Crise na Venezuela: o que é o Grupopalpites corinthians hojeLima, que reúne representantespalpites corinthians hoje14 países:palpites corinthians hoje

Vice-presidente Hamilton Mourão durante o encontro do Grupopalpites corinthians hojeLimapalpites corinthians hojeBogotá,palpites corinthians hoje25palpites corinthians hojefevereiropalpites corinthians hoje2019

Crédito, Ministério das Relações Exteriores da Colômbia

Legenda da foto, Envio do vice-presidente Hamilton Mourão para a reunião do Grupopalpites corinthians hojeLima é vista por especialistas como um sinalpalpites corinthians hojemoderação do Brasil

"O Grupopalpites corinthians hojeLima tem tido a tendênciapalpites corinthians hojebuscar saídas que passem por ajuda humanitária, mecanismospalpites corinthians hojeisolamento diplomático e sanções econômicas. Não tem sido um foro no qual apareceram sugestões ou articulações na esfera militar", explica Fernanda Magnotta, coordenadora do cursopalpites corinthians hojeRelações Internacionais da FAAP.

"Porém, muita gente entendeu que a participaçãopalpites corinthians hojeMike Pence [vice-presidente dos EUA] e o agravamento da situação da Venezuela, com protestos no fimpalpites corinthians hojesemana, aproximam o Grupopalpites corinthians hojeLimapalpites corinthians hojeuma saída mais na base da força", continua Magnotta.

"O Grupopalpites corinthians hojeLima, que foi criado para buscar uma solução pacífica para a Venezuela, tem se tornado uma espéciepalpites corinthians hojecoalização daqueles que querem resolver o problema por qualquer que seja o meio", afirma Dawisson Belém Lopes, professorpalpites corinthians hojepolítica internacional da UFMG.

"A diplomacia na América Latina sempre teve uma preocupação muito grande na manutenção da soberania territorial dos países. Tanto que nos últimos 150 anos, desde a Guerra do Paraguai, não houve um conflito na região envolvendo maispalpites corinthians hojedois Estados. Um enfrentamento entre Estados é alheio a nossa tradição. O problema é que, nos últimos dias, parece estar havendo uma reversãopalpites corinthians hojecurso", avalia Lopes.

Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela; Iván Duque Márquez, presidente da Colômbia; e Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos apertam mãos no encontro do Grupopalpites corinthians hojeLima,palpites corinthians hoje25palpites corinthians hojefevereiropalpites corinthians hoje2019

Crédito, Ministério das Relações Exteriores da Colômbia

Legenda da foto, O venezuelano Juan Guaidó, o presidente colombiano Iván Duque Márquez e o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, apertam mãos no encontro do Grupopalpites corinthians hojeLima

Solução pacífica ou ação militar?

Durante a abertura do encontro, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, disse que é responsabilidade do Grupopalpites corinthians hojeLima aumentar o apoio para que os venezuelanos "retomem a condução do seu destino nacional, do qual foram usurpados pela ditadura".

Há uma alta expectativapalpites corinthians hojetorno da reunião. Em entrevista à Folhapalpites corinthians hojeS. Paulo no domingo, o venezuelano Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela no finalpalpites corinthians hojejaneiro e foi reconhecido por dezenaspalpites corinthians hojelíderespalpites corinthians hojetodo o mundo, disse que todas as opções devem ser consideradas pela comunidade internacional na Venezuela - inclusive uma invasão.

O próprio Guaidó participa do encontropalpites corinthians hojeBogotá, pela primeira vez. Proibido pelo governo Maduropalpites corinthians hojesair da Venezuela, o opositor diz que contou com apoiopalpites corinthians hojemilitares para chegar até a Colômbia.

Outra presença que chama atenção no encontro é a do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence. Uma vez que os Estados Unidos não são um membro oficial do Grupopalpites corinthians hojeLima, a participação dele é vista como um sinal da importância que a questão venezuelana ganhou para o governopalpites corinthians hojeDonald Trump.

O governo Trump também tem repetido que é preciso considerar todas as opções, inclusive as militares, como saída para a crise venezuelana.

Pelo lado brasileiro, estão presentes no encontro do Grupopalpites corinthians hojeLima o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Em discurso durante o evento, Mourão posicionou o Brasil ao ladopalpites corinthians hojeuma solução pacífica, "sem qualquer medida extrema" que coloque os países na categoriapalpites corinthians hoje"agressores, invasores e violadorespalpites corinthians hojesoberanias nacionais".

"(É preciso) uma vigorosa mobilização dos países irmãospalpites corinthians hojefavor do povo venezuelano, (por meio de) sançõespalpites corinthians hojeforma legal e legítima sobre o regime e seus dirigentes, colocando-os na categoriapalpites corinthians hojepárias internacionais, diante suas reiteradas violações dos direitos humanos que cometeram e insistempalpites corinthians hojecometer, negando ajuda humanitária", declarou o vice-presidente.

Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, discursa no encontro do Grupopalpites corinthians hojeLima,palpites corinthians hoje25palpites corinthians hojefevereiropalpites corinthians hoje2019

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, discursa no encontro do Grupopalpites corinthians hojeLima,palpites corinthians hoje25palpites corinthians hojefevereiropalpites corinthians hoje2019

Enviopalpites corinthians hojeMourão pode representar moderação

Em entrevista para a BBC News Brasil na quinta-feira, após o anúncio do fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil, o vice-presidente Mourão afirmou que não acreditava que a situação no país vizinho poderia resvalar para um conflito regional.

"Da nossa parte nós jamais entraremospalpites corinthians hojeuma situação bélica com a Venezuela, a não ser que sejamos atacados, aí é diferente, mas eu acho que o Maduro não é tão louco a esse ponto, né", declarou Mourão.

A escalaçãopalpites corinthians hojeMourão para participar do encontro do Grupopalpites corinthians hojeLima - um fórumpalpites corinthians hojeministros das relações exteriores, nãopalpites corinthians hojevices-presidentes - está sendo vista por especialistas como uma possível moderação na postura do governopalpites corinthians hojeJair Bolsonaro a respeito da Venezuela.

O motivo é que Mourão, que já foi adido militar na Embaixada do Brasilpalpites corinthians hojeCaracas, é alinhado com o pensamentopalpites corinthians hojenão intervençãopalpites corinthians hojeassuntos externos, clássico entre os militares e o corpo diplomático brasileiros.

Já o chanceler é visto como uma figura mais aferrada à ideologia. Em postagem no Twitter no iníciopalpites corinthians hojefevereiro, por exemplo, Araújo declarou: "Se a esquerda conseguir a perpetuação da tirania na Venezuela apesarpalpites corinthians hojetoda a pressão internacional pela democracia, se conseguir continuar matando o povo venezuelanopalpites corinthians hojefome apesar do anseiopalpites corinthians hojetodo o continentepalpites corinthians hojeprestar ajuda humanitária, o que não conseguirá?"

"Há mais afinidade entre militares e diplomatas brasileiros do que possa parecer. Eles são um bastiãopalpites corinthians hojeresistência (da postura não intervencionista nas relações exteriores do Brasil). Quero crer que a política brasileira para a reuniãopalpites corinthians hojehoje do Grupopalpites corinthians hojeLima tenha sido desenhada conjuntamente por Mourão e pelos diplomatas do Itamaraty. Ernesto é um ponto fora da curva", acredita Lopes, da UFMG.

"Por isso, o Brasil pode ser uma vozpalpites corinthians hojemoderação na reuniãopalpites corinthians hojehoje, onde já deve haver uma articulação no sentidopalpites corinthians hojeações que possam significar quebra da soberania venezuelana sob pretexto humanitário", continua Lopes, se referindo à pressão para envio forçadopalpites corinthians hojeajuda humanitária ao país vizinho.

Também espera-se que o México se posicione contra uma ação militar na Venezuela. O país, governado por Andrés Manuel López Obrador, foi um dos poucos latino-americanos a não reconhecer a presidência interinapalpites corinthians hojeGuaidó. México e Brasil são as duas principais economias latino-americanas, o que pode aumentar o peso da posiçãopalpites corinthians hojeambos.

Homens encapuzados protestam durante tentativapalpites corinthians hojeentradapalpites corinthians hojeajuda humanitária na Venezuela, no último fimpalpites corinthians hojesemana

Crédito, NurPhoto

Legenda da foto, Homens encapuzados protestam durante tentativapalpites corinthians hojeentradapalpites corinthians hojeajuda humanitária na Venezuela, no fimpalpites corinthians hojesemana

Estados Unidos podem influenciar encontro

Essa é a primeira vez que um representante do alto escalão do governo Trump participa do Grupopalpites corinthians hojeLima. Ainda que os EUA não façam parte do fórum formalmente, espera-se que a posição americana, contrária a Maduro e mais disposta a uma solução intervencionista, tenha grande peso no encontro desta segunda-feira.

"O Grupopalpites corinthians hojeLima serve a um propósito maispalpites corinthians hojearticulação política do quepalpites corinthians hojedeliberação jurídica. Então, no fundo, não faz tanta diferença se o país faz parte do grupo ou não. O que interessa é se o país tem poder político,palpites corinthians hojearticulação, barganha, para fazer com que seus interesses se façam valer. E os EUA são um dos países mais importantes nesse jogo", explica Magnotta, da FAAP.

"Existem sinaispalpites corinthians hojeque americanos querem se envolver mais diretamente na situação venezuelana e estejam interessadospalpites corinthians hojeuma saída mais dura. Por um lado, a saída diplomática não logrou o êxito que o Grupopalpites corinthians hojeLima queria, já que Maduro continua no poder. Por outro lado, se for tomada uma saída pela força, não há muito otimismo que possa dar certo, tendopalpites corinthians hojevista que outras intervenções militares não foram capazespalpites corinthians hojeproduzir estabilidade", opina a especialista.

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