Rússia pede que Bolsonaro faça 5 testescasadaapostacovid antescasadaapostaencontro com Putin:casadaaposta

  • Leandro Prazeres
  • Da BBC News BrasilcasadaapostaBrasília
Jair Bolsonaro

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Bolsonaro diz que não se vacinou contra covid-19

casadaaposta O governo da Rússia pediu que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ecasadaapostacomitiva se submetam a um rígido controle sanitário para se aproximar do presidente russo, Vladimir Putin, durante viagem oficial a Moscou.

De acordo com as orientações enviadas pelo Kremlin ao governo brasileiro, às quais a BBC News Brasil teve acesso, Bolsonaro e os integrantes da comitiva que se aproximarãocasadaapostaPutin teriam que fazer exames até cinco exames do tipo PCR para detecçãocasadaapostacovid-19.

Um deles seria feito entre três e quatro horas antes do encontro com o presidente russo. Procurados, nem o Itamaraty e nem o Palácio do Planalto responderam se Bolsonaro vai acatar o pedido.

A exigênciacasadaapostapelo menos cinco testes do tipo PCR para os membros da comitiva que irão se encontrar com Putin foi enviada pelo governo russo no iníciocasadaapostafevereiro, quando as autoridades dos dois países acertavam os detalhes da visita.

Segundo as orientações russas, todas as pessoas da comitiva brasileira, inclusive os passageiros do avião que transportará Bolsonaro, deve apresentar três testes PCR negativos antes do embarque.

O primeiro deverá ser feitocasadaapostaquatro a cinco dias antes da chegada à Rússia. O segundo temcasadaapostaser feito com dois diascasadaapostaantecedência e o terceiro na véspera da chegada a Moscou.

Além desses três, os integrantes da delegação brasileira que irão participar dos encontros com Putin foram orientados a realizar mais dois. Um deles seria realizado na chegada à Rússia e o último, entre três e quatro horas antes do encontro com o presidente russo.

A recomendação enviada pelo governo russo ao Itamaraty diz expressamente que a orientação dos exames também se aplica a ao chefe da delegação, no caso, o presidente Bolsonaro.

DiferentementecasadaapostaBolsonaro, que já deu declarações indicando que não tem a intençãocasadaapostase vacinar, Putin, segundo o governo russo, já está vacinado contra a covid-19.

A Rússia é um dos países mais afetados pela covid-19 no mundo. De acordo com levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins, é o quarto paíscasadaapostanúmerocasadaapostamortes causados pela doença, com 331,1 mil mortos e maiscasadaaposta13 milhõescasadaapostacasos confirmados.

Em númerocasadaapostamortos, o país só está atrás da Índia (507 mil), Brasil (636 mil) e Estados Unidos (915 mil).

Putin e Macroncasadaapostareunião

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França considerou protocolo russo 'inaceitável', e encontro entre Putin e Macron ocorreu com distanciamento

A preocupação dos russos com a possibilidadecasadaapostacontaminaçãocasadaapostaPutin não é exclusivacasadaapostarelação aos brasileiros e protocolos semelhantes foram adotados nas visitascasadaapostaoutros chefescasadaapostaEstado ao país recentemente.

Nesta sexta-feira (11/2), por exemplo, o governo russo confirmou que o presidente francês, Emmanuel Macron, se recusou a ser submetido a examescasadaapostacovid-19 realizados por profissionais russos exigidos pelo país durantecasadaapostavisita ao país, nesta semana.

Macron se encontrou com Putin na terça-feira (8/2),casadaapostaMoscou, para discutir a crise na fronteira entre a Rússia a Ucrânia.

De acordo com a BBC, uma fonte afirmou que o protocolo sanitário exigido pelos russos foi considerado "inaceitável" pelos franceses.

Diante da recusacasadaapostaMacron, o encontro aconteceu mediante o respeitocasadaapostaum estrito regimecasadaapostadistanciamento social.

Os dois foram fotografados nas pontascasadaapostauma mesacasadaapostaaproximadamente quatro metroscasadaapostacomprimento.

A BBC News Brasil enviou questionamentos ao Ministério das Relações Exteriores e ao Palácio do Planalto indagando sobre se o presidente Bolsonaro se submeteria aos exames pedidos pelo governo russo.

O Itamaraty informou que a resposta deveria ser dada pelo Planalto que, porcasadaapostavez, não se manifestou até o momento.

A visita

Vladimir Putin

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Encontro com Putin está marcado para o dia 15

De acordo com o Itamaraty, Bolsonaro embarca na segunda-feira (14/2) paracasadaapostavisita oficial à Rússia.

Acasadaapostachegada está prevista para a terça-feira (15/2) e o encontro com o presidente russo está marcado para a quarta-feira (16/2).

A previsão écasadaapostaque Putin e o presidente brasileiro se encontremcasadaapostaduas ocasiões nesse mesmo dia. A primeira será um encontrocasadaapostaque os dois terão uma conversa com o auxíliocasadaapostaintérpretes. A segunda será um almoço com a presençacasadaapostaoutros membros da delegação.

Após a visita a Putin, Bolsonaro deverá ir à Hungria, onde está previsto um encontro com o primeiro-ministro Viktor Orbán, na quinta-feira (17/2).

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A visitacasadaapostaBolsonaro a Putin acontececasadaapostameio ao aumento das tensões na fronteira da Rússia com a Ucrânia. Nos últimos meses, o exército russo deslocou milharescasadaapostasoldados para a região.

O movimento gerou críticascasadaapostapaíses europeus e dos Estados Unidos que afirmam temer uma invasão da Ucrânia pela Rússia. As autoridades russas, porém, criticam a possibilidadecasadaapostaa Ucrânia passar a integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança criada durante o período da Guerra Fria para fazer frente ao antigo bloco liderado pela ex-União Soviética.

Em 2014, a península da Crimeia, região que pertencia à Ucrânia, foi anexada pela Rússia. Além disso, um conflito envolvendo separatistas pró-Rússia na região ucranianacasadaapostaDonbas já matou pelo menos 14 mil pessoas.

É nesse contexto que a visita do presidente brasileiro vai acontecer. Diplomatas brasileiros ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que a crise ucraniana não deverá fazer parte do centro das conversas entre Bolsonaro e Putin.

Segundo eles, o tema principal deverá ser a pauta econômica, a cooperação bilateral e os BRICS, blococasadaapostapaíses emergentes formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A apoiadores, Bolsonaro disse que só deverá tratar da crise ucraniana se Putin trouxer o assunto à tona.

Mesmo assim, a visita dele a Putin gerou reações no governo norte-americano.

Em nota divulgada pelo DepartamentocasadaapostaEstado dos Estados Unidos, o país disse que o "Brasil tem a responsabilidadecasadaapostadefender os princípios democráticos e proteger a ordem baseadacasadaapostaregras, e reforçar esta mensagem para a Rússiacasadaapostatodas as oportunidades".

A declaração foi entendida como um sinal da contrariedade do governo americanocasadaapostarelação à viagemcasadaapostaBolsonaro à Rússiacasadaapostameio à crise da Ucrânia.

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