O drama das meninas que têm os seios queimados a ferro para ‘adiar a puberdade’:como se joga no pixbet
A prática pode se repetir ao longocomo se joga no pixbetmeses.
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"O tempo não apaga esse tipocomo se joga no pixbetdor. Você não pode chorar. Se você chora, dizem que você envergonha a família por não ser uma garota forte", relata Kinaya.
Estima-se que maiscomo se joga no pixbetmil meninas tiveram os seios queimados dessa forma no Reino Unido. A prática está sendo questionada e o Sindicato Nacionalcomo se joga no pixbetEducação britânico alerta que as escolas britânicas são obrigadas a proteger as meninas desse tipocomo se joga no pixbetabuso. Para o governo, professores têm obrigaçãocomo se joga no pixbetcomunicar a prática.

Kinaya já é adulta e tem filhas. Quando a mais velha completou 10 anos, a mãe dela sugeriu submetê-la à prática. "Eu disse não, não, não. Nenhuma filha minha vai passar pelo que eu passei. Eu ainda vivo com o trauma".
Ela mudou-se para longe da família, temendo que seus parentes fossem querer queimar o peito das filhas à força, sem a autorização dela.
No programa matinal Victoria Derbyshire, da BBC, uma mulher relatou que só descobriu que o que fizeram com os seios dela não era normal durante uma aulacomo se joga no pixbeteducação física. Na horacomo se joga no pixbettrocarcomo se joga no pixbetroupa, no vestiário, reparou que tinha algocomo se joga no pixbeterrado com ela.

Crédito, Getty Images
Mas os professores nunca repararam, nem mesmo quando ela paroucomo se joga no pixbetfrequentar as aulascomo se joga no pixbeteducação física.
"Se o meu professor soubesse, se tivesse treinamento, eu poderia ter tido a ajuda que eu precisava enquanto ainda era criança", relatou, contando que a irmã dela também teve os seios queimados aos oito anos.
Simome também contoucomo se joga no pixbethistória ao programa Victoria Derbyshire. Ela teve os seios queimados aos 13 anos, quando a mãe descobriu que ela era gay.
"Minha mãe achava que, talvez, eu fosse atraente por causa dos meus seios. Então, se ela conseguisse achatá-los, eu seria feia e ninguém ia me admirar", relatou.
Por meses, os seioscomo se joga no pixbetSimone foram queimados. Ela foi obrigada a usar uma faixa apertando o peito. "Às vezes era difícil respirar", contou.

Crédito, Getty Images
Anos depois, ela teve um bebê com o homem com quem foi forçada a se casar.
Amamentar se transformoucomo se joga no pixbetalgo mais difícil do que normalmente é. "O leite não sai normalmente, parece que tem um nó dentro. Acho que tive alguns nervos comprometidos".
Crime escondido
No Reino Unido, não há um crime especifico para quem queima os seios a ferro. Mas o governo encara a prática como abuso infantil e informa que quem comete o ato pode ser processado.
A enfermeira Angie Marriott, que já trabalhou com ginecologistas e hoje dá palestras para políciacomo se joga no pixbetCheshire, no Reino Unido, afirma que a prática é mais comum do que se imagina no país e que existe subnotificação.
Ela descreve o problema como um crime escondido e sensível. Diz que as mulheres têm medocomo se joga no pixbetfalar ecomo se joga no pixbetsofrerem retaliação das suas comunidades. "Sei o que está acontecendo porque pessoas já se confidenciaram comigo e disseram que era a primeira vez que estavam falando sobre o assunto. Tinham vergonha", conta a enfermeira.
Simone ainda carrega as cicatrizes dos abusos aos quais foi submetida. Ela quer aumentar a consciência das pessoas sobre o que está acontecendo.
"Para mim foi, no mínimo, abuso. Machuca, te desumaniza", disse.

Kiri Tunks, do Sindicato Nacional da Educação do Reino Unido, pede que professores e funcionárioscomo se joga no pixbetescolas prestem mais atenção aos sinais.
Kicky Morgan, membro do Parlamento britânico, também se envolveu com o tema. Ela diz que é preciso treinar professores e pessoas que trabalham com jovens para que fiquem cientescomo se joga no pixbetque o problema é real e acontece no Reino Unido.
"É preciso abordar o tema, falar sobre ele e parar com a prática", afirma Morgan.

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