Possecbet dicasBiden: 3 decisõescbet dicasúltima horacbet dicasTrump que podem complicar a vida do novo presidente dos EUA:cbet dicas

Joe Biden e Donald Trump

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Donald Trump deixa presidência nesta quarta-feira, 20cbet dicasjaneiro

cbet dicas Nos Estados Unidos, chama-secbet dicas"pato manco" (do inglês "lame duck") o presidente que está deixando o cargo durante o períodocbet dicasquase dois meses que vai da eleiçãocbet dicasseu sucessor atécbet dicasposse efetiva.

O adjetivo "manco" refere-se à suposta pouca capacidade do presidentecbet dicassaídacbet dicasse "movimentar" politicamente nesse período. Mas, comocbet dicastantas outras ocasiões, o governocbet dicasDonald Trump rompeu com o protocolo.

Nas últimas semanas no poder,cbet dicasadministração tomou decisões importantes sobre política externa que podem complicar os planoscbet dicasJoe Biden, que toma posse como 46º presidente dos EUA nesta quarta-feira, 20cbet dicasjaneiro.

Raúl Castro e Barack Obama.

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Legenda da foto, Cuba e EUA retomaram relaçõescbet dicas2016

Confira abaixo alguns exemplos.

1. Cuba

Em 11cbet dicasjaneiro, pouco maiscbet dicasuma semana para a transferência do poder, o governo Trump fez um anúncio com repercussões importantes para a América Latina: colocou Cubacbet dicasvolta na lista dos países que patrocinam o terrorismo.

"Com esta medida, mais uma vez responsabilizamos o governocbet dicasCuba e enviamos uma mensagem clara: o regimecbet dicasCastro deve acabar com seu apoio ao terrorismo internacional e à subversão da Justiça dos EUA", disse o secretáriocbet dicasEstado, Mike Pompeo,cbet dicaspronunciamento.

Para defender essa decisão, Pompeo apontou a recusacbet dicasCubacbet dicasextraditar membros do Exércitocbet dicasLibertação Nacional da Colômbia (ELN) depoiscbet dicasum ataque a bombacbet dicasjaneirocbet dicas2019cbet dicasuma academiacbet dicaspolíciacbet dicasBogotá, no qual 22 pessoas morreram.

Além disso, falou sobre a aliançacbet dicasCuba com a Venezuela, onde os EUA promovem uma mudançacbet dicasgoverno.

Em 2015, o ex-presidente Barack Obama havia retirado Cuba da mesma lista, da qual estava desde 1982, dando um passo fundamental na reaproximação entre os dois países que um ano depois resultaria na retomada das relações diplomáticas, ainda que com Trump, a postura dos EUA foi endurecida novamente.

Biden expressoucbet dicasvontadecbet dicasmelhorar as relações com a ilha, restabelecendo algum nível do compromisso iniciado com Obama — que inclui permitir que cubano-americanos visitem suas famílias e enviem dinheiro — mas essa medida pode ser retardada pelas mais recentes.

Para reverter a inclusãocbet dicasCuba na lista, por exemplo, o Departamentocbet dicasEstado deve fazer uma revisão formal que pode levar meses , alertam analistas.

"Mudar essa designação leva tempo", disse John Kavulich, presidente do Conselho Econômico e Comercial dos EUA-Cuba, à BBC News Mundo, o serviçocbet dicasespanhol da BBC, depois que a última ação foi conhecida.

Kavulich também assinalou que para o governo Biden a conexão que Trump fez entre Cuba e Venezuela pode ser um problema.

Maduro e Díaz Canel

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Nicolás Maduro e Miguel Díaz Canel são dois bons aliados

"O governo Trump conseguiu conectar Cuba com a Venezuela e o próximo governo Biden também o fez. Pode até haver pressãocbet dicascongressistas para adicionar a Venezuela à listacbet dicasvezcbet dicasremover Cuba", disse ele.

2. China

Várias decisões sobre a China tomadas pelo governocbet dicasTrump que está deixando o cargo mais uma vez prejudicaram o relacionamento entre as duas potências.

A primeira delas ocorreucbet dicas9cbet dicasjaneiro, quando Pompeo anunciou o levantamento das restrições aos contatos entre diplomatas americanos e taiwaneses, rompendo com uma política mantida por décadas pela Casa Branca.

A China considera Taiwan como uma parte indiscutívelcbet dicasseu território e rotineiramente descreve o que considera uma "ilha desonesta" como a questão mais sensívelcbet dicasseus laços com os EUA.

