A pequena cidade italiana que constrói os barcos mais caros do mundo:cassino online free

É um mundo que pertence aos super-ricos: apenas 370 barcos foram vendidoscassino online freetodo o mundo no ano passado - mas apenas essas vendas geraram nada menos que 3,4 bilhõescassino online freeeuros, ou R$ 12,44 bilhões.
O superiate mais caro até agora vendidocassino online free2017 custou maiscassino online freeR$ 500 milhões,cassino online freeacordo com a empresa Boat International, que compila informações sobre a indústria naval.
Umcassino online freecada cinco desses monumentais barcoscassino online freeelite é fabricadocassino online freeViarregio.

E esta atividade econômica tem uma história localcassino online freequase 200 anos: o primeiro estaleiro da cidade foi abertocassino online free1819, mas para construir barcoscassino online freemadeira capazescassino online freetransportar o mármore extraído das famosas pedreiras da região. Isso foi o alicercecassino online freeuma indústria navalcassino online freeampla fama internacional porcassino online freeprimaziacassino online freetrabalhoscassino online freecarpintaria.
Hojecassino online freedia, Viarregio já não mexe tanto com madeira - super-iates hoje são feitoscassino online freemetal ou fibracassino online freevidro.
Vincenzo Poerio, diretor-executivo do estaleiro Benetti, baseadocassino online freeViareggio, acredita que as raízes artísticas da região tiveram influência no sucesso da indústria naval.
Viareggio fica na Toscana, região da Itáliacassino online freeque cidades como Lucca, Pisa, Siena e Florença ganharam fama com o artesanato e a arquitetura. E quem estácassino online freebuscacassino online freeum superiate quer que tudo fique perfeito - dentro e fora do barco.

Poerio, por sinal, não esconde que seus clientes têm o que se pode chamarcassino online freepedidos desafiadores.
"Estamos construindo o que talvez seja o mais caro brinquedo do mundo", afirma.
O executivo conta que é muito mais difícil construir um superiate do que um carrocassino online freeluxo ou um jatinho particular.
"No nosso caso, temos que começar o projeto do zero na maioria das vezes. O cliente não está comprando um produto, mas sim construindo um. Na maior parte do tempo, é muito difícil gerenciar suas exigências", completa Poerio.

Mais recentemente, empresas como a Beneti têm buscado facilitar o processo ao construir superiates menores, sem encomenda prévia. Isso porque clientes super-ricos são acostumados a conseguir as coisas quando querem. E um barco imediatamente disponível é uma grande atração.
A estratégia, claro, tem um risco: investe-se milhões sem saber se alguém vai comprar o produto.
Mas Burak Akgul, diretorcassino online freeoutro estaleiro da região, o Perini Navi, diz que não está muito preocupado.
"Somos uma tentação. E há sempre alguém que queira cair nela. A questão não é se vamos arrumar um cliente, mas quando vamos arrumar um cliente", brinca Akgul.
Ele diz, inclusive, que a marca Perini se transformoucassino online freeum símbolocassino online freestatus.
"Temos visto clientes dizendo que chegaram a um pontocassino online freesucesso pessoalcassino online freeque precisam ter o Perini delas."

Crédito, Getty Images
Outra vantagemcassino online freeViareggio é que as empresas da cidade desenvolveram também expertise para trabalharcassino online freeembarcações militares do mesmo tamanhocassino online freesuperiates - as técnicascassino online freeprodução são similares. Algo bastante útil para as variações na demanda.
Não que clientes super-ricos sofram como o resto do mundo diantecassino online freecrises econômicas. Massimo Perotti, dono do estaleiro San Lorenzo, conta que a empresa vendeu 20 iates durante a mais recente recessão mundial. A estratégia foi explorar mercados emergentes como Rússia, Índia e Brasil.
A crise, porém, causou um tipocassino online freemudança:cassino online freevezcassino online freeclientes apenascassino online freebuscacassino online freeexibircassino online freepujança com um super-iate, a maioria dos clientes está genuinamente interessadacassino online freenavegar.
O maior perigo para Viareggio é a competiçãocassino online freerivais europeus e, sobretudo, da China, cujos custos menorescassino online freetrabalho e materiais permitem que esses países fabriquem barcos mais baratos.

Mas Poerio, diretor-executivo da Benetti, diz que clientes "muito, muito, muito ricos" não estão apenas atráscassino online freevantagenscassino online freepreço.
"Quando as pessoas estão gastando milhões e milhões, a marca tem que significar algo".
Poerio diz confiar no bom relacionamento com os clientes e na qualidade do serviço como formacassino online freeatrair clientes ecassino online freeevitar que eles busquem barcoscassino online freeoutros lugares.
Perotti concorda com isso.
"Se você vai comprar um superiate, você quer tecnologia, design e luxo. Você sabe que não é barato e não vai querer ter um pelo menor preço."
O dono do estaleiro San Lorenzo diz que a reputação artísticacassino online freeViareggio ainda pesa.
"Os italianos são conhecidos pelo individualismo e a criatividade. Você compra um carro alemão porque sabe que os alemães são mais organizados Mas, se você quer uma obracassino online freearte, vai à Itália."









