247 - Durante a sessão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal desta terça-feira (11), o ministro Gilmar Mendes voltou a afirmar que o ex-juiz suspeito e atual senador Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol "roubavam galinhas juntos", referindo-se às articulações entre ambos na condução da Operação Lava Jato.
A sessão desta terça-feira discutia uma reclamação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o encerramentosite de blazeruma açãosite de blazerimprobidade contra a construtora Queiroz Galvão, que tramitava na Justiça Federalsite de blazerCuritiba,site de blazeracordo com a Folhasite de blazerS. Paulo. Em meio às deliberações, Gilmar Mendes aproveitou para relatar um "encontro muito divertido" que teve recentemente com Moro.
"Num encontro muito divertido que tive não faz muito tempo com o senador Sergio Moro, eu tive a oportunidadesite de blazerdizer a ele, 'viva voz', como é do meu feitio. Disse a ele, usando uma expressão do nosso mundo rural, que há muito tempo eu já falava e denunciava, que ele e Dallagnol roubavam galinhas juntos. É uma expressão lá do meu Mato Grosso. E, claro, denunciei isso aqui muitas vezes na bancada. Mas a Vaza Jato obviamente veio tornar isso evidente, como que se davam as conversas, como que se dava essa cooperação entre Moro e Dallagnol. Mas aqui, há uma singularidade histórica: o diálogo se dá nos autos", disse o ministro.
A declaraçãosite de blazerGilmar Mendes <a href="https://www.zghsn2017.org/poder/gilmar-mendes-encontra-moro-e-dispara-voce-e-dallagnol-roubavam-galinha-juntos">remete a um encontro</a> revelado pela jornalista Mônica Bergamo, emsite de blazercoluna na Folha no iníciosite de blazerabril. Moro havia convidado Mendes para uma conversa presencial, que foi intermediada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), a pedidosite de blazerMoro. Na ocasião, Moro negou ter cometido qualquer crime e defendeu a legalidade da Operação Lava Jato.
Durante o encontro, Gilmar Mendes foi direto ao ponto, acusando Moro e Dallagnolsite de blazerconluio. "Você e Dallagnol roubavam galinha juntos. Não diga que não, Sergio", afirmou Mendes. Ele também criticou a condução da Lava Jato e ironizou a indicaçãosite de blazerMoro para o cargosite de blazerministro da Justiça no governo Bolsonaro.

Guilherme Paladino

Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol

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"Encontro divertido": No STF, Gilmar Mendes diz que Moro e Dallagnol "roubavam galinhas juntos"

247 – O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) e dois pré-candidatos da mesma sigla solicitaram nesta quarta-feira (5) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue o ministro Alexandresite de blazerMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposto abusosite de blazerautoridade.
De acordo com a representação, o ministro teria agidosite de blazermaneira "ilegal e arbitrária" ao determinar a prisãosite de blazerOliverinosite de blazerOliveira e Raul Fonseca por ameaças contra familiares do magistrado,site de blazer31site de blazermaio. No dia seguinte, Moraes manteve a determinação, mas se declarou impedidosite de blazercontinuar como relator do caso.
A PGR solicitou as prisões no âmbito do Inquérito das Fake News. A investigação contra a dupla teve iníciosite de blazerabril, após e-mails anônimos serem enviados ao STF. Nas mensagens, os acusados diziam que utilizariam bombassite de blazerum suposto ataque e afirmavam saber o itinerário da filhasite de blazerMoraes.
Na visãosite de blazerDallagnol e dos outros dois membros do partido Novo, o ministro não teria competência para analisar o caso.
“Evidencia-se, então, que, seja por estar ciente do impedimento, seja por ter deixadosite de blazerter jurisdição no feito, o ministro Alexandresite de blazerMoraes agiusite de blazerforma diversa à previsão legal, que exigia a redistribuição do caso a outro ministro do STF ou o seu envio à Justiça Federalsite de blazerprimeira instância”, alegam. (Com informações da <a href="https://www.cartacapital.com.br/politica/deltan-alega-abuso-de-autoridade-e-vai-a-pgr-contra-moraes/">CartaCapital</a>).

