O que se sabe — e o que falta saber — sobre o casocasino online echtgeldAdriano da Nóbrega, miliciano do Rio morto na Bahia:casino online echtgeld

Adriano da Nóbrega

Crédito, REPRODUÇÃO

Legenda da foto, Adriano da Nóbrega recebeu homenagens da família do presidente mesmo quando estava preso

casino online echtgeld A morte do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega trouxe à tona suas ligações com a família do presidente Jair Bolsonaro e com a milícia do Riocasino online echtgeldJaneiro.

O ex-capitão do Batalhãocasino online echtgeldOperações Especiais (Bope) foi mortocasino online echtgeldoperação policial na cidadecasino online echtgeldEsplanada, na Bahia.

Conhecido como Capitão Adriano, Nóbrega estava foragido pelo menos desde o iníciocasino online echtgeld2019, quando o Ministério Público do Rio pediucasino online echtgeldprisão acusando-ocasino online echtgeldchefiar uma milícia e um grupocasino online echtgeldextermínio ligado a ela que atua na zona oeste da capital fluminense.

Nóbrega foi expulso da corporaçãocasino online echtgeld2014 por relações com o jogo do bicho.

Nos últimos 20 anos, a trajetóriacasino online echtgeldNóbrega se cruzou com acasino online echtgeldFlávio Bolsonaro algumas vezes. O filhocasino online echtgeldJair Bolsonaro já fez homenagens ao ex-policial militar e empregoucasino online echtgeldseu gabinete a mãe e a mulher dele, esta por maiscasino online echtgelduma década.

Essas ligações vieram a público no cursocasino online echtgeldinvestigações sobre um suposto esquemacasino online echtgeld"rachadinha" — prática ilegalcasino online echtgeldque funcionários repassam parte dos salários aos legisladores — no gabinetecasino online echtgeldFlávio Bolsonaro. Nóbrega era suspeitocasino online echtgeldse beneficiar financeiramente do esquemacasino online echtgeldrepasses ilegais.

Quando foi morto,casino online echtgeldEsplanada, Nóbrega estava escondido no sítio do vereador baiano Gilsinhocasino online echtgeldDedé, filiado ao PSL, partido pelo qual o presidente Bolsonaro foi eleito. Aos jornais Folhacasino online echtgeldS.Paulo e O Estadocasino online echtgeldS. Paulo, o vereador disse que não conhecia Nóbrega, que a propriedade estava vazia e que não sabe por que o foragido estava lá.

A operaçãocasino online echtgeldque foi morto tem sido objetocasino online echtgelduma guerracasino online echtgeldversões. De um lado, estão o advogadocasino online echtgeldNóbrega, a família Bolsonaro e seu advogado, afirmando que o ex-capitão foi executado e colocando dúvidas sobre a investigação do caso; do outro, o governo da Bahia, que diz que Nóbrega foi mortocasino online echtgelduma trocacasino online echtgeldtiros.

Por suas relações com a milícia do Rio, o nomecasino online echtgeldNóbrega é com frequência associado à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco ecasino online echtgeldseu motorista Anderson Gomes,casino online echtgeld2018.

A investigação tem milicianos no centro das suspeitas. No entanto, não emergiram sinaiscasino online echtgeldque ele tenha participado das execuções, e as autoridades não o denunciaram por isso. Dois homens foram presos um ano após o crime, por supostamente terem executado os assassinatos; até o momento, nenhum mandante foi apontado.

Afinal, quem era Adriano da Nóbrega e qual eracasino online echtgeldrelação com a família Bolsonaro e a milícia do Riocasino online echtgeldJaneiro?

Lídercasino online echtgeldmilícia, segundo o Ministério Público

Milícias são grupos armados irregulares formados muitas vezes por integrantes e ex-integrantescasino online echtgeldforçascasino online echtgeldsegurança do Estado, como policiais, bombeiros e agentes penitenciários. Os milicianos assumem por meio da força o controle territorialcasino online echtgeldáreas ou mesmo bairros inteiros, e coagem moradores e comerciantes.

