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Teologia da Libertação já foi além da Igreja Católica, diz Boff | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
vaidebet cnpj matriz Um dos nomes mais importantes da Teologia da Libertação nos anos 60 e 70, o ex-frei franciscano Leonardo Boff dissevaidebet cnpj matrizentrevista à BBC que a teologia vive, mas não é tão visível como antes, "porque antes ela era polêmica, e hoje ela é fundamentalmente uma teologia ecumênica, não é só católica". “A Teologia da Libertação e a temática da Libertação não dependem mais da Igreja, ganham curso próprio. É uma temática que inspira as pessoas eticamente a lutar contra as injustiças, lutar contra as opressões e buscar alternativas para uma sociedade que não produza tanta desigualdade e tanto sofrimento”, afirmou o teólogo. Segundo Boff, a Teologia da Libertação, que defende um maior engajamento da igreja na sociedade e contra as desigualdades sociais, “é levada adiante pelos grupos bíblicos, dos quais há maisvaidebet cnpj matriz500 mil no Brasil, e maisvaidebet cnpj matriz80 comunidadesvaidebet cnpj matrizbase”. vaidebet cnpj matriz Influência Boff ironizou a declaração do arcebispovaidebet cnpj matrizSão Paulo, dom Odilo Scherer, que há duas semanas disse que a Teologia da Libertação “já passou”. “Dom Odilo deveria ganhar o Prêmio Nobelvaidebet cnpj matrizEconomia. Porque não existem mais pobres, não existem mais miseráveis, não existem mais famintos neste mundo.” O papel da Teologia da Libertação na sociedade brasileira continua, na avaliação dele, inclusive porque vários membros do governo e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram influenciados por ela. “Há vários ministros do governo Lula que são filhos da Teologia da Libertação. O próprio Lula diz: eu, como cristão, sou da igreja da Libertação. Há dois ou três governadores que são filhos da Teologia da Libertação”, disse Boff. Leonardo Boff afirmou que que as igrejas “que levam a sério a opção pelos pobres” têm a Teologia da Libertação como referência. “Agora, há igrejas que são alienadas, que não escutam o grito do oprimido, e por isso elas têm pouco a dizer a Deus, e acham que a Teologia da Libertação morreu.” vaidebet cnpj matriz "Nostálgico" O papa Bento 16, responsável pelo silêncio obsequioso com o qual o então frei Leonardo Boff foi punido anos anos 80, “é um nostálgico”, na avaliação do teólogo. “Ele não é um conservador, ele é um nostálgico”, disse Boff. “Ele évaidebet cnpj matrizuma Igreja com muita liturgia, muito latim, muito incenso, muita piedade. Não é uma Igrejavaidebet cnpj matrizengajamento na sociedade e no mundo, mas uma Igreja-fortaleza que se defende contra os riscos do mundo”, afirmou. “É uma nostalgiavaidebet cnpj matrizuma igreja que já não existe mais.” Foi Joseph Ratzinger, quando era cardeal e prefeito da Congregação para a Fé do Vaticano, o responsável pelo silêncio obsequiosovaidebet cnpj matriz1985 ao frei franciscano, como punição pelas idéias da Teologia da Libertação apresentadas no livro "Igreja: Carisma e Poder", publicado no ano anterior. vaidebet cnpj matriz "Humilhação" A punição foi suspensavaidebet cnpj matriz1986 pelo papa João Paulo Segundo, segundo Boff quando dom Paulo Evaristo Arns argumentou com o papa que a medida era semelhante à censura imposta pelo governo militar. “Eu não pude falar oficialmente nas igrejas,vaidebet cnpj matrizpúblico. Mas foi o ano que eu mais faleivaidebet cnpj matrizprivado, porque as pessoas me procuravam”, afirmou. Ex-frei franciscano, Boff abandonou a batinavaidebet cnpj matriz1992, quando seria condenado pelo Vaticano pela segunda vez ao silêncio, por declarações que deu durante uma conferência na época da Rio 92. “Da primeira vez eu obedeci, por humildade. Da segunda, eu achei que era humilhação, e humilhação é pecado, eu disse que não aceitava”, contou. Desde então, Boff passou a dar aulasvaidebet cnpj matrizTeologia e Filosofia na Universidade do Estado do Riovaidebet cnpj matrizJaneiro e continuou escrevendo livros e participando da Igreja como leigo. |
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