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Vinte anos depois, massacre no Carandiru ainda aguarda julgamento:jogos bet hoje

Atualizadojogos bet hoje 2jogos bet hojeoutubro, 2012 - 05:56 (Brasília) 08:56 GMT
Casajogos bet hojeDetençãojogos bet hojeSão Paulo

A Casajogos bet hojeDentençãojogos bet hojeSão Paulo, o Carandiru, foi implodidajogos bet hoje2002

A ação policial que matou 111 presos na Casajogos bet hojeDetençãojogos bet hojeSão Paulojogos bet hoje1992 - episódio conhecido como "massacre do Carandiru" - completa 20 anos nesta terça-feira sem que nenhumjogos bet hojeseus responsáveis tenha sido punido.

Apenas na semana passada, poucos dias antes do 20º aniversário da carnificina, a Justiçajogos bet hojeSão Paulo decidiu agir.

Foi marcado para 28jogos bet hojejaneirojogos bet hoje2013 o julgamentojogos bet hoje28 dos maisjogos bet hoje100 policiais militares acusados por homicídios e lesões corporais no episódio.

Até então, o comandante da operação, o coronel Ubiratã Guimarães, havia sido julgado e absolvido por ter agido no "estrito cumprimento do dever". Ele foi assassinadojogos bet hojeseu apartamentojogos bet hoje2006.

Contudo, a Justiça não autorizou a realizaçãojogos bet hojeexamesjogos bet hojebalística nas maisjogos bet hoje390 armas usadas pelos policiais no caso para serem usados como prova no julgamento, segundo a advogada Ieda Ribeirojogos bet hojeSouza, defensorajogos bet hoje79 policiais acusados.

Isso dificultará o trabalho da promotoria para ligar os assassinatos a policiais específicos. O juiz do caso entendeu que a realização dos exames não seria possível por questões técnicas.

O aniversário do massacre será lembradojogos bet hojeum ato ecumênico organizado por entidadesjogos bet hojedefesa dos direitos humanos às 15h desta terça-feirajogos bet hojefrente à catedral da Sé, no centrojogos bet hojeSão Paulo.

A Casajogos bet hojeDetençãojogos bet hojeSão Paulo foi implodidajogos bet hoje2002, dando lugar a um parque público.

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O massacre do Carandiru começou na tardejogos bet hoje2jogos bet hojeoutubrojogos bet hoje1992, quando dois detentos provocaram uma briga no pavilhão 9 da Casajogos bet hojeDetençãojogos bet hojeSão Paulo.

O desentendimento rapidamente se transformoujogos bet hojetumulto e depois rebelião.

Temendo que o motim se alastrasse para o resto do complexo, o diretor do presídio, José Ismael Pedrosa, pediu ajuda da Polícia Militar e o local foi cercado por uma tropajogos bet hojechoque.

No fim da tarde, Guimarães foi autorizado a invadir o local e liderou uma tropajogos bet hojepoliciais que usou munição letal, facas, cães e bombas para conter a rebelião.

"Não pensamos que iam entrar e matar todo mundo, até porque nem todos os presos tinham aderido à rebelião", disse à BBC Brasil o pastor evangélico Jacyjogos bet hojeOliveira,jogos bet hoje47 anos, que, na época, cumpria pena no Carandiru por roubo a uma mansão.

"Os policiais começaram a matar todos que estavam pela frente. Atiravam nas pessoas e depois as jogavam no poço do elevador. Muitos também morreram atacados por cachorros. Os cães foram soltos na barbearia, para onde estavam sendo levados os feridos", afirmou.

Oliveira afirmou que os policiais fizeram uma espéciejogos bet hojecorredor humano para retirar os detentos dos cinco andares do edifício.

"Eu estava no quinto andar. As pessoas passavam entre os policiais. Quem olhava para eles era morto. Os presos tinham espalhado óleo nas escadas. Quem escorregava e caía durante a descida também era assassinado", afirmou o ex-detento.

Oliveira, que há 15 anos se tornou pastor, atribui o fatojogos bet hojeter sido espancado, porém não assassinado, a um milagre. "Deus não queria que eu morresse porque sabia que eu me entregaria a ele", disse.

Ele afirmou que, à época, cumpria uma sentença injusta e até hoje aguarda indenização do Estado.

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Souza, a advogada dos policiais, afirma que alguns deles admitem ter disparado munição real contra os presos. Contudo,jogos bet hojedefesa deve se basear no fatojogos bet hojeque eles cumpriam ordens ao invadir o presídio - agindo assimjogos bet hojeforma supostamente legítima.

Também servirájogos bet hojeargumento para a defesa a não realização da perícia nas armas dos policiais - o quejogos bet hojetese impede que a Justiça ligue tecnicamente cada assassinato a seu autor.

"Devo pedir a absolvição deles por faltajogos bet hojeprovas", afirmou a advogada.

Ela disse ter sido favorável à realização dos examesjogos bet hojebalística e afirmou que as ações da defesa não contribuíram para a lentidão do processo.

O padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária, afirmou estar indignado com a não realização da perícia e a demora para a marcação do julgamento.

"Isso é resultado da faltajogos bet hojeinteresse do Estado e do Judiciário", afirmou.

Silveira disse esperar que o julgamento resulte no afastamento dos cargos públicos dos envolvidos no massacre e facilite o pagamentojogos bet hojeindenizações para as famílias das vítimas.

"Mandar todos eles para a cadeia não resolveria o problema", disse.

O caso será julgado no Tribunal do Júri e, mesmojogos bet hojecasojogos bet hojeeventual condenação, a defesa dos policiais pode recorrer.

Para o religioso, o aniversário do massacre também servirá para uma reflexão sobre o problema da superlotação do sistema prisional brasileiro. Atualmente, o país tem maisjogos bet hoje500 mil presos - a quarta maior população carcerária do mundo - e um deficitjogos bet hojequase 200 mil vagas.

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