Copa do Mundobetpix365 minesFutebol Feminino: a trajetóriabetpix365 minespobreza, preconceito e descrença antesbetpix365 minesFormiga e Marta:betpix365 mines
- Jardel Sebba
- De São Paulo para a BBC News Brasil

Crédito, Ney Montes / Acervo Pessoal
betpix365 mines Quando a seleção brasileira femininabetpix365 minesfutebol estrear nos próximos dias pelo mundial da categoria, entrarábetpix365 minescampo com ela a sombra das pioneiras do esporte no país, que enfrentaram pobreza, descrença, machismo, ofensas e altas dosesbetpix365 minesamadorismo para pavimentar a estrada que Formiga e Marta podem trilhar hojebetpix365 minesterras francesas.
Mulheres que foram tachadasbetpix365 minescriminosas a atrações circenses exclusivamente pelo desejobetpix365 minesalgo tão simples quanto jogar bola.
"Memória é o que você escolhe esquecer, não necessariamente o que você enaltece e quer guardar. Por isso, desde 2015, com a explosão do feminismo no mundo, a gente passou a olhar para essa históriabetpix365 minesoutra forma", diz Daniela Alfonsi, antropóloga e diretora do Museu do Futebol,betpix365 minesSão Paulo, que inauguroubetpix365 minesmaio a exposição CONTRA-ATAQUE! As Mulheres do Futebol, que reúne material precioso dos primeiros anos e da evolução do esporte no país.
Há registros da prática do esporte entre mulheres desde o começo do século passado, mas foi na décadabetpix365 mines1940 que a prática começou a se popularizar entre elas. Tanto que começou a incomodar.
"E, neste crescendo, dentrobetpix365 minesum ano é provável quebetpix365 minestodo o Brasil estejam organizados uns 200 clubes femininosbetpix365 minesfutebol, ou seja, 200 núcleos destroçadoresbetpix365 mines2.200 futuras mães", escreveu o senhor José Fuzeirabetpix365 minescarta endereçada ao então presidente Getúlio Vargas e publicada no jornal Diário da Noitebetpix365 mines7betpix365 minesmaiobetpix365 mines1940.

Crédito, Eduardo Merege / Museu do Futebol
Num tempobetpix365 mineseugenia e preconceito, ninguém estranhou,betpix365 minesabril do ano seguinte, o Artigo 54 do Decreto-Lei 3.199, que determinava que "às mulheres não se permitirá a práticabetpix365 minesdesportos incompatíveis com as condiçõesbetpix365 minessua natureza". Da mesma forma como também não pareceu estranho a ninguém o fatobetpix365 minesele nunca ter sido efetivamente cumprido.
As senhoras boleirasbetpix365 minesAraguari
Parte fundamental dessa resistência teve como sede uma cidade mineira quase na fronteira com Goiás. Foibetpix365 minesAraguari que as mulheres futebolistas brilharambetpix365 mines1958.
Com a intençãobetpix365 minesajudar financeiramente o Grupo Escolar Viscondebetpix365 minesOuro Preto, que passava por dificuldades, o fundador do Araguari Futebol Clube, Ney Montes, convocou pelo rádio meninas interessadasbetpix365 minesmontar um timebetpix365 minesfutebol local.

Crédito, Eduardo Merege / Museu do Futebol
Entre as aprovadas estava Nádima Nascimento, então com 18 anos. "A mulher era educada para ser donabetpix365 minescasa e criar filhos, não tinha outra opção", lembra a hoje costureira, aos 78 anos.
O objetivo originalbetpix365 minesNey Montes foi atingido logo no primeiro jogo.
"Já na estreia, a renda foi espetacular, encheubetpix365 minesgente para nos ver, e começaram a aparecer convites para jogarbetpix365 minescidades vizinhas", lembra a capitã Zalfa Nader, hoje com 73 anos. Nádima nunca esqueceu dois momentos tensos da trajetória. "Em Goiânia, as pessoas ameaçaram invadir o campo e,betpix365 minesVarginha, o avião, daqueles pequenos, deu uma pane."
Zalfa prefere lembrar do jogobetpix365 minesBelo Horizonte, quando as equipes se apresentaram com as camisas do Atlético e do América da capital. "Quando o Atlético fez gol, as pessoas jogaram chapéus e paletós no campo,betpix365 minesalegria."
O grupo das subversivas senhoras boleirasbetpix365 minesAraguari durou cercabetpix365 minesum ano: no fimbetpix365 mines1959, tiveram convite para exibir seus talentos no México mas, por pressões afins, a lei foi cumprida e os times, proibidos.

