Estupro é o temamr jack bet comHelvécio Ratton para o seu próximo filme

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247 – Helvécio Ratton, o cineastamr jack bet com“Menino Maluquinho” e da forte denúncia sobre a tortura no período da ditadura (1964/1985), contida no seu filmemr jack bet comgrande sucesso: “Batismomr jack bet comSangue”, agora se debruça sobre um tema que está na ordem do dia: o estupro.

Ratton iniciou nesse sábado (20/07), as filmagensmr jack bet com“Só Não Posso Dizer o Nome”, que se inspira na novela gráfica No Abusesmr jack bet comEste Libro,mr jack bet comautoria da jovem chilena Natichuleta,mr jack bet comque ela conta o abuso perpetrado pelo padrasto, na infância. Nati esperou completar 18 anos, para levá-lo às barras do tribunal. O filme é baseado na história real da autora, uma designer, que revelou o seu drama através dos quadrinhos. 

Para Ratton, não foi difícil penetrar no universo feminino e falar das angústias da personagem, graças à convivência próxima com as suas quatro filhas, com quem sempre dialogou sobre todas essas questões, revelou. Sua motivação para filmar o livro da designer chilena, disse, “foi o fatomr jack bet comse tratarmr jack bet comuma históriamr jack bet comsuperação,mr jack bet comuma menina que deu a volta por cima e venceu seus fantasmas”.

O centro da história é a relação da garota com a mãe, que num primeiro momento se separou do companheiro abusador, mas depois voltou com ele. As duas brigarammr jack bet comsair no tapa e ela decidiu, a partir desse dia, ir morar com o pai. A garota, que sempre gostou muitomr jack bet comdesenhar, tinha criado uma super-heroína que ela invocava na hora dos abusos, que eram constantes. Ratton aproveitou esse talento da personagem para amenizar as cenas do estupro, alternando as interpretações com animação. “Vai ser o que me permitirá tratar as cenasmr jack bet comabuso com certa leveza, vou misturar animação e live action, com a super-heroína entrando na cena e protegendo a garota. Na imaginação dela, claro”, explicou o cineasta,mr jack bet comentrevista ao programa “Denise Assis Convida”, que vai ao ar nesse domingo, (21/07), às 12h.

O título do filme vem do fato do abusador ter sido absolvido, por isso ela não pode dizer o nome dele sempre que contarmr jack bet comhistória, sob riscomr jack bet comser processada por calúnia ou difamação. No filme, o abusador é um homemmr jack bet comprestígio, um arquiteto bem-sucedido. Não se tratamr jack bet comuma história passada na favela ou na periferia. O crimemr jack bet comestupro estámr jack bet comtodas as camadas da sociedade, e quando ocorre – como nesse caso –,mr jack bet comclasse média alta, é encoberto pelo silêncio, o que perpetua o sofrimento da vítima. Vale conferir essa conversa. Assista: