Como aplicativos e gadgetsvideo strippokersaúde podem trabalhar contra você:video strippoker

Estima-se que maisvideo strippoker200 mil aplicativosvideo strippokersaúde para dispositivos móveis estejam disponíveis no Google Play e na Apple Store.

"Por meiovideo strippokersensores, dispositivosvideo strippokerrastreamento e outras ferramentasvideo strippokercoletavideo strippokerdados, temos a capacidadevideo strippokeridentificar tendências, anomalias ou outros fatores ambientais ou físicos que podem afetar a forma como tratamos doenças e, então, melhorar a vida das pessoas", diz John Bardi, vice-presidentevideo strippokerdesenvolvimentovideo strippokernegóciosvideo strippokermedicina digital da empresa farmacêutica Otsuka.

"Mas com essa promessa vem uma enorme responsabilidade."

As questões vãovideo strippokerética a segurançavideo strippokerdados. Entenda como esses aplicativosvideo strippokersaúde poderiam acabar trabalhando "contra" você.

1. Você pode acabar pagando mais pelo segurovideo strippokervida

Em setembrovideo strippoker2018, John Hancock, uma das maiores e mais antigas companhiasvideo strippokerseguros da América do Norte, levantou uma polêmica.

A empresa anunciou uma mudançavideo strippokersuas políticas "interativas" - aquelas que rastreiam dadosvideo strippokersaúde e hábitos esportivosvideo strippokerseus clientes por meiovideo strippokerdispositivos portáteis e smartphones.

Em seguida, eles passaram a recompensar com descontos e recompensas os clientes que adotam estilosvideo strippokervida mais saudáveis, baseando-sevideo strippokerestatísticas que mostram que os que aderiam a apólices interativas viviamvideo strippoker13 a 21 anos mais do que outros segurados.

Mas especialistasvideo strippokerseguros dizem que a decisão pode levar seguradoras a usarem os dadosvideo strippokerrastreamento para punir clientes que não cumprirem as metas - incluindo a cobrançavideo strippokerpreços mais altosvideo strippokerpessoas que optam por não adotar apólices interativas.

"Naturalmente, o estadovideo strippokervigilância distópico americano combinará com essa modalidadevideo strippokerseguro. Bem-vindo ao inferno", disse Matt Stoller, do Institutovideo strippokerMercados Abertos,video strippokerentrevista à BBCvideo strippokersetembro.

A John Hancock argumenta, contudo, que a modalidadevideo strippokerapólices interativas foi impulsionada pela demanda dos próprios clientes - o uso do rastreamentovideo strippokerdadosvideo strippokersaúde aumentou maisvideo strippoker700% nos últimos três anos,video strippokeracordo com a empresa.

"Durante séculos, o modelovideo strippokerseguro forneceu principalmente proteção financeira para as famílias após a morte, sem aumentar a qualidadevideo strippokervida", disse Marianne Harrison, presidente e CEO da John Hancock,video strippokercomunicado.

"Acreditamos fundamentalmente que as seguradorasvideo strippokervida devem se preocupar com o tempo evideo strippokerquão bem seus clientes vivem. Com essa decisão, estamos orgulhososvideo strippokernos tornarmos a única companhiavideo strippokersegurovideo strippokervida dos EUA a adotar plenamente o bem-estar comportamental e deixar para trás o antigo modovideo strippokerfazer negócios."

2. Seu dispositivo pode estar espionando você

As máquinasvideo strippokerpressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP, na siglavideo strippokeringlês) são usadas por milhõesvideo strippokerpessoas que têm problemas respiratórios, como a apneia do sono.

Elas são caras e nem sempre são fornecidas pelos sistemas públicosvideo strippokersaúde.

Em novembro, uma investigação da rádio americana NPR descobriu que algumas empresasvideo strippokersegurovideo strippokersaúde estavam fornecendo dispositivosvideo strippokerCPAP interativos que enviavam dadosvideo strippokeruso dos pacientes para que essas empresas pudessem, eventualmente, negar coberturavideo strippokerequipamentos para usuários indisciplinados.

