247 – O economista Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, concedeu entrevista ao programa 30 Minutos, da TVroleta automática, onde abordou a questão dos juros altos no Brasil eroleta automáticavisão sobre a atuação do Banco Central. &nbsp;Mantega destacou o impacto negativo das taxasroleta automáticajuros elevadas na economia brasileira. “Uma das grandes distorções da economia brasileira é o juro elevado há muito tempo”, afirmou. Ele relembrou que o governo Dilma enfrentou dificuldades quando tentou reduzir os juros. “O governo Dilma entrouroleta automáticacrise quando baixamos os juros para um patamar razoável”, comentou.
Durante a entrevista, Mantega também negou rumoresroleta automáticaque seu nome havia sido cotado para assumir a presidência do Banco Central. “Nunca houve indicação do meu nome para o Banco Central. Isso foi para jogar lenha na fogueira e facilitar a especulação”, explicou. Mantega expressou apoio ao atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, como possível futuro presidente do Banco Central. “Galípolo é um ótimo quadro e tem todas as condições para ser o próximo presidente do BC. Ele entenderoleta automáticamacroeconomia”, afirmou.
O ex-ministro fez críticas à atual gestão do Banco Central, questionandoroleta automáticasuposta independência. “O Banco Central que está aí não é independente. Roberto Campos Neto era ligado ao ex-presidente Bolsonaro e o ajudava. E apoia Tarcísio”, afirmou Mantega, referindo-se ao governadorroleta automáticaSão Paulo, Tarcisioroleta automáticaFreitas. “Ele tem uma posição política antagônica ao governo Lula”, concluiu. Assista:&nbsp;
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Entrevistas

“Uma das grandes distorções da economia brasileira é o juro elevado há muito tempo”, diz Guido Mantega

247 – O economista Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, participouroleta automáticauma entrevista ao programa 30 Minutos, TVroleta automática, onde discutiu a trajetória e o legadoroleta automáticaDelfim Netto, economista e ex-ministro do regime militar, que faleceu recentemente.
Mantega destacou o papelroleta automáticaDelfim como um grande defensor do desenvolvimento econômico do país, mencionando seu impacto durante o chamado "milagre econômico". “Delfim Netto foi um grande desenvolvimentista. No período do milagre econômico, o Brasil cresceu mais do que qualquer economia no mundo e a indústria se consolidou”, afirmou.
No entanto, Mantega também ressaltou as limitações do modelo econômico adotado por Delfim durante o regime militar. “Mas era um desenvolvimentismo autoritário. Havia crescimento da riqueza, mas para poucos. Havia muita concentração da riqueza e arrocho salarial”, disse.
O ex-ministro compartilhou suas lembrançasroleta automáticaDelfim durante seus anosroleta automáticaformação acadêmica na Faculdaderoleta automáticaEconomia, Administração e Contabilidade da USP. “Eu me formeiroleta automática1971, na FEA, onde Delfim era professor. Tive aula com os Delfim Boys. Delfim controlava a economia mesmo. Era o czar da economia”, comentou.
Mantega também abordou a evolução políticaroleta automáticaDelfim ao longo dos anos, destacandoroleta automáticatransição para uma postura mais democrática eroleta automáticacolaboração com os governosroleta automáticaLula. “Nós da esquerda criticamos muito o Delfim, mas com o passar do tempo ele foi mudando e dialogando. Aprendeu a ser um democrata e se aproximou do governo Lula”, disse. Ele acrescentou: “Delfim sempre reconheceu os méritos do governo Lula. Lula fazia o bolo crescer e distribuía a rendaroleta automáticaforma concomitante. Até porque ninguém quer dividir aroleta automáticariqueza.”
Mantega conclui refletindo sobre a contribuição intelectualroleta automáticaDelfim. “É um erudito, leu tudo. Eu, Belluzzo e Walter Appel nos encontrávamos às sextas-feiras, depois que saí do governo”, recordou. "Eram sempre conversas muito agradáveis", relembra. Assista:&nbsp;
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“Delfim sempre reconheceu os méritos do governo Lula”, diz Mantega

