Reuters - O primeiro-ministroapostas lutascentro da França, Gabriel Attal, e seu governo renunciaram nesta terça-feira, mas permanecerão à frente do paísapostas lutascaráter interino até um novo gabinete ser nomeado após uma eleição antecipada inconclusiva.
O governo interino gerenciará os assuntos atuais da segunda maior economia da zona do euro, mas não poderá propor novas leis ao Parlamento ou fazer quaisquer mudanças significativas, disseram especialistas.
Entre suas funções estará aapostas lutasgarantir que os Jogos Olímpicos, que começarãoapostas lutasParis no dia 26apostas lutasjulho, ocorram sem percalços.
"Gerenciar os assuntos atuais significa implementar medidas que já foram decididas e gerenciar emergências que possam surgir. Nem mais, nem menos", disse Mathieu Disant, professorapostas lutasDireito na universidade Panthéon-Sorbonne,apostas lutasParis.
"Um governo que estáapostas lutassaída é privadoapostas lutasseus poderes totais. Isso -- eapostas lutasforma bastante lógica -- tira deles qualquer margemapostas lutasação política."
Já houveram governos interinos na França antes, mas nenhum deles durou mais que alguns poucos dias. Não há limite legalapostas lutasquanto tempo um governo interino pode permanecer. O Parlamento não pode demitir um governo interino.
As regras rígidasapostas lutasseparação dos Poderes geralmente não permitem que ministros na França sejam simultaneamente parlamentares.
Mas a renúncia, mesmo que o governo permaneçaapostas lutascaráter interino, permitirá que Attal e outros ministros do governo assumam cadeiras no Parlamento e participem da escolha do presidente da assembleia quando ela se reunir na quinta-feira.

