'Me formar virou um pesadelo': os brasileiros endividados com o Fies:freebet adalah

Michele Pereira

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Michele começou a ser cobrada pela dívida no Fies há quatro anos. Porém, ela nunca pagou nenhuma parcela

Casos como o dela não são difíceisfreebet adalahencontrar entre pessoas que concluíram o ensino superior por meio do Fies. A situação se tornou ainda mais gravefreebet adalahmeio à crise causada pela pandemiafreebet adalahcovid-19.

Em julho do ano passado, o Fies teve o maior percentualfreebet adalahinadimplência da história: 54.3% dos contratos não foram pagos naquele mês, segundo o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo programa.

Atualmente há cercafreebet adalah1 milhãofreebet adalahinadimplentes com o financiamento, conforme a pasta — pessoas que estão com maisfreebet adalah90 diasfreebet adalahatraso no pagamento das parcelas.

Para especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, é fundamental que o governo discuta formas para facilitar os pagamentos das mensalidades.

O Ministério da Educação afirma,freebet adalahnota à BBC News Brasil, que tem avaliado junto com o Fundo Nacionalfreebet adalahDesenvolvimento da Educação (FNDE) "a publicaçãofreebet adalahnova renegociaçãofreebet adalahdívidas". Porém, ainda não há previsãofreebet adalahquando isso ocorrerá.

Computador ligado no site do Fies

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Nos últimos anos, contratos do Fies diminuíramfreebet adalahmeio ao aumento da inadimplência

'Imaginava que sairia da faculdade ganhando R$ 7 mil'

Michele iniciou o curso superiorfreebet adalah2012,freebet adalahuma instituição particularfreebet adalahGovernador Valadares (MG). Era o primeiro governo Dilma Rousseff (PT) e o Fies estava no auge. Nesse período, o númerofreebet adalahcontratos disparoufreebet adalahcercafreebet adalah76 milfreebet adalah2010 para 732 milfreebet adalah2014.

Quando ingressou no ensino superior, Michele trabalhavafreebet adalahuma cooperativafreebet adalahcrédito. Foi justamente por causa do emprego que ela decidiu cursar Administração, pois queria conquistar um cargo melhor no local. Sem condições financeiras para arcar com as mensalidades, recorreu ao Fiesfreebet adalahforma integral.

Os objetivos dela estavam traçados: concluir o ensino superior, conseguir um salário maior e pagar o financiamento sem impactar muito afreebet adalahrenda.

"Imaginava que sairia da faculdade ganhando uns R$ 7 mil. Me lembro que quando comecei no curso havia um banner que dizia que profissionaisfreebet adalahAdministração ganhavamfreebet adalahR$ 4 mil a R$ 7 mil", comenta.

Ela se formou quatro anos após ingressar no ensino superior. A realidade ao concluir o curso foi completamente diferente da que esperava no passado. Michele estava desempregada e precisava se dedicar integralmente ao filho recém-nascido.

Quando começaram as cobranças do Fies, sequer cogitou pagar as parcelas. "Não tinha a menor condição naquele momento", desabafa. Ela foi colocada no cadastrofreebet adalahinadimplentes.

Quando o filho cresceu um pouco, Michele começou a procurar emprego. O nome sujo a impediufreebet adalahencontrar vagafreebet adalahuma área na qual ela sempre quis trabalhar. "Desde que eu era menor aprendiz, trabalhavafreebet adalahinstituições financeiras, e sempre foi onde eu quis continuar trabalhando", comenta.

"Passei por etapasfreebet adalahentrevistasfreebet adalahinstituições financeiras, mas esses lugares não me contratavam porque meu nome está com restrição. Isso é complicado, sequer dão a oportunidadefreebet adalahmostrar trabalho", diz.

Desde que concluiu o curso superior, ela passou cercafreebet adalahtrês anos sem um emprego fixo. Hoje, Michele trabalha como vendedora. "Já fiz umas 10 entrevistas para diversos empregos relacionados à Administração, mas o meu nome sujo me impedefreebet adalahser contratada. Só consegui trabalhosfreebet adalahoutras áreas, mas queria mesmo era atuar na minha área, que é para a qual eu estudei e fiz vários cursos".

