'Não quero morrer sem revê-la': as mães que doaram seus filhos no passado e hoje lutam para reencontrá-los:estrelabet app

  • Vinícius Lemos
  • Da BBC News Brasilestrelabet appSão Paulo
Daniele Malsa e filho caçula

Crédito, Arquivo pessoal

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Daniele Malsa. 48 anos, ao lado do caçula: há 28 anos ela busca o paradeiro do primeiro filho

estrelabet app O Dia das Mães é uma data incompleta para a aposentada Josefa Gildete,estrelabet app48 anos. "Sempre sinto muita falta da minha filha e me pergunto onde ela está", diz à BBC News Brasil.

A mesma sensaçãoestrelabet appangústia é vivida pela artesã Daniele Malsa Porfirio,estrelabet app48 anos. "Todos os dias penso no que o meu filho pode estar fazendo e se ele está bem", conta. A aposentada Rose Dias,estrelabet app60 anos, tem o mesmo sentimento. "É muito ruim não saber onde a minha filha está", lamenta.

Josefa, Daniele e Rose doaram os filhos recém-nascidos décadas atrás, por diferentes motivos. Hoje, buscam reencontrá-los e convivem com a incerteza e a saudade. Em comum, carregam também um medo: morrer sem ter notícias sobre esses filhos que doaram na juventude. "Não quero partir sem saber como a minha filha está", diz Josefa.

Assim como elas, são comuns históriasestrelabet appbrasileiras que doaram os filhos no passado. Esses casos são permeados por situações como gestações não planejadas, faltaestrelabet apprecursos financeiros e ausênciaestrelabet appapoio do pai da criança. Para muitas dessas mães, entregar o filho para outra família é um gestoestrelabet appamor.

A entregaestrelabet appuma criança sem passar pelos trâmites judiciais é conhecida popularmente como 'adoção à brasileira'. O procedimento ocorre, normalmente, com a participação da mãe biológica e dos pais adotivos, que registram o bebê como se fosse seu filho biológico. "Esse tipoestrelabet appadoção era muito comum no passado, principalmente quando a mãe era muito pobre e não conseguiria criar o bebê", explica a advogada Mariana Turra Ponte, especialistaestrelabet appDireitoestrelabet appFamília e Sucessões.

A psicóloga Juliana Martins, que pesquisou sobre mães que entregaram os filhos para outras famílias, afirma que uma das maiores dificuldades enfrentadas por essas mulheres é o estereótipoestrelabet appque são pessoas ruins.

Josefa Gildete

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Josefa Gildete se mudou para São Pauloestrelabet appbuscaestrelabet appemprego, mas logo engravidou após sofrer abuso sexual e teveestrelabet appdoar a filha

"Tudo isso resulta do papel social atribuído à mulher. A compreensão social que se dá a essa entrega é sempre colocando a mãe como ruim, porque se fosse boa não entregaria. É como se significasse faltaestrelabet appamor", diz a psicóloga, que investigou sobre o tema durante o seu mestrado, no Institutoestrelabet appPsicologia da Universidadeestrelabet appSão Paulo (USP). A pesquisa deu origem ao livro Mulheresestrelabet appMaternidade Impedida (ComArte, 2019).

Juliana trabalhouestrelabet appum abrigo para mulheres grávidasestrelabet appsituaçãoestrelabet appvulnerabilidade. No lugar, conheceu históriasestrelabet appgestantes que planejavam doar os filhos. "Uma mulher que entrevistei e entregou o filho me disse que o que ela fez foi um atoestrelabet appamor, porque naquele momento não tinha condiçõesestrelabet appcriá-lo e não tinha o apoioestrelabet appninguém. Era a única opção e ela escolheu uma família que daria a ele tudo o que precisasse", diz a psicóloga.

Gravidez após abuso

Muitas das histórias das mães que doaram os filhos no passado são precedidas por situações como abuso sexual, pobreza extrema ou abandono familiar.

