'Aos 27, removi os seios para salvar minha vida':365 aposta

365 aposta Aos 23 anos, Hayley Minn descobriu que tinha 85%365 apostachance365 apostater câncer365 apostamama.

O motivo é uma mutação genética que ela tem, chamada BRCA1, que afeta cerca365 apostauma365 apostacada 300 a 400 pessoas.

Leia o relato dela.

Minha avó paterna morreu devido a um câncer365 apostamama quando meu pai tinha só 8 anos365 apostaidade.

Eu cresci sabendo disso, mas não tinha ideia365 apostaque poderia haver uma questão genética até quando uma prima do meu pai também foi diagnosticada com câncer365 apostamama,365 aposta2013.

Para ficar365 apostapaz, eu decidi fazer o teste para descobrir se eu tinha uma mutação do gene BRCA. Eu me lembro como se fosse ontem365 apostaquando eu estava sentada, nervosa, no hospital com minha mãe e meu pai, esperando os resultados.

Quando a supervisora veio para nos acompanhar pessoalmente à sala dela, eu percebi que ela daria más notícias. Eu decidi lá mesmo: queria remover meus seios - é o que os médicos chamam365 apostadupla mastectomia preventiva.

Eu sempre tive seios grandes e sim, eles são um sinal da minha feminilidade e eu sempre os amei. Mas eles são apenas peitos e eu sabia que me livrar deles salvaria a minha vida.

Meu pensamento sempre foi que eu preferiria viver até uma idade maior e não ser capaz365 apostaamamentar do que deixar meus futuros filhos sem mãe.

Depois365 apostamuita reflexão e consultas no hospital, tive minha mastectomia dupla e reconstrução feitas365 aposta13365 apostafevereiro365 aposta2019, aos 27 anos.

Apesar365 apostaas pessoas terem me perguntado muitas vezes se eu estava nervosa sobre a minha operação, antes365 apostaela acontecer, eu não tinha ficado nervosa até o momento365 apostaque me despedi dos meus pais, com um beijo, antes365 apostaentrar na sala365 apostacirurgia.

Eu estava tremendo e comecei a chorar. Aí, para me acalmar, o cirurgião colocou para tocar Ariana Grande. Sinceramente, adormecer ao som365 aposta"Thank U, Next" foi ideal.

365 aposta Sobre o BRCA

Todos nós temos genes BRCA1 e BRCA2, que herdamos365 apostanossos pais e que têm a função365 apostareparar o DNA e as células.

Se eles têm uma falha ou mutação, a pessoa corre um risco maior365 apostadesenvolver câncer365 apostamama e365 apostaovário.

Isso ocorre porque os genes não podem reparar células danificadas, que podem se desenvolver e formar tumores.

Se a pessoa tem gene365 apostacâncer365 apostaalto risco, como um BRCA1 alterado, ele pode ser passado para os filhos.

Os dois primeiros dias365 apostarecuperação foram os piores: depender da minha mãe fazer absolutamente tudo por mim - inclusive puxar minhas calças para cima e para baixo - era embaraçoso.

Mas, aos poucos, eu comecei a conseguir fazer as coisas sozinha. Tomei analgésicos por apenas duas semanas. E meus peitos parecem incríveis! As cicatrizes são tão pequenas, eu só tenho dois semicírculos acima dos meus mamilos. Às vezes, até esqueço que fiz a cirurgia.

Eu sinto que a cirurgia salvou minha vida.

Algo que realmente me ajudou365 apostatoda essa experiência foi entrar365 apostaum grupo365 apostamulheres no WhatsApp que também têm a mutação genética do BRCA1 ou BRCA2.

Todas temos idade365 aposta27 a 40 anos e estamos365 apostadiferentes pontos da nossa jornada. Algumas fizeram mastectomias, outras farão365 apostabreve e algumas ainda não se sentem prontas.

Algumas tiveram filhos, outras, não. Algumas estão365 apostarelacionamentos e outras, não. Mas falar com elas diminuiu meus medos.

Elas estavam lá sempre que eu tinha alguma preocupação e agora sou capaz365 apostaaconselhar outras sobre o processo365 apostamastectomia.

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