Segundo denúncia do Ministério Público do Rio, Nóbrega era lídercasino online echtgelduma milícia que atua na zona oeste da capital, junto com outros dois membros da polícia, Major Ronald e o tenente reformado da PMERJ, Maurício Silva da Costa.

Em janeirocasino online echtgeld2019, o MP deflagrou uma operação, batizadacasino online echtgeldOs Intocáveis, contra o grupo.

Nóbrega era acusadocasino online echtgeldchefiar a milícia e o grupocasino online echtgeldassassinos profissionais vinculado a ela, conhecido como Escritório do Crime, que executava assassinatos encomendados especialmente por contraventores ligados ao jogo do bicho.

Segundo o MP, Nóbrega foi excluído dos quadros da Polícia Militar do Rio porque era segurança particularcasino online echtgeldum contraventor conhecido como "Zé Personal".

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, pelo menos desde 2015, um grupocasino online echtgeld13 homens, liderados pelo ex-capitão e outros, associaram-se para lucrar ilegalmente com o mercado imobiliário e outros negócios, como cobrançascasino online echtgeldtaxas.

A denúncia diz que o grupo tem envolvimento com grilagem (apoderar-secasino online echtgeldterras alheias apresentando documentos falsos), construção, venda e locação ilegaiscasino online echtgeldimóveis e usocasino online echtgeld"gatos" (ligações clandestinascasino online echtgeldágua e energia) para o abastecimento dos empreendimentos imobiliários.

Cita também outros crimes, estes não relacionados ao mercado imobiliário, como receptaçãocasino online echtgeldcarga roubada, posse e porte ilegalcasino online echtgeldarmacasino online echtgeldfogo, extorsãocasino online echtgeldmoradores e comerciantes, ocultaçãocasino online echtgeldbens, pagamentocasino online echtgeldpropina a agentes públicos, agiotagem e homicídio. O grupo mantém o controle por meiocasino online echtgeldameaças e uso da força.

O Ministério Público interceptou conversas telefônicas com autorização judicial. Elas mostram,casino online echtgeldacordo com o MP, que membros da suposta quadrilha chamavam Nóbregacasino online echtgeld"patrãozão".

Para o MP, elas também mostram o envolvimentocasino online echtgeldNóbrega com o ramo imobiliário. Na denúncia, que reproduz algumas conversas gravadas, um denunciado diz,casino online echtgelddado momento: "Eu tenho oito apartamentos naquele prédio, o resto é tudo do Adriano e do Maurício".

O advogadocasino online echtgeldNóbrega diz que ele afirmava ser inocente.

"O processo não tem testemunha que diga que ele participou, não tem interceptação telefônica dele, a denúncia do MP, e falo isso com respeito, é amparadacasino online echtgeldilações que não se comprovaram na instrução processual", diz o advogado.

Rio das Pedras foi uma das primeiras áreas da cidade a ser controlada por milícias

Crédito, AFP

Legenda da foto, A região onde Nóbrega supostamente atuava foi uma das primeiras áreas do Rio a ser controlada por milícias

O MP diz que esse grupocasino online echtgeldmilicianos controla principalmente os bairros vizinhoscasino online echtgeldRio das Pedras e Muzema. Segundo o MP, um homem atuava como chefe dos negócios na Muzema, acompanhando-os e fazendo cobranças. O MP acusa o grupocasino online echtgeldameaçar moradores que atrasam o pagamentocasino online echtgeldtaxas e aluguéis.

A peça do MP diz também que o grupo sabiacasino online echtgeldantemão quando haveria operaçõescasino online echtgeldfiscalizaçãocasino online echtgeldórgãos públicos, por intermédiocasino online echtgeldinformantes.

A associaçãocasino online echtgeldmoradores da região era utilizada como base das operações, diz o MP. Era lá que o grupo realizava as transaçõescasino online echtgeldcompra e venda dos imóveis construídos ilegalmente e manipulava documentos.

O MP cita denúncias anônimas afirmando que os responsáveis pela associação vendiam espaços públicoscasino online echtgeldcalçadas e praças, acobertavam foragidos da Justiça e ajudavam na cobrançacasino online echtgeldtaxas.