Ela não tem, ao menos por enquanto, previsão para pagar as parcelas que deixou para trás, que hoje estãofreebet adalahtornofreebet adalahR$ 15 mil. "Há jurosfreebet adalahcimafreebet adalahjuros e a dívida está cada vez maior", diz. O contrato do Fies previa que ela quitasse R$ 43 mil referentes ao curso ao longofreebet adalah15 anos.

"Valeu a pena me formar e ter um diplomafreebet adalahensino superior. Mas isso virou um pesadelo quando terminei o curso e caí na realidade", lamenta.

'Hoje a gente vive decidindo se come ou paga a dívida'

Ivan e Ilse Silva

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Ivan e Ilse tiveramfreebet adalahsuspender os pagamentos das mensalidades do Fiesfreebet adalahrazãofreebet adalahdificuldades financeiras na pandemia

No cenário da pandemiafreebet adalahcovid-19, os pagamentos do Fies também foram afetados. Diante da crise sanitária, que impactou duramente a economia, a dívida do financiamento se tornou um duro problema para muitos.

"Hoje a gente vive decidindo se come ou paga a dívida do Fies", desabafa a fisioterapeuta Ilse Silva,freebet adalahRecife,freebet adalahPernambuco.

A mulher e o marido usaram o Fies para concluir o ensino superior. Ilse se formoufreebet adalahfisioterapiafreebet adalah2017. O marido dela, Ivan, concluiu o cursofreebet adalahEngenhariafreebet adalahProduçãofreebet adalah2015.

Os dois trabalhavam nas respectivas áreasfreebet adalahque se formaram. Nos primeiros anos, conseguiram pagar as mensalidadesfreebet adalahR$ 460freebet adalahseus contratos do Fies, R$ 220freebet adalahIvan e R$ 240freebet adalahIlse.

Em 2019, Ivan saiu do emprego para abrir uma empresafreebet adalahautomação residencial. Em marçofreebet adalah2020, ele precisou suspender o investimento, enquanto fazia treinamentos e após comprar equipamentos, por causa da pandemia. A situação ficou ainda mais difícil porque Ilse foi demitida.

Ivan precisou buscar uma nova fontefreebet adalahrenda. Ele se tornou motoristafreebet adalahaplicativo para conseguir pagar as contas da família — o casal tem dois filhos,freebet adalah19 e 17 anos.

"Nesse momento comecei a ajustar as contas e a escolher o que manterfreebet adalahdia e o que iria atrasar pela redução financeirafreebet adalahnossa casa. Então, estamos sem pagar o Fies desde marçofreebet adalah2020", diz Ivan à BBC News Brasil.

Nesse período, o casal foi para o cadastrofreebet adalahinadimplentes. Segundo Ivan, o pai dele e a mãe dela, que foram fiadores dos respectivos filhos no Fies, também tiveram os nomes negativados.

Em dezembro passado, Ivan conseguiu um novo emprego na áreafreebet adalahEngenhariafreebet adalahProdução, mas ganha menos do que antes. Nas horas vagas, ele continua trabalhando como motoristafreebet adalahaplicativo para complementar a renda. A esposa dele permanece desempregada.

Para Ilse, o Fies se tornou "uma bomba" que só piora a cada dia. "Em 2013, a oportunidadefreebet adalahfazer um curso superior através do Fies era a realizaçãofreebet adalahum sonho,freebet adalahser inserido no mercadofreebet adalahtrabalho com nível superior. Mas hoje, sem perspectiva nenhumafreebet adalahtrabalho,freebet adalahnada, o Fies se tornou um acúmulofreebet adalahdívida", diz a mulher.

"É um constrangimento ficar o tempo todo recebendo ligaçãofreebet adalahbanco, cobrando uma dívida que só cresce e que não tem perspectiva nenhumafreebet adalahquitar", acrescenta Ilse.

O casal ainda não tem prazo para retomar os pagamentos das parcelas do financiamento. "Voltar a pagar maisfreebet adalahR$ 400 mensais é muita coisa láfreebet adalahcasa. Não estamosfreebet adalahcondiçõesfreebet adalahretomar esse pagamento", declara Ivan.

