'Dilema das Redes': os 5 segredos dos donosjogos online para jogar agoraredes sociais para viciar e manipular:jogos online para jogar agora
- Ricardo Senra - @ricksenra
- De BBC News Brasiljogos online para jogar agoraLondres

Crédito, Netflix
Descrito como uma janela para as distantes mesasjogos online para jogar agoradecisõesjogos online para jogar agoragigantes do Vale do Silício, filme narra estratégias controversas para manter usuários conectados e expostos a anunciantes
jogos online para jogar agora "Dois tiposjogos online para jogar agoraindústria chamam clientesjogos online para jogar agorausuários: a das drogas ilegais e ajogos online para jogar agorasoftwares."
A frase aparecejogos online para jogar agoraum dos momentos mais comentados do filme "O Dilema das Redes", que foi lançadojogos online para jogar agorafevereirojogos online para jogar agora2020 no festivaljogos online para jogar agoraSundance, nos Estados Unidos, mas só virou assunto no resto do mundo após entrar para o catálogo da Netflix, sete meses depois.
Costurado por depoimentosjogos online para jogar agoraex-executivos das maiores empresas do Vale do Silício e acadêmicos, o roteiro descreve o vício e os impactos negativos das redes sociais sobre pessoas e comunidades como resultadosjogos online para jogar agoraestratégias criadas para manipular emoções e comportamentos e manter usuários conectados.
Os segredos dos donosjogos online para jogar agoraredes sociais para viciar e manipular
Assim, segundo “O Dilema das Redes”, experiências digitais aparentemente banais como recomendações automáticas, notificações e publicações sugeridas funcionariam como iscas lançadas bilhõesjogos online para jogar agoravezes por dia pelos apps mais populares do planeta.
O alvo seria o tempo das pessoas – uma moeda valiosa para empresas, políticos, organizações ou países que queiram vender produtos ou ideias para audiências vulneráveis e hiper-segmentadas.
Classificado como docudrama – fórmula que mescla depoimentos do documentário tradicional a cenas dramatizadas –, o filme tem sido descrito como uma janela para as mesasjogos online para jogar agoradecisõesjogos online para jogar agoragigantes do Vale do Silício como Facebook, Twitter e Google.
Elogiado por detalhar ferramentas e estratégias sofisticadasjogos online para jogar agoralinguagem acessível para grandes públicos, o filme também recebe críticas por não oferecer soluções aos problemas enumerados e por ser apresentado por pessoas com características parecidas: boa parte dos entrevistados são ex-executivos, jovens, brancos, ricos e do sexo masculino.
A seguir, conheça 5 pontos-chave expostos pelo filme – e, ao fim, leia uma sériejogos online para jogar agorarecomendações simples para proteger seus dados e combater o víciojogos online para jogar agoraredes sociais.
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- 'Tenho sangue nas mãos': a ex-funcionária do Facebook que denuncia responsabilidade da redejogos online para jogar agoracampanhasjogos online para jogar agoramanipulação
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1 - "Se você não estiver pagando pelo produto – você é o produto"
Em agosto, segundo o Índicejogos online para jogar agoraBilionários da agênciajogos online para jogar agoranotícias financeiras Bloomberg, a fortunajogos online para jogar agoraMark Zuckerberg ultrapassou US$ 100 bilhões. Só durante a pandemia do novo coronavírus, o fundador do Facebook teria ganhado maisjogos online para jogar agoraUS$ 30 bilhões.
Como Zuckerberg seria capazjogos online para jogar agoraoferecer serviços gratuitos e ficar cada dia mais rico?
Segundo os entrevistadosjogos online para jogar agora“O Dilema das Redes”, o americano e seus colegas CEOs fariam dinheiro a partir do jogos online para jogar agora tempo.
Eles explicam que, quanto mais horas um usuário passa conectado às suas redes sociais, mais informações detalhadas sobre hábitos, gostos e característicasjogos online para jogar agoraconsumo ele acaba expondo.
Esses dados são recolhidos e organizados por algoritmos que mapeam curtidas e comentários, analisam temposjogos online para jogar agoraleitura e exposição a imagens e alimentam enormes servidores (alguns deles hospedadosjogos online para jogar agorasubmarinos).
As informações sobre os usuários são então oferecidas a clientes –jogos online para jogar agoramarcasjogos online para jogar agoracosméticos e universidades a políticos e governos – que pagam milhõesjogos online para jogar agoradólares para mostrarem produtos ou ideias a públicos pré-dispostos a se engajar.
A engrenagem só funciona, no entanto, se os usuários se mantiverem conectados a seus perfis e, assim, puderem ser expostos ao máximojogos online para jogar agoraanúncios.
Muitas vezes, segundo o filme, isso aconteceria a qualquer preço.
2 – Ferramentas desenhadas para viciar e manipular

