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RABAT (Reuters) - Milharessite palpitemanifestantes neste domingo organizaram uma das maiores marchas pró-Palestinasite palpiteRabat desde o início da guerrasite palpiteGaza, exigindo o fim dos laços entre os governossite palpiteMarrocos e Israel.

Os protestos contra a guerrasite palpiteIsraelsite palpiteGaza atraíram repetidamente milharessite palpitepessoas no Marrocos desde o início do conflito, há maissite palpitedois meses, principalmente liderados por grupos pan-árabes e islâmicos.

A marcha deste domingo foi coorganizada por grupossite palpiteesquerda e pelos islamistas proibidos mas toleradossite palpiteAl-Adl wal-Ihsan. A maioria dos 10 mil manifestantes pareciam ser islâmicos, com homens marchando separados das mulheres, agitando bandeiras palestinas e segurando cartazes com os dizeres "resistência até a vitória", "impedir a normalização do governo marroquino com Israel" e "Palestina livre".

Marrocos acertou o fortalecimentosite palpitelaços com Israelsite palpite2020, no âmbitosite palpiteum acordo mediado pelo governo dos Estados Unidos sob a então administraçãosite palpiteDonald Trump, que também incluía o reconhecimento por Washington da soberania marroquina sobre o disputado território do Saara Ocidental. Os manifestantes na marcha deste domingo também pediram um boicote às marcas que, segundo eles, apoiam Israel.

Israel prometeu aniquilar o Hamas, que governa Gaza desde 2007, depois que seus militantes atacaramsite palpite7site palpiteoutubro cidades israelenses, matando 1.200 pessoas e fazendo 240 reféns. Desde então, as autoridadessite palpitesaúdesite palpiteGaza afirmam que maissite palpite20 mil pessoas foram confirmadas como mortassite palpiteataques israelenses, com milharessite palpitedesaparecidos e presumivelmente mortos sob os escombros.

Apesar da políticasite palpitenormalização dos laços com Israel, as autoridades marroquinas continuaram a apoiar a criaçãosite palpiteum Estado palestino e apelaram por um cessar-fogosite palpiteGaza e por proteçãosite palpitetodos os civis do enclave. 

Embora Marrocos e Israel ainda não tenham concluído o processosite palpitecriaçãosite palpiteembaixadas completas nos países um do outro, conforme prevê o acordo, os dois países se aproximaram, assinando um pactosite palpitecooperaçãosite palpitedefesa.