Rússia invade Ucrânia: por que Biden não envia tropas para defender ucranianos:sport 365 apostas
- Barbara Plett Usher
- Da BBC News

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Joe Biden faz um pronunciamento aos americanos — a maioria dos cidadãos dos EUA compartilha a cautela do presidente sobre arriscar vidas
sport 365 apostas O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, gastou um enorme capital diplomático para combater a agressão da Rússia à Ucrânia.
O governo dele transmitiu incansavelmente alertas apocalípticos sobre uma invasão iminente e declarou que nada menos do que a ordem internacional estavasport 365 apostasjogo. Os fatos dos últimos dias provaram que os prognósticos estavam corretos.
No entanto, Biden também deixou claro que os americanos não estão dispostos a lutar, embora os russos claramente estejam. Além disso, ele descartou o enviosport 365 apostasforças para a Ucrânia com o objetivosport 365 apostasresgatar cidadãos dos EUA. Para completar, o presidente americano retirou tropas que estavam na Ucrânia servindo como conselheiros e monitores militares.
Por que ele traçou esse limite na crisesport 365 apostaspolítica externa mais sensívelsport 365 apostasseu mandato até agora?
Sem interessessport 365 apostassegurança nacional
Em primeiro lugar, a Ucrânia não está próxima geograficamente. O país não está localizado na fronteira dos EUA e nem abriga uma base militar americana. Ele também não possui reservas estratégicassport 365 apostaspetróleo e não é um grande parceiro comercial.
Mas essa faltasport 365 apostasinteresse não impediu ex-presidentessport 365 apostasgastar sangue e dinheirosport 365 apostasnomesport 365 apostasoutras nações no passado. Em 1995, Bill Clinton interveio militarmente na guerra que se seguiu ao colapso da Iugoslávia. Em 2011, Barack Obama fez o mesmo na guerra civil da Líbia,sport 365 apostasgrande parte por motivos humanitários.

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Tropas dos EUA na Bósniasport 365 apostas1995 como partesport 365 apostasuma força da Otan
Em 1990, George H. W. Bush justificou uma coalizão internacional para expulsar o Iraque do Kuwait como uma defesa do Estadosport 365 apostasDireito contra o domínio da selvageria.
As principais autoridadessport 365 apostassegurança nacionalsport 365 apostasBiden usaram linguagem semelhante ao descrever a ameaça da Rússia aos princípios internacionaissport 365 apostaspaz e segurança. Mas eles têm pregado uma respostasport 365 apostasguerra no campo econômico, por meiosport 365 apostassanções, e não atravéssport 365 apostasoperações militares.
Biden não faz intervencionismo militar
E todas essas decisões têm algo a ver com os instintos não intervencionistas do atual presidente dos EUA, uma característica que ele desenvolveu ao longo do tempo.
Biden apoiou a ação militar dos EUA na décadasport 365 apostas1990 para lidar com conflitos étnicos nos Bálcãs. E ele votou a favor da malfadada invasão do Iraque pelos Estados Unidossport 365 apostas2003. Mas, desde então, ele se tornou mais cautelososport 365 apostasusar o poderio militar americano.
Conflito entre Rússia e Ucrânia pode se transformarsport 365 apostas3ª Guerra Mundial?
Biden se opôs à intervençãosport 365 apostasObama na Líbia, bem como se mostrou contrário ao aumentosport 365 apostastropas no Afeganistão. Ele também defende a ordemsport 365 apostassua administraçãosport 365 apostasretirar as forças americanas do Afeganistãosport 365 apostas2021, apesar do caos que a decisão causou e da catástrofe humanitária deixadasport 365 apostasseu rastro.
O principal diplomata do atual governo, Antony Blinken, é um conselheirosport 365 apostasBiden, elaborou a política externa do presidente ao longosport 365 apostascercasport 365 apostas20 anossport 365 apostastrabalho e definiu a segurança nacional mais como uma questãosport 365 apostascombater as mudanças climáticas, as doenças globais e competir com a China do que com objetivos e ações militares.
Os americanos também não querem uma guerra
Uma pesquisa recente do Centro AP-NORC descobriu que 72% dos americanos disseram que os EUA deveriam desempenhar um papel menor (ou nenhum papel) no conflito Rússia-Ucrânia.
Eles estão focadossport 365 apostasquestões que afetam diretamente o bolso, particularmente o aumento da inflação, algo que Biden deve estar atento à medida que as eleiçõessport 365 apostasmeiosport 365 apostasmandato se aproximam no país.
Em Washington, capital dos EUA, a crise está consumindo legisladoressport 365 apostasambos os lados do espectro político, que exigem sanções mais duras à Rússia. Porém, mesmo vozes confiáveis e perspicazes, como o senador republicano Ted Cruz, não querem que Biden envie tropas americanas para a Ucrânia e "comece uma guerrasport 365 apostastiros com Putin".

