação da reforma tributária, não será prejudicada.
A repercussão das declaraçõescasa pixLira já chegou ao Palácio do Planalto. Líderes presentes no encontro relataram ao ministro Alexandre Padilha o teor da reunião e a disposição do presidente da Câmaracasa pixliberar as pautas da oposição, o que promete criar obstáculos para o governo.
Paralelamente, durante a mesma reunião, Arthur Lira estabeleceu a formaçãocasa pixgruposcasa pixtrabalho para a elaboraçãocasa pixPropostascasa pixEmendas Constitucionais (PECs). Uma delas visa blindar parlamentarescasa pixdecisões do Supremo Tribunal Federal (STF), restringindo o foro privilegiado apenas aos presidentes da República, vice-presidente, presidentes do Senado, da Câmara e do STF. &nbsp;Esta PEC também abordará os requisitos legais para prisõescasa pixparlamentares, uma resposta à prisão do deputado Chiquinho Brazão e um esforço para tornar mais rigorosos os critérios para prisão, afastamento do cargo e mandadoscasa pixbusca e apreensãocasa pixcongressistas. Uma das propostas mais polêmicas é a exigênciacasa pixuma votação do plenário da Câmara ou análise da mesa diretora da Casa antes da efetivaçãocasa pixuma prisão, uma tentativacasa pixresposta à prisãocasa pixBrazão e um recado para o STF.

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