Wassef acertou com Bolsonaro estratégiapoker gratis bonusdefesa 'genérica' no caso do roubo das joias

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247 - Jair Bolsonaro (PL) e seu advogado, Frederick Wassef, ajustaram uma estratégiapoker gratis bonusdefesa pública generalizada para lidar com as acusaçõespoker gratis bonusdesviopoker gratis bonusjoias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro, mas que o ex-mandatário tentou vender ilegalmente no exterior. Segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar,poker gratis bonusO Globo, as mensagens e áudios que revelam esse planejamento estãopoker gratis bonusposse da Polícia Federal (PF), fundamentando as investigações que resultaram no indiciamentopoker gratis bonusBolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagempoker gratis bonusdinheiro.

O documento foi divulgado na segunda-feira (8) após uma decisão do ministro Alexandrepoker gratis bonusMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar o sigilo do inquérito. Em uma mensagempoker gratis bonusáudiopoker gratis bonus7poker gratis bonusmarço, quatro dias após a revelação do caso pelo jornal O Estadopoker gratis bonusS.Paulo, Wassef orientou Bolsonaro a manter uma linhapoker gratis bonusdefesa ampla e sem detalhes específicos.

“Presidente, a nota como está, ela não nos engessa pra nada. Tem abertura pra gente falarpoker gratis bonusqualquer pauta, mudarpoker gratis bonusestratégia a qualquer momento porque é uma nota geral, generalizada sem especificar com detalhe”, disse Wassef no áudio.

Wassef também instruiu Bolsonaro a enfatizar a legalidadepoker gratis bonussuas ações e a acusar os adversáriospoker gratis bonusdistorção dos fatos. “Porque se a gente der muito detalhe, se amarra, se prende àquilo. Então, tem que ser exatamente nesse molde, bem por cima, deixando claro a seguinte mensagem ao povo: Não há ilegalidade! Não fizemos nada errado! O presidente agiu dentro da lei! E estão distorcendo! Ponto! Só pra ter uma outra palavra pra tirar o que eles vão fazerpoker gratis bonusmaldade contra você”, ressaltou Wassef,poker gratis bonusacordo com a reportagem. Além disso, ele também pediu para ser creditado na nota como “advogado do presidente Jair Bolsonaro”.

A investigação da PF mostrou que Wassef teria participado do esquemapoker gratis bonusdesviopoker gratis bonusartigos do patrimônio brasileiro, incluindo a comprapoker gratis bonusum relógio Rolex, presenteado pelo governo saudita e vendido ilegalmente nos Estados Unidos pelo ex-ajudantepoker gratis bonusordenspoker gratis bonusBolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid. Devido a essa participação, Wassef foi indiciado por associação criminosa e lavagempoker gratis bonusdinheiro.

Após Bolsonaro sugerir ajustes no texto da defesa, Wassef enviou a versão final para aprovação do ex-mandatário, destacando a necessidadepoker gratis bonusuma mensagem ao público afirmando a legalidadepoker gratis bonussuas ações. A notapoker gratis bonusWassef, divulgada com o apoiopoker gratis bonusBolsonaro, declarava que ele agiu “dentro da lei” e que os bens recebidospoker gratis bonusviagens foram declarados oficialmente, negando irregularidades e alegando perseguição política.

No entanto, as joias da grife Chopard, presentes do governo da Arábia Saudita e apreendidas pela Receita Federal, não se qualificam como itenspoker gratis bonus“natureza personalíssima”, segundo o Tribunalpoker gratis bonusContas da União (TCU).

Após alinhar os termos da declaração pública com Bolsonaro, Wassef conversou com Mauro Cid e o advogado Fabio Wajngarten sobre outra reportagem do jornal O Estadopoker gratis bonusS. Paulo. Cid havia informado à reportagem que um segundo pacotepoker gratis bonusjoias estava no acervo privadopoker gratis bonusBolsonaro, embora esse kit já tivesse sido levado para a Flórida e submetido a leilãopoker gratis bonusNova York, sem sucesso.

“Se o Cid já faloupoker gratis bonuson para que a nota? Olha o zoológico”, ressaltou Wajngarten. Em resposta, Wassef disse que “a nota é necessária tal como está. Protege a imagem do presidente e não compromete ou engessa futuras falas, estratégias e depoimentos. Tempoker gratis bonusserpoker gratis bonusmeu nome. O próprio presidente me disse isto. Não é para ser nota oficial dele. Por favor mantenha a minha nota como estava”.

A trocapoker gratis bonusmensagens entre Wassef e Wajngarten continuou após novas declaraçõespoker gratis bonusMauro Cid à imprensa. Wassef expressou irritação com a postura do ex-ajudantepoker gratis bonusordens, que meses depois fez um acordopoker gratis bonuscolaboração premiada com a PF. Puta merda, hein? Desculpa o tom. Mas o tal do Cid confirmou que ele levou o segundo estojopoker gratis bonusjoias. Você sabia? Ele falou algo?", escreveu Wajngarten. “Não. Ninguém pode falar porra nenhuma”, dsparou Wassef. Poucos meses depois, Mauro Cid firmou um acordopoker gratis bonusdelação premiada com a PF.

Em nota divulgada após o relatório da PF, a defesapoker gratis bonusBolsonaro afirmou que o ex-mandatário “em momento algum pretendeu se locupletar ou ter para si bens” considerados públicos. Os advogados também argumentam que o caso deveria tramitar na Justiçapoker gratis bonusGuarulhos e não no STF, sob a relatoria do ministro Alexandrepoker gratis bonusMoraes, como defendido pela gestãopoker gratis bonusAugusto Aras na Procuradoria-Geral da República (PGR). A posição, porém, foi revista posteriormente pela PGR.