Ataque com facaeurowinNice mata três, incluindo brasileira; o que se sabe até agora:eurowin

eurowin Três pessoas morrerameurowinum atentado com faca contra uma igrejaeurowinNice, no sul da França, no que o presidente francês Emmanuel Macron disse ser um "ataque terrorista islâmico". O atentado aconteceu nesta quinta-feira (29/10) aproximadamente às 9h da manhãeurowinhorário local (5heurowinBrasília).

Entre os mortos, está uma brasileiraeurowin40 anos, segundo informou o Itamaraty à noite: "O Governo brasileiro informa, com grande pesar, que uma das vítimas fatais era uma brasileiraeurowin40 anos, mãeeurowintrês filhos, residente na França. O Presidente Jair Bolsonaro,eurowinnomeeurowintoda a nação brasileira, apresenta suas profundas condolências aos familiares e amigos da cidadã assassinadaeurowinNice, bem como aos das demais vítimas, e estendeeurowinsolidariedade ao povo e Governo franceses."

Outra vítima, uma idosaeurowin70 anos, foi "praticamente decapitada"; e um homemeurowin55 anos teve a garganta cortada.

Todos aguardavam pela primeira missa do dia.

Um suspeito do sexo masculino foi baleado e estáeurowinestado grave.

Macron afirmou que a França não abrirá mãoeurowinseus valores fundamentais após visitar a basílicaeurowinNotre-Dame, no sul da cidade. Um contingente extraeurowin4 mil soldados foi destacado para proteger igrejas e escolas no país.

Promotores antiterror abriram uma investigação sobre o ataque e a França elevou seu alertaeurowinsegurança nacional ao mais alto nível.

Fontes da polícia nomearam o suspeito como Brahim Aioussaoi, um tunisianoeurowin21 anos que chegoueurowinbarco à ilha italianaeurowinLampedusaeurowinsetembro. Ele foi colocadoeurowinquarentenaeurowincoronavírus anteseurowinser libertado e aconselhado a deixar a Itália. Aioussaoui chegou à França no início deste mês.

O prefeitoeurowinNice, Christian Estrosi, falou sobre "islamo-fascismo" e disse que o suspeito "repetiu incessantemente 'Allahu Akbar' (Alá é o maior,eurowinportuguês)".

Dois outros ataques ocorreram nesta quinta-feira (29/10), um na França e um na Arábia Saudita.

Um homem foi morto a tiroseurowinMontfavet, perto da cidadeeurowinAvignon, no sul da França, após ameaçar a polícia com uma armaeurowinfogo.

Um guarda foi atacado fora do consulado francêseurowinJeddah, na Arábia Saudita. Um suspeito foi preso e o guarda encaminhado ao hospital.

Falando depoiseurowinvisitar Nice, Macron disse: "Se formos atacados mais uma vez é pelos valores que são nossos: a liberdade, pela possibilidadeeurowinnosso soloeurowinacreditar livremente e não ceder a nenhum espíritoeurowinterror".

"Repito com muita clareza hoje: não vamos abrir mãoeurowinnada."

O presidente disse que o númeroeurowinsoldados destacados para proteger locais públicoseurowintodo o país aumentariaeurowin3 mil para 7 mil.

Estrosi comparou o ataque ao recente assassinato do professor Samuel Paty, que foi decapitado pertoeurowinsua escola nos arredoreseurowinParis no início deste mês.

A polícia não sugeriu um motivo para o ataqueeurowinNice. No entanto, isso ocorre depoiseurowindiaseurowinprotestoseurowinalguns paíseseurowinmaioria muçulmana, desencadeados pela defesa do presidente Macron da publicaçãoeurowincaricaturas que retratavam o profeta Maomé. Houve apeloseurowinalguns países por boicote a produtos franceses.

Qual foi a reação na França?

Um minutoeurowinsilêncio foi feito na Assembleia Nacional.

O Conselho Francês da Fé Muçulmana condenou o ataque e expressoueurowinsolidariedade com as vítimas e suas famílias.

A Turquia, que viu os laços com a França azedar nos últimos dias por causa dos comentárioseurowinMacron, condenou veementemente o ataque "selvagem".

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que os assassinatos "levaram a morte a um lugareurowinamor e consolo".

Contexto

O ataqueeurowinNice ocorre quase duas semanas após a morte do professor Samuel Patyeurowinuma escola nos arredoreseurowinParis.

Segundo a polícia francesa, Paty foi decapitado por Abullakh Azorov,eurowin18 anos, por ter mostrado a seus alunos charges do profeta Maomé, figura sagrada no islamismo, como parteeurowinuma aula sobre liberdadeeurowinexpressão. Azorov foi morto a tiros pela polícia.

Em julhoeurowin2016, Nice foi palcoeurowinoutro atentado,eurowinmaior escala. Um caminhão atropelou diversas pessoas que estavam assistindo à queimaeurowinfogoseurowincomemoração ao 14eurowinJulho, Dia da Bastilha, matando 86 pessoas e ferindo outras 500.

O ataque terminou após uma trocaeurowintiros com a polícia, que matou o condutor, identificado como o tunisiano Mohamed Lahouaiej-Bouhlel,eurowin31 anos, que morava na França.

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