Por que trabalhadores nos EUA estão pedindo demissãowelcome bonus bwinritmo recorde:welcome bonus bwin

A ondawelcome bonus bwindemissões compõe um quadro ambíguo: ela ocorre no mesmo paíswelcome bonus bwinque há maiswelcome bonus bwin9,3 milhõeswelcome bonus bwindesempregados, segundo dadoswelcome bonus bwinmaio do Departamento do Trabalho.

Então, por que enquanto milhõeswelcome bonus bwinamericanos estão procurando empregos, há outros milhões que estão pedindo demissão?

Esgotamento e epifanias

Embora sejam inúmeras as razões individuais pelas quais trabalhadores podem decidir pedir demissão, Anthony Klotz, professor associadowelcome bonus bwinadministração na Escolawelcome bonus bwinNegócios Mays, da Universidade Texas A&M, diz que há quatro grandes explicações para a "Grande Renúncia" estar se concretizando agora.

A primeira é que muitos funcionários que já queriam deixar seus empregoswelcome bonus bwin2020 adiaram essa decisão.

"Entre 2015 e 2019, o númerowelcome bonus bwindemissões nos Estados Unidos cresceu ano a ano, mas esse número caiu muitowelcome bonus bwin2020, o que faz sentido dada a incerteza da pandemia. As pessoas permaneceram nos seus empregos, mesmo que quisessem deixá-los", explicou Klotz à BBC News Mundo (serviçowelcome bonus bwinespanhol da BBC).

Estima-se quewelcome bonus bwin2020 houve quase 6 milhõeswelcome bonus bwindemissões a menos nos EUA do que o esperado.

Com o avanço da vacinação e a melhoria da economia no país, essas pessoas podem ter sentido um cenário mais favorável para concretizar a saída.

"As mais recentes estatísticas do Departamento do Trabalho têm mostrando um recorde históricowelcome bonus bwindemissõeswelcome bonus bwinabril me levam a crer que muitas dessas pessoas já começaram a deixar seus empregos", diz Klotz.

O segundo fator que pode ter impulsionado esse fenômeno é o "esgotamento do trabalho".

"Sabemos por diversas pesquisas que, quando as pessoas se sentem esgotadas no trabalho, é mais provável que saiam."

"Vimos inúmeras históriaswelcome bonus bwintrabalhadores essenciais, mas tambémwelcome bonus bwinmuitas pessoas que trabalharamwelcome bonus bwincasa e tentaram equilibrar o tempo da família e do trabalho, que experimentaram altos níveiswelcome bonus bwinesgotamento (na pandemia). No momento, há mais trabalhadores 'esgotados' do que o normal", aponta o especialista, acrescentando que a "única" cura para esta situação é um bom períodowelcome bonus bwindescanso, mas como este nem sempre é possível, a saída se torna inevitável.

Um terceiro fator que pode explicar essa ondawelcome bonus bwindemissões, segundo Klotz, são os momentoswelcome bonus bwinrevelação ou epifania.

Eles acontecem quando uma pessoa, que pode estar feliz com seu trabalho,welcome bonus bwinrepente vive uma situação que a faz querer deixar o cargo — como não conseguir a promoção que esperava ou ver algum colega ser demitido.

"Com a pandemia, quase todos nós sofremos um impacto que nos fez reavaliar nossas vidas. Tantas pessoas tiveram essas epifanias! Algumas perceberam que querem ficar mais tempo comwelcome bonus bwinfamília; outras agora sentem que seu trabalho não é tão importante quanto pensavam, ou querem abrir seu próprio negócio", explica.

"Muitas pessoas estão considerando fazer mudançaswelcome bonus bwinsuas vidas, e isso muitas vezes significa mudar suas carreiras."

A ampliação do trabalho remoto

A quarta possível explicação para a "Grande Renúncia" estar se concretizando agora tem a ver com o trabalho remoto, expandido na pandemia. Muitas pessoas se adaptaram a trabalharwelcome bonus bwincasa e agora não querem voltar ao escritório, embora para Klotz esta parcelawelcome bonus bwinpessoas seja menor.

"Como seres humanos, temos a necessidade fundamentalwelcome bonus bwindesfrutar da autonomia. Quando você trabalha à distância, consegue estruturar o dia àwelcome bonus bwinmaneira e tem muito mais flexibilidade do que no escritório. Por isso, muitas pessoas não querem perder essa liberdade. Existem pessoas que estão se demitindo para buscar empregos remotos ou híbridos", afirma o especialista.

Um estudo internacional encomendado pela Microsoft revelou que 70% dos funcionários querem que as empresas mantenham a opção flexível do trabalho remoto, e 45% dos que trabalham remotamente têm planoswelcome bonus bwinse mudar para um novo localwelcome bonus bwinmoradia, já que não precisam mais ir para o escritório.

E cada vez mais empresas estão dispostas a oferecer essa possibilidade a seus funcionários. De acordo com dados fornecidos pelo LinkedIn à BBC News Mundo, anúncios na plataforma oferecendo cargos remotos aumentaram cinco vezes entre maiowelcome bonus bwin2020 e maiowelcome bonus bwin2021.

O setorwelcome bonus bwinmídia e comunicação lidera a ofertawelcome bonus bwinempregos remotos (27%), seguido pela indústriawelcome bonus bwinsoftware e tecnologia da informação (22%).

Ao mesmo tempo, quase 25%welcome bonus bwintodas as inscrições para vagas feitas entre o finalwelcome bonus bwinabril e maio foram para empregos remotos.

Oportunidades para carreiras específicas

Analistas apontam ainda uma outra explicação para essa ondawelcome bonus bwinpedidoswelcome bonus bwindemissão nos EUA.

Trabalhadores antes considerados mal pagos, como funcionárioswelcome bonus bwinrestaurantes e hotéis, estão um pouco mais valorizados no país.

Segundo números do Departamento do Trabalho, entre aqueles que deixaram seus cargos no último mêswelcome bonus bwinabril, maiswelcome bonus bwin740 mil eram do setorwelcome bonus bwinlazer, hotelaria e restaurantes. Esse númerowelcome bonus bwinpessoas que fizeram a transição equivale a 5,3% do totalwelcome bonus bwintrabalhadores do setor.

A reabertura abrupta da economia criou uma grande demanda por esses funcionários, o que obrigou as empresas a oferecerem incentivos, inclusive melhores salários, para preencher as vagas.

"Há muita rotatividadewelcome bonus bwincargoswelcome bonus bwinbaixa remuneração, nos quais as pessoas realmente não têm uma progressão na carreira. Se você encontrar um emprego que lhe ofereça um pouco mais, mudar não tem nenhum custo para você", explicou Julia Pollak, economista da consultoria ZipRecruiter, ao jornal The New York Times.

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