Coronavírus: Itália cancela futebol e Carnaval e isola cidades após 7 mortes:zebet review

zebet review A fimzebet reviewtentar conter o avanço do surto do novo coronavírus do país, autoridades italianas decidiram encerrar dois dias mais cedo o carnavalzebet reviewVeneza e adiar jogoszebet reviewfutebol da divisão principal na regiãozebet reviewMilão.

A Itália é o lugar com mais casos da doença na Europa: maiszebet review200 pessoas doentes e sete mortas. Nos últimos dias, autoridades têm adotado diversas medidas, como quarentenas,zebet reviewduas zonas "quentes" próximas a Milão e Veneza.

Cercazebet review50 mil pessoas não podem entrar ou sairzebet reviewdiversas cidades nas regiõeszebet reviewVeneto e Lombardia nas próximas duas semanas, salvo com autorizações especiais.

O temorzebet reviewtorno da doença afetou até mesmo cidades que estão fora dessa zona, com comércio fechado e aulas suspensas.

Na fronteira com a Áustria, um trem oriundozebet reviewVeneza foi parado depois que dois passageiros apresentaram febre, um dos principais sintomas do novo coronavírus (rebatizadozebet reviewCovid-19), junto a tosse e faltazebet reviewar.

"As autoridades agiram rapidamente e com bastante cuidado nesse episódio", afirmou o ministro do Interior austríaco, Karl Nehammer, à BBC. Mas os dois casos posteriormente acabaram descartados como sendo infecções pelo Covid-19.

Epicentro do surto, a China ainda concentra o maior númerozebet reviewdiagnósticos confirmados, mas outros países começaram a registrar picos da doença e, por extensão, enfrentar dificuldades para contê-la.

Em "alerta máximo", a Coreia do Sul é o segundo lugar com mais diagnósticos confirmados (763), seguida da Itália, com 157. O Irã é o segundo país com mais mortes: 8.

Até agora, 2.619 pessoas morreramzebet reviewdecorrência do Covid-19, que surgiuzebet reviewdezembro na província chinesazebet reviewHubei. Segundo o estudo mais amplo já feito sobre a nova doença, a taxazebet reviewmortalidade dela girazebet reviewtornozebet review2% (ou seja, ela mata 2 a cada 100 pessoas infectadas).

A faltazebet reviewconexão clara entre casos ao redor do mundo e a China ampliaram os temores da Organização Mundial da Saúdezebet reviewuma eventual perdazebet reviewcontrole do surto.

O que está acontecendo na Itália?

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou no sábado (22) a implementaçãozebet review"medidas extraordinárias" para tentar conter o número crescentezebet reviewcasoszebet reviewCovid-19.

Segundo ele, as quarentenas podem durar semanas.

Tanto a polícia quanto as Forças Armadas têm autoridade para "garantir" que as medidas sejam respeitadas. Moradores foram orientados a só saíremzebet reviewsuas residênciaszebet reviewcasozebet reviewextrema necessidade.

Angelo Borrelli, chefe do departamentozebet reviewproteção civil da Itália, afirmou a jornalistas que 110 dos casos confirmados no país se deram na regiãozebet reviewLombardia, cuja capital é Milão.

Uma idosa foi a terceira pessoa a morrer no país, no domingo (23). Segundo estudo feito sobre milhareszebet reviewdados do Centrozebet reviewPrevenção e Controlezebet reviewDoenças da China, maiszebet review80% dos casos são brandos, e gruposzebet reviewrisco envolvem pessoas com doenças pré-existentes e mais velhas — a mais alta taxazebet reviewmortalidade atinge quem tem 80 anos ou mais: 14,8%.

Sem conseguir identificar o "paciente zero" (a primeira pessoa infectada) no país ou monitorar a cadeiazebet reviewtransmissão da doença, autoridades italianas passaram a adotar medidas cada vez mais restritivaszebet reviewduas províncias: Veneto e Lombardia.

"A partir desta noite, vamos paralisar o Carnaval e todos os eventos esportivos até 1ºzebet reviewmarço", afirmou o presidente regionalzebet reviewVeneto, Luca Zaia.