Apesarcbet dicasos EUA, como a maioria dos países do mundo, não manterem relações formais com Taiwan, o governo Trump tem intensificado suas açõescbet dicasapoio à ilha, por meio da vendacbet dicasarmas ou por meiocbet dicaslegislação para ajudar Taipei a lidar com a pressãocbet dicasPequim.

Após quatro anoscbet dicasprofunda deterioração nas relações entre as duas potências mundiais, esse último movimento foi visto como uma tentativa do líder republicanocbet dicasestabelecer uma linha dura contra a China antescbet dicasBiden assumir o cargo.

"O governo Biden ficará legitimamente infeliz com o fatocbet dicasuma decisão política como essa ser tomada nos últimos diascbet dicasTrump", disse Bonnie Glaser, uma das maiores especialistas na relação sino-americana nos EUA,cbet dicasentrevista à agênciacbet dicasnotícias Reuters.

Glaser, do Centrocbet dicasEstudos Estratégicos e Internacionaiscbet dicasWashington, explicou que alguns exemplos das restrições que Pompeo retirou incluíam a proibiçãocbet dicasfuncionários taiwanesescbet dicasentrar no Departamentocbet dicasEstado. Reuniõescbet dicasalto nível com funcionários do governo americano tinham que ocorrer, portanto, fora dali, comocbet dicashotéis.

Um funcionário da equipecbet dicastransiçãocbet dicasBiden observou que assim que o presidente eleito assumir o poder, ele continuará a apoiar "a resolução pacífica das questões entre os dois lados do Estreito (China-Taiwan)cbet dicasacordo com os desejos e interesses da sociedadecbet dicasTaiwan".

Somado à decisão sobre Taiwan, houve outro golpe pesado dos EUA contra a China no último dia da Presidência sob Trump: o governo americano classificou as açõescbet dicasPequim contra os uigures (minoria étnica muçulmana)cbet dicasXinjiang como "genocídio" e "crimes contra a humanidade", o que azedará ainda mais a relação entre os dois países.

Patrulha policial durante o funeral dos rebeldes Houthi na capital do Iêmen,cbet dicas22cbet dicassetembrocbet dicas2020

Crédito, Reuters

Legenda da foto, A maioria da população do Iêmen vivecbet dicasáreas sob controle Houthi

3. Irã

O governo Trump também redobroucbet dicasofensiva contra o Irã nos últimos diascbet dicassua presidência.

Em 12cbet dicasjaneiro, Pompeo acusou o país persacbet dicasser "o novo quartel-general" da Al Qaeda ecbet dicasmanter laços estreitos com o grupo extremista.

Pompeo não forneceu provascbet dicassuas acusações. Teerã chamou os americanoscbet dicas"mentiras belicistas".

Os comentárioscbet dicasPompeo pouco antescbet dicassua saída foram vistos como uma tentativacbet dicasaumentar a pressão sobre Teerã antes da chegadacbet dicasBiden, que deve tentar retomar o acordo nuclearcbet dicas2015 entre o Irã e seis grandes potências, do qual Trump retirou os EUAcbet dicas2018.

Soma-se a isso há poucos dias o anúncio do Departamentocbet dicasEstadocbet dicasque declarará os rebeldes houthi no Iêmen como uma organização terrorista, uma medida que "está à espera há meses" e que teme agravar a crise humanitária no país, explicou a correspondente-chefe internacional da BBC, Lyse Doucet.

"Aliados dos EUA no Golfo apoiam essa medida, destinada a enviar uma mensagem dura ao Irã", acrescentou.

Os houthis, que são apoiados pelo Irã, lutam desde 2015 contra uma coalizão liderada pelos sauditas no Iêmen,cbet dicasuma guerra que desencadeou uma das piores crises humanitárias do mundo.

Alguns, segundo Doucet, dizem acreditar que o movimento pode fornecer "moedas valiosascbet dicasbarganha" ao governo Biden para concessões "mas diplomatas ocidentais envolvidoscbet dicasesforçoscbet dicaslonga data para iniciar um processo político para acabar com a guerra destrutiva estão convencidos que isso vai ficar ainda mais difícil."

O fim da guerra no Iêmen, uma ideia que Obama inicialmente apoiou, será uma prioridade para a equipecbet dicasBiden, observou Doucet, portanto, essa decisãocbet dicasúltima hora, que entrarácbet dicasvigor um dia antes da transferência do poder, pode atrapalhar os planos do novo ocupante da Casa Branca.

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