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O aumento do preço da gasolina é uma preocupação das pessoas nos EUA
Outra referência da política externa, o senador republicano Marco Rubio concorda que a guerra entre as duas maiores potências nucleares do mundo não seria boa para ninguém.
O perigosport 365 apostasum confrontosport 365 apostassuperpotências
O estoquesport 365 apostasogivas nucleares da Rússia é uma preocupação.
Biden tem sido transparente ao dizer que não quer desencadear uma "guerra mundial", arriscando um confronto direto entre tropas americanas e russas na Ucrânia.
"Não é como se estivéssemos lidando com uma organização terrorista", disse o presidente à redesport 365 apostastelevisão NBC no início deste mês. "Estamos lidando com um dos maiores exércitos do mundo. Esta é uma situação muito difícil, e as coisas podem enlouquecer rapidamente."
Nenhuma responsabilidade da Otan
Para completar, tampouco há obrigaçõessport 365 apostastratados e acordos diplomáticos que obriguem os EUA a assumir um risco. Um ataque contra qualquer país da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é um ataque contra todos — esse é o compromisso fundamental do Artigo 5, que obriga todos os membros a se defenderem mutuamente.
Mas a Ucrânia não é membro da Otan, um fator que foi citado por Blinken para explicar por que os americanos não lutarão pelos valores que exaltam com tanto vigor. Há uma certa ironia aqui, dado que o conflito é sobre as demandassport 365 apostasPutin por garantiassport 365 apostasque a Ucrânia nunca será autorizada a se juntar à aliança militar, e a recusa da Otansport 365 apostasdar essas mesmas garantias.
O professorsport 365 apostaspolítica externa da Universidade Harvard Stephen Walt argumentou que a rejeiçãosport 365 apostasdar essa garantia, seja dos próprios EUA ousport 365 apostasoutros países da Otan, não faz sentido prático, dada a relutância dos paísessport 365 apostascolocarsport 365 apostasprática qualquer ação militar nesse atual contexto.
Próximos movimentos do tabuleiro
O presidente Biden,sport 365 apostasfato, está enviando tropas para a Europa e redistribuindo as que já estão lá para reforçar os aliados da Otan que fazem fronteira com a Ucrânia e a Rússia.
Isso foi anunciado pelo governo como um esforço para tranquilizar as ex-repúblicas soviéticas, nervosas com o objetivo mais amplosport 365 apostasPutinsport 365 apostaspressionar a Otan a retirar forças do flanco leste.
Mas a invasão da Ucrânia nesta semana despertou preocupações sobre a perspectivasport 365 apostasum conflito mais amplo — seja por um transbordamento acidental dos conflitos ou por um ataque deliberado da Rússia.
No casosport 365 apostasum ataque russo deliberado, isso representaria uma grande escalada no conflito, que levaria à invocação do compromisso mútuosport 365 apostasdefesa da Otan.
Mas mesmo a possibilidadesport 365 apostasum transbordamento acidental do conflito poderia atrair as forças dos EUA para uma batalha.
"Se ele [Putin] se mudar o foco para os países da Otan, nós estaremos envolvidos", declarou Biden.

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