10 boas notícias sobre o coronavíruslogin pixbetmeio a "pandemialogin pixbetmedo":login pixbet

login pixbet Classificando o novo coronavírus como uma pandemia ou não, o problema é grave. Não dá para minimizar a importância. Em menoslogin pixbetdois meses, ele se espalhou por vários continentes.

Uma pandemia implica uma transmissão sustentada, eficaz e contínua da doença simultaneamentelogin pixbetmaislogin pixbettrês regiões geográficas diferentes. Já estamos nesta fase, mas isso não é sinônimologin pixbetmorte, pois o termo não se refere à taxalogin pixbetmortalidade do agente infeccioso, mas àlogin pixbettransmissibilidade e extensão geográfica.

O que certamente existe é uma pandemialogin pixbetmedo. Pela primeira vez na história, estamos enfrentando uma epidemialogin pixbettempo real: toda a mídia, várias vezes ao dia, todos os dias,login pixbettodo o planeta, fala sobre o novo coronavírus, que causa a doença covid-19.

Seguimos a identificaçãologin pixbetcada caso ao vivo. Foi notícialogin pixbetprimeira página que o vírus no Brasil sofreu mutação três vezes!

Insisto: o assunto é sério, mas uma das primeiras vítimas do coronavírus na Espanha foi o Ibex35 (a bolsalogin pixbetMadri). É necessário informar o que está acontecendo, mas também precisamoslogin pixbetboas notícias. Aqui estão dez delas.

1. Sabemos quem é

Os primeiros casoslogin pixbetAids foram descritoslogin pixbetjunhologin pixbet1981 e foram necessários maislogin pixbetdois anos para identificar o vírus causador da doença. Os primeiros casos do novo coronavírus foram relatados na Chinalogin pixbet31login pixbetdezembrologin pixbet2019 elogin pixbet7login pixbetjaneiro o vírus já havia sido identificado.

O genoma estava disponível no dia 10. Já sabemos que é um novo coronavírus do grupo 2B, da mesma família que a Sars, razão pela qual o chamamoslogin pixbetSARSCoV2. A doença é chamada covid-19.

Está relacionado ao coronavíruslogin pixbetmorcegos. As análises genéticas confirmam que ela tem uma origem natural recente (entre o finallogin pixbetnovembro e o iníciologin pixbetdezembro) e que, embora os vírus sofram mutações,login pixbetfrequêncialogin pixbetmutação não é muito alta.

2. Sabemos como detectá-lo

Desde 13login pixbetjaneiro está disponível para todo o mundo um testelogin pixbetRT-PCR para detectar o vírus.

Nos últimos meses, esses tiposlogin pixbettestes foram aperfeiçoados e tiveramlogin pixbetsensibilidade e especificidade avaliadas.

3. Na China, a situação está melhorando

As fortes medidaslogin pixbetcontrole e isolamento impostas pela China estão gerando resultado. Há semanas, o númerologin pixbetcasos diagnosticados diminui a cada dia.

Em outros países, está sendo realizado um acompanhamento epidemiológico muito detalhado. Os focos são muito concretos, o que permite que eles sejam controlados mais facilmente. Por exemplo, na Coreia do Sul elogin pixbetCingapura.

4. 81% dos casos são leves

A doença não causa sintomas ou é levelogin pixbet81% dos casos.

Em 14%, pode causar pneumonia grave elogin pixbet5% pode se tornar crítica ou letal.

5. Cura

Os únicos dados que às vezes são mostrados na mídia são o aumento no númerologin pixbetcasos confirmados e no númerologin pixbetmortes, mas a maioria das pessoas infectadas é curada.

Há 13 vezes mais pacientes curados do que mortos, e a proporção está aumentando.

6. Quase não afeta menoreslogin pixbetidade

Apenas 3% dos casos ocorremlogin pixbetmenoreslogin pixbet20 anos e a mortalidadelogin pixbetmenoreslogin pixbet40 anos élogin pixbetapenas 0,2%.

Nas crianças, os sintomas são tão leves que podem passar despercebidos.

7. O vírus é facilmente inativado

O vírus pode ser inativado das superfícies com uma soluçãologin pixbetetanol (álcool 62-71%), peróxidologin pixbethidrogênio (água oxigenada a 0,5%) ou hipocloritologin pixbetsódio (lixívia a 0,1%),login pixbetapenas um minuto.

A lavagem frequente das mãos com água e sabão é a maneira mais eficazlogin pixbetevitar o contágio.

8. Já existem maislogin pixbet150 artigos científicos

É o tempo da ciência e da cooperação. Em pouco maislogin pixbetum mês, 164 artigos já podem ser consultados no PubMed sobre covid-19 ou SARSCov2, alémlogin pixbetmuitos outros disponíveis nos bancoslogin pixbetartigos ainda não revisados (pré-impressões).

