As novidades que têm revolucionado a luta contra o câncer:cs roleta

Crédito, Robert Bruschini
Em julhocs roleta2018, ela retirou metade do pulmão. Hoje, continua fazendo acompanhamento.
"Câncer é como uma doença crônica, precisacs roletacontrole e vigilância. Mas depois da imunoterapia posso levar uma vida absolutamente normal. Trabalho, passeio, viajo... ter esse diagnóstico não é uma sentençacs roletamorte", pondera.

Crédito, Arquivo pessoal
Imunoterapia
O tratamento do câncer atingiu marcos importantes desde a chegada da quimioterapia, na décadacs roleta1940, porém, nos últimos anos, houve um grande salto tecnológico e muitas novidades surgiram, como a imunoterapia a que Suzane se submeteu.
Angélica Dimantas, diretora médica da Bristol-Myers Squibb (BMS), biofarmacêutica que desenvolve pesquisas e drogas imuno-oncológicas, explica que esse procedimento utiliza o próprio sistema imunológico humano para combater a enfermidade.
"São medicamentos que, ao invéscs roletamirar o câncer, focam no paciente e na defesa do organismo, para que ela detecte as células tumorais e as combata. Acreditamos que até 2025, 2030, 70% dos casos da doença,cs roletaalgum momento, serão tratamos a basecs roletaimunoterapia", informa.
O mecanismocs roletaatuação do procedimento parte da premissacs roletaque o desenvolvimentocs roletaum câncer promove uma redução da atividade do sistema imunológico, uma vez que as células tumorais não são reconhecidas por ele e começam a crescercs roletaforma descontrolada.
Para superar isso, pesquisadores descobriram maneirascs roletareverter o processo, ou seja, ajudar o sistema imunológico a reconhecer as células tumorais e, ao mesmo tempo, aumentarcs roletaresposta, causando a morte das "invasoras".
Gelcio Mendes, oncologista e coordenadorcs roletaAssistência do Instituto Nacionalcs roletaCâncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), comenta que a estratégia, reconhecida com o Prêmio Nobelcs roletaMedicinacs roleta2018 - conquistado pelos imunologistas James P. Allison, dos Estados Unidos, e Tasuku Honjo, do Japão -, vem sendo exitosa, sobretudo no câncercs roletapele melanoma, mas também nocs roletapulmão, rim, bexiga, cabeça e pescoço ecs roletaalguns linfomas.

Crédito, Robert Bruschini
"É um procedimento que se aplica, na maioria das vezes,cs roletapacientes com metástase", pontua o médico. "Ainda não falamoscs roletacura da doença, mas, com ele, conseguimos melhorar a qualidadecs roletavida e aumentar a sobrevida."
Na área da imonoterapia, uma das principais novidades é a junçãocs roletaduas drogas para estimular ainda mais o sistemacs roletadefesa - até pouco tempo, usava-se apenas uma por vez.
No Brasil, inclusive, a Agência Nacionalcs roletaVigilância Sanitária (Anvisa) aprovou há alguns meses o uso combinado dos medicamentos nivolumabe e ipilimumabe, ampliando as possibilidadescs roletatratamento para todos os tipos e estágios do melanoma.
"Outras combinações, para outros tiposcs roletacâncer, estão sendo pesquisadas e testadas, ecs roletabreve serão lançadas no mercado", diz Angélica, da BMS.

Crédito, Getty Images
Por causa do alto custo, são raras as opçõescs roletaimunoterapia na rede pública e na maioria das vezes os pacientes precisam recorrer aos hospitais privados. Porém, existem alguns centroscs roletapesquisas clínicas que podem ser uma boa opção para os pacientes sem convênio.
cs roleta Anticorpos
Outra notícia positiva na luta contra o câncer, inicialmente para as leucemias, são os tratamentos com anticorpos monoclonais biespecíficos.
"Eles possibilitam que haja uma ligação a um alvo determinado nas células tumorais e a célulacs roletadefesa (linfócito T), destruindo o tumor. São extremamente efetivos", explica Nelson Hamerschlak, coordenadorcs roletaHematologia do Hospital Israelita Albert Einstein.
Nessa linha, a biofarmacêutica Amgen desenvolveu a tecnologia T BiTE, que, assim como a imunoterapia, ajuda o sistema imunológico a atacar as células cancerígenas.
"Essa técnica possibilita a ligação do anticorpo a dois tipos diferentescs roletacélulas ao mesmo tempo. De um lado, a uma célula do sistema imune do paciente (linfócito T) e, do outro, a uma célula tumoral que precisa ser combatida. Essa ligação ativa e estimula a produçãocs roletamais linfócitos T e, com isso, o medicamento faz com que o próprio sistema imune ataque e elimine as células tumorais", diz Tatiana Castello Branco, diretora médica da empresa no Brasil.

