Os ratos são inocentes: pesquisa aponta que humanos espalharam a peste negra, epidemia mais mortal da história:bonus para casino
- Victoria Gill
- BBC News

bonus para casino Os ratos não foram os culpados pela propagação da peste bubônica na Europa do século 14, no surto que ficou conhecido como peste negra.
Até então, acreditava-se que os roedores e suas pulgas tivessem sido responsáveis pela transmissão da praga, levando a uma sériebonus para casinosurtos no Velho Continente dos séculos 14 a 19.
Mas uma equipe das universidadesbonus para casinoOslo, na Noruega, e Ferrara, na Itália, agora diz que o primeiro destes surtos, a peste negra, pode ser "largamente atribuído a pulgas e piolhos humanos".
O estudo, publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Science, utiliza registros sobre os padrõesbonus para casinodisseminação e a dimensão da epidemia.
Estima-se que a peste negra tenha matado 25 milhõesbonus para casinopessoas, maisbonus para casinoum terço da população da Europa, entre 1347 e 1351.
"Temos bons dados da mortalidade pelos surtosbonus para casinonove cidades da Europa", disse Nils Stenseth, da Universidadebonus para casinoOslo, à BBC.
"Então, fomos capazesbonus para casinoconstruir modelos da dinâmica da doença (naqueles cenários)."

Explicação mais plausível
Stenseth e seus colegas fizeram simulaçõesbonus para casinosurtos da doençabonus para casinocada uma dessas cidades, criando três modelos onde a praga era disseminada por:
- Ratos
- Transmissão aérea
- Pulgas e piolhos que vivembonus para casinoseres humanos e suas roupas
Em sete das nove cidades estudadas, o "modelo do parasita humano" se mostrou uma explicação muito mais adequada para o surto.
O modelo refletiu a rapidez com que a praga se espalhou e o volumebonus para casinopessoas afetadas.
"A conclusão foi muito clara", diz Stenseth. "O modelo dos piolhos se encaixa melhor."
"Seria improvável que (a doença) tivesse se espalhado tão rápido com a transmissão por ratos", acrescenta.
"Teria que ter passado por ciclos extras nos roedores,bonus para casinovezbonus para casinose espalharbonus para casinopessoa para pessoa."

Transmissões na atualidade
O professor diz que o interesse prioritário do estudo foi histórico, ou seja,bonus para casinoforma a usar os conhecimentos modernos sobre a doença para entender uma das mais devastadoras pandemias da história humana.
No entanto, ele ressalta, "entender o máximo possível sobre o que se passa durante uma epidemia é sempre bom para reduzir a mortalidade (no futuro)".
A praga ainda é endêmicabonus para casinoalguns países da Ásia, África e Américas, onde persistebonus para casino"reservatórios"bonus para casinoroedores infectados.
De acordo com a Organização Mundialbonus para casinoSaúde (OMS),bonus para casino2010 a 2015 houve 3.248 casos da doença registradosbonus para casinotodo o mundo, incluindo 584 óbitos.
Se não for tratada, a doença tem um índicebonus para casinomortalidadebonus para casino30% a 60%. Antibióticos, contudo, são efetivos se há diagnóstico precoce.
O mal pode ser difícilbonus para casinoidentificarbonus para casinoseus estágios iniciais, porque os sintomas, que normalmente se desenvolvem após sete dias, parecem com obonus para casinouma gripe comum - um testebonus para casinolaboratório pode confirmar o diagnóstico. A peste afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena.
Em 2001, um estudo que decodificou o genoma da peste usou uma bactéria que havia infectado um veterinário nos Estados Unidos.
O homem, mortobonus para casino1992, tentava resgatar um gato preso sob a estruturabonus para casinouma casa quando o animal espirrou, transmitindo a doença.
"Nosso estudo sugere que, para evitar uma eventual nova transmissão, a higiene é o mais importante", alerta Stenseth.
"Também sugere que, se você está doente, deve evitar ter contato com muitas pessoas. Então, se você está doente, fiquebonus para casinocasa."








