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Desempregocruzeiro e ponte preta palpitejovens negras é 3 vezes superior ao dos homens brancos

Pesquisa foi feita pela organização Ação Educativa com dados da Pnad

Mulheres jovens negras (Foto: Tânia Rego/ABr)

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Por Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em 2023, as jovens mulheres negrascruzeiro e ponte preta palpite18 a 29 anos tiveram uma taxacruzeiro e ponte preta palpitedesemprego três vezes maior que a dos homens brancos no Brasil. Quando empregada, a juventude feminina negra tem uma renda 47% menor que a da média nacional e quase três vezes menor que a dos homens brancos. Além disso, as mulheres negrascruzeiro e ponte preta palpite14 a 29 anos dedicam quase o dobrocruzeiro e ponte preta palpitehoras aos afazeres domésticos quando comparado à media dos homens negros e brancos.

A comparação foi realizada pela organização Ação Educativa, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostracruzeiro e ponte preta palpiteDomicílios Contínua (Pnad)cruzeiro e ponte preta palpite2023, e publicada no relatório Mude com Elas, divulgado nesta quarta-feira (8).

A jovem negra Pamela Gama,cruzeiro e ponte preta palpite26 anos, contou que vive na pele o que os números divulgados pela pesquisa evidenciam. Moradora da zona lestecruzeiro e ponte preta palpiteSão Paulo, Pamela decidiu retirar do currículo o linkcruzeiro e ponte preta palpiteuma rede socialcruzeiro e ponte preta palpiteempregos onde havia uma foto dela, na tentativacruzeiro e ponte preta palpiteser chamada para mais entrevistas.

“Eu coloquei o link do meu perfil e depois tirei porque eu não estava recebendo tantos convites para fazer entrevistas. Então eu pensei se não era melhor eu tirar, sabe?”, revelou a jovem formadacruzeiro e ponte preta palpiterelações públicas, acrescentando que melhorou “um pouco” a convocação para entrevistas depois da mudança. Pamela trabalha desde os 19 anos e hoje atuacruzeiro e ponte preta palpiteuma empresa na áreacruzeiro e ponte preta palpitecomunicação.

De acordo com o projeto Mude com Elas, enquanto as jovens mulheres negras registraram,cruzeiro e ponte preta palpite2023, uma taxacruzeiro e ponte preta palpitedesempregocruzeiro e ponte preta palpite18,3%, os homens brancos tiveram uma taxacruzeiro e ponte preta palpite5,1%. O desemprego geral do país terminou 2023cruzeiro e ponte preta palpite7,4%.

Já o salário médio da população no ano passado foi R$ 2.982, enquanto o das jovens negras foicruzeiro e ponte preta palpiteapenas R$ 1.582. Se comparado com homens brancos, a diferença salarial é ainda maior. Como a renda média desse grupo foi R$ 4.270cruzeiro e ponte preta palpite2023, ela é 2,7 vezes maior que a das jovens mulheres negras.

Pamela contou que conhece pessoas que recebem mais, apesarcruzeiro e ponte preta palpitemesma idade e formação semelhante. “Tem rapazes, até mesmo alguns conhecidos, que estão na mesma idade que eu e que ganham muito mais. Então, assim, eu sinto essa dificuldade até mesmocruzeiro e ponte preta palpiteme recolocar no mercado para procurar novas oportunidades”, afirmou.

A informalidade também atinge mais as jovens negras, que registraram 44% com carteira assinada, porcentagem similar a dos jovens negros (43,3%). Já os jovens brancos, tanto mulheres quanto homens, ficaramcruzeiro e ponte preta palpitetornocruzeiro e ponte preta palpite50% com carteira assinada (50,3% para jovens brancos e 49,8% para jovens brancas).

Além da menor renda e do maior desemprego, o trabalho doméstico sobrecarrega as jovens negrascruzeiro e ponte preta palpite14 a 29 anos que dedicam 22 horas, por semana, aos afazeres domésticos. Enquanto isso, a média dos homens negros e brancos écruzeiro e ponte preta palpite11,7 horas na semana.

A jovem Pamela Gama conta que ajuda nos afazeres domésticos desde adolescente e que hoje se sente sobrecarregada porque o marido trabalha foracruzeiro e ponte preta palpitecasas e elacruzeiro e ponte preta palpiteteletrabalho. “Eu faço o trabalho e tenho que conciliar organizando a minha casa. Eu falo que eu tenho dois serviços”, completou.

“O estudo mostra que, desde a pandemia, as condiçõescruzeiro e ponte preta palpitetrabalho melhoraram, mas ainda assim, o Brasil não tem políticas públicas específicas para as jovens negras nem tampouco as empresas possuem um olhar direcionado a essas mulheres, que são frequentemente preteridascruzeiro e ponte preta palpiteprocessos seletivos”, afirmou a pesquisa.

O grupo das jovens negras também chega menos ao ensino superior no Brasil. Enquanto as jovens brancas frequentando ou concluindo o ensino superior,cruzeiro e ponte preta palpite2023, chegavam a 39,8% do total, as jovens negras na mesma situação eram apenas 23,4% do total.

Herança escravocrata - A pesquisadora Andreia Alves, advocacy do projeto Mude com Elas, destacou que existe uma cultura que coloca a juventude nos espaços mais precários do mercadocruzeiro e ponte preta palpitetrabalho. Porém, há um agravamento desse quadro quando se considera raça e gênero.

“É muito comum mulheres jovens negras que conseguem chegar a ocupar esse mercadocruzeiro e ponte preta palpitetrabalho formal estaremcruzeiro e ponte preta palpiteáreas que, na verdade, não vão aproveitar toda acruzeiro e ponte preta palpitecapacidade. Então, normalmente, ela vai ocupar as piores áreas, os piores cargos, diferentescruzeiro e ponte preta palpitepessoas não negras”, destacou.

Andreia Alves acrescentou que há uma herança, que vem do período escravocrata, que costuma colocar as jovens mulheres negras fora do mercadocruzeiro e ponte preta palpitetrabalho, ocupando-as com o trabalho doméstico.

“Normalmente, os lugares onde essas mulheres moram são lugares muito distantes dos locaiscruzeiro e ponte preta palpitetrabalho. Então, essas jovens mulheres negras acabam sendo obrigadas a submeter aos cuidados, a fazer da casa, cuidar da alimentação e cuidar dos irmãos menores, porque os adultos da casa são também desses lugarescruzeiro e ponte preta palpitetrabalho distantes”, completou.

Para Alves, o fundamental é ouvir esse público antescruzeiro e ponte preta palpiteconstruir políticas que minimizem essa desigualdade no mercadocruzeiro e ponte preta palpitetrabalho. A especialista acrescenta que o aumento da educação formal superiorcruzeiro e ponte preta palpitemulheres negras nos últimos anos não tem se refletidocruzeiro e ponte preta palpitemais espaço no mercadocruzeiro e ponte preta palpitetrabalho. 

“Nos últimos 10 anos as mulheres negras ocuparam as universidades e têm se formado, têm se demonstrado, têm se estruturado, mas isso não tem sido suficiente para fazer modificações significativas no mercadocruzeiro e ponte preta palpitetrabalho. Principalmente quando a gente fala sobre ocupaçãocruzeiro e ponte preta palpitecargoscruzeiro e ponte preta palpiteliderança”, completou.

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