Eleição nos EUA 2020: Quem está na frente nas pesquisas — Trump ou Biden?:cbet cadastro

Como os candidatos estão se saindo nacionalmente?

Pesquisas nacionais são um bom indicativocbet cadastroquão popular um candidato é no país, mas elas não são necessariamente uma boa formacbet cadastroprever o resultado do pleito.

Em 2016, por exemplo, Hillary Clinton liderou essas pesquisas e conquistou quase três milhõescbet cadastrovotos a mais do que Donald Trump, e ainda assim ela perdeu a eleição. Isso porque os Estados Unidos usam um sistemacbet cadastrocolégio eleitoralcbet cadastroque ganhar o maior númerocbet cadastrovotos não é garantiacbet cadastrovitória no pleito.

Com essa ressalva feita, Joe Biden tem liderado contra Donald Trump nas pesquisas nacionais na maior parte deste ano.

Em contraste,cbet cadastro2016 as pesquisas eram muito menos definidas, com poucos pontos percentuais separando Trumpcbet cadastroHillary Clintoncbet cadastrovários momentos próximos da eleição.

Quais Estados vão decidir as eleições?

Como Hillary Clinton descobriucbet cadastro2016, o númerocbet cadastrovotos conquistado é menos importante do que o lugar onde eles foram vencidos.

A maioria dos Estados quase sempre vota da mesma forma, o que significa que só existe um grupo reduzidocbet cadastroEstadoscbet cadastroque os dois candidatos têm chancescbet cadastroganhar. É nesses lugares que a eleição é decidida — eles são conhecidos como "battleground"cbet cadastroinglês (algo como "Estados decisivos",cbet cadastrotradução livre).

No sistema do colégio eleitoral usado pelos Estados Unidos para eleger seu presidente, cada Estado recebe um númerocbet cadastrovotos baseado no tamanho dacbet cadastropopulação. Um totalcbet cadastro538 votos no colégio eleitoral estãocbet cadastrodisputa, então o candidato precisacbet cadastro270 para vencer.

Como o mapa acima mostra, alguns Estados decisivos têm muito mais votos no colégio eleitoral do que outros, e por isso os candidatos passam muito mais tempo fazendo campanha neles.

Quem está liderando nos Estados decisivos?

No momento, pesquisas nos Estados decisivos são animadores para Joe Biden, mas ainda há muito para acontecer e tudo pode mudar rapidamente, especialmente quando Donald Trump está na disputa.

As pesquisas sugerem que Biden tem vantagenscbet cadastroMichigan, Pensilvânia e Wisconsin — três Estados industriais vencidos por seu rival por margens menores que 1% na campanha vitoriosacbet cadastro2016.

Mas são nos Estados decisivos vencidos com boa vantagem por Trumpcbet cadastro2016 quecbet cadastrocampanha deve se focar. Sua margem vencedoracbet cadastroIowa, Ohio e Texas foicbet cadastro8% a 10% naquela época, mas agora ele está bem próximocbet cadastroBiden nas pesquisas nos três Estados.

Esses números podem ajudar a explicar acbet cadastrodecisãocbet cadastromudar seu diretorcbet cadastrocampanhacbet cadastrojulho e suas constantes referências a "pesquisas falsas".

Mercadoscbet cadastroaposta, no entanto, não descartam Trump. Algumas casas colocam as chancescbet cadastrouma vitóriacbet cadastroTrumpcbet cadastroum para três.

O coronavírus afetou os númeroscbet cadastroTrump?

A pandemia do coronavírus dominou as manchetes nos Estados Unidos desde o começo do ano, e as reações às medidas tomadas por Trump foram norteadas por diferenças partidárias.

O apoio às medidascbet cadastroTrump chegou ao augecbet cadastromeadoscbet cadastromarço depois que ele declarou emergência nacional e anunciou um pacotecbet cadastroUS$ 50 bilhões para que os Estados contivessem o vírus. Neste momento, 55% dos americanos aprovaram suas ações,cbet cadastroacordo com dados da Ipsos, uma empresacbet cadastropesquisas.

Mas qualquer apoio que ele recebeu dos Democratas já desapareceu, enquanto os Republicanos seguem com ele.

Os dados mais recentes, no entanto, sugerem que mesmo seus apoiadores têm começado a questionar a respostacbet cadastroTrump, com Estados do sul e do oeste do país tendo que lidar com novos surtos do vírus. O apoio dos Republicanos caiu para cercacbet cadastro78% no começocbet cadastrojulho.

Isso pode explicar o porquê da recente mudança na mensagem sobre o coronavírus, se distanciando da ideiacbet cadastroque o vírus vai "simplesmente desaparecer" e alertando que a situação vai "piorar antes do que melhorar".

Ele também passou a usar máscaras pela primeira vez e pela primeira vez defendeu que americanos as coloquem, dizendo que "elas surtirão um efeito" e demonstram "patriotismo".

Um modelo produzido por especialistas da Universidadecbet cadastroWashington prevê que o númerocbet cadastromortos ultrapassará 230 mil até primeirocbet cadastronovembro, dois dias antes das eleições.

Podemos confiar nas pesquisas?

É fácil descartar as pesquisas só dizendo que elas erraramcbet cadastro2016, como Trump costuma fazer com frequência. Mas isso não é totalmente verdade.

A maioria das pesquisas nacionais apontava Hillary Clinton na frente com alguns pontos percentuais, mas isso não significa que eles erraram, já que ela teve três milhõescbet cadastrovotos a mais do que seu rival.

Os institutoscbet cadastropesquisa tiveram alguns problemascbet cadastro2016 —cbet cadastroespecial um fracassocbet cadastrorepresentar eleitores sem diplomacbet cadastrouniversidade — o que significa que a vantagemcbet cadastroTrumpcbet cadastroalguns Estados decisivos não foi percebida até o final da eleição. A maioria dos institutos corrigiu esse problema agora.

Mas neste ano existe ainda mais incerteza do que o normal devido à pandemia do coronavírus e o efeito que ela terá tanto na economia e na forma como as pessoas votarãocbet cadastronovembro, então todas as pesquisas precisam ser interpretadas com algum ceticismo, especialmente tão longe ainda do pleito.