Relação com família Bolsonaro

Nóbrega foi homenageado na Assembleia Legislativo do Rio (Alerj)casino online echtgeld2003 e 2004 por indicação do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do hoje presidente Jair Bolsonaro.

A família Bolsonaro tem um extenso históricocasino online echtgeldhomenagens a policiais e outros agentescasino online echtgeldsegurançacasino online echtgeldmoções e condecorações concedidas pelo poder público.

Dois dos que já foram homenageados pela família foram alvos da operação do Ministério Público do Rio que pediu a prisãocasino online echtgeldNóbrega: ele próprio, que estava foragido desde então, e Ronald Paulo Alves Pereira, preso na ação.

Em outubrocasino online echtgeld2003, o filho do presidente propôs, "com orgulho e satisfação", uma moçãocasino online echtgeldlouvor a Nóbrega, que ao longocasino online echtgeldvários anoscasino online echtgeldatividade policial desempenhoucasino online echtgeldfunção com "excepcional comportamento", "dedicação, brilhantismo e galhardia".

"Imbuídocasino online echtgeldespírito comunitário, o que sempre pautoucasino online echtgeldvida profissional, atua no cumprimento do seu devercasino online echtgeldpolicial militar no atendimento ao cidadão", afirma o texto da moção. A redação é a mesma usadacasino online echtgeldoutra dezenacasino online echtgeldhomenagens feitas por Flávio a policiais na Alerj.

Dois anos depois, Nóbrega estava preso sob acusaçãocasino online echtgeldhomicídiocasino online echtgeldum guardadorcasino online echtgeldcarros que havia denunciado policiais e recebeu uma nova homenagemcasino online echtgeldFlávio na Casa, desta vez com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa.

Naquele ano, 2005, Nóbrega foi condenado pelo Tribunal do Júri, mas no ano seguinte conseguiu um novo julgamento e foi absolvido. Ex-oficial do Batalhãocasino online echtgeldOperações Especiais (Bope), ele sempre negou todas as acusações.

Jair e Flávio Bolsonaro

Crédito, SERGIO LIMA/AFP

Legenda da foto, Até novembrocasino online echtgeld2018, o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, empregoucasino online echtgeldseu gabinete a mãe e a mulher do ex-capitão da PM

Em entrevista ao jornal O Estadocasino online echtgeldS. Paulo, o filho do presidente disse ter homenageado Nóbrega naquele ano porque acreditava que o policial era injustiçado ao ser acusado "de ter matado um trabalhador que, na verdade, era um traficante".

"Resolvi abraçar aquela causa. Até homenageei ele depois como formacasino online echtgeldmostrar que acreditava na palavra dele. Ele, agora, está sendo acusadocasino online echtgeldum montecasino online echtgeldcoisa. Se ele estiver errado, que a lei pese sobre ele. Como exigircasino online echtgeldmim sabercasino online echtgeldalgo que 15 anos depois veio à tona?", respondeu.

Tambémcasino online echtgeld2005, o então deputado federal Jair Bolsonaro saiucasino online echtgelddefesa públicacasino online echtgeldNóbrega. Em discurso na Câmara dos Deputados, ele disse ter presenciado integralmente pela primeira vez um Tribunal do Júri, onde "estava sendo julgado um tenente da Polícia Militarcasino online echtgeldnome Adriano".

Segundo Bolsonaro, naquela ocasião, oficiais da PM estiveram ao lado da Promotoria o "acusandocasino online echtgeldtudo que foi possível, inclusive se esquecendo do fatocasino online echtgeldque ele sempre foi um brilhante oficial e foi, se eu não me engano, o primeiro na Academia da Polícia Militar".

Bolsonaro demonstra irritação ao relatar que um outro PM, acusadocasino online echtgeldter atirado contra a vítima, foi inocentado, mas Nóbrega, que liderava a ação, acabou condenado.

"A quem interessa a condenação pura e simplescasino online echtgeldmilitares da polícia do Riocasino online echtgeldJaneiro, sendo culpados ou não?", questiona o parlamentar.