Josefa morava no municípioestrelabet appCrisópolis, na Bahia, quando se mudou para São Paulo, aos 19 anos,estrelabet appbuscaestrelabet appemprego. Na capital paulista, trabalhou como empregada doméstica. Em uma noite, enquanto estava um salãoestrelabet appfestas, conheceu um rapaz. "Ele me deu uma bebida batizada. Só me lembroestrelabet appacordar perdida na rua, sem saber voltar para casa. Eu ainda era virgem", diz.

Josefa Gildete

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Aos 48 anos, Josefa relata que cuida sozinha dos dois filhos e nunca esqueceu da filha que teveestrelabet app1992

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A aposentada conta que posteriormente descobriu a identidade do homem. "Ele era um caminhoneiro casado. Nunca tive coragemestrelabet appprocurá-lo novamente. Fiquei muito magoada", diz. Também não o denunciou. "Não sabia que era possível fazer isso. Não queria arrumar problemas."

Meses depois, descobriu que estava grávida. "Fiquei desesperada e com muito medo, porque não sabia o que fazer", comenta. Ela revela que não quis procurar o caminhoneiro. "Não queria que ele soubesse, por tudo o que me fez", diz.

Durante a gestação, continuou trabalhando como empregada doméstica. "Só a minha patroa e meus tiosestrelabet appSão Paulo sabiam. Não contei para ninguém da Bahia", conta.

"Foram momentos muito difíceis. Eu era uma jovemestrelabet app20 anos, totalmente perdida, sozinha e não tinha muito o que fazer", lamenta. Ela revela que a tia, que também moravaestrelabet appSão Paulo, disse que a única alternativa seria doar a criança. "Meu tio arrumou um casal que não conseguia ter filhos, falou com a minha patroa e decidiram que dariam a minha filha para esse casal", detalha.

Josefa conta que a filha foi doada no diaestrelabet appque nasceu,estrelabet app11estrelabet appjaneiroestrelabet app1992. "Não consegui amamentá-la", diz a aposentada, aos prantos. "Eu assinei um papel quando a entreguei. Não sabia o que era aquilo exatamente, mas me pediram para assinar", relata.

Ao falar sobre a saudade da filha, ela se emociona. "Entregar a minha filha foi a maior burrada que eu fiz na minha vida. Não deveria ter feito, mas não tinha opção", lamenta.

Anos depois, Josefa começou a procurar pela garota. Ela pediu informações aos parentesestrelabet appSão Paulo. "Meus tios diziam que não sabiam para onde o casal levou a minha filha, mas eu não acredito. Eles nunca quiseram me contar, para eu não ir atrás", declara. Na busca pela filha, também mandou cartas a programasestrelabet apptelevisão. "Mas nunca tive nenhuma pista da minha menina", lamenta.

No hospitalestrelabet appque a criança nasceu, a aposentada também não conseguiu notícias que pudessem ajudá-la a encontrar a filha.

Ela se casou, teve filhos e posteriormente se separou. Após se divorciar, deixou São Paulo e retornou para Crisópolis. "Cuidei e ainda cuido dos meus filhos (hoje com 14 e 17 anos) sozinha. Faço o maior esforço para criá-los e todos os dias penso que se eu não tivesse deixado doarem a minha filha, eu também conseguiria fazer esforço para criá-la", diz.

Hoje, Josefa é aposentada por invalidez. Ela tem distonia — síndrome que provoca alteração motora e prejudica os movimentos do indivíduo. Os problemas musculares, para ela, são toleráveis, quando comparados à dorestrelabet appnão ter informações sobre a filha. "Nenhum sofrimento para mim é tão grande quanto não saber onde está a minha menina", diz.

'A minha mãe me obrigou a doar o meu filho'

Daniele Malsa

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Daniele vive no Chile há 14 anos e relata sofrerestrelabet appdepressão severa, síndrome do pânico e transtornoestrelabet appansiedade. Ela acredita que problemas foram causados pela constante saudade que sente do filho mais velho.