São trabalhos preliminares sobre vacinas, tratamentos, epidemiologia, genética e filogenia, diagnóstico e aspectos clínicos.

Esses artigos foram preparados por cercalogin pixbet700 autores espalhados pelo planeta. É ciêncialogin pixbetcomum, compartilhada e aberta. Em 2003, quando a Sars aconteceu, levou maislogin pixbetum ano para obter menos da metadelogin pixbetartigos.

9. Já existem protótiposlogin pixbetvacinas

Nossa capacidadelogin pixbetprojetar novas vacinas é espetacular. Já existem maislogin pixbetoito projetos contra o novo coronavírus. Existem grupos que trabalhamlogin pixbetprojetoslogin pixbetvacinas contra outros vírus semelhantes e agora tentam adaptar as pesquisas.

O que pode prolongar seu desenvolvimento são todos os testes necessárioslogin pixbettoxicidade, efeitos colaterais, segurança, imunogenicidade e eficácia na proteção. É por isso que se falalogin pixbetvários meses ou anos, mas alguns protótipos já estãologin pixbetandamento.

Por exemplo, a vacina mRNA-1273 da empresa Moderna consistelogin pixbetum fragmentologin pixbetRNA mensageiro que codifica uma proteína derivada da glicoproteína S da superfície do coronavírus. Esta empresa possui protótipos semelhantes para outros vírus.

A Inovio Pharmaceuticals anunciou uma vacinalogin pixbetDNA sintético para o novo coronavírus, INO-4800, também baseada no gene S da superfície do vírus. Porlogin pixbetvez, a Sanofi usarálogin pixbetplataformalogin pixbetexpressãologin pixbetbaculovírus recombinante para produzir grandes quantidades do antígenologin pixbetsuperfície do novo coronavírus.

O grupologin pixbetvacinas da Universidadelogin pixbetQueensland, na Austrália, anunciou que já está trabalhandologin pixbetum protótipo usando a técnica chamada "grampo molecular", uma nova tecnologia que permite produzir vacinas usando o genoma do víruslogin pixbettempo recorde.

Na Espanha, o grupologin pixbetLuis Enjuanes e Isabel Sola, do CNB-CSIC, trabalha com vacinas contra coronavírus há anos.

Alguns desses protótipos serão testadoslogin pixbetbrevelogin pixbethumanos.

10. Existem maislogin pixbet80 ensaios clínicos com antiviraislogin pixbetandamento

As vacinas são preventivas. Mais importantes são os possíveis tratamentoslogin pixbetpessoas que já estão doentes. Já existem maislogin pixbet80 ensaios clínicos para analisar tratamentos contra coronavírus.

São antivirais que foram usados ​​para outras infecções, já aprovados e que sabemos que são seguros.

Um dos que já foram testadoslogin pixbethumanos é o remdesivir, um antivirallogin pixbetamplo espectro, aindalogin pixbetestudo, que foi testado contra Ebola e Sars/Mers. É um análogo da adenosina que é incorporado na cadeia do RNA viral e inibelogin pixbetreplicação.

Outro candidato é a cloroquina, um antimalárico que também possui atividade antiviral potente. Sabe-se que bloqueia a infecção aumentando o pH do endossomo necessário para a fusão do vírus com a célula, o que inibelogin pixbetentrada.

Está provado que este composto bloqueia o novo coronavírus in vitro e já está sendo usadologin pixbetpacientes que tiveram pneumonia devido ao vírus.

Lopinavir e Ritonavir são dois inibidoreslogin pixbetprotease usados ​​como terapia antiretroviral que inibem a maturação final do vírus da Aids. Como a protease SARSCov2 demonstrou ser semelhante à do HIV, essa combinação já foi testadalogin pixbetpacientes com coronavírus.

Outros estudos propostos são baseados no usologin pixbetoseltamivir (um inibidor da neuraminidase usado contra o vírus da gripe), interferon-1b ​​(proteína com função antiviral), anti-soroslogin pixbetpessoas já recuperadas e anticorpos monoclonais para neutralizar o vírus. Já foram sugeridas novas terapias com substâncias inibidoras, como a baricitinibina, selecionadas mediante inteligência artificial.

A pandemialogin pixbetgripelogin pixbet1918 causou maislogin pixbet25 milhõeslogin pixbetmorteslogin pixbetmenoslogin pixbet25 semanas. Algo semelhante poderia acontecer novamente hoje? Como vemos, provavelmente não. Nunca estivemos tão preparados para combater uma pandemia.

*Ignacio López-Goñi é professorlogin pixbetmicrobiologia na Universidadelogin pixbetNavarra, Espanha, e seu artigo original apareceulogin pixbetThe Conversation

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