A propostabetano leonBiden para a Amazônia e por que ela irritou Bolsonaro:betano leon

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O brasileiro também usou a cúpula da ONU sobre biodiversidade para rebater o americano e faloubetano leon"cobiça internacional" pela Amazônia.
Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ironizou a proposta e questionou se o valor da ajuda seria anual.
Entenda a propostabetano leonBiden e por que ela irritou o presidente brasileiro.
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Preocupação internacional com o ambiente
O fato do candidato democrata Joe Biden tocar no assunto dos altos índicesbetano leondesmatamento e as queimadas na Amazônia brasileira reflete a atenção cada vez maior do ocidente ao aquecimento global e à questão ambiental, explica Oliver Stuenkel, professorbetano leonrelações internacionais na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A destruição da floresta tem, desde o ano passado, gerado grande preocupação internacional.
O Brasil já recebeu ajuda financeira externa para criar programasbetano leoncombate ao desmatamento ebetano leonpreservação da floresta, como o Fundo Amazônia, lançadobetano leon2008 como o maior projeto da históriabetano leoncooperação internacional para a preservação da floresta.
O fundo era financiado majoritariamente pela Noruega e pela Alemanha, que anunciarambetano leon2019 a suspensão dos repasses diante do aumento no desmatamento e da política ambiental do governo Bolsonaro.
"Uma eleiçãobetano leonBiden poderia levar os EUA a adotarem uma posturabetano leonrelação ao Brasil mais parecida com a da Europa, onde há um movimento para que o acordo comercial (com o Mercosul) seja condicionado à não destruição da Amazônia. É um reflexo da crescente preocupação com o meio ambiente na política ocidental", afirma Stuenkel.
"Os EUA poderiam ter uma postura mais dura contra o governo Bolsonaro, que neste momento é visto como grande vilão global do meio ambiente."
Bolsonaro reagiu à falabetano leonBiden, dizendo que "o Brasil mudou. Hoje, seu Presidente, diferentemente da esquerda, não mais aceita subornos, criminosas demarcações ou infundadas ameaças".
"Nossa soberania é inegociável", completou Bolsonaro, e citou também uma suposta "cobiça internacional pela Amazônia".
A propostabetano leonBidenbetano leonorganizar um financiamento para o Brasilbetano leonnenhum momento questionou a soberania brasileira, avalia Stuenkel. "A ideiabetano leonque existem grupos querendo 'roubar a Amazônia' é antigabetano leonalguns grupos, mas é algo que não existe. É uma coisa quebetano leonrelações internacionais chamamosbetano leon'paranóia da Amazônia'", afirma.

Crédito, Reuters
"Faz parte dessa narrativabetano leonque o Brasil está isolado e que há um grupo lá fora que quer destruí-lo. É um discursobetano leonque há um 'inimigo externo', que foi inclusive usado pela ditadura militar, e que é conveniente para o governo Bolsonaro, porque pode justificar todo tipobetano leonmedidasbetano leonexceção."
O analista político Creomarbetano leonSouza, CEO da consultoriabetano leonrisco político Dharma, concorda com a avaliaçãobetano leonStuenkel e diz também que a citaçãobetano leonsoberania e afirmaçãobetano leonque "essa presidência não se subordina" é "extremamente contraditória diante da postura do governo Bolsonarobetano leonrelação aos EUA".
Recentemente, veio a público um vídeo do presidente Bolsonaro no Fórum Ecônomico Mundial dizendo ao ex-vice-presidente americano Al Gore queria "explorar os recursos da Amazônia com os EUA", ao que Gore responde que não entendeu.
Na cúpula da biodiversidade da ONU, Bolsonaro voltou a citar a ideiabetano leon"cobiça internacional" pelo bioma brasileiro, dizendo que o seu governo está combatendo o desmatamento e "problemas que favorecem as organizações que, associadas a algumas ONGs, comandam os crimes ambientais no Brasil e no exterior".
O presidente já repetiu diversas vezes a alegaçãobetano leonque incêndios são causados por ONGs, sem jamais apresentar nenhuma prova.
Irritação presidencial
No entanto, Stuenkel afirma também que a reação "bastante agressiva e defensiva"betano leonBolsonaro é muito menos relacionada à propostabetano leonBidenbetano leonsi e muito mais uma tentativabetano leonmanter apoio embetano leonbase.
"Não tem nada a ver com a soberania, é uma questãobetano leonengajar seus eleitores", diz o professorbetano leonrelações internacionais.
"Essa reação gera muito apoio entre seus seguidores mais radicais e entre uma parte do eleitorado que tem um interesse direto nessa desregulamentação do ambiente, como grileiros, madeireiros etc.", afirma Stuenkel.

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"Por enquanto, o custo da pressão internacional é menor do que abrir mão do apoio desse grupo interno", afirma Stuenkel.
Creomarbetano leonSouza afirma que o "posicionamentobetano leonpolítica externa do Bolsonaro não tem como preocupação direta a política externa, mas o interessebetano leonfazer uma plataforma eleitoral continuada".
"Ou seja, ele quer sempre engajar e resgatar o apoiobetano leonseu eleitorado. Dá para ver como ele quer agradar o seu eleitor típico ao colocar nas falas a comparação com outros momentos da história, com outros governos, citar a esquerda", diz Souza.
Como fica a relação com os EUA se Biden vencer a eleição?
Em certa medida, afirma Creomarbetano leonSouza, a falabetano leonBiden segue a mesma lógica dabetano leonBolsonarobetano leonser voltada para os eleitores internos.
Ele afirma que todo o debate "foi direcionado para apelar para as preocupações dos eleitores democratas com o ambiente e incentivá-los a sairbetano leoncasa para votar" — o voto não é obrigatório nos EUA.
Apesar da forte retórica do presidente Bolsonaro contra Biden, recentemente o embaixador brasileirobetano leonWashington, Nestor Forster Junior, afirmou que independentementebetano leonquem vença o Brasil vai continuar a manter boas relações com o país.
Uma relação pragmática e não tão hostil entre os países mesmo com a vitóriabetano leonBiden é possível, afirma Stuenkel, mas pode ser complicada pela relaçãobetano leonBolsonaro com Trump.
"Embora uma vitóriabetano leonBiden vá levar a uma postura mais dura, é possível que ela nem seja tão dura quanto a europeia, já que a maior preocupaçãobetano leonBiden é a crescente influência da China no continente e não o ambiente — e o governo Bolsonaro é visto como possível aliado para conter essa influência", diz Stuenkel.
"No entanto, Bolsonaro e Trump com certeza vão manter contato, e ter um presidente brasileiro ativamente apoiando a oposição nos EUA pode complicar uma tentativa Bidenbetano leonter uma relação pragmática com Brasil."
Stuenkel afirma que outra variável é a avaliação do governo Bolsonarobetano leonse vale a pena "dobrar a aposta" e continuar com uma retórica defensiva diantebetano leonuma possível crescente pressão internacional.
"Se Biden ganhar e fizer uma aliança com a Europa para pressionar pela preservação do ambiente, o custo da pressão externa (para Bolsonaro) pode ser maior do que o ganho retórico entre seus eleitores mais fiéis", diz.

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