Crédito, Netflix
Tristan Harris diz que redes treinariam "geração inteirajogos online para jogar agoraindivíduos que, sempre que se sentem desconfortáveis, sozinhas ou amedrontadas, recorrem a 'chupetas digitais' para se acalmar"
O principal personagem do filme é Tristan Harris, um ex-engenheiro do Google que tentou alertar os companheiros sobre o riscojogos online para jogar agoraviciar usuários – e diz ter sido ignorado.
Em “O Dilema das Redes”, ele descreve ferramentas que seriam criadas para manter usuários "vidrados" e "distraídos" enquanto anunciantes ganham dinheiro.
Um dos mais claros seria a rolagem automática – estratégia desenvolvida para que a experiência na rede não tenha fim e o usuário siga conectado.
As notificações, porjogos online para jogar agoravez, são descritas como uma das ferramentas mais eficazes para trazer quem está fora e manter quem já está conectado.
Já a dinâmicajogos online para jogar agoracurtidas e comentários com elogios ou criticas seria estimulada para manipular e tornar usuários dependentes, segundo os entrevistados.
Nas palavrasjogos online para jogar agoraHarris, as redes treinariam "uma geração inteirajogos online para jogar agoraindivíduos que, sempre que se sentem desconfortáveis, sozinhos ou amedrontados, recorrem a 'chupetas digitais' para se acalmar".
Essas "chupetas" seriam as validações recebidas por elogios e que trazem sensaçãojogos online para jogar agorafelicidade ou conquista aos usuários.
"Isso vai atrofiando nossa habilidadejogos online para jogar agoralidar com as coisas", alerta o especialista.
3 - Falsas recompensas

Crédito, Getty Images
Em agosto, segundo a Bloomberg, a fortunajogos online para jogar agoraMark Zuckerberg ultrapassou US$ 100 bilhões
Os profissionais por trás das redes sociais trabalhariam, segundo o filme, construindo pontes entre psicologia e tecnologia.
Alémjogos online para jogar agoraHarris, o "Dilema das Redes" traz depoimentosjogos online para jogar agoraAza Raskin, inventor do sistemajogos online para jogar agorarolagem infinita usado pela maioria dos sites, e Guillaume Chaslot, um dos desenvolvedores do algoritmojogos online para jogar agoravídeos recomendados no YouTube.
Dirigida pelo americano Jeff Orlowski, vencedor do Emmy e indicado ao Oscarjogos online para jogar agora2013, a produção também entrevistou Bailey Richardson, desenvolvedora que trabalhou nos primórdios do Instagram, Tim Kendall, ex-diretorjogos online para jogar agoramonetização do Facebook, Alex Roetter, ex-vice presidentejogos online para jogar agoraengenharia do Twitter e Justin Rosenstein, um dos co-criadores do botão 'Curtir' no Facebook.
Os entrevistados descrevem métodosjogos online para jogar agoramanipulaçãojogos online para jogar agoraemoções por meio da dopamina - um neurotransmissor ligado ao prazer, à alegria e ao bem-estar.
Por meiojogos online para jogar agorasistemasjogos online para jogar agora"recompensa imediata", como curtidas ou comentários positivos, as redes sociais teriam criado métodosjogos online para jogar agoranavegação capazesjogos online para jogar agoraestimular a circulaçãojogos online para jogar agoradopaminajogos online para jogar agoraníveis sem precedentes.
Como cada validação recebida online gera novos impulsos artificiaisjogos online para jogar agoradopamina, as redes manteriam conectada uma legiãojogos online para jogar agorausuários cada vez mais solitários e carentes.
4 – Segurança x Insegurança
O psicólogo social Jonathan Haidt diz no filme que as redes têm relação direta com a explosãojogos online para jogar agoracasosjogos online para jogar agoradepressão e ansiedade – especialmentejogos online para jogar agoracrianças e adolescentes.
No filme, isso é ilustrado pelo casojogos online para jogar agorauma menina que caijogos online para jogar agoradepressão depoisjogos online para jogar agorareceber uma crítica sobre uma característica física.
A tendência se reflete nos recordesjogos online para jogar agorasuicídios infantis registrados nos últimos anos.
Nos EUA, segundo dados oficiais, o suicídio se tornou a segunda principal causajogos online para jogar agoramortesjogos online para jogar agoracrianças e jovensjogos online para jogar agoraidade escolar (12 a 18 anos), ficando atrás apenasjogos online para jogar agoraacidentes.
As mortesjogos online para jogar agorameninas entre 15 e 19 anos por suicídio atingiram um recordejogos online para jogar agora40 anos - e dobraram entre 2007 e 2015, com 5,1 casos para cada 100 mil.
O fenômeno atinge também crianças e adolescentes do sexo masculino, cujas mortes ainda acontecemjogos online para jogar agoramaior número, mas crescemjogos online para jogar agoraritmo menos acelerado: 30% no mesmo período (são 14,2 casos para cada 100 mil).
Segundo o filme, esse cenário não é resultado do uso irresponsável das redes sociais – mas da forma irresponsável como as redes lidam com seus usuários.

