Os desafios que o presidente eleito da França tem pela frente:aposta lampions bet

Macron deverá tomar posseaposta lampions bet14aposta lampions betmaio, quando termina o mandato do presidente François Hollande. O novo líder da França terá inúmeros desafios, políticos, econômicos e sociais durante o mandato.

Seu programa prevê várias reformas, como a da legislação trabalhista, fiscal, do seguro desemprego e da Previdência, com a unificação do sistemaaposta lampions betcálculo das pensõesaposta lampions betservidores eaposta lampions bettrabalhadores do setor privado.

A seguir, os principais desafios do novo presidente eleito da França:

1) Obter maioria no parlamento

É o grande desafioaposta lampions betMacron apósaposta lampions betposse. Para conquistar maioria parlamentar nas eleições legislativasaposta lampions betjunho, são necessárias 290 cadeirasaposta lampions betum totalaposta lampions bet577.

Sem maioria parlamentar, o presidente eleito terá dificuldades para realizar as várias reformas que prometeu durante a campanha.

O En Marche!, movimento criado por ele há um ano, não tem nenhum deputado, porque nunca participouaposta lampions beteleições antes desta disputa presidencial. Na prática, precisará eleger quase 300aposta lampions betuma só vez.

Macron espera atrair para seu campo políticos da direita conservadora,aposta lampions betOs Republicanos, e socialistas, que deixariam seus partidosaposta lampions betmeio a grandes divisões internas atualmente.

Especialistas afirmam que há possibilidade do novo presidente obter maioria parlamentar, mas ressaltam a dificuldade para atingir o objetivo.

Até o momento, há apenas uma dezenaaposta lampions betcandidatos ligados a Macron inscritos para as eleições. Ele declarou que novos nomes serão apresentados esta semana.

De acordo com uma pesquisa do instituto Ipsos, divulgada na noiteaposta lampions betdomingo, 61% dos franceses não desejam que o presidente eleito obtenha maioria no Parlamento, o que indicaria a preferência pela formaçãoaposta lampions betum governoaposta lampions betcoalizão que incorporasse partesaposta lampions betprogramasaposta lampions betoutros partidos.

2) Reduzir o desemprego

Macron afirma que a redução do desemprego está no "centro"aposta lampions betseu programa. A taxa atual éaposta lampions bet10%, mas atinge índices mais elevadosaposta lampions betalgumas regiões do país.

O presidente eleito prevê uma reforma para flexibilizar as leis trabalhistas, com a possibilidadeaposta lampions betempresas e categorias fixarem acordos trabalhistas, alémaposta lampions betreduçãoaposta lampions betencargos pagos pelas empresas e um programaaposta lampions betinvestimentosaposta lampions bet15 bilhõesaposta lampions beteuros (maisaposta lampions betR$ 52 bilhões) para a formaçãoaposta lampions bettrabalhadores, sobretudo os com baixa qualificação.

Uma das primeiras medidasaposta lampions betseu governo será a flexibilização das leis trabalhistas, que ele pretende implementar por meioaposta lampions betmedidas provisórias, o que deve causar protestos.

Macron estima que o desemprego na França poderá cair para 7%aposta lampions bet2022, no finalaposta lampions betseu mandato. Uma queda é fundamental para a retomada da economia, que cresceu 1,1% no ano passado. Macron estima que o PIB francês deverá crescer 1,4%aposta lampions bet2017.

3) Cortar os gastos públicos

O presidente eleito defende cortesaposta lampions bet60 bilhõesaposta lampions beteuros (maisaposta lampions betR$ 200 bilhões) durante seu mandato. Para realizá-los, prevê demitir 120 mil servidores, alémaposta lampions betreduzir gastos nas áreas do seguro-saúde e do seguro desemprego e diminuir a transferênciaaposta lampions betrecursos para os municípios.

Para Macron, o peso dos gastos públicos na França deverá ser reduzido progressivamente até atingir a média na zona do euro, que éaposta lampions bet48,5% do PIB - ante 57% na França.

4) Divisões da sociedade

Macron teráaposta lampions betenfrentar uma sociedade francesa muito dividida: os candidatos extremistas obtiveram 50% dos votos no primeiro turno da eleição.

A nacionalista Marine Le Pen, antiliberal e antieuropeia, conquistou maisaposta lampions bet10,6 milhõesaposta lampions betvotos no segundo turno, novo recorde da Frente Nacional, apesar do resultado ter ficado abaixo do indicado nas pesquisas.

"Farei tudo para que não haja mais motivos para votar nos extremos", declarou Macronaposta lampions betseu discursoaposta lampions betvitória, quando mencionou várias vezes a necessidadeaposta lampions betuma união nacional.

A rejeição por parte do eleitorado pode ser observadaaposta lampions betoutros números da votação no domingo: a abstençãoaposta lampions bet25,4% superou a do primeiro turno,aposta lampions betabril, e é a mais altaaposta lampions betum segundo turno desde 1969. O totalaposta lampions betvotos brancos e nulos ultrapassou 4 milhões, representando cercaaposta lampions bet12% dos votantes e foi recorde.

Pesquisas divulgadas antes do segundo turno indicaram que 29% dos franceses não queria a vitóriaaposta lampions betnenhum dos dois candidatos da disputa final.

5) Reforçar a integração da União Europeia

O presidente eleito chegou na noiteaposta lampions betdomingo à esplanada do museu do Louvre para celebraraposta lampions betvitória ao som da Ode à Alegria,aposta lampions betBeethoven, que é o hino da União Europeia. O pró-europeu quer fazer várias mudanças no bloco e aprofundar a integração.

"A Europa não pode continuar do jeito que está", afirmou durante a campanha, acrescentando que é preciso fazer reformas para evitar o avançoaposta lampions betpartidos populistas no continente.

Macron defende a harmonização da proteção social dos trabalhadores da UE, para evitar grandes disparidades entre os países (que levam à transferênciaaposta lampions betempresas para países com custos mais baixosaposta lampions betprodução) e também da fiscalidade das companhias.

Ele declarou que fará pressão sobre a Alemanha para que o país gaste seus excedentes orçamentários e comerciais e realize, dessa forma, investimentos públicos e privados, o que permitiria dinamizar a economia do bloco. "A Alemanha precisa deixaraposta lampions betlado essa fascinação com o controle do orçamento", diz ele.

Macron prevê ainda reforçar a zona do euro, com um orçamento comum e um ministro da Economia para os países do grupo.