Jovem segura celular enquanto se conecta a site do Enem

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Desempenho no Enem se tornou critério para o Fies há seis anos

A trajetória do Fies

As históriasfreebet adalahMichele, Ivan e Ilse reforçam que o númerofreebet adalahinadimplentes do Fies é também um retrato das dificuldades enfrentadas no país. Mas sem o financiamento, dificilmente eles teriam oportunidadefreebet adalahcursar o ensino superior.

O Fies é considerado um programa fundamental no país porque trêsfreebet adalahcada quatro universitários brasileiros estudamfreebet adalahestabelecimentos privados. Segundo o Censo da Educação Superior 2019, do Instituto Nacionalfreebet adalahEstudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do MEC, as instituições particulares são responsáveis por 75,8% dos estudantesfreebet adalahcurso superior.

"Uma parcela muito importante dos que querem acesso à educação superior não têm meiosfreebet adalahcusteá-la. Quando olhamos para o ensino superior e notamos que a grande maioria das universidades são privadas, é preciso haver um financiamento. Isso não é apenas ganho individual, é também social", declara Ocimar Alavarse, professor da Faculdadefreebet adalahEducação da Universidadefreebet adalahSão Paulo (USP).

"Uma pessoa com o ensino superior e melhor qualificada produz mais e contribui mais para o desenvolvimentofreebet adalahuma nação", acrescenta Alavarse.

Desde o fim dos anos 90, o Fies já foi utilizado por maisfreebet adalah3,2 milhõesfreebet adalahpessoas para a conclusão do ensino superior, segundo o governo federal.

Nos últimos anos, o financiamento deixoufreebet adalahser uma alternativa para muitos estudantes. Isso teve início no começo do segundo mandato da ex-presidente Dilma, períodofreebet adalahque o programa teve mudançasfreebet adalahsuas regras. Na época, o númerofreebet adalahbeneficiados caiu para 287 mil estudantes, menos da metade do ano anterior.

Especialistas apontam que o Fies deixoufreebet adalahser um atrativo para muitos estudantesfreebet adalah2015, quando paroufreebet adalahgarantir o financiamentofreebet adalah100% das mensalidades.

Entre as mudançasfreebet adalahregras para o Fies passou a valer a exigênciafreebet adalahque o estudante tenha obtido média acimafreebet adalah450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Essas alterações foram adotadas após os problemas causados no boom do programa,freebet adalahrazão da alta inadimplência, que foi aumentando cada vez mais ao longo dos anos. Atualmente, conforme o FNDE, as parcelasfreebet adalahatraso somam R$ 7,3 bilhões que deixaramfreebet adalahser pagos por beneficiários do programa.

No ano passado, o númerofreebet adalahcontratos do Fies foi o menor dos últimos 10 anos. O governo federal anunciou que havia 100 mil vagas disponíveis para o financiamento. Porém, uma reportagem da Folhafreebet adalahS.Paulofreebet adalahnovembro passado revelou que foram registrados apenas 47.082 novos contratosfreebet adalah2020.

A reportagem da Folha cita que um dos motivos para a redução dos númerosfreebet adalahbeneficiários foi o impacto da pandemiafreebet adalahcovid-19, pois o Brasil passou por um períodofreebet adalahincerteza sobre as aulas presenciais e muitos não quiseram se endividar por um curso online. Outro fator foram as mudanças nas regras do programa há seis anos, que até hoje afetam a busca pelo financiamento.

Um dado do Censo da Educação Superior 2019 também ilustra a atual situação do Fies. O levantamento apontou que 45,6% dos alunos da rede privada tinham algum tipofreebet adalahfinanciamento ou bolsafreebet adalah2019. Desses, 19% eram beneficiários do Fies — cinco anos antes, o programa do governo federal era usado por 53% dos estudantes que precisavamfreebet adalahauxílio no ensino superior privado.