247 – O economista Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e conselheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a nomeaçãoroleta automáticaGabriel Galípolo para a presidência do Banco Centralroleta automáticauma entrevista concedida à Reuters. “O Gabriel Galípolo tem esse perfil, é um sujeito equilibrado, que já escreveu livros, é experiente, passou cinco ou seis anos numa instituição financeira e tem esse equilíbrio, não vai obedecer à ala política do partido ou algo do tipo. Ele reúne essas qualidades”, afirmou Mantega, ponderando que essa é uma avaliação pessoal, mas que seria uma “excelente escolha” se confirmada.
Mantega também elogiou a decisãoroleta automáticaLularoleta automáticamoderar as críticas ao Banco Central, atribuindo à autarquia a responsabilidade sobre as oscilaçõesroleta automáticamercado, o que antes era associado às falas do presidente. “Estava havendo um excessoroleta automáticaruídoroleta automáticafunção das críticas, então eu achava que tinha que parar esse tiporoleta automáticacoisa e se reestabelecer a tranquilidade (…) O mercado estava usando isso contra o governo, dizendo que o presidente era responsável pela desvalorização maior (do real), o pessoal estava se aproveitando”, disse Mantega.
Durante uma reuniãoroleta automáticaSão Paulo, no fimroleta automáticajunho, que significou uma mudança na posturaroleta automáticaLula, o ex-ministro destacou que as críticas excessivas geravam instabilidade, sendo utilizadas pelo mercado para desacreditar o governo. Ele criticou a política monetária do Banco Central, principalmente a faltaroleta automáticaação para suavizar volatilidade no câmbio e a piora das expectativasroleta automáticamercado quando o BC deixouroleta automáticasinalizar futuros cortes nos juros. Mantega também observou que Roberto Campos Neto, atual presidente da autarquia, parece agir politicamente, demonstrando proximidade com o governadorroleta automáticaSão Paulo, Tarcísioroleta automáticaFreitas.
Mantega apoiou fortemente a escolharoleta automáticaGabriel Galípolo, destacando seu perfil técnico e experiênciaroleta automáticamacroeconomia, alémroleta automáticasua proximidade e confiançaroleta automáticaLula. Ele citou o alinhamento recenteroleta automáticaGalípolo com uma postura mais rígida na diretoria da Política Monetária do BC, o que indica uma gestão firme e técnica para a presidência da autarquia.
Alémroleta automáticadiscutir a liderança do Banco Central, Mantega sugeriu que o debate sobre a independência financeira do BC, promovido pelo Ministério da Fazenda, seja aproveitado para refinar a autonomia operacional do órgão. Ele também comentou sobre a gestão atualroleta automáticaFernando Haddad na Fazenda, a necessidaderoleta automáticaajustar políticas como a desoneração da folha salarial e as medidas para equilibrar as contas públicas sem prejudicar o crescimento econômico ou o aumento do investimento.

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Economia

Conselheiroroleta automáticaLula, Mantega defende Galípolo no comando do Banco Central