Em seguida, ele passa a acusar a família Garotinho, que comandava o Estado naquela época,casino online echtgeldceder à pressãocasino online echtgeldorganizações internacionais pela puniçãocasino online echtgeldpoliciais violentos ecasino online echtgeldperseguir autoridades da PM que tentem defender esses agentescasino online echtgeldprocessos judiciais.

Parentes trabalhando para Flávio

Até novembrocasino online echtgeld2018, o agora senador Flávio Bolsonaro empregoucasino online echtgeldseu gabinete na Alerj a mãe e a mulher do ex-capitão da PM.

Essas ligações vieram a público durante duas investigações: o suposto esquemacasino online echtgeld"rachadinha" e o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

A mãecasino online echtgeldNóbrega, Raimunda Veras Magalhães, foi assessoracasino online echtgeldFlávio e é citada no relatório do então Conselhocasino online echtgeldControlecasino online echtgeldAtividades Financeiras (Coaf) que identificou movimentações financeiras atípicascasino online echtgeldFabrício Queiroz, outro funcionário do gabinete.

Queiroz passou a ser investigado pela Promotoria do RJcasino online echtgeld2018, depois que o Coaf identificou movimentação financeira atípica e incompatível comcasino online echtgeldrenda.

O órgão, que atua na prevenção e combate à lavagemcasino online echtgelddinheiro, apontou ao Ministério Público diversas transações suspeitas feitas por ele, incluindo uma centenacasino online echtgeldsaquescasino online echtgelddinheiro e um chequecasino online echtgeldR$ 24 mil depositados na conta da hoje primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro. O presidente disse que o amigo estava pagandocasino online echtgeldvolta um empréstimo.

Queiroz e Flávio são suspeitoscasino online echtgeldorganizar o esquemacasino online echtgeld"rachadinha". Segundo o site G1 e o jornal O Estadocasino online echtgeldS. Paulo, a Promotoria identificou que Queiroz recebeu R$ 2 milhões por meiocasino online echtgeld483 depósitoscasino online echtgelddinheirocasino online echtgeldespécie feitos por 13 assessores ligados ao gabinete do filho do hoje presidente da República.

Segundo Flávio, a mãecasino online echtgeldNóbrega foi indicada e supervisionada por Queiroz, responsável por apresentá-lo a Adriano da Nóbregacasino online echtgeld2003. "Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão", afirmou Flávio,casino online echtgeldreferência ao relatório do Coaf.

Para ele, o parentesco entre suas duas ex-assessoras e um acusadocasino online echtgeldcomandar milícia é "mais uma ilação irresponsável daqueles que pretendem me difamar". E completa: "Aqueles que cometem erros devem responder por seus atos".

Queiroz, porcasino online echtgeldvez, disse sempre ter agidocasino online echtgeld"forma lícita". Segundo ele, funcionários do gabinetecasino online echtgeldFlávio Bolsonaro depositavam partecasino online echtgeldseus salários emcasino online echtgeldconta a fimcasino online echtgeldampliar, informalmente e sem o conhecimento do parlamentar, a basecasino online echtgeldfuncionários ligados ao então deputado estadual.

Flávio Bolsonaro

Crédito, SERGIO MORAES/REUTERS

Legenda da foto, Parentesco entre suas duas ex-assessoras e um acusadocasino online echtgeldcomandar milícia é 'mais uma ilação irresponsável', disse Flávio Bolsonaro

Ele também negou ter se "beneficiadocasino online echtgeldqualquer recurso público para si ou terceiro". Segundocasino online echtgelddefesa, a investigação do Ministério Público não conseguiu encontrar nenhuma irregularidade cometida por ele.

Desde o fimcasino online echtgeld2018, Flávio tem afirmado ser vítimacasino online echtgeldacusações infundadas ecasino online echtgelduma "campanha difamatória com o objetivocasino online echtgeldatingir o governocasino online echtgeldJair Bolsonaro". Disse ainda ter defendido e homenageado maiscasino online echtgelduma centenacasino online echtgeldagentescasino online echtgeldsegurança ao longocasino online echtgeldsua trajetória parlamentar.