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Deltan reclamasite de blazerabusosite de blazerautoridade e vai à PGR contra Moraes após prisões por ameaça à família do ministro

247 - Trocassite de blazermensagens obtidas por meiosite de blazerhacker – que resultaram na Operação Spoofing, revelam que Deltan Dallagnol demonstrou extrema preocupação sobre a destinaçãosite de blazermultassite de blazerleniência aplicadas à companhia J&amp;F,site de blazer2019 e indicou uma ONG para evitar tal intermédio.
De acordo com reportagem do &nbsp;M<a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/deltan-sugeriu-usar-ong-para-evitar-que-tcu-fiscalizasse-multas">etrópoles,</a> o ex-procurador se dirige a um outro membro do Ministério Público Federal (MPF) dizendo que se os recursos das penalidades fossem destinados à Petrobras, seria um problema, uma vez que passariam a ser fiscalizados pelo Tribunalsite de blazerContas da União (TCU), o que, na avaliação dele, “não dava para ser”.
“Para nós, não dava para ser a Petrobras a instituidora porque o TCU se arvoraria o direitosite de blazerfiscalizar ou entrar nesse assunto”, disse Deltan.
As mensagens revelam que,site de blazer18site de blazermaio, integrantes da Lava Jato falavam sobre a multa da leniência que era, àquela altura, discutida pelo MPF e a J&amp;F pela força-tarefasite de blazerBrasília. Eles preocupavam-se que o valor fosse menor aqui que o acordo que a empresa fecharia nos Estados Unidos.
“Acho que saiu barato o acordosite de blazercolaboração (imunidade total para todo mundo e 200 misite de blazermulta) e eles criaram expectativa baixa da leniência. Mas agora eles estão desesperados… se não fecharem o acordo, acho que quebram… o tempo está contra eles”, disse o procurador Andrey Borgessite de blazerMendonça, às 22h06. Lotadosite de blazerSP, ele foi um dos 11 procuradores da República que assinaram pelo MPF a leniência com a J&amp;F.
O ex-deputado cassado e um outro procurador queriam usar a ONG Transparência Internacional para conseguir marcar reunião com ministros “de boa fé” e discutir o conceito e reparaçãosite de blazerdano social,site de blazermeio às divergências entre MPF e STF sobre a destinação dos valores das multas.
Saiba mais - Novas revelações provenientes da Operação Spoofing indicam que o ex-procurador Deltan Dallagnol, figura central da Operação Lava Jato, solicitou,site de blazersegredo, que a organização não governamental (ONG) Transparência Internacional (TI) financiasse a hospedagem e alimentaçãosite de blazerpromotores venezuelanos no Brasil,site de blazer2017. As mensagens, obtidas por meiosite de blazerum ataque hacker, evidenciam a colaboração entre Dallagnol e a TI Brasil, relata o <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/deltan-pediu-que-ong-financiasse-hospedagem-de-promotores-venezuelanos" target="_blank">Metrópoles</a>.
Conforme os documentos vazados, Dallagnol dirigiu-se a Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional Brasil, para discutir o apoio financeiro e logístico necessário para receber promotores venezuelanossite de blazermaneira confidencial. "Bruno: sigiloso. TI bancaria a hospedagem e alimentaçãosite de blazerpromotores da Venezuela para passar uma semana conosco,site de blazermodo confidencial, trabalhando nas investigações da Venezuela? Não comente com ninguém. Se for necessário autorização superior, adiamos pra ver no momento necessário e da forma certa", escreveu Dallagnolsite de blazer28site de blazeragostosite de blazer2017.