A dor causada pela saudade do filho também faz parte da vidaestrelabet appDaniele Malsa. A artesã relata que desenvolveu quadroestrelabet appsíndrome do pânico, transtornoestrelabet appansiedade e depressão profunda ao longo dos anos, após sofrer intensamente com a falta do primogênito.

Ela tinha 19 anos e moravaestrelabet appCuritiba (PR) quando começou a se envolver com um rapaz da cidade. O breve relacionamento aconteceu às escondidas. "Eu tinha bastante medoestrelabet appcontar aos meus pais, porque a minha família era muito desestruturada. O meu pai era alcoólatra e muito violento. A minha mãe o apoiavaestrelabet apptudo", relata.

Daniele começou a passar mal, procurou um médico e descobriu a gestação. "Eu estava com quatro meses. Pra mim, foi um choque. Eu tinha 19 anos, mas era como uma criança. Eu sequer sabia direito como engravidava. Quando soube da gravidez, fiquei chocada", relata.

Ela não estava mais se relacionando com o pai da criança quando descobriu a gestação. "Nunca mais o encontrei, porque não tínhamos meiosestrelabet appcomunicação tão fáceis como agora. Ele nunca soube", diz.

Por meses, a artesã escondeu a gravidezestrelabet apptodos. "Eu usava roupas largas e disfarçava para que ninguém desconfiasse", diz. "Contei para a minha mãe apenas quando fiz oito meses, porque não tinha mais jeito", relata.

A mãe reprovou duramente a gestação da filha. "Ela disse que tinha ascoestrelabet appmim e falou que teria que resolver essa situação logo. Mesmo com oito mesesestrelabet appgestação, fui mandada para a casaestrelabet appuma enfermeira que fazia abortos", diz. Daniele foi para Lapa, um município no interior do Paraná.

Segundo Daniele, a enfermeira lhe deu chás. "Eram abortivos", diz. Os produtos não fizeram com que a jovem perdesse o bebê, mas anteciparam o parto da criança. "Meu filho veio ao mundo com oito meses."

O bebê nasceuestrelabet app23estrelabet appoutubroestrelabet app1991. "Quando tive o primeiro contato com ele, foi muito duro, porque eu me senti culpada por não ter cuidado dele adequadamente enquanto estava na minha barriga", lamenta.

A artesã conta que a mãe apareceu no hospital. "Ela olhou para o meu filho e disse que era a minha cara. Mas falou que a gente não ficaria com ele, porque não queria um neto bastardo", relata.

Três dias após o parto, Daniele e o filho, a quem ela chamouestrelabet appAngel, foram para a casa da enfermeira. "Essa mulher me disse que uma família no interiorestrelabet appSão Paulo iria ficar com ele. Não sei se é verdade. Mas ela tirou o meu filho dos meus braços e me afastou dele. Eu não tive o que fazer, porque não tinha nenhuma condição financeira para criá-lo. Foi um momento horrível."

Daniele Malsa e filho caçula

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Daniele diz que caçula sonhaestrelabet appreencontrar o irmão: "Um dos meus maiores sonhos é poder abraçar os meus dois filhos", diz a artesã

Daniele nunca mais viu o filho. "Desde então, todos os dias me pergunto o que aconteceu com ele", emociona-se. Ela retornou para a casa dos pais. "Não tinha para onde ir. Tiveestrelabet appvoltar, mas com a certezaestrelabet appque iria embora logo que tivesse condições", relata.

Aos 21 anos, Daniele se mudou sozinha para São Paulo. "O meu principal objetivo era encontrar meu filho. Mas não sabia onde ele poderia estar", diz. Sem indícios sobre a cidade para a qual o filho poderia ter sido levado, ela não conseguiu procurá-lo. "Eu foqueiestrelabet apptrabalhar, sempre à esperaestrelabet appum dia conseguir alguma pista dele."