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Mundo

Governo da França renuncia, permaneceráapostas lutascaráter interino

<a href="https://www.rfi.fr/br/fran%C3%A7a/20240716-macron-deve-aceitar-hoje-demiss%C3%A3o-do-governo-esquerda-n%C3%A3o-chega-a-consenso-para-indicar-premi%C3%AA">RFI </a>- O Conselhoapostas lutasMinistros da França se reuniu nesta terça-feira (16), na primeira reunião após as eleições legislativas antecipadas na França. O presidente Emmanuel Macron deve aceitar a demissão do primeiro-ministro Gabriel Attal e do governo ainda hoje. Paralelamente, o grupoapostas lutasesquerda Nova Frente Popular tem dificuldadesapostas lutaschegar a um nomeapostas lutasconsenso para o cargoapostas lutasprimeiro-ministro.&nbsp;
A eleição convocada pelo presidente Emmanuel Macron após as eleições europeias, onde a extrema direita ficouapostas lutasprimeiro lugar na França, resultouapostas lutasuma nova Assembleia divididaapostas lutastrês blocos - esquerda, campo presidencial e extrema direita - sem uma maioria clara.
Até o final do dia, o presidente deve aceitar a demissão do governoapostas lutasGabriel Attal, que então ficaria encarregado apenasapostas lutascuidar dos assuntos correntes, com poder restrito.
A Nova Frente Popular (NFP),apostas lutasesquerda, vencedora do segundo turno das legislativas, está prestes a implodir: o partidoapostas lutasesquerda radical França Insubmissa rejeitou nesta terça-feira a indicação da economista Laurence Tubiana para o cargoapostas lutasprimeira-ministra - nomeapostas lutasconsenso entre socialistas, comunistas e ecologistas.
Macron mexe suas peças - A poucos dias do início da nova legislatura, que começa oficialmente na próxima quinta-feira (18), o entorno do presidente Macron tem trabalhado para formar uma maioria alternativa. Um acordo com a direita poderia permitir que o bloco macronista supere a NFPapostas lutasnúmeroapostas lutascadeiras.
A NFP ficouapostas lutasprimeiro lugar com pouco menosapostas lutas200 cadeiras no segundo turno, seguida pela aliançaapostas lutascentro-direitaapostas lutasMacron (160) e pelo partidoapostas lutasextrema direita Reunião Nacional (RN) e seus aliados (143).
O presidente se reuniu na segunda-feira com os líderes dos partidosapostas lutassua aliança, rebatizadaapostas lutas"Juntos pela República". A legendaapostas lutasMacron, Renascimento, também realizou uma conferência, após escolher como líder o atual primeiro-ministro Gabriel Attal.
Attal,apostas lutas35 anos, apresentouapostas lutasrenúncia a Macron logo após o segundo turno das eleições legislativasapostas lutas7apostas lutasjulho, mas o presidente havia pedido para ele continuar "por enquanto" no cargo para "garantir a estabilidade" da França às vésperas dos Jogos Olímpicos, que começamapostas lutas26apostas lutasjulho. Uma semana depois, resolveu aceitar o pedidoapostas lutasdemissão do atual governo.
Lei da imigração - Vários decretosapostas lutasaplicação da leiapostas lutasimigração, criticada pela esquerda e por ativistas dos direitos humanos, foram publicados hoje, antes da demissão dos ministros esperada no decorrer do dia.
Publicados cercaapostas lutasseis meses após a promulgação desta lei controversa e parcialmente contestada pelo Conselho Constitucional, esses decretos preveem, entre outras coisas, que todo estrangeiro que solicitar um títuloapostas lutasresidência na França se comprometa a respeitar "os princípios da República".
São incluídos "a liberdade pessoal, a liberdadeapostas lutasexpressão eapostas lutasconsciência, a igualdade entre mulheres e homens, a dignidade da pessoa humana, o lema e os símbolos da República, a integridade territorial e a laicidade."
A assinatura do contrato condiciona a emissão do documentoapostas lutasresidência e seu signatário "pode ter o pedidoapostas lutasrenovaçãoapostas lutasseu documento recusado ou ser retiradoapostas lutascasoapostas lutasviolação caracterizadaapostas lutasum desses princípios", especifica um decreto.
Outro decreto reforça o dispositivoapostas lutasrecusa ou cessação "das condições materiaisapostas lutasacolhimento" para os solicitantesapostas lutasasilo e elimina "o recurso administrativo prévio obrigatório contra as decisõesapostas lutasrecusa das condições materiaisapostas lutasacolhimento". Essas condições materiais incluem uma ajuda mensal e acomodaçãoapostas lutasuma estrutura dedicada.
Uma multa administrativa é criada para punir o empregoapostas lutasestrangeiros não autorizados a trabalhar, substituindo as contribuições especiais e fixas aplicadas até então.
O númeroapostas lutasverificações diárias no âmbito das "atribuiçõesapostas lutasresidência para finsapostas lutasexecução da decisãoapostas lutasafastamento (do país)" é, porapostas lutasvez, aumentado.
Qualificado como "desumano" e "arbitrário" pela esquerda e pelos ativistas dos direitos humanos, o projetoapostas lutasleiapostas lutasimigração foi definitivamente adotado pelo parlamento francêsapostas lutasdezembroapostas lutas2023.
Trinta e cincoapostas lutasseus artigos foram posteriormente, total ou parcialmente, censurados pelo Conselho Constitucional. A lei foi promulgadaapostas lutas26apostas lutasjaneiro.

Macron deve aceitar demissão do governo; esquerda não chega a consenso para indicar premiê

