Sexy, agressivo, emotivo? Estudo identifica efeitojack frost's wintercada tipojack frost's winterbebida alcoólica:jack frost's winter

jack frost's winter Uma pesquisa feitajack frost's winter21 países, entre eles o Brasil, indica que os efeitos do álcool no comportamento variamjack frost's winteracordo com o tipojack frost's winterbebida consumida.

Cerveja e vinho normalmente relaxam. Já os destilados podem fazer a pessoa se sentir mais agressiva, sexy ou emotiva.

Para esse estudo, divulgado na publicação acadêmicajack frost's wintermedicina BMJ Open, foram entrevistadas cercajack frost's winter30 mil indivíduos com idade entre 18 e 34 anos.

Os resultados indicam ainda que a probabilidadejack frost's winterapresentar comportamento agressivo é maior entre os que potencialmente podem apresentar dependência do álcool, por consumirem uma grande quantidade com frequência.

As evidências identificadas pelo estudo podem, segundo os pesquisadores, ajudar a entender melhor o alcoolismo e o que motiva as pessoas a beberem.

Com o tempo, as pessoas adquirem tolerância ao álcool e podem acabar bebendo mais para sentir os mesmos "efeitos positivos", avaliam os cientistas. Mas o aumento no consumo também atrai os efeitos negativos, explica o professor e pesquisador britânico Mark Bellis.

As entrevistas para o estudo foram feitas por meiojack frost's winterformulários online que garantiam o anonimato dos participantes, recrutadosjack frost's wintersitesjack frost's winternotícias e nas redes sociais.

Se comparado a outros tiposjack frost's winterbebidas, o consumojack frost's winterdestilados - como tequila, rum e gim, por exemplo - está mais associado a comportamentos agressivos, mal-estar, inquietação e choro.

A pesquisa também indica que:

- Vinho tinto faz as pessoas se sentirem mais letárgicas que vinho branco;

- Beber cerveja e vinho tinto relaxa mais;

- Maisjack frost's winter40% dos entrevistados disseram que beber destilados os fazem se sentir sexy;

- Mais da metade dos que bebem destilados se sentem energéticos e confiantes, mas um terço se percebe agressivo quando consome esse tipojack frost's winterbebida;

- Homens são mais propensos que mulheres a apresentarem comportamento agressivo com todos os tiposjack frost's winterálcool,jack frost's winterespecial os que bebem mais.

Variação entre países

As diferenças nas emoções também variam a depender do país do entrevistado.

Participantes da Colômbia e do Brasil relataram uma maior associação com as emoções positivasjack frost's wintersentir-se com mais energia, relaxado e sexy, por exemplo.

Entre as emoções negativas, a Noruega apresentou índices maiores ligando consumojack frost's winterálcool e relatosjack frost's winteragressividade. A França, porjack frost's wintervez, foi o país com mais reportesjack frost's winterinquietude.

O pesquisadores salientam, porém, que é necessário cautela para interpretar esses resultados, devido à pequena amostra para cada país.

Apesarjack frost's wintero estudo indicar associações entre cada tipojack frost's winterbebida e mudanças no comportamento, não apresenta uma explicação sobre o porquê das alterações.

Bellis afirma que o local onde a bebida é consumida também pode fazer diferença, e que a pesquisa tentou levarjack frost's winterconsideração se a ingestãojack frost's winterálcool acontece dentro ou forajack frost's wintercasa.

"Jovens muitas vezes bebem destiladosjack frost's winteruma noitada, enquanto o vinho é mais consumidojack frost's wintercasa, com uma refeição", observa.

Ele diz ainda que há o fator "expectativa". "Alguém que quer relaxar vai escolher uma cerveja ou um vinho."

O professor acredita ainda que as diferentes formas que bebidas são comercializadas ou promovidas encorajam as pessoas a escolher um determinado tipo delas na expectativajack frost's winterse comportarjack frost's winteruma certa forma oujack frost's wintersentir algo específico. Isso, segundo ele, pode desencadear sentimentos e comportamentos negativos.

"As pessoas podem beber para se sentirem mais confiantes ou relaxadas. Mas também acabam se arriscando a ter reações ruins."

Segundo os pesquisadores da universidade britânica King's College London, os resultados do levantamento indicam que os dependentes do álcool confiam à subtância a funçãojack frost's wintergerar sentimentos positivos: têm cinco vezes mais chancesjack frost's winterse sentirem com mais energiajack frost's winterrelação às que bebem com menos frequência.

"O estudo mostra a importânciajack frost's winterentender por que as pessoas escolhem beber certos tiposjack frost's winterbebidas e o efeito que esperam ter ao consumi-las", diz John Larse, da Drinkaware, entidade sem fins lucrativos que alerta para os riscos e atua para reduzir o consumojack frost's winterálcool no Reino Unido.

No país, a recomendação é ingerir menosjack frost's winter14 unidades por semana para manter os riscos à saúdejack frost's winterum nível mais baixo. Isso equivale a 12 dosesjack frost's winterdestilados, seis pints (473 ml)jack frost's wintercerveja ou seis taçasjack frost's winter175mljack frost's wintervinho a cada sete dias.

Especialistas defendem a adoçãojack frost's winterpolíticas como a que estabelece um preço mínimo para cada graujack frost's winterálcool. Isso significa que bebidas com teor etílico mais alto, como uísque, ficariam ainda mais caras - o quejack frost's wintertese ajudaria a combater o alcoolismo.

A Escócia irá a adotar um preço mínimo, estipuladojack frost's winter50 centavosjack frost's winterlibra (cercajack frost's winterR$ 2,18) por unidade padrão, que mensura o volumejack frost's winterálcool purojack frost's wintercada bebida. O Paísjack frost's winterGales e a Irlanda também discutem legislação específica para estipular regra semelhante.

Brasil

No Brasil, o governo federal estabeleceu um novo modelojack frost's wintertributação para vinhos, espumantes, uísques, vodcas, cachaças, licores, sidras, aguardentes, gim, vermutes e outros destilados, aplicado desde dezembrojack frost's winter2015. O principal objetivo da medida, contudo, era aumentar a arrecadação.

O mais recente estudo da OMS sobre a ingestãojack frost's winterálcool no país, publicadojack frost's winter2014, detectou uma queda no consumo per capita entre os anosjack frost's winter2003 e 2010 (de 9,8 para 8,7 litros). Mas o volume está acima da média mundial,jack frost's winter6,5 litros per capita, e mais do que dobrou desde 1985, quando o índice era inferior a quatro litros.

A OMS coloca o Brasil no 53º lugarjack frost's winterum rankingjack frost's winter191 países - liderado por nações do Leste Europeu, sendo Belarus e Moldova os dois primeiros colocados.

Já o último Levantamento Nacionaljack frost's winterÁlcooljack frost's winterDrogas da Universidade Federaljack frost's winterSão Paulo, baseadojack frost's winterpesquisasjack frost's winter143 municípiosjack frost's wintertodo o país, também divulgado pela última vezjack frost's winter2014, mostrou que quase quatrojack frost's wintercada 10 brasileiros bebem pelo menos cinco dosesjack frost's winterbebidajack frost's winteruma mesma ocasião,jack frost's winterum intervalojack frost's winterduas horas.

Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2013 foram contabilizadas maisjack frost's winter313 mil internações no Sistema Únicojack frost's winterSaúde (SUS) decorrentes do alcoolismo. São gastos,jack frost's wintermédia, cercajack frost's winterR$ 60 milhões por ano com pessoas dependentes do álcool.