"A minha mãe nunca quis me contar nada sobre o meu filho. Eu acredito que o meu filho está vivo", diz.

Anos atrás, a artesã descobriu que a enfermeira que levou o filho chegou a ser presa por fazer abortos e morreu pouco depois. "Nunca consegui falar com ela para saber o que aconteceu com o meu filho", diz.

Há cinco anos, Daniele revelou o caso aos irmãos mais novos. "Antes, eu tinha vergonha dessa história e não gostavaestrelabet appcontar para as pessoas", diz. Um dos irmãos dela buscou informações a respeito do sobrinho na unidadeestrelabet appsaúdeestrelabet appque o garoto nasceu. "Mas disseram para ele que os arquivos antigos do hospital haviam se perdido com o tempo e não teriam como ajudar", diz.

Sem respostas, Daniele vive uma espera incerta. "Sempre me pergunto quando ele deu os primeiros passos, quando começou a falar e se a família adotiva cuidou bem dele. É muito difícil não ter respostas", afirma.

Em São Paulo, Daniele se casou e teve outro filho. Há 14 anos, após se divorciar, decidiu recomeçar a vida no Chile. Atualmente mora na cidadeestrelabet appCasablanca junto com o caçula,estrelabet app16 anos. "Sempre que abraço o meu filho, fico pensando no carinho que deixeiestrelabet appdar para o mais velho", lamenta.

Em razão da depressão profunda e da síndrome do pânico, teveestrelabet appabandonar um antigo emprego como promotoraestrelabet appeventos. "Nunca superei o fatoestrelabet appterem levado o meu filhoestrelabet appmim. É um trauma que me afeta até hoje e nunca vou superar", diz Daniele, que hoje produz objetosestrelabet appcerâmica.

'Eu era uma adolescente perdida'

Rose Dias e amiga

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Rose Dias junto com uma amiga (que segura Alessandra): foto ao lado da madrinha da filha é um dos poucos registros que aposentada guarda da garota

A depressão também acompanha a aposentada Rose Dias,estrelabet apprazão da saudade da filha. "A culpa que eu sinto é muito grande", declara.

Rose relata que tinha 16 anos quando saiu da casa dos pais, porque queria ter a própria liberdade. Em buscaestrelabet appemprego, começou a trabalhar como dançarinaestrelabet appuma casa noturnaestrelabet appVárzea Grande, na região metropolitanaestrelabet appCuiabá (MT). "Decidi ir para o mundo. Não tinha experiência nenhuma na vida e fui pararestrelabet appuma boate", relembra.

Ela relata que se envolveu com drogas e engravidou da filha, que batizou como Alessandra Rosa Dias. "Eu tinha 16 anos. A minha vida era completamente desregrada, mas eu amava muito a minha filha", afirma. A menina nasceuestrelabet app18estrelabet appabrilestrelabet app1976,estrelabet appCuiabá. O pai da criança, segundo ela, não a ajudouestrelabet appnenhuma forma.

Quando a filha tinha quatro meses, Rose entregou a criança para uma mulher. "Eu estava muito ruim, dopadaestrelabet apptanta droga e, inconsciente. Dei a minha filha, junto com a certidãoestrelabet appnascimento dela, para uma moça que lavava roupas para a boate", diz.

Ela classifica a decisãoestrelabet appdoar a criança como uma ação precipitada. "Logo que eu retomei a consciência, vi o que eu tinha feito e me arrependi", conta.

"Mas eu não sabia como procurar aquela mulher para quem entreguei a minha filha. A única coisa que sabia era que ela lavava roupas para a boate. Pedi ajuda, mas ninguém me ajudou. Ali naquele lugar era cada um por si. Eu era uma criança, totalmente inexperiente", relata.