Crédito, Eduardo Merege / Museu do Futebol
A proibição acabou oficialmentebetpix365 mines1979, mas a regulamentação do futebol feminino no Brasil só chegoubetpix365 minesmarçobetpix365 mines1983. Entre as regras, jogosbetpix365 mines70 minutos, sem cobrançabetpix365 minesingressos e a inacreditável determinaçãobetpix365 minesque as jogadoras não poderiam trocarbetpix365 minescamisa com as adversárias depois da partida.
Essa regra nasceu no ano anterior, quando,betpix365 minesuma uma preliminar feminina no Morumbi antesbetpix365 minesSão Paulo e Corinthians, a atriz e produtora Ruth Escobar trocoubetpix365 minescamisa com outra jogadora.
Tambémbetpix365 mines1982 entroubetpix365 minescampo o que seria o maior escrete da primeira fase da história do futebol feminino brasileiro. Das areiasbetpix365 minesCopacabana, a fundação do time do Esporte Clube Radar, fundadobetpix365 mines1981, trazia uma figura fundamental para a primeira década do esporte, o advogado Eurico Lyra Filho.
Apaixonado pelo futebol feminino, Lyra ajudou a regulamentá-lo e, ao mesmo tempo, formou um time imbatível.
O Radar ganhou todas as seis edições da Taça Brasil, primeiro campeonato nacional da categoria, e outros seis campeonatos cariocas.
Mas Eurico era um reflexo do amadorismo da época. Todos os feitos do Radar foram conquistados sem que o dinheiro dos patrocinadores chegasse às jogadoras. Ele tinha famabetpix365 minesdar assistência, se preocupar, ajudar as famílias. Dinheiro, que era bom, nada.

Crédito, Rerprodução
"Ele ajudava muito as meninas, mas, ao mesmo tempo, era uma prática comum na época elas jogarem por uma caixabetpix365 minescerveja", lembra Suzana Cavalheiro, ex-lateral-direita.
"Não existia para nós a perspectivabetpix365 minesganhar um salário para jogar futebol naquela época", resume a ex-jogadora do Juventus, que recusou o convite do Radar para terminar a faculdadebetpix365 minesEducação Físicabetpix365 minesSão Paulo.
"Às jogadoras sempre foi atribuído um discursobetpix365 mines'paixão pelo futebol', que contribuiu para manter a faltabetpix365 minesprofissionalização ebetpix365 minesuma devida valorização monetária", pontua Cláudia Kessler, professora da Universidade Federalbetpix365 minesSanta Maria (UFSM) e doutorabetpix365 minesAntropologia Social.
"Quando elas recebiam algo, eram lanches, passagens ou alguma quantia mínima, chamadabetpix365 mines'ajudabetpix365 minescusto'", completa.
Pela paz nos estádios
O Radar entrou para a história pela bola e pelas confusões. Sóbetpix365 mines1983, primeiro ano da regulamentação, foram duas.
Em julho, na decisão da Taça Brasil, ganhavabetpix365 minescinco a zero no time do Goiás. A três minutos do fim do jogo, um grupo expressivobetpix365 minesjogadoras do time goiano não concordou com uma marcação e agrediu o árbitro, que expulsou o time inteiro.
Três meses mais tarde, a equipebetpix365 minesCopacabana decidiu o primeiro Campeonato Carioca feminino contra o Bangu. Depoisbetpix365 minesuma vitória pela contagem mínima para cada lado, a decisão foi para um terceiro jogo no estádio Moça Bonita, casa do Bangu.
O Radar abriu a contagem logo no começo, mas, aos 35 minutos do segundo tempo, só o juiz Ricardo Durães não viu a bola bater na mão da zagueira do timebetpix365 minesCopacabana dentro da área.
As jogadoras do Bangu partiram para cima dele. Alguns torcedores invadiram o campo e fizeram o mesmo. O falecido patrono do time (e banqueiro do jogo do bicho) Castorbetpix365 minesAndrade também correu para cima do árbitro. Sem função originalmente na briga, as jogadoras do Radar partiram para cima das adversárias.
"O Castorbetpix365 minesAndrade liberou os seguranças para espancarem o árbitro. Tinha tanto leão-de-chácara naquele dia que os jornais da época brincaram que o estádio do Bangu ia passar a se chamar Coliseu ou Simba Safári", conta Carlos Molinari, jornalista e historiador do Bangu.
"No fim, o Radar venceu por um a zero, o jogo não terminou, todas as jogadoras do Bangu, que ajudaram a surrar o árbitro, foram suspensas e o time se desfez", conclui.

