Os bilhõestopical solution onabet sdvírus que vivemtopical solution onabet sdnosso corpo e ajudam a nos manter saudáveis:topical solution onabet sd

topical solution onabet sd Você provavelmente já ouviu falar do microbioma humano, a coleçãotopical solution onabet sdmicro-organismos como bactérias e fungos com os quais compartilhamos nosso corpo, incluindo a pele e o microbioma intestinal.

Mas o que você sabe a respeito do "viroma"? É a somatopical solution onabet sdtodos os vírustopical solution onabet sdnosso corpo, encontradostopical solution onabet sdtodos os tecidos, do sangue ao cérebro, e até mesmo entrelaçados no código genético dentrotopical solution onabet sdnossas células.

Os vírus são os organismos mais numerosos na Terra. Embora se acredite que temos aproximadamente o mesmo númerotopical solution onabet sdcélulas bacterianas que células humanastopical solution onabet sdnosso corpo (cercatopical solution onabet sd37 trilhões), provavelmente temos pelo menos 10 vezes mais partículastopical solution onabet sdvírus.

Muitos desses vírus estão envolvidostopical solution onabet sdprocessos corporais essenciais, fazendo parte do nosso ecossistema interno.

Talvez possamos até dizer que não sobreviveríamos por muito tempo se todos eles desaparecessem.

No entanto, ainda temos um longo caminho pela frente antestopical solution onabet sdsermos capazestopical solution onabet sdentender exatamente o que a maioria desses vírus faz, ou até mesmo o que a maioria deles é.

Estima-se que o campo da virologia tenha explorado até agora apenas cercatopical solution onabet sd1% da diversidade viral existente.

A maioria dos vírus permanece desconhecida — eles são o que alguns cientistas chamamtopical solution onabet sd"matéria escura viral".

Patógenos

Apesar disso, eles estão presentestopical solution onabet sdtodas as partes do nosso corpo. Um estudo liderado pelo pesquisador Kei Sato, da Universidadetopical solution onabet sdTóquio, no Japão, publicadotopical solution onabet sdjunhotopical solution onabet sd2020, encontrou vírustopical solution onabet sdtecidos humanos do cérebro, sangue, rins e fígado.

A equipetopical solution onabet sdSato queria quantificar esses vírus para criar um "atlas" viral do tecido humano.

Eles fizeram isso comparando os dados da sequênciatopical solution onabet sdRNA com os das bibliotecas existentestopical solution onabet sdgenomas virais, mas isso significava que eles só podiam contar os poucos vírus conhecidos que já estavam catalogados.

Segundo Sato, isso quer dizer que atualmente há um viés na busca por vírus conhecidos, emtopical solution onabet sdmaioria nocivos, os chamados "patógenos".

"Além dos viesestopical solution onabet sdnossas bibliotecastopical solution onabet sdreferência genética, é difícil coletar amostrastopical solution onabet sdtecidos saudáveis ​​além do intestino, o que significa que podemos estar ignorando muitos vírus inofensivos ou inclusive potencialmente benéficos", explica.

É fácil pensar nos vírus como invasores forasteiros maliciosos.

Depoistopical solution onabet sdentrartopical solution onabet sdcontato com a superfícietopical solution onabet sduma célula humana, um vírus injeta seu códigotopical solution onabet sdDNA ou RNA, sequestrando o maquinário da célula e transformando-a efetivamentetopical solution onabet sduma fábrica para a produçãotopical solution onabet sdnovos vírus.

Se você imaginar um vírus agora, pense quetopical solution onabet sdcapatopical solution onabet sdproteína é semelhante a uma nave espacial, chamada "capsídeo", que ele usa para se transportar entre as células.

Talvez você já tenha visto a imagem do coronavírus responsável pela pandemiatopical solution onabet sdcovid-19, o Sars-CoV-2, comtopical solution onabet sd"coroa" formada por pontas que cobrem a superfície do capsídeo.

No entanto, os vírus não são tão estranhos quanto podem parecer.

O termo "vírus", na verdade, descreve entidades com atributos muito diversos.

"Às vezes, nossas palavras para nos referirmos às coisas do mundo não correspondem realmente ao que existe", diz o professor Frederic Bushman, especialista mundialtopical solution onabet sdmicrobioma humano da Universidade da Pensilvânia, nos EUA.

Por exemplo, os vírus podem ser transmitidos por meiotopical solution onabet sduma ampla variedadetopical solution onabet sdmecanismos. Para alguns, nos chamados retrovírus endógenos, o DNA viral passa diretamente entre as células humanas porque estão integradas aos cromossomos.

Na verdade, 8% do genoma humano é composto por esses retrovírus endógenos.

Apenas uma pequena fração, menostopical solution onabet sd2%, do nosso DNA codifica a produção diretatopical solution onabet sdmoléculastopical solution onabet sdproteína (em um processo conhecido como transcrição), e os biólogos costumavam pensar que o restante não era funcional, alguns até chamavamtopical solution onabet sd'DNA lixo'.

Acredita-se agora que grande parte desse DNA é derivadatopical solution onabet sdinserçõestopical solution onabet sdvírus anteriores, e descobrimos que ela é muito importante na regulação da transcriçãotopical solution onabet sdoutros genes.

Alguns genestopical solution onabet sdvírus são encontradostopical solution onabet sdregiões do DNA humano que produzem proteínas essenciais.

Ao longo da história evolutiva, esses genes foram incorporados para o funcionamento essencialtopical solution onabet sdnossos organismos, então não está claro se deveríamos chamá-lostopical solution onabet sdgenes humanos ou virais.

