Como diabetes sem controle pode causar impotência e cegueira:espot bet

  • Cristiane Martins
  • De Londres para BBC News Brasil
Prato com a palavra diabetes escrita com guloseimas

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Doença ligada à taxaespot betaçúcar no sangue afeta 17 milhõesespot betpessoas no Brasil com idades entre 20 e 79 anos e pode impactar diversos órgãos do corpo

espot bet O diabetes costuma ser chamadoespot betdoença silenciosa porque metade dos pacientes não sabem da presença dele e muitas vezes só descobrem isso tarde demais. Não é incomum que a pergunta "você tem diabetes?" interrompa a fundoscopia (exameespot betfundoespot betolho)espot betconsultório oftalmológico e a resposta seja um "não que eu saiba, doutor". "E nesse momento o paciente é salvo pelo oftalmologista", conta à BBC News Brasil a médica endocrinologista Rosane Kupfer, membro do departamentoespot betdoenças oculares da Sociedade Brasileiraespot betDiabetes.

Outro caso comumespot betdescoberta por acaso do diabetes silencioso é a disfunção erétil (ou impotência sexual). Há diversos fatores associados à dificuldadeespot beto pênis ficar ou permanecer ereto, mas o excessoespot betglicose no sangue também pode lesionar pequenos vasos e dificultar a circulaçãoespot betsangue no corpo todo, inclusive no pênis. Estima-se que esse mal afete metade dos homens com diabetes e seja a principal causaespot betdisfunção sexual.

Mas por que o diabetes, um problema ligado à taxaespot betaçúcar no sangue que afeta 17 milhõesespot betpessoas no Brasil com idades entre 20 e 79 anos, pode impactar diversos órgãos do corpo, como os olhos e o pênis?

Primeiro, é preciso entender o que é o diabetes, masespot betseguida a BBC News Brasil trará detalhesespot betsintomas e tratamentos dos impactos da doença na saúde sexualespot bethomens eespot betmulheres também, além daquela que talvez seja a mais temida das consequências pelos pacientes: a cegueira.

Segundo a Sociedade Brasileiraespot betEndocrinologia e Metabologia e a Sociedade Brasileiraespot betDiabetes, um pâncreasespot betcondições normais produz hormônios que regulam o nívelespot betaçúcar no sangue. Essa taxa varia quando se ingere um alimento, por exemplo. Mas no caso do diabetes mellitus, o corpo se torna incapazespot betcontrolar esses níveisespot betglicose no sangue por não ter o suficiente ou não conseguir usar direito o hormônio que faz essa regulação, a famosa insulina. Isso leva a diversos desdobramentos problemáticos no corpo, entre eles doenças nos olhos que podem levar à cegueira e a disfunção sexualespot bethomens e mulheres.

Os dois tipos principaisespot betdiabetes são o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 frequentemente é diagnosticado na infância e na adolescência por fatores genéticos e sintomáticos, como sede e fome constantes, vontade frequenteespot beturinar, cansaço, fraqueza, perdaespot betpeso e mudançaespot bethumor.

O tipo 2, que afeta 90% das pessoas com diabetes, têm poucos sintomas ou até nenhum e se caracteriza geralmente por seu surgimento mais lento e gradual. Por praticamente não ter sintomas, este é o tipo considerado silencioso que pode ser descoberto por acaso num exame oftalmológico ou por episódiosespot betdisfunção sexual. A principal causa (ou fatorespot betrisco) do tipo 2 é a obesidade.

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O diabetes pode interferirespot betvárias formas no funcionamento do organismo humano, mas isso se dá principalmente por duas vias: neurológica, porque o diabetes mexe com os nervos que regulam o funcionamento do corpo, e cardiovascular, pois piora a circulação do sangue — danos nos vasos sanguíneos podem provocar complicações nos olhos e também na função sexual.

"O diabetes é uma doença que afeta as estruturas vasculares do organismo, e essas estruturas vasculares são responsáveis por levar oxigênio para as células. Então, quando você tem a oclusão (bloqueio)espot betum vaso, vai faltar oxigênio para um determinado órgão, para um determinado tipoespot betcélula, para todo o organismo", explica Kupfer, da Sociedade Brasileiraespot betDiabetes.