PARIS, 8apostas lutasjulho, TASS – O Presidente da França, Emmanuel Macron, recusou-se a aceitar a renúncia do Primeiro-Ministro Gabriel Attal, conforme relatado pela agênciaapostas lutasnotícias AFP, citando o Palácio do Eliseu. Segundo a fonte, o chefeapostas lutasestado pediu ao primeiro-ministro que permanecesse temporariamente no cargo para garantir a estabilidade no país. Após a reunião com Attal, Macron recebeu o Ministro do Interior, Gerald Darmanin, que também havia manifestadoapostas lutasintençãoapostas lutasrenunciar após as eleições.
De acordo com a AFP, o governo continuará operando emapostas lutascomposição atual até o início do outono para garantir que os Jogos Olímpicos (26apostas lutasjulho a 11apostas lutasagosto) e Paralímpicos (28apostas lutasagosto a 8apostas lutassetembro) ocorram sem problemas.
Enquanto isso, a aliançaapostas lutasesquerda Nova Frente Popular, que venceu as eleições parlamentares, ainda está decidindo quem escolher como primeiro-ministro. A rádio Europe 1 informou que o novo chefeapostas lutasgoverno não será anunciadoapostas lutasbreve. Macron pode não tomar uma decisão final sobre a candidatura do primeiro-ministro até 18apostas lutasjulho, data da primeira reunião da Assembleia Nacional para eleger seu novo presidente.
Anteriormente, a estaçãoapostas lutasrádio destacou que o chefeapostas lutasestado não é obrigado a nomear imediatamente um novo chefeapostas lutasgoverno. O Palácio do Eliseu deixou claro que o presidente precisaapostas lutastempo para analisar a situação. Além disso, o líder francês deve viajar a Washingtonapostas lutas9apostas lutasjulho para participar da cúpula da OTAN, podendo retornar aos assuntos internos apenasapostas lutas11apostas lutasjulho.
Segundo o Ministério do Interior da França, a aliança Frente Popular Nova venceu as eleições extraordinárias para a Assembleia Nacional (câmara baixa do parlamento), conquistando 182 assentos. A coalizão presidencial Juntos pela República obteve 168 assentos, seguida pelo partidoapostas lutasdireita Reunião Nacional (143) e pelo partidoapostas lutascentro-direita Republicanos (46).

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Macron recusa pedidoapostas lutasrenúncia do seu primeiro-ministro neoliberal

(Reuters) - O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu na segunda-feira ao seu primeiro-ministro que permaneça no cargo por enquanto, conforme se aguarda o que serão negociações difíceis para formar um novo governo depoisapostas lutasuma surpreendente conquista da esquerda nas eleições que resultaramapostas lutasum Parlamento suspenso.
A Nova Frente Popular (NFP),apostas lutasesquerda, emergiu como a força dominante na Assembleia Nacional após as eleiçõesapostas lutasdomingo, frustrando a tentativaapostas lutasMarine Le Penapostas lutaslevar a extrema-direita ao poder.
No entanto, como nenhum grupo assegurou uma maioriaapostas lutastrabalho, o resultado anunciou um períodoapostas lutasvolatilidade política pouco antes dos Jogos Olímpicosapostas lutasParis e aumentou a incerteza entre os investidores sobre quem governaria a segunda maior economia da zona do euro.
"Não vai ser simples, não, não vai ser fácil e não, não vai ser confortável", disse a líder do Partido Verde, Marine Tondelier, à rádio France Inter. "Vai levar um poucoapostas lutastempo."
O lequeapostas lutaspossibilidades inclui a formaçãoapostas lutasum governo minoritário pela NFP ou a formaçãoapostas lutasuma coalizão pesadaapostas lutaspartidos com quase nenhum pontoapostas lutascomum.
O primeiro-ministro Gabriel Attal, um centrista e aliado próximoapostas lutasMacron, apresentouapostas lutasrenúncia, mas o chefeapostas lutasEstado a rejeitou.
"O presidente pediu a Gabriel Attal que permaneça como primeiro-ministro por enquanto, a fimapostas lutasgarantir a estabilidade do país", disse o gabineteapostas lutasMacronapostas lutasum comunicado.
Um Parlamento fragmentado dificultará a aprovaçãoapostas lutasuma agenda interna e provavelmente enfraquecerá o papel da França na União Europeia.
A esquerda conquistou 182 cadeiras, a aliançaapostas lutascentroapostas lutasMacron 168 e o Reunião Nacional (RN),apostas lutasLe Pen e seus aliados, 143, segundo dados do Ministério do Interior citados pelo jornal Le Monde. Outros veículosapostas lutasmídia fizeram contagens ligeiramente diferentes, e os números finais dependerãoapostas lutasparte da adesãoapostas lutasparlamentares individuais a diferentes grupos.
O ministro do Interior, Gérald Darmanin, foi visto entrando no palácio presidencial do Eliseu logo após Attal, sugerindo que o presidente estava avaliando as opiniõesapostas lutasseus aliados sobre o que fazerapostas lutasseguida.
Os líderes dos partidos que compõem a NFP se reuniram durante a noite e devem se reunir novamente na segunda-feira para discutir quem deve substituir Attal e qual estratégia a aliança deve adotar, disse uma fonte do Partido Comunista, umapostas lutasseus membros menores.
A NFP, reunida às pressas para essa eleiçãoapostas lutasuma tentativaapostas lutasunificar o voto da esquerda contra a extrema-direita, não tem um único líder e não disse antes da eleição quem seriaapostas lutasescolha para primeiro-ministro.
Marine Tondelier, uma das várias figuras da NFP vistas como possíveis candidatas ao cargo, disse na rádio France Inter que poderia ser alguém do partidoapostas lutasextrema-esquerda França Insubmissa, dos Verdes ou dos Socialistas, os três maiores partidos da aliança.
Mas parece não haver consenso sobre questões importantes, como a necessidadeapostas lutaso bloco buscar apoioapostas lutasoutras forças, como os centristasapostas lutasMacron.
Olivier Faure, o líder socialista, afirmou à rádio France Info que espera que os partidos cheguem a um acordo sobre um plano nesta semana, mas se esquivouapostas lutasuma pergunta sobre se a NFP estaria preparada para negociar um acordo com o campo centristaapostas lutasMacron.
Jean-Luc Mélenchon, o líder da France Insubmissa, uma das figuras mais divisivas da política francesa, descartou explicitamente qualquer acordo com os centristas no domingo e, na segunda-feira, seu aliado Manuel Bompard pareceu intransigente.
"O presidente precisa nomear como primeiro-ministro alguém da Nova Frente Popular para implementar o programa da NFP, todo o programa e nada além do programa", disse ele à TV France 2.
No entanto, há pouca chanceapostas lutasque qualquer uma das principais propostas do blocoapostas lutasesquerda, que incluem o aumento do salário mínimo, a reversão da reforma previdenciáriaapostas lutasMacron e a limitação dos preços dos principais produtos, seja aprovadaapostas lutasuma votação parlamentar sem algum tipoapostas lutasacordo com parlamentaresapostas lutasfora do bloco.

