Belarus prende jornalista: outros 4 casossportsbetioque países forçaram pousosportsbetioavião para deter passageiros:sportsbetio

sportsbetio O desvio forçadosportsbetioum aviãosportsbetiopassageiros da empresa Ryanair para a capitalsportsbetioBelarus no domingo e a prisãosportsbetioum jornalista dissidente a bordo causaram indignaçãosportsbetiodiversas partes do mundo.

A aeronave civil voava da Grécia para a Lituânia, passando pelo espaço aéreosportsbetioBelarus, quando o governo local enviou um caça a jato para interceptá-la, alegando que havia uma ameaçasportsbetiobomba.

Os pilotos do voo da Ryanair foram obrigados a seguir as instruções do avião militar.

Os acontecimentos foram condenados pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

Mas algo assim já aconteceu antes?

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou os países ocidentaissportsbetiohipocrisia, dizendo que as nações "reagiramsportsbetioforma diferente a eventos semelhantes que ocorreramsportsbetiooutros países no passado".

Ela se referiu especialmente a um incidente há oito anos envolvendo o avião do então presidente da Bolívia, Evo Morales.

A BBC listou outros incidentes anterioressportsbetioque os aviões teriam sido forçados a pousar.

2013: avião do presidente boliviano pousasportsbetioViena

Em julhosportsbetio2013, o então presidente Evo Morales estava voandosportsbetiovolta para a Bolíviasportsbetiouma cúpulasportsbetioMoscou, quando seu jato teve que desviar para o aeroportosportsbetioViena, na Áustria, depois que vários outros países europeus aparentemente lhe negaram permissão para entrarsportsbetioseu espaço aéreo.

A Bolívia disse que houve uma "grande mentira"sportsbetioque o delatorsportsbetiosegredos da inteligência americana Edward Snowden — na época escondidosportsbetioum aeroportosportsbetioMoscou — estaria a bordo do avião presidencial.

A França posteriormente pediu desculpas ao governo boliviano pela "confirmação tardia da permissão" para entrar no espaço aéreo francês, culpando "informações conflitantes".

No entanto, a comparação com o incidentesportsbetiodomingosportsbetioBelarus não é perfeita, já que o aviãosportsbetioMorales não foi interceptado por caças e forçado a pousar — ele foi forçado a pousar por não receber permissão para entrar no espaço aéreosportsbetiooutros países.

O presidente boliviano também viajavasportsbetiouma aeronave estatal,sportsbetiovezsportsbetioem um avião comercialsportsbetiopassageiros civil.

A agência da ONU para a aviação civil (OACI) disse estar muito preocupada com um "aparente pouso forçado" no incidentesportsbetioBelarus, que poderia ser "uma violação da ConvençãosportsbetioChicago" que estabelece as regrassportsbetioacesso ao espaço aéreo e segurançasportsbetioaeronaves.

A convençãosportsbetioChicagosportsbetio1944 se aplica a aviões civis, como o voo da Ryanair, mas não a aeronaves oficiais, como aviões presidenciais ou militares.

2010: Militante sunita é preso pelo Irã

Abdolmalek Rigi, chefe do Jundullah, um violento grupo rebelde sunita, foi preso pelo Irãsportsbetiofevereirosportsbetio2010. A agência oficialsportsbetionotícias Irna disse mais tarde que ele estava voando para um país árabe via Paquistão antessportsbetiosua prisão.

"Seu avião recebeu ordemsportsbetiopousar e ele foi preso depois que o avião foi revistado", disse o parlamentar iraniano Mohammed Dehgan, citado pela agênciasportsbetionotícias AFP.

Outros relatos da época diziam que Rigi estava a bordosportsbetioum vôo comercialsportsbetioDubai para o Quirguistão que pousou no Irã, onde foi preso.

Mas houve relatos conflitantes — principalmente na imprensa dos EUA — sugerindo que o Paquistão ofereceu ajuda para trazer Rigi sob custódia.

A BBC não pôde verificarsportsbetioforma independente como Rigi ficou sob custódia iraniana. As alegações do Irãsportsbetioque seus jatos forçaram um avião comercial a pousar no Irã podem não estar corretas.

O militante foi executadosportsbetiojunhosportsbetio2010.

1985: Jatos dos EUA interceptam um avião com sequestradoressportsbetionavio a bordo

Em outubrosportsbetio1985, um avião egípcio transportando supostos militantes palestinos foi interceptado por caças americanos e forçado a pousarsportsbetiouma base americana na Itália.

O cruzeiro italiano Achille Lauro havia sido sequestrado no Mediterrâneo com centenassportsbetiopessoas a bordo, e um idoso passageiro judeu americano foi morto.

Os quatro militantes da FrentesportsbetioLibertação da Palestina escaparam após permitir que o Achille Lauro atracasse no Egito. Eles tentaram fugir do Egito a bordosportsbetioum avião fretado da Egyptair, que os estava levando para Túnis.

O avião foi interceptado por jatos F-16 no espaço aéreo internacional sobre o Mediterrâneo, segundo reportagem do jornal Los Angeles Times na época, e escoltado até a base americanasportsbetioSigonella, na Sicília.

Os quatro sequestradores foram julgados e condenados a longas penassportsbetioprisão na Itália.

1956: A prisão dos líderes do movimentosportsbetioindependência da Argélia

Em 22sportsbetiooutubrosportsbetio1956, cinco líderes do movimentosportsbetioindependência da Argélia, o FLN, estavamsportsbetioum voo civilsportsbetioRabat, no Marrocos, para Túnis, relata Ahmed Rouaba, da BBC Arabic, serviçosportsbetionotíciassportsbetioárabe da BBC. Eles deveriam participarsportsbetiouma conferência sobre o futuro da região do Magreb, organizada pelo então presidente tunisiano, Habib Bourguiba.

A Argélia era uma colônia francesa na época e o serviço secreto francês enviou caças para interceptar o aviãosportsbetiopassageiros, forçando-o a pousar na Argélia.

Os eventos provocaram revolta no Marrocos e na Tunísia.

Os cinco presos incluíam Ahmed Ben Bella, que passou a ser o primeiro presidente da Argélia após a independência da França. Ele morreusportsbetio2012, com 95 anos.

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