Especialistas lembram que,espot bet90% dos casos, todas essas doenças e consequências poderiam ser prevenidas ou atenuadas com mudanças na alimentação inadequada e sedentarismo. Ou seja, com alimentação saudável e prática regularespot betexercícios físicos.

Mão masculina segura punhadoespot betaçúcar

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Os dois tipos principaisespot betdiabetes são o tipo 1 e o tipo 2

Diabetes e disfunção sexual masculina e feminina

Como citado acima, o diabetes pode interferirespot betvárias formas no funcionamento do pênis, masespot betlinhas gerais são duas: a primeira é a neurológica porque o diabetes pode mexer com os nervos que regulam o funcionamentoespot betórgãos como o pênis, por exemplo.

A segunda é a cardiovascular, devido a uma piora da circulação sanguínea que leva a um pior funcionamento do bombeamentoespot betsangue para dentro do pênis, o que aumenta a pressão e gera a rigidez no ato sexual.

A disfunção erétil (a incapacidade que o homem temespot better ou manter uma ereção suficiente para atividade sexual satisfatória) afeta mais da metade dos homens com diabetes, segundo uma análiseespot bet145 estudos sobre o tema que foi publicadaespot bet2017 na revista científica Diabetic Medicine. O diabetes é a principal causaespot betdisfunção erétilespot betadultos.

"O homem pode ter uma falha, brochar (como se diz popularmente)espot betvezespot betquando. É normal porque ninguém é uma máquina", diz à BBC News Brasil o médico Eduardoespot betPaula Miranda, diretor do departamentoespot betandrologia da Sociedade Brasileiraespot betUrologia. Quando isso pode ser um problemaespot betsaúde? "Quando começa a ser persistente, falhas umas atrás da outra, ao longo tempo e começa a interferir na qualidadeespot betvida do sujeito", responde ele.

No caso dos homens, quando acontecem alterações nesses vasos sanguíneos e nos nervos do pênis, a ereção enfrenta obstáculos por causa do estreitamento das artérias e da diminuição da circulação do sangue — e as terminações nervosas responsáveis pelo desejo sexual também podem ser afetadas.

Nesse casoespot betproblemasespot betirrigação sanguínea, o pênis acaba com dificuldadesespot betficar e permanecer ereto. E a partirespot betentão é recomendado que esse paciente também procure um médico especialista para avaliar o aparelho cardiovascular, explica Kupfer, da Sociedade Brasileiraespot betDiabetes. "Ali pode haver pista para outros acometimentos do diabetes."

A excitação sexual, é importante ressaltar, está ligada aos mais diversos aspectos, como estímulo visual, imaginação, toque e cheiro. Quando há um problema recorrenteespot betimpotência, especialistas ressaltam a importânciaespot betque seja feita também uma consulta médica a dois, quando se é um casal, pois as causas, além do diabetes, geralmente são orgânicas, psicogênicas (transtornos mentais) ou sexuais.

A Organização Mundialespot betSaúde (OMS) afirma que a sexualidade é influenciada pela interaçãoespot betalguns fatores, como biológicos, psicológicos, socioeconômicos, políticos, culturais, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais. Há também outras questões envolvidas, segundo especialistas, como identidadesespot betgênero, sexo, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução.

Alémespot betefeitos colateraisespot betremédios (como alguns para hipertensão) eespot betprocedimentos cirúrgicos na bexiga ou na próstata. Recomenda-se que o diagnóstico seja feito apenas por médicos especializados.

Esse problema, porém, não afeta apenas homens e pênis. As mulheres também sofrem com o impacto do diabetes na função sexual, mas esse tema raramente é discutido, estudado ou divulgado.

