Sete anos após a reforma trabalhista, 70% dos informais querem voltar a ser CLT, diz pesquisa

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247 - Uma pesquisa do Instituto Brasileiroestrela bet bônus 5 reaisEconomia da FGV (FGV-Ibre) revela que 67,7% dos trabalhadores autônomos, incentivados pela reforma trabalhista a aderirem à informalidade, agora desejam um emprego com carteira assinada, informa o portal UOL. Esse dado expõe a fragilidade da medida que, aprovada há sete anos,estrela bet bônus 5 reaisvezestrela bet bônus 5 reaiscriar oportunidades, aprofundou a precariedade do trabalho no país.

Alterando maisestrela bet bônus 5 reaiscem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a reforma trouxe mudanças significativas, como a prevalênciaestrela bet bônus 5 reaisacordos entre patrões e empregados sobre a legislação, a permissãoestrela bet bônus 5 reaisparcelamentoestrela bet bônus 5 reaisférias e a eliminação da contribuição sindical obrigatória — decisão posteriormente retificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Apesarestrela bet bônus 5 reaisa promessa ser a redução do desemprego que subia desde a crise político-econômicaestrela bet bônus 5 reais2015, a realidade foi outra. Em julhoestrela bet bônus 5 reais2017, a taxaestrela bet bônus 5 reaisdesocupação já estavaestrela bet bônus 5 reais12,9%, disparando ainda mais nos anos seguintes e atingindo 14,9%estrela bet bônus 5 reaismarçoestrela bet bônus 5 reais2021,estrela bet bônus 5 reaismeio à pandemiaestrela bet bônus 5 reaisCovid-19.

Hoje, 25,4 milhõesestrela bet bônus 5 reaisbrasileiros trabalham como autônomos, e a insegurança financeira é uma constante para esses trabalhadores. Cercaestrela bet bônus 5 reais44% dos autônomos ganham até um salário mínimo, e 45% deles não conseguem preverestrela bet bônus 5 reaisrenda para os próximos seis meses — um percentual que chega a 67,5% entre os empregados formais. Além disso, a variação salarial é uma realidade para 19,8% dos autônomos, enquanto apenas 4,7% dos trabalhadores com carteira assinada enfrentam essa oscilação.

O desejo pela segurança do emprego formal é ainda mais intenso entre os mais pobres: 75,6% dos autônomos que ganham até um salário mínimo preferem a CLT. Entre aqueles com rendimentosestrela bet bônus 5 reaisum a três salários mínimos, esse índice éestrela bet bônus 5 reais70,8%. Apenas entre os que ganham acimaestrela bet bônus 5 reaistrês salários mínimos, a preferência pela carteira assinada cai para 54,6%. A precarização do trabalho recai mais pesadamente sobre os homens negros, que representam 54,5% dos autônomos, e sobre aqueles na faixa etáriaestrela bet bônus 5 reais45 a 65 anos.