Vacinaçãobet 89crianças: os 39 países que aprovaram imunizaçãobet 89menoresbet 8912 anos contra covid:bet 89

Crédito, Getty Images
bet 89 Ao menos 39 países já autorizaram ou já iniciaram o usobet 89vacinas contra Covid-19bet 89crianças (menosbet 8912 anos), sendo que a grande maioria aplica ou aplicará o imunizante da Pfizer/BioNTech para jovensbet 895 a 11 anos.
Mas, além dessa, há diversas vacinas adotadas para essa faixa etária ao redor do mundo: Sinopharm, Sinovac (Coronavac) e Soberana 02.
Médicos, autoridadesbet 89saúde e cientistas têm afirmado que, dada a persistência da variante delta, o avanço acelerado da ômicron e a volta do ensino presencial, a vacinaçãobet 89crianças é o próximo passo crucial no combate à pandemia.
"Os pais precisam entender a urgência da vacinação porque a pandemia ainda não acabou", disse à BBC James Versalovic, patologista-chefe do Hospital da Criança do Texas (EUA).
O aval das autoridades americanas, por exemplo, foi dado após um grupobet 89especialistas do Centrobet 89Controle e Prevençãobet 89Doenças (CDC) e da agência localbet 89controle e regulamentaçãobet 89alimentos e remédios (FDA) avaliar riscos e benefícios da vacinaçãobet 89crianças contra a Covid-19.
Nos EUA, maisbet 895 milhõesbet 89crianças já receberam a vacina contra covid. Ao justificar a necessidadebet 89vacinar as crianças, o CDC dos EUA diz que elas podem desenvolver casos gravesbet 89Covid-19 e que também podem ter complicaçõesbet 89saúdebet 89curto e longo prazo desenvolvidas a partir da covid.
Dados oficiais dos EUA apontam quase 1,8 milhãobet 89casosbet 89covidbet 89criançabet 895 a 11 anos no país. Quase 200 morreram, e a maioria delas já tinha problemasbet 89saúde crônicos.
A vacina é eficaz e segura para as crianças, segundo pesquisadores, agências reguladorasbet 89diversos países (inclusive a Anvisa) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo análisesbet 89pesquisadores do órgão regulador dos EUA, a vacina da Pfizer/BioNTech tem eficáciabet 89quase 91% na prevençãobet 89covidbet 89crianças pequenas, uma resposta imunológica comparável à observadabet 89pessoasbet 8916 a 25 anos. Nenhum efeito colateral sério foi identificado pelos pesquisadores.
A vacina para a faixa etáriabet 895 a 11 anos tem uma dosagem diferente (um terço da aplicadabet 89adultos) e demanda agulhas menores.
Estima-se que a segunda dose seja concedida três semanas depois. Em razão dessas mudanças, os países precisam fazer novas encomendas com a Pfizer/BioNTech,bet 89vezbet 89fracionar as doses já adquiridas.
Na Europa, ao menos 23 países já aprovaram ou já iniciaram vacinação desta faixa etária contra a Covid-19.
São eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Malta, Portugal, Reino Unido, República Tcheca e Suécia.
Há diversas diferenças nos programas adotados no continente europeu. Muitos decidiram imunizar todas as crianças dessa faixa etária, como Portugal.
Mas outros países vão começar a imunização apenas daquelas com alto riscobet 89contrair a forma grave da Covid-19, como o Reino Unido, França, Finlândia e Suécia. Estima-se que a imunização seja ampliada nas próximas semanas nesses países.
Ao menos outros 16 países também já autorizaram ou começaram a vacinaçãobet 89crianças, segundo dados reunidos pela agênciabet 89notícias Reuters e pela reportagem da BBC News Brasil.
São eles: Austrália, Bahrein, Brasil, Chile, China, Cuba, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Equador, EUA, Israel, Indonésia, Filipinas, Nova Zelândia, Singapura e Tailândia.
No Brasil, a Agência Nacionalbet 89Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizoubet 8916bet 89dezembro a aplicação da vacina da Pfizerbet 89criançasbet 895 a 11 anos.
Agora, a imunização desse público, na prática, depende do Ministério da Saúde. Mas o ministro Marcelo Queiroga disse que o assunto só terá uma definiçãobet 895bet 89janeiro (entenda mais abaixo neste texto).
O primeiro país a aplicar vacinasbet 89crianças pequenas foi a China,bet 89junho, quando autoridades aprovaram o uso emergencial da vacina da fabricante Sinovac (parceira do Instituto Butantan no Brasil na produção da Coronavac) para jovensbet 893 a 17 anos.
O país estabeleceu uma meta aproximadabet 89vacinar 80%bet 89sua populaçãobet 891,4 bilhão até o final do ano, um número impossívelbet 89atingir sem contemplar também um grande númerobet 89menoresbet 8918 anos.
Em teoria, a vacina contra a Covid-19 é voluntária na China, embora alguns governos locais tenham dito que os alunos não terão permissão para voltar à escola neste semestre a menos quebet 89família inteira tenha sido vacinada com duas doses.
Essa mesma vacina Coronavac foi aprovada para uso emergencialbet 89crianças acimabet 896 anosbet 89outros países, como Chile (setembro), Equador (outubro) e Indonésia (novembro).