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertou ao reduzir as críticas contra o Banco Central, repassando à autoridade monetária a responsabilidade sobre oscilaçõesroleta automáticamercado antes atribuídas às falas do mandatário, disse o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, defendendo enfaticamente que Gabriel Galípolo seja o próximo presidente da autarquia.
Conselheiro pessoalroleta automáticaLula e mais longevo ministro da Fazenda da história do país, Mantega disseroleta automáticaentrevista à Reuters que opina “periodicamente” quando acionado pelo presidente, e sugeriu que a equipe econômica aproveite o debate sobre a independência financeira do BC para “aprimorar” a autonomia do órgão, embora não veja espaço para mudanças mais fortes na regra.
Mantega foi um dos economistas ouvidos por Lularoleta automáticareuniãoroleta automáticaSão Paulo no fimroleta automáticajunho que marcou uma mudançaroleta automáticacomportamento do presidente, interrompendo uma ondaroleta automáticaataques não apenas ao patamar dos juros, mas à autonomia do BC e ao presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.
“Estava havendo um excessoroleta automáticaruídoroleta automáticafunção das críticas, então eu achava que tinha que parar esse tiporoleta automáticacoisa e se reestabelecer a tranquilidade... O mercado estava usando isso contra o governo, dizendo que o presidente era responsável pela desvalorização maior (do real), o pessoal estava se aproveitando”, disse Mantega na tarderoleta automáticasegunda-feira.
Para o ex-ministro, o BC errou na dose da política monetária, pecou ao não atuar ativamente para atenuar volatilidades no câmbio e forçou uma piora das expectativasroleta automáticamercado quando abandonou as indicações futurasroleta automáticacortesroleta automáticajuros. Ele avaliou que Campos Neto atua politicamente ao demonstrar proximidade com o governadorroleta automáticadireitaroleta automáticaSão Paulo, Tarcísioroleta automáticaFreitas (Republicanos), mas ponderou que Lula fez bem ao amenizar o tom.
“A decisão (de interromper as críticas) foi acertada, porque aí a responsabilidade fica claramente com o BC, não fica mais com quem criticou. É o BC que está com a faca e o queijo na mão, a responsabilidade é dele e do que ele está fazendo”, afirmou.
DEFESA DE GALÍPOLO - Com o mandatoroleta automáticaCampos Neto se encerrandoroleta automáticadezembro, o ex-ministro defendeu que o próximo presidente do BC seja técnico, experiente e entenda profundamenteroleta automáticamacroeconomia, acrescentando ser importante que o candidato tenha proximidade e a confiançaroleta automáticaLula.
“O Gabriel Galípolo tem esse perfil, é um sujeito equilibrado, que já escreveu livros, é experiente, passou cinco ou seis anos numa instituição financeira e tem esse equilíbrio, não vai obedecer à ala política do partido ou algo do tipo. Ele reúne essas qualidades”, afirmou Mantega, ponderando que essa é uma avaliação pessoal, mas que seria uma “excelente escolha” se confirmada.
“O presidente tem confiança no Galípolo, e isso é importante”, acrescentou.
Lula fez elogios públicos a Galípolo, que atualmente ocupa a diretoria da Política Monetária do BC, mesmo após ele se unir ao restante dos diretores da autarquia e votarroleta automáticajunho pela interrupção nos cortes da taxa básicaroleta automáticajuros, atualmenteroleta automática10,50% ao ano. Na semana passada, ele também se alinhou a uma visão mais dura, com a diretoria afirmandoroleta automáticamaneira unânime que não hesitarároleta automáticaelevar a Selic se necessário.
Enquanto o Ministério da Fazenda avalia projeto para concentrar a supervisão do mercado financeiro no BC e na Comissãoroleta automáticaValores Mobiliários (CVM), tema que correroleta automáticaparalelo ao debate no Congresso sobre a independência financeira do BC, Mantega sugeriu que a oportunidade seja usada para discutir ajustes na autonomia operacional do órgão.
“Pode ser que com essa proposta feita pelo Ministério da Fazenda, que é uma proposta boa, você possa aprimorar outras questões relativas ao Banco Central, à autonomia do Banco Central”, disse.
Ele defendeu, por exemplo, que as decisõesroleta automáticapolítica monetária levemroleta automáticaconsideração, com peso maior, os efeitos sobre a atividade e o emprego. Na regra atual, o BC também tem entre os objetivos suavizar as flutuações da economia e fomentar o pleno emprego “sem prejuízoroleta automáticaseu objetivo fundamental”roleta automáticaassegurar a estabilidaderoleta automáticapreços.
Mantega também disse discordar da regra que faz o mandatoroleta automáticaquatro anos do presidente do BC indicado por um governo durar até a metade da gestão do presidente seguinte. Ele, no entanto, afirmou não ver margem no Congresso nem interesse do governo por uma mudança nessa regra.
O ex-ministro elogiou a gestão do ministro Fernando Haddad na Fazenda, argumentando que ele propôs o ajusteroleta automáticadistorções tributárias enquanto busca a correçãoroleta automáticafraudesroleta automáticacadastrosroleta automáticaprogramas sociais.
“O governo do presidente Lula está justamente no caminhoroleta automáticaequilibrar as contas públicas, sem prejudicar o crescimento da economia, sem prejudicar o aumento do investimento. Você não pode dizer que o fiscal está foraroleta automáticacontrole”, afirmou.
Ele ainda defendeu que a desoneração da folha salarialroleta automáticasetores da economia, criada duranteroleta automáticagestão no governo Dilma Rousseff, já cumpriu seu papel e não tem mais efeito positivo que justifiqueroleta automáticamanutenção. O benefício, criticado pela equiperoleta automáticaHaddad, está desde o ano passado no centroroleta automáticauma disputa entre governo e Congresso, que prorrogou o incentivo sem apresentar medidas para compensar seu custo.

