Por que Biden cruzou linha perigosa ao dizer que 'Putin não pode ficar no poder':grupo telegram sportingbet

Foi um discursogrupo telegram sportingbetconfronto, mas calculado — alinhado com o que as autoridades americanas, como o secretáriogrupo telegram sportingbetEstado Antony Blinken, vêm dizendo há meses.

Mas logo antes do "obrigado" e "adeus", Biden acrescentou uma fala sobre seu colega russo: "Pelo amorgrupo telegram sportingbetDeus, esse homem não pode permanecer no poder".

"Este discurso — e as passagens que dizem respeito à Rússia — é surpreendente, para usar palavras educadas", disse o porta-voz da Rússia, Dmitry Peskov. "Ele não entende que o mundo não se limita aos EUA e à parte da Europa."

Em seguida, os EUA recuaram.

"O argumento do presidente foigrupo telegram sportingbetque Putin não pode exercer poder sobre seus vizinhos ou a região", disse um funcionário do governo Biden nos bastidores. "Ele não estava discutindo o podergrupo telegram sportingbetPutin na Rússia ou a mudançagrupo telegram sportingbetregime."

A velocidade com que os EUA emitiram seu "esclarecimento" — mais tarde ecoado por Blinken — sugere que os EUA entendem o perigo inerente às palavrasgrupo telegram sportingbetBiden.

Naquele dia, o presidente dos EUA havia chamado Putingrupo telegram sportingbet"carniceiro". Na semana passada, o presidente pareceu se antecipar ao processo diplomáticogrupo telegram sportingbetseu próprio governo ao acusar o líder russogrupo telegram sportingbetcrimesgrupo telegram sportingbetguerra. Em ambos os casos, os comentáriosgrupo telegram sportingbetBiden provocaram condenações e advertências por partegrupo telegram sportingbetMoscougrupo telegram sportingbetque as relações diplomáticas EUA-Rússia estavam desgastadas a pontogrupo telegram sportingbetse romperem.

Há uma linha entre condenar o lídergrupo telegram sportingbetuma nação — a retórica às vezes superaquecida da diplomacia — e pedirgrupo telegram sportingbetremoção. Era uma linha que tanto os americanos quanto os soviéticos respeitavam mesmo no auge da Guerra Fria. E é uma linha que Biden aparentemente cruzou.

"Mudançagrupo telegram sportingbetregime" é algo que países poderosos são acusadosgrupo telegram sportingbetimpor aos mais fracos — não o que uma nação com armas nucleares exigegrupo telegram sportingbetoutra.

No domingo, até mesmo alguns aliados dos EUA estavam tentando se distanciar dos comentáriosgrupo telegram sportingbetBiden.

O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou que o presidente dos EUA está colocandogrupo telegram sportingbetrisco as negociaçõesgrupo telegram sportingbetcessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia.

"Queremos parar a guerra que a Rússia lançou na Ucrânia sem escalar [ainda mais a violência]", disse ele. "Se é isso que queremos fazer, não devemos escalar as tensões — nem com palavras, nem com ações."

Em Washington, parlamentares também expressaram preocupação. O republicanogrupo telegram sportingbetIdaho Jim Risch, o principal republicano do comitêgrupo telegram sportingbetRelações Exteriores do Senado, classificou os comentáriosgrupo telegram sportingbetBiden como "gafe horrenda".

"Meu Deus, eu gostaria que eles o mantivessem seguindo o roteiro", disse ele. "Sempre que você disser ou mesmo, como ele fez, sugerir que a política era mudançagrupo telegram sportingbetregime, isso causará um grande problema. Este governo fez tudo o que pode para parargrupo telegram sportingbetescalar. Mas não há nada que aumente as tensões mais do que pedir uma mudançagrupo telegram sportingbetregime."

Históricogrupo telegram sportingbetimprovisações

Biden tem uma propensão bem conhecida para fazer comentários improvisados que o colocamgrupo telegram sportingbetsituações difíceis. No passado ele já prejudicou suas próprias campanhas eleitorais e o governogrupo telegram sportingbetBarack Obama, no qual ele foi vice-presidente. Essas frases não são inteiramente sem querer, no entanto. Elas podem revelar o que está no coraçãogrupo telegram sportingbetBiden, mesmo quegrupo telegram sportingbetcabeça — e as cabeças daqueles ao seu redor — prefiram que ele fique calado.

Isso, às vezes, é um ponto forte na política, escreve Tom Nichols, da revista The Atlantic, permitindo que Biden se conecte autenticamente com as emoções do povo americano. Mas, neste momento atualgrupo telegram sportingbetcrise diplomática — quando palavras mal escolhidas podem levar a reações — elas também são uma fraqueza.

"É difícil culpar Biden por ceder ao seu famoso temperamento depoisgrupo telegram sportingbetfalar com as pessoas que sofreram com a barbáriegrupo telegram sportingbetPutin", escreve Nichols. "Mas as palavrasgrupo telegram sportingbettodos os líderes mundiais importam agora, e nenhuma delas mais do que as do presidente dos EUA."

Biden pode acreditar que as relações EUA-Rússia estão danificadas a pontogrupo telegram sportingbetnão poderem ser mais reparadas enquanto Putin estiver no poder. Dizer isso explicitamente, no entanto, poderia tornar o objetivo imediato dos EUA — acabar com a guerra na Ucrânia enquanto preserva a integridade territorial da nação — mais difícil.

A guerra na Ucrânia não está transcorrendo como Putin queria. Seu exército está emperrado e as baixas estão crescendo. Sua economia está sofrendo sob o peso das sanções econômicas. A Rússia está cada vez mais isolada do resto do mundo.

A situação tem potencial para levar à reduçãogrupo telegram sportingbettensões que vem sendo pedida pelos EUA e seus aliados — mas também pode deixar Putin mais desesperado. E se o líder russo acreditar que seu poder estágrupo telegram sportingbetjogo e que os EUA têm outros objetivos, a crise pode tomar outro rumo que nãogrupo telegram sportingbetdireção à paz.

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