Para Nick Oliver, especialistaespot betmetabolismo e diabetes da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, há diversas razões para isso. Em editorial publicado na Diabetic Medicine, explica que há faltaespot betcompreensão sobre mudanças na função sexual femininaespot betdecorrência do diabetes, desconfortoespot betabordar o tema, tanto pela paciente quanto pelo profissionalespot betsaúde, e, por fim, faltaespot betintervenções médicas com comprovação científica para tratar a disfunção sexual feminina.

Um estudo assinado por sete pesquisadores da Bélgica, Holanda e Austrália, publicadoespot bet2021 pela mesma Diabetic Medicine, apontou que 36% das mulheres com diabetes tipo 1 relataram disfunção sexual, número maior que mulheres com diabetes tipo 2 e muito próximo ao númeroespot bethomens com diabetes e impotência. Um estudo na Noruega, com menos pacientes, chegou a apontar a incidênciaespot betdisfunção sexualespot betmaisespot bet50% das mulheres com diabetes do tipo 1.

Mão pega bolachasespot betum pote

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No caso do diabetes mellitus, corpo se torna incapazespot betcontrolar esses níveisespot betglicose no sangue por não ter o suficiente ou não conseguir usar direito hormônio que faz essa regulação, a famosa insulina

Tratamentos para disfunção sexual ligada ao diabetes

Para Miranda, da Sociedade Brasileiraespot betUrologia, "o controle estrito e rigoroso do diabetes é fundamental para prevenir complicações da saúde sexual do homem e da mulher". Ele explica que a saúde sexual tanto masculina quanto feminina está associada à saúde geral deles, e a prevenção passa pelo controleespot betcomorbidades e da saúde física e emocional do paciente (mais especificamente alimentação saudável, atividade física regular, sonoespot betqualidade e redução do estresse).

"A saúde mental também é um dos grandes determinantes da saúde sexual", afirma Miranda. "Existe um problema na disfunção erétil que é: não importa o que levou o paciente a falhar, mas uma vez que ele falha, isso começa a afetar muito a autoestima e a autoconfiança dele, e então entra um componente psicológico muito importante que agrava ainda mais o problema."

Os tratamentos da disfunção erétil podem serespot betdois tipos: os não medicamentosos e os medicamentosos.

Os primeiros giramespot bettornoespot betterapias. É sempre indicado que esse paciente tenha suporte terapêutico para lhe ajudar a lidar com o estresse, excessoespot betadrenalina e preocupação, que atrapalham a ereção.

No caso das abordagens medicamentosas, para homens há remédios disponíveis no mercado que são capazesespot betmelhorar a duração, rigidez e capacidadeespot betmanter a ereção por mais tempo. "Eles melhoraram a circulaçãoespot betsangue no pênis e aumentam a pressão dentro dos corpos cavernosos que são as câmeras da ereção", explica Miranda.

Há pelo menos sete medicamentos disponíveis com diferentes características, sendo o mais comum o sildenafil (Viagra). Miranda alerta, no entanto, que esse comprimidos podem não funcionar no casoespot betpacientes com diabetes descontrolados e problemas mais severos nos nervos. "Muitas vezes esse paciente precisa ir para tratamentos farmacológicos mais intensivos ou invasivos, como as injeções que são administradas no próprio pênis na hora da relação sexual para poder ter uma ereção."

A disfunção erétil aumenta com o passar da idade, mesmo sem diabetes. Em geral, a partir dos 45 anos, há maior ocorrênciaespot bethomens com problemasespot betereção. No caso do paciente com diabetes, quanto mais tempo ele enfrenta essa doença, maior é a chanceespot betele desenvolver problemasespot betereção mais cedo ou mais severo. Isso pode ser atenuado caso o diabetes esteja sob controle.

Mulher aplica insulina

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Uma pessoa com diabetes têm duas vezes mais chancesespot better catarata e glaucoma

Por que diabetes pode causar doenças nos olhos e até cegueira

Segundo o Instituto Nacionalespot betDiabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos, o diabetes afeta os olhos quando a taxaespot betglicose no sangue está muito alta e pode causar quatro doenças oculares: retinopatia diabética, edema macular diabético, catarata e glaucoma.

