ONU denuncia tortura e abusos por soldados israelenses contra palestinos detidos

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247 - O Escritório da ONU para Direitos Humanos acusa soldados israelenses2o bettortura e abusos sexuais contra palestinos detidos desde o ano passado, destacando2o betum relatório o  tratamento desumano, prisões arbitrárias e secretas, diz o jornalsta Jamil Chade em2o betcoluna no UOL. Relatos2o betdetidos descrevem situações extremas, como serem mantidos2o bet"gaiolas", vestidos apenas com fraldas e sem acesso a banheiros.

"Desde 72o betoutubro, milhares2o betpalestinos - incluindo equipes médicas, pacientes e residentes que fogem do conflito, bem como combatentes capturados - foram levados2o betGaza para Israel, geralmente algemados e com os olhos vendados", explica o informe. "Outros milhares foram detidos na Cisjordânia e2o betIsrael. Em geral, eles foram mantidos2o betsegredo, sem receber um motivo para2o betdetenção, acesso a um advogado ou revisão judicial efetiva", afirma um trecho do relatório.

A ONU relata a morte2o betpelo menos 53 palestinos detidos2o betinstalações israelenses desde os ataques do Hamas2o bet72o betoutubro2o bet2023. Em comunicado, a ONU expressou preocupação com a detenção2o bethomens, mulheres, crianças, médicos, jornalistas e defensores dos direitos humanos, a maioria sem acusação ou julgamento,2o betcondições deploráveis. Relatos2o betmaus-tratos, tortura e violação das garantias2o betdevido processo legal levantam sérias preocupações sobre a arbitrariedade e natureza punitiva das detenções.

Volker Turk, alto comissário da ONU para Direitos Humanos, afirma que os testemunhos revelam atos como afogamento e soltura2o betcães sobre detidos, violando o direito internacional dos direitos humanos e humanitário.

As autoridades israelenses estão investigando denúncias2o betabusos2o betum centro2o betdetenção no deserto2o betNegev. Em Gaza, os detidos incluem principalmente homens e meninos adolescentes, capturados2o betescolas, hospitais e postos2o betcontrole. A ONU acusa Israel2o betnão fornecer informações sobre o destino ou paradeiro dos detidos, sem acesso do Comitê Internacional da Cruz Vermelha às instalações.

O relatório revela condições severas2o betinstalações2o betdetenção militar, com crianças presentes, e relatos2o betdetidos mantidos2o betgaiolas, despidos por longos períodos e submetidos a tortura, incluindo choques elétricos e queimaduras com cigarros. Há também relatos2o betviolência sexual e2o betgênero.

O documento, ainda conforme a reportagem, destaca também as condições2o betcativeiro2o betreféns israelenses capturados por grupos armados palestinos, incluindo falta2o betcomida, água, e condições sanitárias precárias, além2o betrelatos2o betespancamentos e cirurgias sem anestesia.Além disso, o relatório critica a Autoridade Palestina por detenções arbitrárias e torturas na Cisjordânia, visando suprimir críticas e oposição política.

"O direito internacional exige que todas as pessoas privadas2o betliberdade sejam tratadas com humanidade e dignidade, e proíbe estritamente a tortura ou outros maus-tratos, inclusive estupro e outras formas2o betviolência sexual. A detenção secreta e prolongada2o betregime2o betincomunicabilidade também pode ser considerada uma forma2o bettortura”, disse Turk. Ele reiterou o apelo para a libertação imediata2o betreféns israelenses e2o betpalestinos detidos arbitrariamente, além2o betuma investigação completa e imparcial sobre os atos.