Sem respostas sobre o paradeiro da filha, ela decidiu ir emboraestrelabet appCuiabá. "Eu fiquei desesperada. Não tinha o que fazer. Ninguém me ajudava e a mulher nunca mais apareceu. Fiquei totalmente sem rumo. Decidi ir para o Rioestrelabet appJaneiro, tentar recomeçar", diz.

Anos depois, ela retornou à capital mato-grossense,estrelabet appbusca da filha. "Procurei novamente, mas não a encontrei. Não consegui nenhuma pista. Nunca mais encontrei aquela mulher para quem entreguei a minha filha. Acredito que, desde o começo, algumas pessoas sabiam sobre o paradeiro dela, mas nunca quiseram me falar", declara.

Rose Dias

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Rose Dias relata que entregou filha a desconhecida e nunca mais conseguiu reencontrar a criança

Nas últimas décadas, Rose passou a buscar respostas sobre a filha. Não se casou, nem teve outros filhos. "Todo esse meu sofrimento me transformouestrelabet appuma pessoa melhor. Me libertei das drogas e passei a ter féestrelabet appDeus", diz ela, que hoje é evangélica. "Eu já perdi as contasestrelabet appquantas buscas fiz. Tenteiestrelabet apptudo, mas nada. Não sei mais o que fazer. É muito difícil passar por tudo isso", declara.

"Eu peço para que essa senhora que levou a minha filha me diga onde ela está. Agradeço por todo o cuidado que tiveram com a minha filha, mas preciso saber onde ela está. Preciso dizer para ela o quanto a amo e pedir desculpas, porque eu era uma jovem inconsequente", diz.

O sonho do reencontro

A legislação brasileira não considera crime o atoestrelabet appmães entregarem os filhos para a adoção — excetoestrelabet appcasos que envolvam dinheiro. Isso porque a 'adoção à brasileira', apesarestrelabet appnão ser legalizada, costuma ser considerada um motivo nobre pela Justiça, pois normalmente envolve casos nos quais os pais biológicos declaradamente não tinham condições para criar o filho.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) afirma que pais que entregam um filho para outra pessoa perdem qualquer vínculo jurídico com a criança. "A adoção é irreversível, a família biológica perde todo e qualquer direito sobre a criança adotada. Portanto, a mãe que deu o filho a alguém no passado não dispõeestrelabet appinstrumentos legais para reencontrá-lo", diz a advogada Mariana Turra.

Uma leiestrelabet app2009 permite que o filho adotado tenha o direitoestrelabet appconhecerestrelabet apporigem biológica, com acesso irrestrito ao processoestrelabet appadoção a partir dos 18 anos — ou, antes disso, mediante assistência jurídica e psicológica.

A psicóloga Juliana Martins frisa que nem todas as mulheres que deram os filhos para outras famílias se arrependem posteriormente. "Não há como generalizar e nem dizer que todas as pessoas ficarão impactadas ou sofrerão por causa disso", pontua. Porém, não são incomuns os casosestrelabet appmães que querem reencontrar os filhos anos após doá-los.

Um dos principais meioestrelabet appbusca para as mulheres que doaram os filhos décadas atrás é a internet. É assim que Josefa, Daniele e Rose tentam reencontrar os filhos. Mesmo sem qualquer indício, elas não desistem. "Uma hora eu sei que vou encontrar a minha filha. É o que mais desejoestrelabet appminha vida", diz Rose.

"Eu sempre peço a Deus para que não me leve antesestrelabet appreencontrar a minha menina. Preciso contar para ela sobre tudo o que aconteceu comigo e o quanto a amo", relata Josefa.

"Tenho muito medoestrelabet appque alguém tenha dito algo ruim sobre mim para o meu filho. Tenho medoestrelabet appque ele me odeie por tê-lo abandonado. Queria, ao menos, uma oportunidade para me explicar. Queria que meus dois filhos estivessem juntos, ao menos uma vez na vida", afirma Daniele.

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