Em entrevista à Folha, o advogadocasino online echtgeldFlávio não negou que parentescasino online echtgeldNóbrega trabalhassem no gabinete do então deputado, mas disse que "precisamos saber das circunstâncias". Ele diz que "nunca existiu qualquer contatocasino online echtgeldFlávio ou Jair com Adriano, desde a época das medalhas e da homenagem".

O avanço das investigações do Ministério Público sobre o suposto esquemacasino online echtgeld"rachadinha" no âmbito do gabinetecasino online echtgeldFlávio Bolsonaro indicou, no entanto, que a relação com Adriano da Nóbrega ia além das nomeaçõescasino online echtgeldduas parentes dele.

Segundo a Promotoria, Fabrício Queiroz usou empresas controladas por Nóbrega para lavar parte dos recursos repassados por servidores do gabinetecasino online echtgeldFlávio.

Estima-se que a mãe e a então mulhercasino online echtgeldAdriano, Danielle Mendonça, receberam maiscasino online echtgeldR$ 1 milhãocasino online echtgeldsalários, e pelo menos quase R$ 200 mil foram repassados direta ou indiretamente para Queiroz.

Raimunda, mãecasino online echtgeldAdriano, é sóciacasino online echtgeldum restaurantecasino online echtgeldRio Comprido, na zona norte do Rio,casino online echtgeldfrente a uma agência bancária na qual foram depositados R$ 91.760casino online echtgelddinheiro vivo para Queiroz, separadoscasino online echtgeld18 depósitos.

Segundo o Ministério Público, um celularcasino online echtgeldMendonça apreendido durante as investigações continha trocacasino online echtgeldmensagens entre ela e Queiroz.

Em uma delas, ele envia a ela seu contracheque para que fizesse seu Impostocasino online echtgeldRenda, um forte indício,casino online echtgeldacordo com investigadores,casino online echtgeldque ela não trabalhava naquela função e somente serviacasino online echtgeldlaranja no esquema.

Queiroz também alerta Mendonça para ter "cuidado com o que vai falar no celular" e a orienta sobre eventuais depoimentos à Promotoria no âmbito da investigação da suposta "rachadinha".

Segundo promotores, Nóbrega indicoucasino online echtgelduma trocacasino online echtgeldmensagens com Mendonça que era beneficiado pelo esquema no gabinetecasino online echtgeldFlávio Bolsonaro: "Contava com o que vinha do seu tmbm". Ela ficou empregada ali entre setembrocasino online echtgeld2007 e novembrocasino online echtgeld2018, e acabou exonerada por Queiroz quando as investigações vieram a público.

Marielle Franco

Crédito, CMRJ

Legenda da foto, O nomecasino online echtgeldNóbrega é com frequência associado à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, mas autoridades não o denunciaram por isso

Relação com mortecasino online echtgeldMarielle Franco?

É comum o nomecasino online echtgeldNóbrega ser citado como suspeito da morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes,casino online echtgeld2018. Ao saber da mortecasino online echtgeldNóbrega, o partido dela, PSOL, divulgou nota dizendo que "a milícia da qual fazia parte era suspeitacasino online echtgeldenvolvimento no assassinatocasino online echtgeldnossa companheira Marielle Franco e Anderson Gomes".

No entanto, ele nunca fui denunciado por ligação com o caso.

Em marçocasino online echtgeld2019, um ano após as mortes, a Polícia Civil do Riocasino online echtgeldJaneiro e o Ministério Público do Estado anunciaram a prisãocasino online echtgelddois acusados. Possíveis mandantes ainda não foram identificados.

O policial militar reformado Ronnie Lessa,casino online echtgeld48 anos, e o ex-policial militar Élcio Vieiracasino online echtgeldQueiroz,casino online echtgeld46, foram denunciados pelos crimescasino online echtgeldhomicídio qualificadocasino online echtgeldMarielle e Anderson e por tentativacasino online echtgeldhomicídiocasino online echtgeldFernanda Chaves, assessoracasino online echtgeldMarielle, que sobreviveu ao ataque.