Cuba, porbet 89vez, começou no início do mês a vacinaçãobet 89criançasbet 89dois a 18 anos com as vacinas produzidas no país, tornando-se o primeiro país do mundo a imunizar crianças tão pequenas. A campanha será feitabet 89etapas para viabilizar a volta às aulas.
Em novembro, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein também autorizaram o uso emergencial da vacina Pfizer/BioNTech para criançasbet 895 a 11 anos. Ambos os países já haviam aprovado o usobet 89outro imunizante, Sinopharm, semanas antes para jovensbet 893 a 17 anos ebet 893 a 11 anos, respectivamente.
Vacinaçãobet 89menoresbet 89idade no Brasil
Por ora, a única vacina sendo aplicada no Brasilbet 89menoresbet 89idade é a Comirnaty, desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, para jovensbet 8912 a 17 anos. O Instituto Butantan já fez um pedido para uso da Coronavacbet 89menoresbet 89idade, mas a Anvisa solicitou mais dados dos estudos que fundamentam esse tipobet 89solicitaçãobet 89uso.
A Anvisa autorizoubet 8916bet 89dezembro a aplicação da vacina da Pfizerbet 89criançasbet 895 a 11 anos. Agora, a imunização desse público, na prática, depende do Ministério da Saúde. Mas o ministro Marcelo Queiroga anunciou uma incomum e problemática consulta pública (feita inicialmente num site que só aceita 50 mil contribuições e que ficou horas inoperante), alémbet 89audiência pública, para tomarbet 89decisão. Queiroga disse ainda que o assunto só terá uma definiçãobet 895bet 89janeiro.
O governo Bolsonaro tem dito também que exigirá prescrição médica para cada criança a ser imunizada, mas diversos Estados brasileiros reagiram contra a medida "descabida" e disseram que não vão exigir qualquer aval médico, já que a vacina foi avalizada pela Anvisa e pelos técnicos do próprio Ministério da Saúde.
A vacina da Pfizer aprovada no Brasil para crianças tem dosagem e composição diferentes daquela que já está sendo utilizada para os maioresbet 8912 anos.
Queiroga disse que "a pressa é inimiga da perfeição", ao comentar a vacinaçãobet 89crianças. "Os pais terão a resposta no momento certo, sem açodamento."
Maisbet 89300 criançasbet 895 a 11 anos morrerambet 89covid no Brasil durante a pandemia, uma das taxas mais altas do mundo.
Para a infectologista Raquel Stucchi (Unicamp), "não ter pressa neste momento é colocar nossas crianças sob risco, é deixar que elas vivambet 89um ambiente inseguro".
Stucchi diz que colocar a decisão da Anvisabet 89consulta pública é "uma aberração".
"Nunca colocamos a decisãobet 89introduzir vacinas no nosso calendáriobet 89consulta pública. Temos comitêsbet 89especialistas que assessoram o programabet 89imunizações para decidir pela inclusão ou nãobet 89nova vacina - seja para crianças, adultos, idosos ou gestantes. Esta decisão espelha a vontade explícita deste governobet 89bloquear, dificultar a vacinação das crianças contra covid no Brasil", diz a infectologista.
Além da imunização das crianças, a vacinação infantil é importante para ajudar a proteger quem estábet 89volta delas - inclusive outras crianças que ainda não atingiram idade elegível para a vacinação e jovens e adultos que por motivos bastante específicosbet 89saúde têm a imunidade fragilizada mesmo vacinados, por exemplo.
A aprovação para jovensbet 8912 a 17 anos da Pfizer/BioNTech, por exemplo, teve como base um estudo que reuniu 1.972 adolescentes,bet 89que foi detectada uma taxabet 89eficáciabet 89100%.
O principal efeito colateral da vacina da Pfizer nos mais jovens tem sido a miocardite, um tipobet 89inflamação no músculo cardíaco. Mas os casos são considerados raríssimos e leves.
Segundo os cálculos (os mesmos usados pelo Ministério da Saúde), foram 16 indivíduos acometidos a cada 1 milhãobet 89vacinados, e a maioria das inflamações cardíacas foi leve. Os acometidos se recuperaram após um tempo curtobet 89tratamento e repouso. Também não foi observado nenhum infarto decorrente dessa complicação.
As autoridades ainda estão estudando se esse problema cardíaco é realmente causado pelos imunizantes ou se não há nenhuma relação, diz a médica Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabinbet 89Vacinas, organização que trabalha com políticas públicasbet 89imunizaçãobet 89vários países do mundo.
De acordo com o site do Centrobet 89Controle e Prevençãobet 89Doenças (CDC) dos Estados Unidos, os sintomas mais comuns que aparecem nos adolescentes após a vacina são dor e vermelhidão no braço, cansaço, dorbet 89cabeça, calafrios, febre e náuseas. Nem todas as pessoas sentem os incômodos — e, mesmo naquelas que apresentam esses efeitos colaterais, o quadro costuma ser leve e dura poucos dias,bet 89acordo com a entidade americana.
E embora os adolescentes não estejam entre os mais afetados pela infecção com o coronavírus, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil entendem que levar essa proteção a eles é um passo natural, ainda que seja mais urgente e prioritário garantir a segunda dose aos adultos e dar uma terceira nos grupos vulneráveis.

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