Uma pessoa com diabetes têm duas vezes mais chancesespot better catarata e glaucoma, que pode ser uma complicação da retinopatia diabética que danifica o nervo óptico (estrutura do sistema nervoso que conecta o olho ao cérebro). Ambas as doenças, quando não tratadas, podem levar à perdaespot betvisão.

A cegueira é considerada uma das complicações mais graves e temidas do diabetes. "Se você perguntar para esse paciente qual é o seu maior temor, a maioria vai dizer 'eu não quero ficar cego'", explica Kupfer, da Sociedade Brasileiraespot betDiabetes.

Mas como a lesão chega a esse ponto? No caso da retinopatia diabética, Rodrigo Jorge, professor da USP Ribeirão Preto, explica que a glicoseespot betexcesso no sangue machuca uma célula chamada pericito, que dá suporte ao menor vaso presente na retina, o capilar. Essa é uma das primeiras alterações nos tecidos humanos causadas pela doença.

Perdendo esse suporte e com a morte dessas células, ocorre uma alteração nesse capilar da retina, revestimento interno no fundo do olho responsável por transformar a luzespot betsinais que o cérebro interpreta para que enxergamos e compreendamos as coisas.

"A hiperglicemia machuca a parede do capilar, e nesse movimento a retina é machucada, mas não somente e a partir daí tem microangiopatias. Ou seja, um machucado na circulação: os vasos ficam frágeis e rompem", explica o oftalmologista. "O primeiro sinal que se encontra no fundo do olho são pequenos pontos hemorrágicos ou os microaneurismas que são as dilatações na parede dos capilares da retina."

Para compreensão da apresentação do aneurisma, Jorge faz uma analogia com uma bolaespot betfutebol. "Quando ela perde um gomo, forma uma protuberância e a câmera sai para fora. O aneurisma é isso."

Kupfer, da Sociedade Brasileiraespot betDiabetes, acrescenta que "o diabetes acelera o processoespot betenvelhecimento dos vasos sanguíneos e pode provocar então pequenas isquemias (faltaespot betoxigênio no tecido) na retina". Uma das consequências da retinopatia diabética é um edema macular diabético (inchaço), principal causaespot betbaixaespot betvisão no paciente com diabetes. Outra é que a visão pode ficar turva.

Mas como se detecta tudo isso? Pelo exame do fundo do olho (ou fundoscopia) relatado no início desta reportagem. A retinopatia diabética é dividida principalmenteespot betduas fases.

1. espot bet Não proliferativa - Sem novos vasos formados. No começo da retinopatia diabética, esses vasos podem inchar, vazar para a retina. Aqui podem ocorrer pequenas dilatações, isquemias (faltaespot betoxigênio no tecido). Se a mácula (responsável por nos fazer enxergar com maior riquezaespot betdetalhes, cores e nitidez) não for atingida, pode nem apresentar sintomas.

2. espot bet Proliferativa - Com novos vasos formados - "Se você abrir a retina e esticar, ela vai ficar que nem uma pizza. No meio dela há o nervo óptico, com a mácula ao lado. A circulação sai do nervo e vai para a periferia, a borda da 'pizza'. Essa borda começa a sofrer com a faltaespot betnutrição. As paredes dos vasos, as células se desunem e formam novos canais e vasos e esses novos vasos tentam nutrir essa retina que está sem suprimento", explica Jorge, da USP Ribeirão Preto.

A cegueira, por fim, é causada pelo descolamento da retina. Os novos vasos que surgem têm poder contrátil. "Imagine uma folhaespot betpapelespot betuma mesa eespot betrepente começa a crescer um tecidoespot betcima dela e ele retrai. A folhaespot betpapel fica enrugada e algumas partes vão se separar da mesa, essa parte que separa é o descolamento. Só que é um tecido que está forrando o fundo do olho", explica o professor e oftalmologista.

É possível prevenir essa evolução devastadora da retinopatia? Segundo especialistas, sim, com controle rigoroso da taxaespot betglicose no sangue e, por extensão, do diabetes. Recomenda-se também reduzir a taxaespot betcolesterol elevada, controlar a hipertensão arterial e evitar o tabagismo, que aumentam o riscoespot betdoenças oculares e outros problemasespot betsaúde.