Segundo os investigadores, Lessa efetuou os disparos contra Marielle e Anderson, enquanto Élcio Queiroz dirigiu o carro usado durante o ataque.

A relação desses dois com o Escritório do Crime, grupocasino online echtgeldextermínio do qual Nóbrega é acusadocasino online echtgeldfazer parte, não é clara, tampouco a relação pessoal dos dois com Nóbrega. Os dois ex-policiais presos sob acusação dos homícidios negam ter cometido os crimes.

Guerracasino online echtgeldversões sobrecasino online echtgeldmorte

Nóbrega foi mortocasino online echtgeldoperação policial na cidadecasino online echtgeldEsplanada, na Bahia. Segundo a secretariacasino online echtgeldSegurança da Bahia, ele reagiu à chegada dos agentes e foi morto numa trocacasino online echtgeldtiros.

Dias antescasino online echtgeldmorrer, Nóbrega disse ao seu advogado, Paulo Emílio Catta Preta, que temia ser assassinado por "queimacasino online echtgeldarquivo", segundo afirmou seu defensor à BBC News Brasil.

"Depoiscasino online echtgeldoutra operação onde tentaram prendê-lo, o Adriano me ligou e disse que estava convictocasino online echtgeldque a operação não tinha a intençãocasino online echtgeldprendê-lo, mascasino online echtgeldmatá-lo. Eu disse a ele que voltasse para o Rio, que a acusação contra ele era frágil, mas ele falou, 'doutor, não posso, se for preso, serei morto no dia seguinte'. Ele estava convicto", diz o advogado.

Segundo Catta Preta, Nóbrega disse que seria assassinado por "queimacasino online echtgeldarquivo", mas não explicou qual seria a motivação para isso.

"É inaceitável que alguém seja vítimacasino online echtgeldexecução sumária, mesmo que seja um foragido da polícia. As autoridades precisam investigar", diz o advogado.

Também foi o que disse o advogadocasino online echtgeldFlávio Bolsonaro e Jair Bolsonaro, Frederick Wassef,casino online echtgeldentrevista à Folhacasino online echtgeldS.Paulo, ainda que ele não tenha tido acesso à investigação. Wassef disse que a mortecasino online echtgeldNóbrega foi uma "execução" e acusou o governo da Bahia.

Dias após a morte, Flávio Bolsonaro se pronunciou no Twitter. "Perícia da Bahia (governo PT) diz não ser possível afirmar se Adriano foi torturado. Foram 7 costelas quebradas, coronhada na cabeça, queimadura com ferro quente no peito, dois tiros a queima-roupa (um na gargantacasino online echtgeldbaixo p/cima e outro no tórax, que perfurou coração e pulmões", escreveu.

O senador também postou um vídeo mostrando um cadáver com marcascasino online echtgeldviolência. A Secretariacasino online echtgeldSegurança Pública da Bahia, no entanto, afirmou que o cadáver nas imagens não era Adriano da Nóbrega.

O presidente Bolsonaro disse à imprensa que pedirá uma "perícia independente" e que a ele "não interessaria uma queimacasino online echtgeldarquivo".

"Interessa a quem queimacasino online echtgeldarquivo? A mim? A mim, não. A mim, zero", disse. "Poderia interessar a alguém a queimacasino online echtgeldarquivo. O que ele teria para falar? Contra mim que não teria nada. Se fosse contra mim, tenho certeza que os cuidados seriam outros para preservá-lo vivo", acrescentou.

Uma semana depoiscasino online echtgeldsua morte, a revista Veja publicou fotos do seu corpo, tiradas logo depois da autópsia, que mostram que havia um ferimento na cabeça do ex-capitão, logo abaixo do queixo, queimaduras do lado esquerdo do peito e um corte na testa. A revista submeteu as imagens a um perito, que disse que os tiros que mataram Adriano — dois, um no tórax e um no pescoço — foram disparados a curta distância.

A Secretariacasino online echtgeldSegurança da Bahia foi procurada para comentar as acusações e as imagens reveladas pela revista, mas não havia respondido perguntas da BBC News Brasil até a publicação deste texto.

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