As incertezas do mercadofreebet adalahtrabalho

Alunos comemoram colaçãofreebet adalahgrau

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Dificuldades no mercadofreebet adalahtrabalho estão associadas com alta inadimplência no Fies, avaliam especialistas

Para aqueles que recorrem ao Fies, após a conclusão do ensino superior é preciso encarar as incertezas do mercadofreebet adalahtrabalho e a preocupação com o início da cobrança da dívida. Se houver atrasofreebet adalah30 dias no pagamentofreebet adalahuma parcela, o nome da pessoa logo é negativado.

Na busca por um trabalho, os dados são pouco animadores. O desemprego seguefreebet adalahalta, com taxafreebet adalah14,6% no trimestre encerradofreebet adalahmaio, segundo o IBGE (Instituto Brasileirofreebet adalahGeografia e Estatística), que corresponde a um contingentefreebet adalah14,8 milhõesfreebet adalahdesempregados.

No período recente, um fenômeno também aumentou: ofreebet adalahprofissionais qualificados e subutilizados.

Entre o quarto trimestrefreebet adalah2019 e igual períodofreebet adalah2020, o númerofreebet adalahtrabalhadores com ensino superior subutilizados passoufreebet adalah2,5 milhões para 3,5 milhões, um aumentofreebet adalah43%, conforme levantamento feito pela consultoria IDados, a partir da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostrafreebet adalahDomicílios) Contínua do IBGE.

A subutilização inclui os desempregados, subocupados (que trabalham menosfreebet adalah40 horas semanais), os desalentados (aqueles que desistiramfreebet adalahprocurar emprego); ou os que gostariamfreebet adalahtrabalhar, mas por algum motivo — como ter que cuidar dos filhos oufreebet adalahidosos, por exemplo — não estavam disponíveis.

O levantamento com base na Pnad mostrou que a taxafreebet adalahdesocupação entre os trabalhadores com ensino superior, que é historicamente mais baixa do que a dos trabalhadoresfreebet adalahgeral, passoufreebet adalah5,6% no quarto trimestrefreebet adalah2019, para 6,9% no mesmo períodofreebet adalah2020. Nesse mesmo intervalo, a taxafreebet adalahdesemprego para a populaçãofreebet adalahgeral subiufreebet adalah11% para 13,9%.

A diferença histórica no nívelfreebet adalahdesocupação entre os mais e os menos qualificados se explica pela parcela ainda relativamente pequenafreebet adalahpessoas com ensino superior no país.

Segundo o IBGE, 17,4% da população brasileira acima dos 25 anos havia concluído o ensino superior até 2019, dado mais recente.

Apesar das dificuldades enfrentadas até mesmo por quem tem o ensino superior, especialistas ressaltam que o diploma representa mais oportunidades.

Uma pesquisa feita no ano passado pelo Sindicatofreebet adalahMantenedoras dos Estabelecimentosfreebet adalahEnsino Superior (Semesp), apontou que os alunos que concluem o ensino superior têm um aumentofreebet adalahrenda mensalfreebet adalah182%, levandofreebet adalahconta aqueles que já trabalhavam durante a graduação.

"Ter um diploma é importante. Sem isso, você fica aquém no mercado competitivo. O diploma é um filtro até para seleções. Mas claro, não é uma garantia", diz o pesquisador Wilson Mesquita, professorfreebet adalahpolíticas públicas da Universidade Federal do ABC (UFABC) e especialistafreebet adalahEducação.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, recentemente fez uma declaração que foi contra o que é dito por especialistas. Em 9freebet adalahagosto, durante o programa Sem Censura, da TV Brasil, ele disse que a universidade deve ser para poucos.

Maisfreebet adalahuma semana depois, Ribeiro argumentou que fez a afirmação com base na inadimplência do Fies. Ele justificou, durante um evento da Associação Brasileirafreebet adalahMantenedorasfreebet adalahEnsino Superior (ABMES), que a quantidadefreebet adalahinadimplentes do programa pode prejudicar novos financiamentos.

Ministro da Educação Milton Ribeiro

Crédito, Isac Nóbrega/PR

Legenda da foto, Ministro da Educação, Milton Ribeiro disse que a universidade deve ser para poucos. Posteriormente, argumentou que falou isso por causa da alta inadimplência no Fies

Ribeiro afirmou que é preciso "tomar cuidado" ao oferecer vagas no ensino superior, porque algumas pessoas "não têm ideiafreebet adalahque o fatofreebet adalahterem um diplomafreebet adalahensino superior não é suficiente".