"Se o paciente é hipertenso, tem que tratar a hipertensão. E se ele tem uma retinopatia, ele tem que ter um tratamento oftalmológico rigoroso para evitar que essa retinopatia evolua mal", afirma Kupfer. Além disso, ela ressalta a importância do controle da taxa glicêmica: "A glicose bem controlada não vai acelerar o processoespot betenvelhecimento das artérias".

Jorge, da USPespot betRibeirão Preto, reforça essa recomendação. "O paciente que controla melhor tem mais anosespot betdoença sem complicação. As complicações estão relacionadas com a duração da doença. Quanto melhor você controla, mais tempo passa sem complicações. Por exemplo, há paciente com diabetes tipo 2 queespot betcinco anos desenvolve as complicações e há paciente que passa 20 anos e praticamente não tem complicação nenhuma. Isso com certeza se deve ao controle, com uma pequena percentagem ligada a características genéticas também. Mas o principal fator é o controle da glicemia."

Mulher afere indiceespot betaçúcar no sangue com aparelho

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Melhor formaespot betproteger a visão e a função sexual é manter o controle do nível glicêmico, dos níveisespot betcolesterol e pressão arterial

E quando a retinopatia diabética evolui, há tratamento possível? Jorge afirma que atualmente as duas principais estratégias são o laser e a farmacológica.

"No caso do laser, ele destrói a retina periférica (a borda da pizza). Como na retina não é possível amputar, a saída é queimar com o laser. Ao destruir uma retina que está produzindo o agente causador das alterações, o VEGF (que estimula a formaçãoespot betnovos vasos) diminui."

A saída farmacológica é injetar um anticorpo contra a formaçãoespot betnovos vasos (VEGF). Essa opção é bem mais rápida, porém bem mais cara que o laser. "Os medicamentos intra oculares são uma realidade para poucos. Eles são caros e somente agora estão começando a entrar no SUS (Sistema Únicoespot betSaúde)", explica Kupfer, da Sociedade Brasileira do Diabetes.

A endocrinologista explica que os medicamentos, por outro lado, têm um efeito indireto: manter o paciente sob vigilância médica. "Isso porque os medicamentos são administradosespot betgeral várias vezes. Então, essa é uma forma tambémespot betmanter o paciente ligado àespot betsaúde eespot betevitar o caminho para um desfecho da cegueira. Mas há um longo caminho até chegar nisso."

Eespot betque momentos as pessoas devem procurar um médico para avaliar a suspeitaespot betretinopatia diabética? Há o surgimentoespot betsintomas? Sim. Especialistas afirmam que pacientes com diabetes devem fazer consultas oftalmológicas todos os anos. Além disso, mudanças bruscas e repentinas na visão, pontos e flashesespot betluz indicam a necessidadeespot betse buscar atendimento médico com urgência, pois podem estar ligados a um descolamentoespot betretina.

Mas nem sempre os pacientes que dependem do SUS (seteespot betcada 10 brasileiros, segundo o Instituto Brasileiroespot betGeografia e Estatística, o IBGE) conseguem acesso a consultas, acompanhamentos e tratamentos oftalmológicos.

"No SUS, por exemplo, essa especialidade é cada vez mais rara. O paciente que é tratado na rede particular ou por convêniosespot betsaúde, tendo mais conhecimento e mais acesso, têm mais chances ao fazer exames com um oftalmologista e evitar a evolução para uma retinopatia muito grave. Já o paciente que não tem acesso ao sistemaespot betsaúde ou tem, mas é um sistemaespot betsaúde sem oftalmologistas suficientes para atender a demanda, esse paciente vai ser muito prejudicado", diz Kuper.

A melhor formaespot betproteger a visão e a função sexual é manter o controle do nível glicêmico, dos níveisespot betcolesterol e pressão arterial. Aliados a uma boa dieta e exercícios físicos.

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