Mantega defende Gabriel Galípolo na presidência do BC e vê acertoroleta automáticaLula ao reduzir críticas

247 - Em um jantar recente, realizado na casa do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o presidente Lula (PT) se reuniu com destacados economistas para discutir os desafios econômicos iminentes que o país pode enfrentar nos próximos meses. A principal preocupação levantada durante o encontro, segundo Mônica Bergamo, da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/07/lula-e-alertado-por-haddad-e-economistas-de-que-dolar-nas-nuvens-fara-inflacao-subir.shtml">Folharoleta automáticaS. Paulo</a>, foi a possibilidaderoleta automáticauma alta da inflação, desencadeada pela valorização contínua do dólar. A moeda norte-americanaroleta automáticaalta encarece os produtos e insumos importados, gerando um efeito cascata nos preços ao consumidor brasileiro. Essa dinâmica pode comprometer a estabilidade econômica e agravar a situação da população mais vulnerável.
Entre os presentes no jantar, segundo Julia Duailibi e Guilherme Balza, do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/noticia/2024/07/03/lula-tem-encontro-economistas-sao-paulo.ghtml">g1</a>, estavam figuras notórias como o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o ex-secretário do Ministério da Fazenda Luiz Gonzaga Belluzzo e o fundador do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), o economista Eduardo Moreira.
De acordo com um dos participantes da reunião, Lula expressou uma indignação justificada com o que ele vê como um movimento especulativo contra seu governo. O presidente acredita que há uma tentativaroleta automáticapressionar seu governo a cederroleta automáticaquestões fiscais, o que afetaria desproporcionalmente os mais pobres.
Os economistas presentes no jantar aconselharam Lula a moderar seu tom nas críticas ao mercado financeiro e ao Banco Central. Eles destacaram que, embora o presidente esteja determinado a proteger o salário mínimo, as aposentadorias, os benefícios sociais, e os investimentosroleta automáticasaúde e educação, uma postura menos combativa poderia evitar agravar a situação econômica.
Segundo os especialistas, o impacto da subida do dólar não está só ligado às falasroleta automáticaLula, mas principalmente a fatores externos, como a política monetária dos Estados Unidos. No entanto, um tom agressivo por parte do presidente pode exacerbar a crise, resultandoroleta automáticauma inflação ainda maior. Isso, porroleta automáticavez, dificultaria a capacidaderoleta automáticaLularoleta automáticaimplementar suas políticasroleta automáticaproteção social, reduzindoroleta automáticapopularidade eroleta automáticamargemroleta automáticamanobra política.
Durante o encontro, os economistas sublinharam que, para a população, o aspecto mais tangível da economia é o preço dos produtos nas prateleiras dos supermercados. Eles enfatizaram que, sem estabilidade na inflação, outras realizações do governo podem perder seu valor aos olhos dos cidadãos.

Brasil

Lula se reúne com economistas, reclamaroleta automáticaataque especulativo contra o governo e manifesta preocupação com população mais pobre

247 - O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega revelou ter sido convidado pelo governo Lula (PT) para integrar o conselho da petroquímica Braskem. Mantega afirmou que aceitará o convite caso seu nome seja aprovado pelos acionistas da empresa. “Fui sondado pela Casa Civil e me coloquei à disposição. Se acaso os acionistas e a Assembleia decidirem isso, então irei para o conselho da Braskem”, disse Mantegaroleta automáticaentrevista à Bloomberg nesta segunda-feira (3).
No início deste ano, o presidente Lula havia sugerido Mantega para a presidência da Vale. No entanto, após críticas, a proposta foi retirada. Mantega, que é filiado ao PT, ocupou o cargoroleta automáticaministro da Fazenda durante os governosroleta automáticaLula e Dilma Rousseff, lembra a <a href="https://www.cartacapital.com.br/cartaexpressa/guido-mantega-diz-ter-sido-sondado-pelo-governo-lula-para-vaga-no-conselho-da-braskem/">CartaCapital</a>.
A Braskem, controlada pela Petrobras e pela Novonor (antiga Odebrecht), tem atualmente 11 membrosroleta automáticaseu conselho. Desses, seis são indicados pela Novonor, quatro pela Petrobras, e um é membro independente. Para que Mantega possa assumir uma vaga, um dos atuais conselheiros precisaria renunciar. O atual colegiado foi eleitoroleta automática29roleta automáticaabril deste ano.
A Petrobras detém 36% do capital da Braskem. A ideia é que Mantega ocupe uma das quatro vagas destinadas à estatal no conselho.&nbsp;

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