Crédito, Getty Images
Psicólogo social Jonathan Haidt diz no filme que redes sociais têm relação direta com explosãojogos online para jogar agoracasosjogos online para jogar agoradepressão e ansiedade - especialmentejogos online para jogar agoracrianças e adolescentes
5 - Fake news se espalham seis vezes mais rápido do que notícias verdadeiras
A frase aparece como citação a um estudo publicadojogos online para jogar agora2018 pelo MIT (Institutojogos online para jogar agoraTecnologiajogos online para jogar agoraMassachusetts), nos Estados Unidos.
Segundo o filme, as notícias falsas têm alcance amplificado nas redes graças à "paranoia"jogos online para jogar agoramanter usuários expostos a anúncios.
“Criamos um sistema que privilegia as informações falsas (...) porque as informações falsas rendem mais dinheiro às empresas do que a verdade", diz um dos entrevistados.
Ele completa,jogos online para jogar agorauma das frases do filme que mais viralizaram nas últimas semanas:
"A verdade é chata."
Dicas para se proteger
a) As jogos online para jogar agora notificações, segundo o filme, seriam a principal ferramentajogos online para jogar agoramanipulação das redes. A sugestão dos entrevistados é desativá-las – assim, você vai até a rede social quando quiser, e não o contrário.
b) Não embarque nas jogos online para jogar agora recomendaçõesjogos online para jogar agoravídeos ou conteúdos sem refletir. De preferência, faça você mesmo as buscas pelo que você se interessa. As indicações costumam seguir uma lógica criada para chamar anunciantes, e não necessariamente para informar, segundo o filme.
c) Siga jogos online para jogar agora pessoas ou páginas com as quais você não concorda. Assim, você "fura a bolha" e é estimulado a a aprofundar conhecimentos, se questionar sobre as certezas absolutas e aprender com a diferença – mesmo que ela desagrade.
d) jogos online para jogar agora Desconecte-se uma hora antesjogos online para jogar agorair pra cama. Deixe o celular, o tablet e o laptopjogos online para jogar agoraoutro cômodo ejogos online para jogar agoramodo avião.
e) Valorize os jogos online para jogar agora seus cliques e o seu tempo. A maneira como você se relaciona com uma publicação vale "ouro". É assim que as redes ganham dinheiro, portanto leve issojogos online para jogar agoraconta antesjogos online para jogar agoraclicarjogos online para jogar agoraum anúncio ou publicação indicada.

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