"É, sim, uma ferramenta importante, mas não suficiente no Brasil como hoje vivemosfreebet adalahter garantido seu emprego, e depois elas não conseguem pagar o compromisso que fizeram", afirmou, na terça-feira (17/08).

Dias depois, o ministro voltou a dar declarações controvertidas sobre a questão. "Que adianta você ter um diploma na parede, o menino faz inclusive o financiamento do Fies que é um instrumento útil, mas depois ele sai, termina o curso, mas fica endividado e não consegue pagar porque não tem emprego", afirmou.

'É necessário um plano para que o aluno possa quitar o seu débito'

Enquanto o ministro tece críticas à alta inadimplência no Fies, especialistas avaliam que as medidas do Ministério da Educação para resolver o problema foram tímidas.

Nos últimos anos foram abertos dois prazos para renegociação dos contratos. Os resultados foram pouco expressivos e a inadimplência continuoufreebet adalahalta. Especialistas argumentam que as propostas não eram atrativas e incluíam condições que não estavam ao alcancefreebet adalahtodos.

Em 2019, por exemplo, a renegociação exigia uma entradafreebet adalahR$ 1 mil oufreebet adalah10% da dívida, o que tivesse o maior valor entre as duas opções. Apenas 2% dos estudantesfreebet adalahdívida com o fundo fizeram acordos nesse período para parcelar os pagamentos atrasados.

Para especialistas, o governo federal precisa conduzir ações que entendam o contexto da crise econômica e motivem o público-alvo a buscar uma formafreebet adalahrenegociar o financiamento.

"No Brasil temos vários incentivos do governo por meiofreebet adalahrefinanciamento para empresas, para produtor rural ou para a indústria. Todos os anos a gente vê a Caixa Econômica com incentivofreebet adalahpagamentosfreebet adalahdívidas com descontofreebet adalah100%freebet adalahmultas e juros. Mas para o Fies não existe isso", declara Sólon Caldas, diretor executivo da ABMES.

Caldas diz que não é a favorfreebet adalahuma anistia para essas dívidas. Ele defende que sejam criadas formasfreebet adalahrenegociar esse pagamento conforme as condições financeirasfreebet adalahcada pessoa.

"É necessário um plano para que o aluno possa ter condiçõesfreebet adalahquitar o seu débito. Não é possível fazer uma proposta que não se enquadre na atual situação dos devedores. Se eles estão inadimplentes é porque não tiveram condições financeiras para honrar o compromisso", afirma o diretor executivo da ABMES.

Segundo o Ministério da Educação, apesarfreebet adalahpermanecerfreebet adalahalta, a taxafreebet adalahinadimplência do Fies reduziu 2,2%freebet adalah2020 para 2021.

O MEC afirma que avalia uma nova renegociação para que os inadimplentes possam retirar seus nomes dos cadastros restritivosfreebet adalahcrédito. Mas a pasta não deu mais detalhes sobre o tema.

Em junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo estuda refinanciar as dívidas do Fies.

Além disso, há também Projetosfreebet adalahLeis que tramitam no Congresso Nacional para tentar amenizar as cobranças ou até suspender essa dívida durante a pandemia.

Para os endividados por causa do Fies, a esperança é que haja uma nova renegociação para que possam tentar limpar seus nomes. "Renegociar a dívida seria uma opção importante. É preciso algum acordo que motive a gente a voltar a pagar", diz Ivan Silva.

Eleitora do presidente Jair Bolsonaro, Michele Pereira diz acreditar que ele pode pensarfreebet adalahuma estratégia para ajudar aqueles que têm dívidas com o Fies. "Ele poderia impedir a pessoafreebet adalahparar no Serasa, porque assim ela terá uma oportunidade melhorfreebet adalahtrabalho para pagar o financiamento", sugere.

Em setembro do ano passado, Michele enviou uma mensagem a Bolsonaro no Twitter para pedir ajuda, pois queria renegociar a dívida com o Fies para sair da listafreebet adalahinadimplentes. No entanto, ela não teve resposta.

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