Boris Johnson: por que primeiro-ministro britânico está sob pressão para que renuncie:cbet cadastro

cbet cadastro O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está tentando sobreviver politicamente a uma sériecbet cadastroescândalos envolvendo reuniões realizadas emcbet cadastroresidência oficial que teriam violado as regrascbet cadastroisolamentocbet cadastrocovid criadas pelo seu próprio governo.

Em um momento delicadocbet cadastroseu governo, Johnson está sendo acusadocbet cadastromentir para o povo e para o Parlamento sobre festas com bebidas que aconteceram na 10 Downing Street,cbet cadastroLondres - residência oficial e escritório do primeiro-ministro britânico.

Os pedidoscbet cadastrorenúnciacbet cadastropolíticos estão partindo não só da oposição, mas tambémcbet cadastromembroscbet cadastroseu próprio Partido Conservador.

Além das revelações sobre as reuniões, ele também enfrenta pressãocbet cadastrooutras frentes — incluindo financiamento para uma reformacbet cadastroapartamento e um outro escândalo, no ano passado,cbet cadastroque seu governo tentou ajudar um deputado conservador (Owen Paterson) que estava envolvidocbet cadastrooutra crise.

Para complicar ainda mais as coisas, houve uma enxurradacbet cadastrocríticas do ex-assessor principalcbet cadastroJohnson, Dominic Cummings, que disse que o primeiro-ministro foi avisadocbet cadastroque haveria uma festa no jardimcbet cadastroDowning Street.

Os conservadores agora estão avaliando se Johnson — que foi importante na campanha que aprovou o Brexit (a saída do Reino Unido da União Europeia) e que obteve uma maioria considerável na última eleição — é dispensável.

Com a posição do primeiro-ministro parecendo cada vez mais frágil, a BBC analisa como a crise evoluiu até este ponto e o que pode acontecer agora.

O que sabemos sobre os encontros?

Na primaveracbet cadastro2020 (março a maio), durante o primeiro lockdown na Inglaterra, Johnson participoucbet cadastrouma festa "BYOB" ("Bring Your Own Bottle", ou "tragacbet cadastroprópria bebida") no jardimcbet cadastroDowning Street.

Na época, as restrições impostas pelo governo diziam que as pessoas não podiam saircbet cadastrosuas casas — ou ficar fora do local onde moram — sem um motivo razoável. Entre esses motivos aceitáveis, estavam trabalho (para quem não podia trabalharcbet cadastrocasa), exercícios e sair para comprar comida e remédios.

A lei também proibiu encontroscbet cadastromaiscbet cadastroduas pessoascbet cadastrolugares públicos, a menos que fossem todos membros da mesma família ou a reunião fosse "essencial para finscbet cadastrotrabalho".

Cercacbet cadastro30 pessoas participaram da festa no jardimcbet cadastroDowning Street. No entanto, advogados observaram que o local não é um espaço público.

Em outro incidente, uma fotocbet cadastromaiocbet cadastro2020 mostrou o primeiro-ministro ecbet cadastroequipe com garrafascbet cadastrovinho e uma tábuacbet cadastroqueijos no jardimcbet cadastroDowning Street. Quando questionado, Johnson disse que as pessoas da foto estavam "no trabalho falando sobre trabalho".

O primeiro-ministro pediu desculpas pelos "erroscbet cadastrojulgamento que foram feitos" e disse que não sabia que o evento do qual participoucbet cadastro20cbet cadastromaio era uma festa, mas "acreditava implicitamente" que era um eventocbet cadastrotrabalho.

Várias outras reuniões foram relatadas no finalcbet cadastro2020 ecbet cadastroabrilcbet cadastro2021, incluindo duas festas envolvendo a equipecbet cadastroJohnson realizadas na noite anterior ao funeral do príncipe Philip —cbet cadastroum momentocbet cadastroque encontroscbet cadastroambientes fechados eram proibidos.

Johnson não estavacbet cadastronenhuma das festas, mas ele pediu desculpas à rainha.

As revelações ecbet cadastromaneiracbet cadastrolidar com o caso irritaram eleitores e políticoscbet cadastrotodos os partidos.

O que está sendo investigado?

Uma investigação estácbet cadastroandamento para estabelecer "um entendimento geral da natureza" das reuniõescbet cadastroDowning Street e se alguma "ação disciplinar individual" deve ser tomada.

A investigação, liderada pela funcionária pública sênior Sue Gray, provavelmente fornecerá um relato dos fatos, sem um julgamento sobre se as leiscbet cadastrolockdown foram violadas.

No entanto, secbet cadastroinvestigação descobrir evidênciascbet cadastrocomportamento potencialmente criminoso, ela será encaminhada à polícia.

Embora o profissionalismocbet cadastroGray tenha sido elogiado, ela tem a difícil tarefacbet cadastroinvestigar seus chefes — incluindo o primeiro-ministro.

Johnson tem pedido aos parlamentares que esperem o resultado do relatóriocbet cadastroGray antescbet cadastrojulgar seu comportamento.

Em dezembrocbet cadastro2021, o funcionário público do Reino Unido Simon Case deixoucbet cadastroliderar esse mesmo inquérito sobre festas quando se descobriu que uma delas havia sido realizadacbet cadastroseu próprio escritório.

O primeiro-ministro pode ser expulso do cargo sem eleições?

Sim. O Reino Unido não elege diretamente seu primeiro-ministro - portanto, como líder do Partido Conservador, Johnson depende do apoio contínuocbet cadastroseus parlamentares.

Diante das acusações, parlamentares conservadores que questionam a capacidadecbet cadastroJohnsoncbet cadastroliderar o país podem enviar cartas manifestando faltacbet cadastroconfiança nele.

Se 54 deputados do próprio partido do primeiro-ministro enviarem cartas, isso leva a ochamado votocbet cadastroconfiança, que porcbet cadastrovez desencadearia uma disputacbet cadastroliderança se o primeiro-ministro perder essa votação.

Outros líderescbet cadastropotencial precisarão ser indicados por pelo menos dois deputados conservadores.

Se houver vários candidatos, eles serão reduzidos a dois indivíduos por meiocbet cadastrouma sériecbet cadastrovotações.

Os candidatos podem se retirar entre as rodadas e, se todos, exceto um, desistirem, o candidato restante se tornará líder do partido (e primeiro-ministro), sem necessidadecbet cadastrovoto dos membros.

Apenas um grupo pequenocbet cadastroparlamentares conservadores declarou publicamente não confiar no primeiro-ministro, mas acredita-se que outros estejam considerando enviar cartas. Um parlamentar disse à BBC que achava que o limite mínimo necessário para desencadear um votocbet cadastroconfiança pode ser alcançadocbet cadastrobreve.

O que acontece depois?

Embora alguns parlamentares conservadores tenham se juntado aos partidos da oposição para pedir a renúnciacbet cadastroJohnson, a maioria disse publicamente que está preparada para aguardar a conclusão da investigaçãocbet cadastroSue Gray antescbet cadastrodecidir como proceder.

Além disso, assim como os deputados podem enviar cartas manifestando faltacbet cadastroconfiança, eles podem retirá-las, e não está claro nesta fase quantos vão seguir adiante com suas manifestações.

A investigaçãocbet cadastroGray, cujos resultados são esperados para a próxima semana, pode concluir que não há evidências incontestáveiscbet cadastroque Johnson foi explicitamente informadocbet cadastroque o eventocbet cadastrobebidascbet cadastroseu jardim era uma violação das regras.

Mas os parlamentares conservadores estarão observandocbet cadastroperto o que os eleitores pensam. E a popularidade do primeiro-ministro já está caindo.

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