Deltan indicou usar ONG para evitar que TCU fiscalizasse multas

247 - Novos diálogos vazados no âmbito da Operação Spoofing revelam discussões internas onde membros da força-tarefa da Lava Jato expressaram intençõessite de blazer"destruir" a J&amp;F durante as negociaçõessite de blazerum acordosite de blazerleniência, <a href="https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/lava-jato-planejava-destruir-a-jf-em-acordo-de-leniencia">informou</a> a coluna Grande Angular do portal Metrópoles. Os diálogos, datadossite de blazermaiosite de blazer2017, expõem uma estratégia agressiva adotada pelos procuradores para "compensar" a suposta percepçãosite de blazer"impunidade" gerada pela delação dos donos da empresa, Wesley e Joesley Batista.
Os diálogos ocorreram após a divulgação da delaçãosite de blazerJoesley Batista.&nbsp;
O vazamento das mensagens aponta críticas ácidas da Lava Jato à postura da Procuradoria-Geral da República (PGR) diante da reação negativa ao conteúdo da delação. Os procuradores da Lava Jato discutiram maneirassite de blazerreverter essa percepção, planejando uma abordagem mais severa durante as negociações do acordosite de blazerleniência.
Em uma das mensagens, publicada às 15h32site de blazer20site de blazermaio, um membro do grupo sugere: "Agora é ir contra a empresa e destruí-la". Embora a autoria não seja explicitamente confirmada, a reportagem da coluna atribui a mensagem ao ex-procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima "porque esse mesmo usuário compartilhou com os colegas do grupo um post que faria no Facebook e, ao fim do texto, tinha a assinatura com [seu] nome completo".
Em seguida, o mesmo ex-procurador acrescentou: “temos que ir pro ataque. Nosso pessoal é muito defensivo. Não há muito o que defender sobre os acordossite de blazercolaboração, salvo dizer que a quantidade dos fatos e a importância deles, especialmente considerando a necessidadesite de blazerser fechado rapidamente o acordo por causa do sigilo, foram as causas do benefício. Por outro lado, isso será compensado com a leniência ou com o patrimônio da empresa. Vamos manter pressão”.
As articulações também envolviam o ex-procurador Deltan Dallagnol, que afirmava manter contato com a PGR após uma nota divulgada pelo órgão sobre o caso, a qual considerou "péssima".

Lava Jato falavasite de blazer"destruir" J&Fsite de blazeracordosite de blazerleniência, revela Operação Spoofing

247 - A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais nesta terça-feira (23) para elogiar a decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF),site de blazermanter a sentença contra o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, condenado a pagar 75 mil reaissite de blazerindenização por danos morais ao presidente Lula.
"A ministra Cármen Lúcia colocou um ponto final na farsa do Power Point, um dos mais vergonhosos episódios da história do Ministério Público no Brasil. Deltan vai tersite de blazerpagar agora pelo mal que fez a Lula, à verdade e ao país. Punição merecida e pedagógica, para que erros como aquele não se repitam e o MP nunca mais seja instrumentosite de blazerperseguição política", escreveu Gleisisite de blazerpostagem na rede social BlueSky. 
O caso diz respeito ao usosite de blazerum PowerPoint por Deltansite de blazeruma coletivasite de blazerimprensasite de blazer2016, no qual acusava Lulasite de blazerdiversos crimes. A apresentação exibia o nomesite de blazerLula no centro da tela, circundado por 14 expressões incriminatórias como "petrolão" e "perpetuação criminosa no poder". Em 2022, a Quarta Turma do Superior Tribunalsite de blazerJustiça (STJ) decidiu a favor da puniçãosite de blazerDeltan por "ataques à honra". O tribunal concluiu que ele empregou expressões durante uma apresentação que não estavam inclusas na denúncia e que visavam prejudicar a imagemsite de blazerLula. Deltan e a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) entraram com o recurso no STF contra a decisão.
<div class="embed-block"><blockquote class="bluesky-embed" data-bluesky-uri="at://did:plc:em57cgm663tmkmfgek7tcgfj/app.bsky.feed.post/3kqsujdin322k" data-bluesky-cid="bafyreihcsddpaxa2hnq2qgqhsc4akce27uqbef7jl6jdumimkpog4opymu">A ministra Cármen Lúcia colocou um ponto final na farsa do Power Point, um dos mais vergonhosos episódios da história do Ministério Público no Brasil. Deltan vai tersite de blazerpagar agora pelo mal que fez a Lula, à verdade e ao país.— Gleisi Hoffmann (<a href="https://bsky.app/profile/did:plc:em57cgm663tmkmfgek7tcgfj?ref_src=embed">@gleisi.bsky.social</a>) <a href="https://bsky.app/profile/did:plc:em57cgm663tmkmfgek7tcgfj/post/3kqsujdin322k?ref_src=embed">Apr 23, 2024 at 14:09</a></blockquote><script async src="https://embed.bsky.app/static/embed.js" charset="utf-8"></script></div>

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