Crédito, Ney Montes / Acervo Pessoal
Logo, aquele que foi o primeiro escrete feminino do suburbano carioca a disputar um campeonato oficial foi também seu último. Se não durou muito, o time do Bangu rendeu um mito do esporte: Maria Lucia Lima, a Fia.
Queridinhabetpix365 minesCastorbetpix365 minesAndrade, que dizem ter ficado impressionado ao vê-la jogar, só não conseguiu uma coisa dele, como reveloubetpix365 minesentrevista para o jornal O Globo este ano: jogar descalça, já que não havia chuteira feminina e ela não se adaptava ao calçado tipo Kichute usado pelo time feminino. Com o fim do time do Bangu, Fia foi para o Vasco e esteve nos grupos da seleçãobetpix365 mines1988 e 1991.
A primeira seleção do Brasil
Muito por pressãobetpix365 minesEurico Lyra, a primeira seleção brasileirabetpix365 minesfutebol feminino foi formada para disputar um torneio experimental na China,betpix365 mines1988, que serviubetpix365 minesteste para a organização do primeiro mundial da categoria, três anos mais tarde, no mesmo país.
Com doze países na disputa experimental, o Brasil voltou com um honroso terceiro lugar e a certezabetpix365 minesque o amadorismo, no futebol feminino, era mesmo regra.

Crédito, Pedro Ernesto Guerra Azevedo / Santos FC
A campeã foi a Noruega,betpix365 minesquem o nosso selecionado ganhou na fasebetpix365 minesgrupos e para quem perdeu na semifinal. Se, dentrobetpix365 minescampo, o futebol era algo equivalente, fora as coisas não poderiam ser mais diferentes.
"As norueguesas tinham um kitbetpix365 minesprimeiros socorros que era fantástico, a gente não tinha nem um comprimido para cuidar do fígado", lembra Suzana Cavalheiro.
As dificuldades apareceram na preparação, no Rio. "A gente comia numa instalação militar, e a comida era insuficientebetpix365 minestermosbetpix365 minesnutrientes para atletas", recorda Suzana, que fez parte do grupo.
"A gente treinavabetpix365 minesdois períodos e ainda lavava a própria roupa, porque cada uma só tinha dois jogosbetpix365 minesuniforme."
O uniforme, por sinal era (e foi durante décadas) o que sobrava do material masculino. Quando foi marcada uma apresentação da seleção feminina no Maracanã antesbetpix365 minesum Fla-Flu,betpix365 mines1988, a vaidade falou mais alto.

Crédito, Museu do Futebol / Coleção Suzana Cavalheiro
"Eles deram um agasalho com uma bocabetpix365 minessino deste tamanho, horrível, a gente não queria entrar com aquilo. Aí a Cebola ensinou um pontinho simples e todo mundo fez", conta Suzana.
Não à toa, uma das peçasbetpix365 minesexposição no Museu do Futebol é a camisa da seleção que Marcia Honório usoubetpix365 mines1988, ao ladobetpix365 minesoutros três uniformes, entre eles o do Mundialbetpix365 mines2019 - o primeiro a ser vendido no varejo e a ser feito sob medida para elas, por incrível que pareça.
'Remember the time'
Nos anos 90, o Radar havia encerrado as atividades. Ainda assim, a vida das mulheres que jogavam futebol melhorou um pouco. Mas só um pouco.
"Como havia poucas equipes femininas, eu comecei jogando com os meninos. Só aos 14 anos que fui fazer uma avaliação no Saad, que foi o que me direcionou para o que me tornei hoje", lembra Emily Lima, ex-jogadora e atual treinadora das Sereias da Vila, timebetpix365 minesfutebol feminino do Santos, que começou a carreira quando o esporte já tinha uma décadabetpix365 minesregulamentação no país.
O Saad era um clube origináriobetpix365 minesSão Caetano (SP) que montou seu timebetpix365 minesfutebol femininobetpix365 mines1985 e teve destaque na categoria.
"Houve dificuldades, claro, mas só fui viver uma situação negativa que me marcoubetpix365 minesfato na seleção, quando tive resultados que não eram tão ruins quanto osbetpix365 mineshoje e fui mandada embora por ser mulher", diz a primeira (e única) mulher a dirigir o time nacional feminino, que permaneceu dez meses no cargo, entre 2016 e 2017.
Como jogadora, ela saiu do Saad para o São Paulobetpix365 mines1997, onde encontrou uma estrutura que já apontava novos caminhos.

