COP26: ministro do Meio Ambiente cobra mais dinheirobet estrela da sortepaíses ricos, mas diz que negociações sobre Fundo Amazônia seguem paradas:bet estrela da sorte

"Em relação ao Fundo Amazônia esse assunto ainda está com o vice-presidente (Hamilton Mourão). As negociações do fundo ainda não estãobet estrela da sorteandamento. Assim que a gente tiver notícia a gente passa para vocês."

Esta sexta-feira é o último dia das negociações da COP26. Representantesbet estrela da sortequase 200 países estão reunidos para tentar chegar a uma decisão que ajude no cumprimento da meta do Acordobet estrela da sorteParisbet estrela da sortelimitar o aquecimento da Terra a 1,5°C até 2100.

Mas um impasse sobre financiamento pode levar as negociações a se arrastarem pelo fimbet estrela da sortesemana. Paísesbet estrela da sortedesenvolvimento acusam o rascunho do acordo final da cúpula, divulgado nesta sexta,bet estrela da sorteestar "desequilibrado", já que não há avançobet estrela da sortevalores devidos por países ricos a nações mais pobres.

De fato, nações ricas não cumpriram com os US$ 100 bilhões que prometeram pagar anualmente,bet estrela da sortefinanciamento climático, entre 2020 e 2025. E países pobres e mais vulneráveis às mudanças climáticas precisam dos recursos.

Mas, segundo ambientalistas, o Brasil não estábet estrela da sorteboa posição para requisitar aumentos no financiamento, diante dos US$ 2,9 bilhões paralisados no Fundo Amazônia e os recordesbet estrela da sortetaxasbet estrela da sortedesmatamento.

"O que o Brasil mostra aqui realmente é descompassado com o que acontece domesticamentebet estrela da sortecasa", disse à BBC News Brasil Fernanda Carvalho gerentebet estrela da sortePolítica Global e Clima da WWF (World Wide Fund for Nature), uma das maiores ONGs ambientais do mundo.

"Para convencer, o governo precisa reverter a tendênciabet estrela da sortedesmatamento, retomar o planobet estrela da sortecombate ao desmatamento, prometer desmatamento zero, não só o fim do desmatamento ilegal e reabilitar o Fundo Amazônia", listou.

Discurso x realidade

Durante a entrevista coletiva, o ministro do Meio Ambiente disse que o Brasil fez "movimentos importantes" no sentidobet estrela da sortedemonstrar disposição no combate às mudanças climáticas.

"Um dos desafios é financiamento (de países ricos), que deveria vir na mesma proporção que reduçãobet estrela da sorteemissões. A mitigação (do aquecimento global) tem que estar atrelada a incentivos robustos. O Brasil fez movimentos importantes e eles puderam ser reconhecidos durante a conferência", disse Leite.

Ao longo da COP26, o Brasil assinou um acordo sobre proteçãobet estrela da sorteflorestas que prevê zerar o desmatamento no mundo até 2030. Também aderiu a um acordo para reduzir emissõesbet estrela da sortemetanobet estrela da sorte30% até 2030 - entendimento que afeta a agropecuária brasileira, já que bois emitem esse gás do efeito estufa pela fermentação gástrica durantebet estrela da sortedigestão.

Paralelamente, anunciou que vai reduzir as emissõesbet estrela da sortegases do efeito estufabet estrela da sorte50%bet estrela da sorte2030, na comparação com 2005, e alcançar a neutralidadebet estrela da sortecarbono até 2050 - quando as emissões são reduzidas ao máximo e as restantes são totalmente compensadas com reflorestamento ou tecnologiabet estrela da sortecapturabet estrela da sortecarbono da atmosfera.

Mas os compromissos foram recebidos com reserva por outros países e ambientalistas, diante da piorabet estrela da sortetodos os indicadores ambientais nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro.

Dados oficiaisbet estrela da sortedesmatamento liberados nesta sexta-feira (12) enfraquecem o discursobet estrela da sorteque o Brasil está comprometidobet estrela da sortereduzir a destruiçãobet estrela da sorteflorestas. Segundo o Institutobet estrela da sortePesquisas Espaciais (Inpe), os alertasbet estrela da sorteáreas desmatadas na Amazônia Legal subiram 5%bet estrela da sorteoutubro deste ano, na comparação com o mesmo mêsbet estrela da sorte2020.

Os dados mostram que 877 km² foram desmatados, um recorde da série histórica iniciadabet estrela da sorte2016 para o mêsbet estrela da sorteoutubro. Perguntado se esses resultados não abalam a credibilidade do Brasil, o ministro respondeu:

"O desmatamento é um desafio brasileiro e global. Não estamos fugindo do desafio que o Brasil tem. Voltando a Brasília vou falar com ministro da justiça para entender esses números. Agora, estamos nas negociações e devemos pressionar os países ricos a se comprometerem com mais recursos."

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