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Um estudo apresentado pela Amgen neste ano, no 24º congresso da Associação Europeiacs roletaHematologia (EHA), realizado na Holanda, constatou que a sobrevidacs roletaadultos portadorescs roletaleucemia linfoblástica aguda (LLA) com doença residual mínima (DRM) - pacientes que ainda apresentam uma quantidade baixa da doença mesmo após tratamento com quimioterapia - foics roleta36,5 meses quando tratados com a nova terapia.
Para Hamerschlak, esse resultado representa um avanço no combate à doença.
"A LLA é o câncer hematológico mais comumcs roletacrianças, e para esse perfilcs roletapacientes apresenta alto índicecs roletacura, mascs roletaadultos o prognóstico era muito ruim há alguns anos, já que o tratamento com quimioterapia não conseguia uma resposta completa na maioria dos casos. Ele deixava um residualcs roletacélulas doentes que causavam recidivas ainda mais agressivas, até mesmocs roletapacientes com transplantecs roletamedula óssea", diz.
No Brasil, o tratamento com anticorpos monoclonais biespecíficos é oferecido apenas na rede privadacs roletasaúde.
Terapia celular
Outro capítulo recente no combate aos cânceres hematológicos é a terapia celular,cs roletaespecial a modalidade CAR T-Cells (siglacs roletainglês para "receptorcs roletaantígeno quiméricocs roletacélulas T"), que utiliza células modificadas do próprio sistema imune do paciente.
De acordo com Angélica, da BMS, ela funciona assim: as células linfócitos T são extraídas do sangue do enfermo e reprogramadas geneticamentecs roletalaboratório para reconhecerem as células cancerosas; depois, são reintroduzidos na pessoa para combater a patologia.
"Este é um tratamento totalmente individualizado e promissor, tem tido resultados impressionantes. Ainda não está disponível no Brasil, e mesmo nos Estados Unidos e na Europa é muito restrito, mas acreditamos que será o futuro na luta contra o câncer", afirma a especialista.

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Aprovada nos Estados Unidoscs roleta2017, pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador com atuação semelhante a Anvisa, a técnica é utilizada por enquanto nos casoscs roletaLLA e linfoma não-Hodgkin difusocs roletacélulas B.
Radioterapia
Mesmo a radioterapia, um dos tratamentos mais tradicionais na luta contra o câncer, tem novidades. Rodrigo Munhoz, oncologista clínico especialistacs roletamelanoma, tumores cutâneos e sarcomas do Hospital Sírio Libanês e do Instituto do Câncer do Estadocs roletaSão Paulo (ICESP), destaca a ultra-hipofracionada.
"Nela, são aplicadas altas dosescs roletaradiaçãocs roletaforma mais certeira sobre o tumor. Essa técnica, alémcs roletaeficaz, é mais segura, pois diminui o riscocs roletamatar as células saudáveis e permite diminuir o númerocs roletasessões", afirma o médico.
A abordagem é adotada no combate a certos tiposcs roletacâncer,cs roletaespecial ocs roletapulmão. No ano passado, alguns hospitais brasileiros, como o Sírio Libanês, também passaram a utilizá-la noscs roletapróstata.
Números do câncer
Umcs roletacada cinco homens e umacs roletacada seis mulherescs roletatodo o mundo desenvolvem câncer durante a vida, e umcs roletacada oito homens e umacs roletacada 11 mulheres morremcs roletadecorrência da doença.
Esses dados fazem parte do estudo Globocan 2018, da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC, na siglacs roletainglês).
No Brasil, pelas projeções do Instituto Nacionalcs roletaCâncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), serão registrados, até o finalcs roleta2019, 582.590 novos casoscs roletaenfermidade, sendo 282.450cs roletahomens e 300.140cs roletamulheres.
O tipo mais prevalentecs roletaambos os sexos deve ser ocs roletapele não melanoma, um tipocs roletatumor menos letal, com 165.580 casos novos.
Excetuando-se ele, as maiores incidências previstas entre as mulheres serãocs roletacâncerescs roletamama (59.700), colorretal (18.980), colo do útero (16.370), pulmão (12.530), glândula tireoide (8.040), estômago (7.740), corpo do útero (6.600), ovário (6.150), sistema nervoso central (5.510) e leucemias (4.860).
Para os homens, os mais incidentes serão oscs roletapróstata (68.220), pulmão (18.740), colorretal (17.380), estômago (13.540), cavidade oral (11.200), esôfago (8.240), bexiga (6.690), laringe (6.390), leucemias (5.940) e sistema nervoso central (5.810).

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