Crédito, Museu do Futebol / Coleção Suzana Cavalheiro
"No São Paulo a gente tinha uma casa como alojamento, um centrobetpix365 minestreinamento só para a gente, eu nunca tinha vivido aquilo como atleta", conta a treinadora, que lembra, entre outras,betpix365 minesSissi como uma das jogadoras que a inspiraram no começo da carreira.
"Ela poderia ter sido melhor do mundo, com toda certeza."
Parece exagero, mas só parece. Sissi foi a primeira camisa 10 da seleção feminina,betpix365 minesfato ebetpix365 minesdireito. Ela já estava naquele timebetpix365 mines1988, mas brilhou mesmo na década seguinte.
A menina do interior da Bahia, que arrancava a cabeça das bonecas para usar como bola, fez um dos gols mais bonitos da história dos mundiais,betpix365 mines1999 nos Estados Unidos. Bonito e útil: foi o "golbetpix365 minesouro" contra a Nigéria que levou o Brasil às semifinais da competição, da qual o país sairia com o bronze e ela, como uma das artilheiras.
"Depois da Era Telê (Santana), o São Paulo estava vivendo uma secabetpix365 minestítulos quando,betpix365 mines1997, montou uma equipe feminina e contratou a Sissi", recorda Arnaldo Ribeiro, chefebetpix365 minesredação dos canais ESPN.
"Como o time masculino passou a colecionar vexames, era comum a torcida gritar 'Sissi, Sissi' durante os jogos, pedindo a camisa 10 para o lugarbetpix365 minesSouza, Dodô e companhia", conta o jornalista.
Aquele momento ainda apresentou ao país o talentobetpix365 minesMariléia dos Santos, a mulher que fez mais gols que Pelé (1.574) e brilhou sob a alcunhabetpix365 minesum apelido dado pelo falecido locutor (e entusiasta do futebol feminino) Luciano do Valle: Michael Jackson. A nossa "rainha do pop" brilhou no Saad e no Torino, da Itália.
"Marcar a Michael Jackson era triste,betpix365 minesmeio metro ela fazia miséria", lembra Suzana Cavalheiro.
Michael estava no grupo que disputou as primeiras Olimpíadas da modalidade,betpix365 mines1996, e viveu uma situação bizarra.
"Uma coisa que me chamou a atenção na pesquisa para a exposição foi o fatobetpix365 minesque a CBF mandou a seleção feminina para Atenas com as passagensbetpix365 minesvolta compradas para o fim da primeira fase", conta Daniela Alfonsi.
"As meninas seguiram na competição, chegaram até as semifinais e o prêmio delas foi poder voltar no avião exclusivo do time masculino."
Ou seja, as coisas haviam melhorado, mas só um pouco.
Abrindo novos caminhos
Aos 52 anos, Sisleide do Amor Lima, a Sissi, hoje trabalha como técnicabetpix365 minesum timebetpix365 minesbase nos Estados Unidos. Ela integrou o time profissional do Vasco e chegou a enfrentar uma certa Marta quando jogava contra meninas das categoriasbetpix365 minesbase. Aquela mesma que esquentou o banco do cruz-maltino para Fia, a jogadora que encantou Castorbetpix365 minesAndrade.
Michael Jackson, quando paroubetpix365 minesjogar, foi coordenar o futebol feminino no Ministério dos Esportes, hoje rebaixado a secretaria, para ajudar a pavimentar o caminho das meninas que cresceram já inspiradas pelo protagonismobetpix365 minesMarta.
Quando entrarbetpix365 minescampo na França este mês, no mundial da categoria, a jogadora eleita cinco vezes melhor do mundo, que levou o futebol feminino brasileiro a um outro patamar quando apareceu,betpix365 mines2000, vai carregar o peso do legado das ex-colegas, que abriram o caminho com muito sacrifício.

Crédito, Eduardo Merege / Museu do Futebol
"Em grande medida, as adversidades vividas por essas jogadoras foram tantobetpix365 minesordem material como cultural. Algumas deixarambetpix365 minesestudar para se dedicar ao futebol e agora estão no mercado informalbetpix365 minestrabalho, com vidas precárias", avalia Cláudia Kessler.
"Nas crises, a gente se sobressai. No meiobetpix365 minestantas dificuldades, aquelas meninas tinham mais bola", compara Lu Castro, jornalista especializadabetpix365 minesfutebolbetpix365 minesmulheres.
"Além disso, estamos há treze anos falandobetpix365 minesMarta. Precisamos colocar outros nomes na boca do povo, enaltecer as jogadoras que estão chegando, fazer com que outras se sobressaiam como ela", ressalta. De qualquer forma, o futebol praticado pelas mulheres caminhou para que hoje possa oferecer uma outra visãobetpix365 minespaís. Ou seja, a saga das pioneiras valeu a pena.
"A ideiabetpix365 minesque o time masculino brasileiro representa a nação surge com o primeiro título sul-americano,betpix365 mines1919. Há uma construçãobetpix365 minesque a seleção brasileira é o país e ela está toda baseada no futebol masculino", analisa Daniela Alfonsi.
"A seleção feminina talvez abra a possibilidadebetpix365 minesolhar para um outro país, que não é o que a gente está acostumado a ver, do oba-oba, dos noventa milhõesbetpix365 minesação, mas que também é o Brasil."

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