007: o que é fato ou ficção sobre serviço secreto britânicoplinko xy blazefilmesplinko xy blazeJames Bond:plinko xy blaze

"Acho que a maior diferença", diz Sam (nome fictícioplinko xy blazeum agente que conversou com a BBC), "é que somos muito mais colaborativos do que as pessoas nos filmesplinko xy blazeJames Bond. Muito raramente, ou nunca, você sairia sozinho, sem apoio. É tudo uma questãoplinko xy blazeequipes. Você sempre tem uma equipeplinko xy blazesegurança ao seu redor."

Sam é um oficialplinko xy blazecarreira do MI6 com experiênciaplinko xy blazeantiterrorismo, um dos diversos servidoresplinko xy blazeinteligência que pedi para conhecer e entrevistar antes do lançamento do filmeplinko xy blazeJames Bond.

Mas então se eles não são como Bond, o que exatamente os oficiais do MI6 na vida real fazem, seja emplinko xy blazesede ou quando vão "a campo" no exterior?

"Há uma variedade enormeplinko xy blazepapéis que você pode fazer", diz Tara, também um nome fictício. "Há gestão e recrutamentoplinko xy blazeagentes, precisamosplinko xy blazeespecialistas técnicos, temos equipesplinko xy blazecomunicação. Nunca uma pessoa fica sozinha. Há muito pouca semelhança entre o filme e a realidadeplinko xy blazetrabalhar para o SIS. Acho que se alguém quisesse entrar na agência para fazer isso [trabalhar como Bond], logo no processoplinko xy blazeinscrição perceberia que aqui não é seu lugar."

Oficiais do MI6 carregam armasplinko xy blazefogo? Recebo a resposta oficial: "Não podemos confirmar nem negar isso."

Mas outro oficial do MI6 me disse: "A ideiaplinko xy blazeter um cara quebrando o pau ao redor do mundo atirandoplinko xy blazepessoas é um anátema absoluto para nós. Alguém assim simplesmente não passaria sequer pela nossa porta."

Mas pare para pensar por um minuto e considere algumas das partes mais perigosas do mundo onde os agentesplinko xy blazeinteligência do Reino Unido provavelmente trabalham. Pode-se imaginar que, se eles próprios não estiverem armados, alguém muito próximo a eles deve estar.

A rigor, os oficiais do MI6 não são agentes. Eles são oficiaisplinko xy blazeinteligência que, no final das contas, tentam persuadir os verdadeiros agentes — que poderiam ser indivíduos bem posicionados, digamos, dentroplinko xy blazeuma célulaplinko xy blazeplanejamentoplinko xy blazeataque da Al-Qaeda ouplinko xy blazeuma instalaçãoplinko xy blazepesquisa nuclearplinko xy blazeum estado hostil — a roubar segredos vitais.

São os agentes que correm os maiores riscos todos os dias, e evidentemente o MI6 fazplinko xy blazetudo para proteger suas identidades e suas famílias.

Então, quão perto um administradorplinko xy blazeagentes chegaplinko xy blazeseu agente, eu pergunto. Eles podem ser amigos?

"Há uma dependência mútua", diz Tom, outro oficial. "Você é responsável pela vidaplinko xy blazealguém, então vocês dizem coisas um ao outro que outra parte nem sempre quer ouvir. Você pode ter conversas difíceis, mas é tudoplinko xy blazenome da segurança deles."

"As pessoas colocam suas vidasplinko xy blazerisco para trabalhar conosco", diz Tara. "Alguns não correm muitos riscos. Mas há uma categoriaplinko xy blazepessoas com quem temos o privilégioplinko xy blazetrabalhar que, se fosse revelado que trabalham conosco, correriam grave perigo. Elas podem perder a vida e levamos isso muito a sério desde o primeiro momentoplinko xy blazeinteração com essa pessoa."

Muita coisa aconteceu no mundo real da espionagem nos seis anos desde o último filmeplinko xy blazeBond,plinko xy blaze2015. O Estado Islâmico declarou um califado e depois ruiu; o acordo para conter as ambições nucleares do Irã se esfacelou; e a China está pensandoplinko xy blaze"retomar" Taiwan. Há muitas coisas para manter o MI6 ocupado.

Masplinko xy blazeuma épocaplinko xy blazeque quase todas as ações que fazemos deixam uma pegada digital, ainda há lugar para espionagem e inteligência humana à moda antiga, a arte consagradaplinko xy blazepersuadir algumas pessoas a ajudar a roubar os segredosplinko xy blazeoutras?

"Se você olhar para o cicloplinko xy blazevidaplinko xy blazeponta a ponta dos dados até que eles sejam realmente analisados", diz Emma, outro nome fictícioplinko xy blazeuma oficial sênior, "há pessoas envolvidasplinko xy blazecada etapa desse processo. E esses são os relacionamentos que trabalhamos para construir. Claro, estamos trabalhando para aproveitar todas essas tecnologias para apoiar nossos oficiaisplinko xy blazeinteligênciaplinko xy blazecampo."

Então, existe um laboratório tecnológico real cheioplinko xy blazedispositivos nas entranhas da sede do MI6plinko xy blazeVauxhall Cross,plinko xy blazeLondres? Sim, aparentemente.

"É bem diferente do que vemos nos filmes", diz Emma. "Tenho uma equipe muito maiorplinko xy blazeengenheiros trabalhando para mim, oferecendo novas habilidades. E, ao contrário dos filmes, nem todos usamos jalecos brancos e nem todos parecemos geeks. [Mas]plinko xy blazetermosplinko xy blazegadgets, trabalhamos muito estreitamente com oficiaisplinko xy blazeinteligência para descobrir o que eles querem."

Quase 60 anos se passaram desde o primeiro filmeplinko xy blazeBond, 007 contra o Satânico Dr. No,plinko xy blaze1962. O filme foi lançado dez anos depois que o autor Ian Fleming criou o famoso personagem fictício, após trabalhar para a inteligência naval.

Desde então, a espionagem mudou demais e é irreconhecível para quem trabalhava naquela época.

Existem oficiais nos escalões superiores do MI6 hoje que começaram suas carreirasplinko xy blazeuma época anterior aos telefones celulares, internet e mídias sociais. Os registros eram mantidosplinko xy blazecofres físicos e arquivosplinko xy blazeaço. Os dados biométricos ainda não eram usados e, oficialmente, o MI6 nem existia até 1994. Naquela época, ainda era relativamente fácil conseguir que um oficialplinko xy blazeinteligência disfarçado cruzasse uma fronteira e chegasse a um local hostil usando uma identidade falsa e, às vezes, literalmente, barba e óculos postiços.

Isso é mais difícil hojeplinko xy blazedia — embora não seja impossível. Veja o caso da equipeplinko xy blazeespionagem russa que viajou desimpedida para Salisburyplinko xy blaze2018 para,plinko xy blazeacordo com a políciaplinko xy blazeLondres, assassinar o ex-oficial da KGB Sergei Skripal.

Hoje, a revolução dos dados, com reconhecimentoplinko xy blazeíris, dados biométricos, inteligência artificial, cibernética, criptografia e computação quântica, provocou uma reviravolta na tecnologiaplinko xy blazeespionagem.

Mas a inteligência humana sempre será indispensável, diz Sir Alex Younger, que dirigiu o MI6 por seis anos, até o ano passado. Seu homólogo fictício na tela, o personagem M, interpretado por Ralph Fiennes nos filmes 007, avisa profeticamente que "o mundo está se armando mais rápido do que conseguimos reagir".

É algo que claramente mantém as mulheres e os homens da vida real do MI6 ocupados.

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