O clã escocês 'perdido'live sports betuma vila no norte da Itália:live sports bet

Diz a lenda que, ao tentar retornar à Escócia, os soldados ficaram retidos pela neve invernallive sports betGurro. E acabaram ficando por ali, acreditam muitos moradores locais atuais.

"Escuto essa história desde que era criança", diz Alma Dresti, nascida e criadalive sports betGurro. "Sei que ao menos parte dela é lenda, mas gostolive sports betacreditar nela e acho que há algolive sports betverdade. Gostolive sports betimaginar aqueles jovens soldados tentando voltar para casa, parando aqui e gostando tanto que ficaram até mesmo depois da chegada da primavera."

Uma das lendas descreve como os escoceses raptaram mulhereslive sports betuma aldeia próxima e celebraram isso com grandes festas - e até mesmo acordaram o padre locallive sports betplena madrugada para forçá-lo a validar as uniões.

Alma diz que essa história pode explicar um peculiar costumelive sports betGurro,live sports betfazer as festas antes do casamentolive sports betsi - elive sports betrealizar as cerimônias logo cedo pela manhã.

"A tradiçãolive sports betfazer um almoçolive sports betcasamento uma semana antes da cerimônia prosseguiu até os anos 1950", explica ela. "Meus pais, que casaramlive sports betjaneirolive sports bet1951, fizeram isso: uma grande festa com todos os parentes uma semana antes, daí voltaram para casa e, na semana seguinte, se casaram na igreja às 6h da manhã."

Hoje com 95 anos, a mãelive sports betAlma costumava andar vestida com as roupas tradicionais, incluindo a saialive sports betpadrão escocês.

Alguns moradores locais têm o sobrenome Patritti, que acredita-se ser derivado do britânico Patrick.

Caminhando pelas ruaslive sports betparalelepípedo, a filha mais novalive sports betAlma, Sabrina, mostra à reportagem um incomum detalhe arquitetônico: algumas construções têm suporteslive sports betmadeira sob as janelas, formando o que parece ser a Cruzlive sports betSt. Andrews presente na bandeira da Escócia.

Algumas palavras do dialeto, que parecem ter origem celta, também são possíveis indicativos das raízes escocesas locais.

"Especialmente na forma como dizemos o 'sim'", explica Alma. "O 'si' italiano,live sports betoutros dialetos muda um pouco, parecido com 'shi'. Aqui é 'aye' (semelhante ao "sim" escocês)."

Há diversos outros fragmentoslive sports betindícios que podem ser listados pela população. Uma canção local típica fala da nostalgia pelo mar, ainda que, 500 anos atrás, a populaçãolive sports betGurro dificilmente veria o mar. E há também um nólive sports betpescador que parece ter sido ensinado por pescadores para os homens das montanhaslive sports betGurro.

Tudo isso impressionou tanto o barão e coronel britânico Gayre, um antropólogo amador, que ele decidiu investigar o caso.

Seu livro, The Lost Clan (O clã perdido,live sports bettradução livre), concluiu que a populaçãolive sports betGurro provavelmente poderia reivindicarlive sports betascendência escocesa. E,live sports bet1973, ele simbolicamente os incorporou a seu próprio clã.

Silvano Dresti (sem parentesco com Alma; é um nome comumlive sports betGurro) relembra da festalive sports betarromba que foi dada para celebrar isso. "Havia muita empolgação e a aldeia inteira foi decorada com bandeiras escocesas e italianas para a ocasião. A filiação ao clã nos deixou orgulhosos", diz ele, que tinha 18 anos na época.

Entre os convidados VIP da festa estava Oscar Luigi Scalfaro, que mais tarde se tornaria presidente da Itália. Até a BBC Escócia cobriu o evento. E a cerimônia é até hoje lembrada com carinho na cidade.

"Foi uma emoção tão grande assistir à procissão", diz Alma, que tinha 21 anos na época.

Depois da festança, Silvano Dresti começou a aprender a tocar a gaitalive sports betfole, ainda que faça questãolive sports betdestacar que tem mais desenvoltura na variante italiana, chamada baghet bergamasco.

Seu irmão, Giorgio, certa vez apareceu no castelo da família Gayre na Escócia. "Quando ele disse que eralive sports betGurro, eles (parenteslive sports betGayre) lhe deram as boas-vindas", conta Silvano.

Silvano não visitou o castelo, mas chegou a visitar a Escócia, viagem que considera inesquecível. Seus olhos ficam marejados quando se lembra do momentolive sports betque desceu do ônibus turístico anteslive sports betcruzar a fronteira da Inglaterra. "O guia nos explicou, 'é ali que começa a Escócia'. Foi quando eu senti emoções dentrolive sports betmim que sequer consigo explicar... Escócia... Lembrolive sports betpensar: 'É desta terra que dizem que nós viemos'."

E mais uma conexão escocesa se formou quando Sabrina Dresti, filhalive sports betAlma, visitou o norte da Escócia e se apaixonou pelo escocês Sam MacDuff.

Será que ele está convencido dos laços entre Gurro e a Escócia?

"Bem, a princípio pensei que fosse uma piada", diz Sam. "Mas quando li a respeito, achei que fosse possível, pelo menos plausível que haja raízes (em comum)."

Sam diz que seu tio, um acadêmico da Universidadelive sports betEdimburgo e geneaologista, fezlive sports betprópria pesquisa sobre o assunto. "Ele pesquisou alguns nomes e questões históricas e acho que há uma quantidade razoávellive sports betevidênciaslive sports betque (a história) pode ter um certo elementolive sports betverdade."

Sua sogra lembra da reação,live sports betGurro, quando o noivadolive sports betSam e Sabrina foi anunciado. "Fizeram piadas do tipo, 'sua filha vai voltar às raízes, então agora teremos uma escocesalive sports betverdade, e não apenas uma lenda", recorda Alma.

A ida à Escócia para o casamento emocionou Alma e seu marido Adriano. "Foi como voltar às origens", diz ela. "Todos os humanos ficam felizes ao descobrir suas origens e saber que pertencem a um grupo. Me sentilive sports betcasa. Adoraria ter uma confirmaçãolive sports betque a nossa história é verdadeira."

Adriano diz que buscou provas da histórialive sports betGurro, sem sucesso. "Fomos até a um cemitério buscar sobrenomes parecidos aos nossos. Não encontramos nada parecido, mas a emoção do dia foi boa,live sports betqualquer forma."

E Sabrina convenceu Sam a usar o traje típico escocês para o casamento. "Pela primeira vez na minha vida", diz ele.

"Ele fez isso por mim", agrega Sabrina. "Mas também pela tradição."

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