Não haverá ação militar do Brasil ou dos EUA na Venezuela, diz Mourão após reunião com Pence:hacker f12 bet
- Ricardo Senra - @ricksenra
- Da BBC News Brasilhacker f12 betWashington

Crédito, Reuters
hacker f12 bet Não haverá ação militar dos EUA, do Brasil ouhacker f12 betnenhum outro país do Grupohacker f12 betLima para solucionar a crise na Venezuela, disse nesta segunda-feirahacker f12 betWashington o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão. O desfecho para a situação no país vizinho, no entanto, está "próximo", disse também Mourão.
"Nenhum dos nossos países vai intervir na Venezuelahacker f12 betforma militar. A intervenção que está sendo feita é política e econômica. A questão militar cabe aos venezuelanos", afirmou. "Essa tarefa é das Forças Armadas venezuelanas."
Questionado sobre quais seriam estes "nossos países", Mourão citou Brasil, EUA e o Grupohacker f12 betLima - fórumhacker f12 betarticulação política criadohacker f12 bet2017 para acompanhar a situação venezuelana que reúne 14 países, incluindo Peru, Brasil, Colômbia, Argentina, México e Canadá.
As declarações foram dadashacker f12 betentrevista coletiva na capital americana após reunião com o vice americano, Mike Pence.
A crise na Venezuela se agrava desde janeiro deste ano, quando o líder oposicionista Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino, acusando Nicolás Madurohacker f12 betusurpar o poder por meiohacker f12 beteleições ilegítimas.
Estrangulamento
"Estrangulamento" das finanças do regimehacker f12 betNicolás Maduro, focohacker f12 betcubanos "que manejam a inteligência venezuelana", monitoramento da presença russahacker f12 betCaracas e pressão sobre as forças armadas bolivarianas.
Em pouco menoshacker f12 bet30 minutoshacker f12 betentrevista coletiva, Mourão usou maishacker f12 betuma vez o verbo estrangular quando se referiu à Venezuela.
"Principalmente a questão econômica está chegando num pontohacker f12 betestrangular o pais", disse,hacker f12 betreferência às sanções aplicadas pelo governohacker f12 betDonald Trump à Venezuela - cujo principal destinohacker f12 betexportaçõeshacker f12 betpetróleo ainda são os EUA. "Este será o momentohacker f12 betque as forcas armadas terão condiçõeshacker f12 betassumir o controle e abrir o caminho para a saída do governo Maduro."
A principal medida recente citada pelo vice brasileiro foi o anúncio feito pelo vice-presidente americano na última sexta feirahacker f12 betnovas sanções contra navios e transportadorashacker f12 betpetróleo venezuelano para Cuba.

Crédito, EPA
"Vamos lembrar qual é a única renda que a Venezuela tem: é a rendahacker f12 betpetróleo. Os apagõeshacker f12 betultimamente danificaram mais ainda a indústria petrolífera. Vocês têm que lembrar que o petróleo venezuelano é um petróleo pesado. Ele necessita ser bombardeado nos dutos com nafta para ficar menos viscoso e poder circular. Com o apagão, parece que isso ficou mais parado", prosseguiu.
As novas sanções americanas se destinam a 34 navios ligados à petroleira estatal venezuelana PDVSA e a duas transportadorashacker f12 betpetróleo. A Venezuela envia diariamente quase 60 mil barrishacker f12 betpetróleo para Cuba - aproximadamente 70% do consumo da ilha.
Cuba
A medida afeta tanto a Venezuela quanto Cuba, considerados pelos EUA como partehacker f12 betum eixo inimigo junto à Nicarágua.
Em novembro, o conselheirohacker f12 betSegurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, classificou os três países como "tróica da tirania".
"A última medida já tomada pelos americanos está na questão dos navios que levam petróleo para Cuba. Isso vai estrangular mais ainda", disse Mourão.
Em comunicado enviado à imprensa, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que "Cuba tem sido uma força alimentando o mergulho da Venezuela na crise".
O chanceler cubano, Bruno Rodriguez, reagiu pelo Twitter e denunciou o usohacker f12 bet"mentiras ultrajantes" contra Cuba.
"Sessenta anoshacker f12 betagressão imperialista não quebraram a vontade dos cubanos", escreveu. "As novas ações não terão sucesso."
Mourão também foi questionado sobre uma possível mudançahacker f12 betposicionamento do Brasilhacker f12 betrelação a Cuba.
"Há participaçãohacker f12 betum grande númerohacker f12 betcubanos que manejam a inteligência venezuelana e também são responsáveis pelo controle das milícias", disse o brasileiro.
"Creio que é tarefa das Forças Armadas da Venezuela fazer um trabalhohacker f12 betneutralização dessas milícias e coletivos para que se possa chegar a uma solução para a saídahacker f12 betMaduro."
O vice-presidente refutou uma medida direta do Brasil contra a ilha socialista.
"Creio que nao é uma questãohacker f12 betpressão sobre Cuba", disse.
hacker f12 bet Rússia
No fimhacker f12 betmarço, a chegadahacker f12 betdois aviões da Força Aérea russa carregadoshacker f12 betmilitares e armamentos à Venezuela, gerou uma sériehacker f12 betespeculações e reacendeu o temorhacker f12 betuma escalada da tensão internacional.
A presença militar russa na Venezuela foi alvohacker f12 betprotestos do secretáriohacker f12 betEstado americano, Mike Pompeo - os EUA foram os primeiros a reconhecerem Guaidó como presidente interino.
Questionado, Mourão afirmou que a presença russa "obviamente nos preocupa".
"(Precisamos) saber qual é a extensão da presença militar da Rúsia num dos países vizinhos, uma vez que a russia é uma potencia externa ao nosso subcontinente ", disse.
Mourão, no entanto, prosseguiuhacker f12 betavaliaçãohacker f12 bettom diplomático.
"Mas temos boas relações com a Rússia e vejo que a Rússia está tentando proteger seus interesses uma vez que esta lá", disse.
O vice-presidente dos EUA, no entanto, escolheu perspectiva mais agressiva quando comentou o assunto.
Em conversa por telefone com Serguei Lavrov, ministro das Relações Exterioreshacker f12 betMoscou, Pompeo afirmou que os EUA"não ficariamhacker f12 betbraços cruzados enquanto a Rússia exacerbava as tensões na Venezuela".
A colaboração militar da Rússia com a Venezuela chavista não é novidade.
Os russos foram, junto com os chineses, os principais fornecedoreshacker f12 betmaterial bélico para Caracas desde a Revolução Bolivariana, liderada por Hugo Chávez, quando chegou ao poderhacker f12 bet1999.

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