Mas o alemão especialistavideo strippokerdados Christian Bennefeld adverte que as empresas não precisam nem chegar a esse ponto para monitorar as pessoas.

Um estudo realizado porvideo strippokerempresa, a eBlocker, encomendado por um jornal suíço, descobriu que os sites do setorvideo strippokersaúde já "espionam" a atividadevideo strippokernavegação dos clientes graças aos programasvideo strippokerrastreamento da internet.

Uma das empresas tinha 33 tipos diferentesvideo strippokerrastreadores.

"O problema aqui é que muitos usuários não sabem que esta informação está sendo monitorada, mesmo quando eles acessam um site médicovideo strippokerbuscavideo strippokerconselhos ou fazem buscas por termos como câncer, por exemplo", disse Bennefeld à BBC.

3. Você pode ficar tentado a se autodiagnosticar

Informações sobre sintomas e doenças estão disponíveis gratuitamente na internet há décadas.

Mas a chegadavideo strippokeruma tecnologia mais sofisticada disponibilizou uma gamavideo strippokerferramentas que permite aos pacientes fazerem a varreduravideo strippokersi mesmos e mesmo testes genéticos sob demanda.

Até órgãos públicos, como o Serviço Nacionalvideo strippokerSaúde do Reino Unido (NHS, na siglavideo strippokeringlês), criaram aplicativos com assistentes virtuais a fimvideo strippokerajudar a filtrar consultas médicasvideo strippokermomentosvideo strippokerescassezvideo strippokerprofissionaisvideo strippokersaúde.

No entanto, um estudovideo strippoker2016 da Royal Pharmaceutical Society mostrou que mais da metade dos adultos britânicos usam a internetvideo strippokervezvideo strippokervisitar um médico. Além disso, uma pesquisa realizada pela empresa Mintel descobriu no mesmo ano que um número crescentevideo strippokerpessoas mais jovens era mais propensa a confiarvideo strippokerinformações online -video strippokeraplicativosvideo strippokersaúde a redes sociais até o "Dr. Google" - do que nos próprios médicos ou farmacêuticos.

Isso ocorre mesmo com as frequentes advertências das autoridadesvideo strippokersaúde, como uma análisevideo strippoker23 sites relacionados à saúde feita pelo British Medical Journal. A pesquisa descobriu que os sites davam um diagnóstico corretovideo strippokerapenas 34% dos casos.

4. Você pode ser hackeado

Uma grande preocupaçãovideo strippokersaúde digital é a enorme quantidadevideo strippokerdados coletados dos pacientes.

Eles são vulneráveis ​​às mesmas violaçõesvideo strippokersegurança que ocorreram com tanta frequência na última década?

Até agora, a lista das maiores violaçõesvideo strippokerdadosvideo strippokertodos os tempos não inclui empresas vinculadas ao setorvideo strippokersaúde.

Mas, no início deste ano, hackers invadiram o bancovideo strippokerdadosvideo strippokersaúde do governovideo strippokerCingapura e coletaram dados pessoaisvideo strippoker1,5 milhãovideo strippokerpessoas - o equivalente a um quarto da população.

5. Você pode ser alvo (ou não)video strippokerum algoritmo tendencioso

Os entusiastas da medicina digital argumentam que a tecnologia pode levar ao desenvolvimentovideo strippokercuidadosvideo strippokersaúde cada vez mais personalizados.

Mas há preocupaçõesvideo strippokerque ela também possa causar desconforto aos pacientes.

Tudo graças ao viés do algoritmo - que é quando um sistemavideo strippokercomputador reflete os valores implícitos dos seres humanos envolvidosvideo strippokerseu sistema.

Diversos estudos sobre o usovideo strippokerinteligência artificial destacam a necessidadevideo strippokeruma representação mais amplavideo strippokerequipesvideo strippokerdesenvolvedores evideo strippokerdados.

O Nuffield Council on Bioethics, órgão independente do Reino Unido, examina e reporta questões éticasvideo strippokerbiologia e medicina.

Ele diz que os benefícios da inteligência artificial ​​nos cuidadosvideo strippokersaúde podem ser distribuídosvideo strippokermodo desigual.

"A IA pode funcionar pior quando os dados são escassos ou mais difíceisvideo strippokerserem coletados. Isso pode afetar pessoas com condições médicas raras ou outras pessoas sub-representadasvideo strippokerpesquisas clínicas, como populações negras e asiáticas."

6. Os apps podem não entregar o que prometem

Estudos sobre o sucessovideo strippokerintervenções digitaisvideo strippokersaúde produziram resultados mistos.

Um exemplo foi um documento da Virginia Commonwealth University,video strippoker2017, relacionando a contagemvideo strippokercalorias e a tecnologiavideo strippokerrastreamentovideo strippokercondicionamento físico a transtornos alimentares.

Por outro lado, estudos no Reino Unido mostraram uma redução nas internações hospitalares e no tempovideo strippokerpermanência e visitas domiciliares entre os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica.

No início deste ano, um estudo da Universidadevideo strippokerBond, na Austrália, revelou que apenas 23 aplicativosvideo strippokersaúde e bem-estar foram estudados sob os mais altos padrões acadêmicos e que apenas um deles funciona - o GetHappy.

Em um caso, um aplicativo desenvolvido pelo governo sueco para reduzir o consumovideo strippokerálcool entre estudantes universitários (Promillekoll) na verdade fez com que os estudantes do sexo masculino bebessem mais, conforme um estudo publicado pelo periódico Addiction Science and Clinical Practice.

7. Você pode conseguir o que não queria

Com maisvideo strippoker700 mil usuáriosvideo strippoker200 países, o Natural Cycles é um aplicativo que foi reconhecido como o primeiro "anticoncepcional digital" certificado do mundo. Ele usa um método livrevideo strippokerhormônios baseadovideo strippokerciclos reprodutivos e foi aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA.

Mas o aplicativo e a empresa estão no centro das atenções desde julho, quando começaram a aparecer casosvideo strippokergravidez indesejada.

As autoridadesvideo strippokersaúde suecas informaramvideo strippokerjaneiro que 37 dos 668 abortos realizadosvideo strippokerum hospitalvideo strippokerEstocolmo eramvideo strippokermulheres que usaram o aplicativo.

Em agosto, o órgão que regulamenta a publicidade no Reino Unido proibiu um anúncio da Natural Cycles no Facebook, alegando que ele exagerava ao falar sobre a eficácia do aplicativo.

"Nenhum método contraceptivo é 100% eficaz, e a gravidez indesejada é um risco com qualquer contracepção", disse a empresavideo strippokercomunicadovideo strippokeragosto.

A Natural Cycles garante que os ensaios clínicos mostraram quevideo strippokertaxavideo strippokereficácia évideo strippoker93%, corroboradavideo strippokerforma independente pela Agência Suecavideo strippokerProdutos Médicos, que autorizou o uso do aplicativo.

Mas a agência também pediu à Natural Cycles para "especificar o riscovideo strippokergravidez indesejada nas instruçõesvideo strippokeruso e no aplicativo, para que os usuários possam levá-lovideo strippokerconta".

Também afirmou que "vai acompanhar os casosvideo strippokergravidez indesejada e monitorar se não há desvio da quantidade esperadavideo strippokeracordo com a avaliação clínica".

"Nós nos solidarizamos com todas as mulheres tiveram uma gravidez indesejada e entendemos que é uma situação difícil. No entanto, o número (de gestações registradas no hospital) coincide aproximadamente com o númerovideo strippokerusuários que temosvideo strippokerEstocolmo, ou seja, 5%. Isso estávideo strippokeracordo com o que esperamos do aplicativo", disse a diretora técnica da Natural Cycles, Elina Berglund, à BBC Radio 5.

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