Penabet nacional onlinemorte: ‘Escapei porque o algoz estava cansado demais para me enforcar’:bet nacional online

Byson Kaula
Legenda da foto, Byson Kaula quase foi executado três vezes, mas sobreviveu até que o Malauí abolisse a penabet nacional onlinemorte

Segundo Byson, vizinhos atacaram umbet nacional onlineseus empregados e o machucaram muito. A vítima não conseguia caminhar sem ajuda. Um dia, quando o ajudava a chegar ao banheiro, Byson deixou-o cair no chão. O homem morreubet nacional onlineseguida, no hospital, e Byson, que estava na casa dos 40 anos, foi acusadobet nacional onlinehomicídio.

No julgamento, os vizinhosbet nacional onlineByson deram depoimentos contra ele.

Sua mãe, Lucy, não conseguia ouvir o juiz e teve que perguntar o que estava acontecendo. Quando explicaram que ele estava sendo condenado à morte, "lágrimas correram dos meus olhos até meu peito", diz ela.

Lucy
Legenda da foto, A mãebet nacional onlineByson Kaula, Lucy, diz ter chorado ao saber que o filho havia sido condenado à morte

À espera da morte

Isso aconteceu no final da era do regime totalitáriobet nacional onlineHastings Banda, que controlava o país desde 1964. Byson lembra bem do horrorbet nacional onlineesperarbet nacional onlinevez no que chamabet nacional online"máquina da morte".

"Quando me disseram 'pode ir à área dos condenados e esperar abet nacional onlinevezbet nacional onlineser enforcado', senti que já tinha morrido", diz ele.

Na época, só havia um algoz, um homem da África do Sul que viajava por países executando condenados. Quando chegava ao Malauí, a cada dois meses, os prisioneiros sabiam que seu tempo estava acabando.

Um dia, o nomebet nacional onlineByson estava na listabet nacional online21 pessoas que seriam enforcadas nas horas seguintes. Um guarda disse a ele que as execuções começariam às 13h e que ele tinha que "começar a rezar".

Elas continuaram até as 15h, quando o algoz decidiu pararbet nacional onlinetrabalhar. Mas ele não tinha terminado a lista ainda. Três condenados, entre eles, Byson, teriam que esperarbet nacional onlinevolta.

"Só ele operava a máquina. E, naquele dia, parece que ele disse que 'já foi muito por hoje, volto no mês que vem'", diz Byson.

Ele relata ter passado outras duas vezes pela mesma situação. A lista foi feita, mas o algoz não chegou até o fim, e a cada vez, por acaso, Byson ficoubet nacional onlinefora. Na terceira vez, todos os prisioneiros foram executados, menos ele, diz.

De certa forma, ele deu sorte, mas essa experiência o fez tentar cometer suicídio duas vezes - e ele também sobreviveu.

Lucy e Byson
Legenda da foto, Lucy com o filho, Byson: ele tentou o suicídio duas vezes após se livrar do riscobet nacional onlineexecução

Execuções suspensas

Depois do fim do regime autoritário e da instalaçãobet nacional onlineuma democracia multipartidária no Malauí,bet nacional online1994, todas as execuções foram canceladas. A penabet nacional onlinemorte ainda existe na lei, mas nenhum presidente pediu uma nos últimos 25 anos. Os prisioneiros ficam no corredor da morte por anos ou têm suas sentenças convertidasbet nacional onlineprisão perpétua.

Byson foi transferido do corredor da morte para a Prisão Centralbet nacional onlineZomba e sentiu que ficaria lá para sempre. Ele começou a participar do programabet nacional onlineeducação, aprendendo e ensinando. Mas não tinha esperançabet nacional onlinevoltar à liberdade.

Em 2007, mais ou menos 25 anos depoisbet nacional onlineser preso, um caso histórico mudou tudo.

Um usuáriobet nacional onlinedrogas que confessou matar seu enteado, alegando insanidade temporária, foi à Justiça questionar a pena compulsóriabet nacional onlinemorte. Ele argumentou que não tivera direito a um julgamento justo ou ao direitobet nacional onlineproteção contra "tratamento desumano e degradante" - ambos garantidos pela Constituição do Malauí -, e os juízes concordaram. Em alguns casosbet nacional onlinehomicídio, os autores eram mais culpados do quebet nacional onlineoutros, então deveria haver diferentes níveisbet nacional onlinepunição.

Todas as sentençasbet nacional onlinemorte compulsórias passaram a ser revistas.

'Era como se eu estivesse sonhando'

Dos 170 prisioneiros que haviam sido condenados à morte, 139 foram soltos até o momento. De acordo com a ONGbet nacional onlinequestões legais Reprieve, muitos tinham problemas mentais ou intelectuais. Mais da metade dos que puderam passar por nova audiência não tinham nem sequer um histórico criminal - não ficou claro por que estavam presos.

Quando os advogados disseram que queriam levá-lo novamente a julgamento, ele resistiu, pois tinha ficado traumatizado com as experiências anteriores. No final, cedeu, e quando o juiz disse que ele estava livre, ficou chocado.

"Eu ouvi que podia sair da ala dos acusados, mas eu não consegui ficarbet nacional onlinepé. Eu tremia, meu corpo ficou fraco, era como se estivesse sonhando. Não conseguia acreditar no que o juiz tinha dito."

Byson não foi o único cuja vida mudou por causa da sentença.

Sua mãe, Lucy, visitava-o todos os anos enquanto esteve preso. Ela economizava o que ganhavabet nacional onlineum anobet nacional onlineproduçãobet nacional onlinealgodão para conseguir viajar até a prisãobet nacional onlineZomba, sempre levando a maior quantidadebet nacional onlinecomida que pudesse.

No diabet nacional onlineque ele foi sentenciado novamente, ela não estava lá, mas seu filho mais novo estava. Quando ele ligou à mãe para contar a novidade, ela demorou para acreditar. Depois, diz ela, pulou "como um cabrito". "Meu coração se encheubet nacional onlinealegria."

Byson foi levado a uma instituição onde aprendeu algumas habilidades para se reinserir na vida normal. Já com seus 60 anos, era o mais velho no local.

Hoje ele volta à prisão como voluntário nos finsbet nacional onlinesemana, para orientar outros prisioneiros que estejam passando pela mesma coisa.

Byson
Legenda da foto, Seu próximo projeto é construir uma casabet nacional onlinetijolos para a mãe

As terras onde ele plantava agora estão tomadas por plantas selvagens. Sua mulher morreu durante os longos anos que ele passou na cadeia, e seus seis filhos cresceram e foram morarbet nacional onlineoutros lugares.

Ele vive sozinho, mas cuida da mãe, hoje octogenária.

"Durante a minha prisão, só me preocupava com ela. Sendo seu primogênito, fazia o que pudesse por ela. Agora que voltei, não deixo ela ir para a roça ou fazer trabalhados pesados. Há outras pessoas que podem fazer esse trabalho. Eu mesmo faço."

Seu próximo projeto é construir uma casabet nacional onlinetijolos para ela.

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