Diversos jogoszebet reviewtrês divisõeszebet reviewfutebol do país previstos para o fimzebet reviewsemana acabaram adiados. Há preocupaçõeszebet reviewtornozebet reviewpartidaszebet reviewcampeonatos europeus, que atraem milhareszebet reviewtorcedores estrangeiros.

Milão decidiu também suspender aulaszebet reviewuniversidades e escolas. "Vou propor ao presidentezebet reviewnossa região que estenda a medida para nossa região metropolitana inteira. É só uma preocupação, não queremos criar pânico", afirmou o prefeito milanês, Giuseppe Sala.

Na vizinha Lissone, a professorazebet reviewinglês Colette Walsh afirmou à BBC que as prateleiras dos supermercados estão vaziaszebet reviewmeio ao pânico da população. "É surreal, nunca vi algo assim."

Desfileszebet reviewmoda foram afetados também. O da Armani não teve presença da mídia ouzebet reviewclientes, e o da Dolce & Gabbana ficou esvaziado, com algumas pessoas usando máscara.

O que está acontecendo na Coreia do Sul?

No domingo, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, afirmou que o país está enfrentando um momento crítico, e que os próximos dias são cruciais na batalha para conter o surto.

A Coreia do Sul registrou 763 casoszebet reviewCovid-19 e sete mortes. "O governo elevou o alerta ao nível máximo seguindo orientaçãozebet reviewespecialistas", afirmou Moon.

Autoridadeszebet reviewsaúde do país afirmam que o picozebet reviewcasos está ligado a um hospital e a uma filial da Igreja Shincheonji na cidadezebet reviewDaegu.

Fundadazebet review1984 pelo sul-coreano Lee Man-hee, que se descreve como "o pastor prometido" mencionado na Bíblia, a Shincheonji é uma polêmica seita cristã. Em razão do avanço do coronavírus, a instituição disse ter fechadozebet reviewunidadezebet reviewDaegu e que serviçoszebet reviewoutras regiões seriam mantidos online ou individualmente,zebet reviewdomicílio.

Nos 169 novos casos anunciados no domingo, 95 estão ligados à Shincheonji. Ao todo, 329 registros foram associados à filial dessa igrejazebet reviewDaegu.

"As ruaszebet reviewDaegu, a quarta maior cidade do país, parecem abandonadas. Uma ou duas pessoas, cobertas da cabeça aos pés ezebet reviewmáscaras, passamzebet reviewfrente a lojas fechadas. A maioria estázebet reviewcasa", descreve Laura Bicker, correspondente da BBC na Coreia do Sul.

Segundo ela, o diretor do hospital da Universidade Keimyung, Chi-Heum Cho, afirmou esperar que o surto possa ser contido no país até a semana que vem.

O Irã divulgou no domingo que registrou 43 casos do novo coronavírus no país, a grande maioria na cidade sagradazebet reviewQom. Oito pessoas morreram.

Iraque, Paquistão, Armênia e Turquia decidiram fechar as fronteiras com o Irã, e o Afeganistão suspendeu todo tráfego aéreo e viário com o país vizinho.

Para especialistas, o númerozebet reviewpessoas infectadas no Irã pode ser muito maior que o divulgado pelo governo,zebet reviewrazão da taxazebet reviewmortalidade calculada na China (2 mortos a cada 100 infectados) — ou seja, se a proporção mortos/infectados for a mesma no território iraniano, deve haver centenaszebet reviewpessoas doentes ali.

Na China, o presidente Xi Jinping descreveu o surtozebet reviewcoronavírus como a "maior emergênciazebet reviewsaúde pública" da história recente do país e ressaltou avanços no combate à doença.

No sábado, autoridades chinesas divulgaram uma queda do númerozebet reviewmortes e novos casos.

Até agora, 97% dos casos foram registrados na China, ou 77.150 dos 79.360. Ao menos 2.495 pessoas morreramzebet reviewdecorrência do Covid-19 na provínciazebet reviewHubei.

Quase 100 mil pessoas que tiveram contato com pacientes infectados estão sob monitoramento das equipeszebet reviewsaúde do país.

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