Eleitores celebram vitória da esquerdaapostas lutasParis
 7/7/2024 

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França enfrenta negociações difíceis por coalizão após conquista da esquerda

247 - O primeiro-ministro da França, Gabriel Attal, anunciou neste domingo (7) que deixará o cargo na segunda-feira (8), logo após a divulgação das projeções iniciais das eleições legislativas no país. As eleições consolidaram a Nova Frente Popular, blocoapostas lutasesquerda, como o maior do Parlamento francês. A extrema-direita, liderada pelo Reagrupamento Nacional (RN), ficouapostas lutasterceiro lugar, atrás do bloco do presidente Emmanuel Macron.
Attal confirmouapostas lutasrenúncia, reconhecendo que seu campo político “não obteve maioria nesta noite”. Ele afirmou que ofereceráapostas lutasrenúncia ao presidente Emmanuel Macron e continuará desempenhando suas funções enquanto for necessário, ressaltando que o parlamento francês estará mais forte do que nunca e que nenhuma maioria absoluta poderá ser formada.&nbsp;
As projeções indicam que a Nova Frente Popular deve ter entre 172 e 192 cadeiras na Assembleia Nacional, enquanto a aliança Juntos,apostas lutasEmmanuel Macron, terá entre 150 e 170 cadeiras. O Reagrupamento Nacional ficará com entre 132 e 152 cadeiras, incluindo membros do partido O Republicanos que uniram forças com a extrema-direita. O próprio partido O Republicanos terá entre 57 e 67 cadeiras. Jean-Luc Mélenchon, líder do partido A França Insubmissa, declarou que a esquerda está pronta para governar e pediu a saída do primeiro-ministro.&nbsp;

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