Um gene usado no desenvolvimento da placenta humana foi pego emprestadotopical solution onabet sdum retrovírus endógeno, que evoluiu pela primeira vez para produzir proteínas que se fundem às células hospedeiras.

Ao longo do nosso passado evolutivo, esse processotopical solution onabet sdcoletar genes por meio da árvore da vida parece ter ocorrido muitas vezes.

Foi sugerido que cercatopical solution onabet sd145 dos nossos 20 mil genes surgiram dessa transferência horizontaltopical solution onabet sdgenes.

Ao transferir moléculas genéticas entre espécies diferentes dessa maneira, os vírus conectam efetivamente a árvore evolutivatopical solution onabet sduma intrincada rede.

Má reputação

No entanto, os vírus costumam ter má reputação, uma vez que aqueles que recebem mais publicidade apresentam efeitos prejudiciais, causando doenças como aids, abola, catapora e, claro, covid-19.

Na verdade, temos muito pouco conhecimento sobre como a maioria dos vírus afeta os humanos.

Pode haver maistopical solution onabet sd320 mil vírus diferentes que infectam mamíferos, muitos dos quais são inofensivos, enquanto alguns podem nos trazer benefícios.

Por exemplo, alguns vírus chamados bacteriófagos atacam as bactérias no nosso corpo e têm, portanto, um papel crucial na regulação do nosso microbioma.

Assim como uma espécie animal selvagem invasora pode se reproduzir incontrolavelmente quando entratopical solution onabet sduma nova área sem predadores ou patógenos (como os sapos-cururus na Austrália ou os ratostopical solution onabet sdilhas tropicais), as bactérias também tomariam nossos corpos sem esses mecanismos reguladores.

Os vírus também parecem ser importantes na regulação do nosso sistema imunológico.

Em humanos, o vírus da hepatite G pode proteger contra o HIV; enquantotopical solution onabet sdratos, o vírus da herpes é conhecido por reduzir doenças autoimunes.

Muitos pesquisadores suspeitam que os vírus tenham um papel importante na manutenção do "tônus imunológico"topical solution onabet sdhumanos (ou seja, um sistema imunológico saudável pronto para responder a patógenos que não é hiperativo, tampouco insuficientemente ativo), embora a identidade e o papeltopical solution onabet sdvírus específicos sejam pouco conhecidos.

Isso não significa negar os efeitos nocivostopical solution onabet sdalguns vírus e os impactos devastadores que eles podem ter na vida das pessoas.

Muitos vírus são claramente muito prejudiciais para nós, e desenvolvemos mecanismos para conter seus ataques.

A equipetopical solution onabet sdBushman demonstroutopical solution onabet sdabriltopical solution onabet sd2020 que a amamentação reduz a incidênciatopical solution onabet sdvírus potencialmente patogênicos que crescemtopical solution onabet sdcélulas humanas no intestino do bebê.

Como um todo, o viroma humano não é "bom", nem "mau" — é simplesmente uma parte antigatopical solution onabet sdnós.

Vírus e evolução

Os vírus compartilham uma relação evolutiva profunda com animais e plantas.

Cada célula do seu corpo faz partetopical solution onabet sduma cadeia ininterruptatopical solution onabet sdvida que se estende por maistopical solution onabet sd3,8 bilhõestopical solution onabet sdanos.

Os vírus têm sido uma parte importante dessa dança evolutiva desde o início.

Quanto mais aprendemos sobre o viroma, mais percebemos como alguns aspectos são essenciais para uma vida saudável.

Por isso, se espera uma revolução na maneira como concebemos os vírus.

Lembre-setopical solution onabet sdque costumávamos ver todas as bactérias como "germes" perigosos, até que finalmente obtivemos uma compreensão mais sutiltopical solution onabet sdcomo elas sustentam nossa saúde: a alteração do microbioma bacteriano está agora envolvidatopical solution onabet sduma ampla variadatopical solution onabet sddoenças, incluindo a doençatopical solution onabet sdCrohn, síndrome do intestino irritável, diabetes tipo 2 e até distúrbiostopical solution onabet sdsaúde mental, como depressão.

Somos ecossistemas ambulantes: quimerastopical solution onabet sdcélulas animais, vírus, bactérias, fungos e outros, e manter o equilíbrio desses ecossistemas é vital para nosso bem-estar.

Ainda temos que entender exatamente como funciona nosso viroma humano, mas interrupções podem ter consequências imprevisíveis.

O distanciamento social e o uso generalizadotopical solution onabet sdprodutos químicos virucidas, tanto para aplicaçãotopical solution onabet sdespaços públicos quanto para desinfetar as mãos para reduzir a transmissão viral, tem sido um elemento crucial no combate à atual pandemiatopical solution onabet sdcovid-19.

Essas mudançastopical solution onabet sdestilotopical solution onabet sdvida e outras, como a maneira como nossa alimentação muda e como interagimos com outras pessoas, provavelmente transformarão nosso viroma.

"Na atual pandemiatopical solution onabet sdcovid-19, muitas pessoas veem os vírus simplesmente como 'o inimigo', mas precisamos entender melhor os possíveis aspectostopical solution onabet sdpromoção da saúde do nosso viroma humano", conclui Sato.

O ritmotopical solution onabet sdnovas descobertas na áreatopical solution onabet sdvirologia é deslumbrante — então prepare-se para muitas outras que vão lançar luz sobre a ecologia secretatopical solution onabet sdnosso mundo interior.

topical solution onabet sd *Tom Oliver é professortopical solution onabet sdecologia aplicada da Universidadetopical solution onabet sdReading, no Reino Unido, e autortopical solution onabet sd'The Self Delusion', livrotopical solution onabet sdciências sobre a interconectividade humana.

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